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terça-feira, 19 de junho de 2012

Brasil é o quinto em novo índice de sustentabilidade criado pela ONU.

Pnuma lançou na Rio+20 indicador para complementar cálculo do PIB.
Foram analisados 20 países; China lidera e Brasil está à frente dos EUA.

Eduardo Carvalho Do G1, no Rio

Um novo indicador lançado neste domingo (17) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) coloca o Brasil como a nação com o quinto maior crescimento sustentável anual per capita do mundo, à frente de potências como Estados Unidos e Canadá.
O indicador aplica informações referentes ao capital humano, natural e manufaturado de 20 países para mostrar um panorama mais amplo que o PIB (Produto Interno Bruto), que tem apenas um viés econômico.
Os primeiros lugares no novo índice ficaram, na ordem, com China, Alemanha, França e Chile.
País
Evolução anual do  IRI (% per capita)
China 2,1
Alemanha 1,8
França 1,4
Chile 1,2
Brasil 0,9
Índia 0,9
Japão 0,9
Reino Unido 0,9
Noruega 0,7
EUA 0,7
Canadá 0,4
Equador 0,4
Austrália 0,1
Quênia 0,1
Colômbia -0,1
África do Sul -0,1
Rússia -0,3
Venezuela -0,3
Arábia Saudita -1,1
Nigéria -1,8
Chamado de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), o objetivo do indicador é incentivar a sustentabilidade dos governos e complementar o cálculo do PIB -- ou mesmo substituir os atuais medidores da economia.
Desenvolvido por especialistas da Universidade das Nações Unidas, a ferramenta reúne informações referentes à educação e expectativa de vida, os recursos florestais, além da produção industrial. Na prática, um país com IRI alto representa que ele é mais sustentável.

Recurso natural em baixa
No relatório, que analisou o período entre 1990 e 2008, a China aparece como o país mais sustentável do mundo, com um índice de 2,1. A Alemanha vem em seguida, com 1,8.

O Brasil teve o IRI de 0,9 no período, o quinto no ranking da ONU, se igualando a Japão e Reino Unido. Nos 19 anos medidos, o PIB brasileiro cresceu 34%, o capital humano aumentou 48% e o capital manufaturado, 8%. Já o capital natural seguiu na contramão, caindo 25%. A justificativa do relatório é que a queda foi causada pelo avanço no desmatamento das florestas e ao aumento das atividades agropecuárias.
No período analisado, por exemplo, a Amazônia perdeu 331.290 km² de cobertura vegetal devido ao desmatamento ilegal – uma área equivalente a mais de sete vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro.

De acordo com Pablo Munhoz, diretor cientifico do relatório, a proposta é uma recomendação do programa ambiental da ONU aos países que participam da Rio+20 e está relacionada “ao bem-estar (...) e nos dá ideia em relação ao crescimento a longo prazo”, disse.

“É importante medir os ativos, mas também é importante ver sua modificação ao longo do tempo”, explica.
saiba mais
 Fonte: http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/brasil-perdeu-25-dos-recursos-naturais-segundo-novo-indice-da-onu.html

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