Seja bem-vindo para conhecer e aprender. Hoje é

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Aos amigos, amigas, colaboradores, colaboradoras, leitores e leitoras, que este e todos os Natais sejam maravilhosos, e que em 2014 e nos demais anos realizem todos os seus desejos, com muita saúde, amor, paz, felicidade, sucesso, amizade, dinheiro, etc. Feliz Natal 2013!






http://valeriaamoris.files.wordpress.com/2010/07/amizade.jpg

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Avanço do Brasil na educação perde fôlego, revela o Pisa

Especialistas divergem sobre razões da melhoria passada, mas concordam sobre o futuro: para acelerar, é preciso promover mudanças profundas. Confira ranking completo da mais importante avaliação do ensino mundial

Jadyr Pavão Júnior para a Veja Online
Alunos do Centro de Ensino Médio Elefante Branco se preparam para um simulado às vésperas do Enem 2013
Alunos do Centro de Ensino Médio Elefante Branco se preparam para 
um simulado às vésperas do Enem 2013 (Wilson Dias/Agência Brasil)

Avaliar para mudar
O Pisa (Programme for International Student Assessment) é uma avaliação realizada a cada três anos pela OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Participam estudantes com 15 anos de idade. A avaliação pretende aferir o quanto os alunos aprenderam em sala de aula, mas também se conseguem aplicar conhecimentos na solução de problemas reais. Outro objetivo da avaliação é fornecer subsídio para políticas de educação. Em 2012, 510.000 jovens de 65 países ou regiões econômicas delimitadas (caso de Xangai) aplicaram a prova. No Brasil, foram 19.877 estudantes, divididos em 837 escolas.
O ensino nas escolas públicas brasileiras é, em geral, muito ruim. Ponto. Resta saber se ele está melhorando. O relatório do Pisa, mais importante avaliação da educação internacional, publicado nesta terça-feira mostra que a formação oferecida nas escolas (públicas e privadas) do país vem avançando desde 2000, quando a primeira edição do levantamento foi lançada. Contudo, o movimento ascendente vem perdendo força muito antes de colocar o Brasil ao lado dos melhores ou até mesmo dos medianos. Isso faz com que especialistas sentenciem: para avançar mais, o país terá que promover reformas profundas. "Não cresceremos mais sem isso", diz Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação, ONG que atua ao mesmo tempo vigiando e propondo políticas públicas.
Leia mais:
Pisa 2012: Cazaquistão e Albânia crescem mais que Brasil
Gustavo Ioschpe: Pisa 2012, a aberração de sempre

Comparadas as notas das avaliações de 2009 e 2012, o Brasil — 58º do novo ranking — caiu em leitura (412 pontos para 410), marcou passo em ciências (405) e registrou melhora em matemática (386 para 391). Praticamente estagnado na faixa dos 400 pontos, o país permanece distante dos líderes do levantamento — a província chinesa de Xangai, por exemplo, com média geral de 588 pontos — e se mantém na vizinhança de nações como Albânia, Tunísia. A pontuação não é decorativa. Continue a ler a reportagem

Notas do Brasil e dos primeiros colocados no Pisa entre 

2000 e 2012

Melhor nota LeituraMelhor nota MatemáticaMelhor nota CiênciaBrasil - LeituraBrasil - MatemáticaBrasil - Ciência20002003200620092012300400500600700
Observações — Os países que obtiverem as melhores notas em Leitura, Matemática e Ciências, respectivamente:
. 2000: Finlândia, Hong Kong (China) e Coreia do Sul
. 2003: Finlândia, Hong King e Finlândia
. 2006: Coreia do Sul, Taipé (China) e Finlândia
. 2009: Xangai em todas as disciplinas
. 2012: Xangai em todas as disciplinas


Fonte:Relatórios do Pisa de 2000 a 2012 (OCDE)

Estar na faixa dos 400 pontos significa manter na rede de ensino jovens que, em média, possuem baixíssimo nível de proficiência. Notas em torno dos 600 são sinal de que os estudantes dominam habilidades refinadas fundamentais para lidar com tarefas do dia a dia, incluindo o trabalho. Isso porque o objetivo do Pisa não é descobrir se os alunos memorizaram conteúdos vistos em aula, mas, sim, se conseguem usar conhecimentos aprendidos para solucionar questões semelhantes às vividas fora da escola.
O Brasil só se destaca no Pisa quando se olha para a ascensão medida na prova de matemática. Entre 2000 e 2013, o país registrou a segunda maior evolução em número de pontos entre todas as nações participantes da avaliação; entre 2003 e 2013, foi o primeiro: alta de 35 pontos. Vale ressalvar, contudo, que o ponto de partida nacional era bastante baixo: 334 pontos. De 2009 para 2012, o avanço foi de cinco pontos. No mesmo período, Xangai afrontou a tese que é impossível continuar subindo quando já se está no topo e avançou 13, batendo nos 613 pontos. São 222 pontos a mais do que o Brasil.
A favor do Brasil, o relatório do Pisa e Priscila, do Todos pela Educação, ponderam que a qualidade do ensino avançou, ainda que não na velocidade desejada, ao mesmo tempo em que o sistema de ensino nacional incorporava estudantes e reduzia o atraso deles nos ciclos escolares. Em 2003, a parcela de alunos com 15 anos que não haviam chegado sequer ao sétimo ano era de 35%, taxa que caiu para 22% no ano passado. No mesmo período, a percentagem de jovens daquela idade matriculados passou de 65% para 78%. "Essa população é aquela com nível socioeconômico mais baixo, com pior desempenho escolar. Isso puxa para baixo a média do país nos indicadores", diz Priscila. Continue a ler a reportagem
                                   Leitura                     Ciências                            Matemática

A consultora em educação Ilona Becskeházy reconhece o desafio do sistema de ensino brasileiro de incluir jovens e melhorar ao mesmo tempo. Ainda assim, avalia que o avanço tem sido modesto. "É um aumento vegetativo. O acesso à escola foi ampliado, mas a qualidade evoluiu muito pouco", diz. As duas especialistas concordam que o sistema só terá fôlego para crescer mais e mais rápido se promover mudanças profundas.
Para isso, seria preciso, por exemplo, estabelecer um currículo para o ensino básico a ser seguido por todas as escolas, determinando aonde o sistema de ensino pretende chegar, além de preparar professores para abordar aquele currículo. Mais: dedicar atenção especial aos alunos com pior desempenho e ampliar o número de crianças que frequentam a pré-escola. "O desafio é melhorar melhorando os piores. Até agora, colocamos na escola parcelas da população que estavam de fora dela, mas ainda não sabemos como ensinar a elas o que é necessário", diz Priscila. Ilona completa: "Os países que têm feito grandes reformas, como o Chile, elevam o desempenho dos mais fracos e fazem com que as condições socioeconômicas não sejam tão determinantes no resultado dos alunos."

domingo, 8 de dezembro de 2013

11 tipos de terapias alternativas para aliviar a dor e o estresse

As terapias alternativas combatem dores, aliviam o estresse, ajudam a emagrecer e tratar a depressão. Descubra qual é a mais indicada para você

Por Edição Mdemulher
Conteúdo MdeMulher



Reduza as dores e o estresse do dia-a-dia

Aliviar o estresse, combater dores e até auxiliar no tratamento da depressão: esses são alguns dos benefícios que as terapias alternativas podem trazer para o seu corpo. Conheça 11 técnicas e torne o seu dia-a-dia mais saudável.


Acupuntura

A Acupuntura é uma terapia oriental chinesa que consiste no estímulo de pontos espalhados pelo corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos". Essa técnica ajuda a combater enxaqueca, cólica, fibromialgia, estresse, e auxilia, até mesmo (!), no emagrecimento. Veja como a acupuntura pode ajudá-la a emagrecer.


Shiatsu

O Shiatsu é um método terapêutico milenar que visa restabelecer a saúde através do toque. A técnica consiste em pressionar, com as mãos e dedos, os pontos vitais do corpo, chamados de meridianos. O Shiatsu pode ter diversas aplicações que vão desde dificuldades de evacuação, controle da TPM até mesmo na prevenção de gripes e pneumonia. Saiba como aliviar dores com o Shiatsu.

 

Aromaterapia

A aromaterapia é um ramo da fitoterapia que utiliza óleos de plantas para o tratamento de desequilíbrios emocionais. Ela se baseia no efeito psicológico que os aromas produzem nas pessoas. A técnica auxilia no controle do estresse, tratamento de dores e desequilíbrios emocionais. Conheça outros benefícios dos poderosos óleos.

 

Musicoterapia

Muitas pesquisas comprovam que a música, além de alegrar e relaxar, também possui propriedades terapêuticas. Daí surgiu a Musicoterapia que utiliza as propriedades do som com fins terapêuticos. A técnica pode ajudar as pessoas a se comunicar e melhorar seus relacionamentos, e também ajuda a aliviar sintomas causados por doenças. Saiba mais sobre o poder terapêutico dos sons.

 

Yoga

Yoga é uma prática de meditação que associa o bem-estar mental ao condicionamento físico. O método traz benefícios como reajuste postural e melhora na qualidade do sono, combate a insônia e ameniza problemas circulatórios e de memória. Veja como relaxar e emagrecer com a Yoga.

 

Reiki

O Reiki é uma palavra japonesa que significa Energia Vital Universal. O método Reiki consiste em canalizar esta energia, através da imposição das mãos. Como funciona: o reikiano (pessoa capacitada para aplicar a técnica) faz uma mentalização de símbolos e mantras. Esse ritual libera uma energia que entra pela cabeça do reikiano, passa pelo chacra do coração e sai por suas mãos, entrando diretamente no chacra da pessoa em tratamento, no ponto em que ela está mais precisando. Veja mais sobre a terapia que alivia a dor.

 

Watsu

O watsu é uma terapia alternativa que faz um trabalho corporal dentro da água. Além da aplicação da técnica de pressão dos pontos vitais- a mesma do Shiatsu- ela conta com os benefícios terapêuticos da água aquecida. Conheça algumas técnicas de massagem.

 

Geoterapia

Segundo a medicina chinesa, sentimentos como medo, ansiedade e tristeza e certos alimentos podem levar a um acúmulo de umidade em determinadas regiões do corpo, desequilibrando a energia vital e comprometendo a saúde. Para prevenir e tratar o problema, os terapeutas aplicam argila, que absorve a umidade acumulada, principalmente no abdome, nas pernas e nas articulações. Saiba como reduzir o inchaço com a Geoterapia.

 

Geobiologia

É uma técnica oriental que utiliza pedras e cristais coloridos para reequilibrar a energia corporal e, assim, prevenir e tratar problemas de saúde. As pedras são colocadas sobre os chakras (principais pontos de energia do corpo) comprometidos, fazendo com que recuperem a vibração e a frequência energética correta. As diferentes cores das pedras e dos cristais têm características próprias.
Saiba como ficar mais bonita com terapias alternativas.

 

Quiropaxia

A quiropaxia identifica possíveis problemas na coluna vertebral e, através de massagens, procura corrigir desvios e remover os obstáculos que dificultam a chegada dos estímulos nervosos a certas partes do corpo, como braços, pernas e órgãos. Veja como a técnica alivia até a dor de cabeça,

 

Acupressão

O método se vale dos mesmos pontos da acupuntura, mas dispensa as agulhas. A técnica ajuda a conter dores crônicas na região do pescoço, segundo pesquisadores japoneses.
Sabia que as terapias alternativas também ajudam a aliviar a TPM?

Fotos: Getty Images 

Chia - dossiê completo da semente que auxilia no emagrecimento

A semente andina de uso milenar caiu nas graças dos brasileiros por causa do efeito seca-barriga. Mas ela tem talento para muito, muito mais.

Thaís Manarini e Dalena Theron - Edição: MdeMulher


Grão consumido há milhares de anos ajuda a perder peso e a combater
infartos e derrames
Foto: Getty Images

Quando desembarcou no Brasil, há pouco mais de um ano, a chia não demorou a entrar na lista de compras dos interessados em perder peso. Nada mais compreensível. Como uma de suas principais características é virar uma espécie de gel ao entrar em contato com a água, ela dá uma baita saciedade, evitando ataques desenfreados de gula ao longo do dia. Só que os benefícios do pequeno grão - consumido por civilizações pré-colombianas há milhares de anos - não ficam restritos ao emagrecimento. Pelo menos é o que a ciência tem revelado.
Gordura na cintura? perigo!
O peso excedente, vale ressaltar, é um dos principais culpados pela síndrome metabólica, que contribui para piripaques cardiovasculares, a exemplo de infarto e derrame. "A tal síndrome é diagnosticada quando o paciente apresenta concentração de gordura abdominal e pelo menos mais dois fatores de risco, como glicose e triglicérides elevados, entre outros", descreve a endocrinologista Cíntia Cercato, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, em São Paulo. Ainda bem que a semente de chia, com seu ácido graxo anti-inflamatório, protege contra todo esse chabu.
A comprovação vem da Universidade Nacional Autônoma do México. Inicialmente, os cientistas pediram a voluntários com aquele combo de problemas que deixassem de consumir 500 calorias no seu dia a dia. Duas semanas depois, dividiram o pessoal em duas turmas. Enquanto uma ingeriu uma bebida à base de proteína de soja, aveia e chia, a outra recebeu uma mistura inócua. Em dois meses, todo mundo apareceu no laboratório com a barriga mais enxuta. Mas só o grupo que tomou o líquido com a semente viu fatores intimamente associados ao mal perderem força. "O mais interessante é que as duas turmas emagreceram igualmente, o que nos leva a concluir que a bebida foi, de fato, a grande responsável pela melhora da síndrome", reflete Cíntia.
Aproveitando que o assunto aqui gira em torno do coração, não dá para esquecer que o ômega-3 da chia ainda favorece a redução da pressão arterial. "Na prática, ele diminui a formação de tromboxano, uma molécula que estimula o aperto dos vasos. Por outro lado, aumenta a síntese de prostaciclinas, que são vasodilatadoras", ensina a nutricionista Anna Carolina Di Creddo Alves, do Instituto do Coração, na capital paulista. Sem falar que esse tipo gorduroso evita a oxidação do colesterol LDL, processo que o torna um verdadeiro vilão para o peito - afinal, é nesse formato que a molécula propicia o desenvolvimento de placas nas artérias.
Não vá pensando que a semente é indicada só para quem está com a saúde desajustada. Lá atrás, quando maias e astecas se deliciavam com o alimento, a intenção era aperfeiçoar a resistência física. Hoje, estudiosos da Universidade do Alabama, nos Estados Unidos, sabem que a estratégia funciona. Por um período, antes de provas longas, eles deram isotônico a seis atletas amadores. Depois, os voluntários tomaram uma mistura desse líquido com uma bebida à base de chia. Após cada intervenção, os rapazes correram por uma hora na esteira e mais 10 quilômetros em uma trilha. Acabada o suadeira, a surpresa: "Concluímos que o ômega-3 do grão melhora o rendimento dos atletas na mesma medida que o carboidrato do isotônico", revela Travis Illian, autor do projeto.
Para o cientista, a principal vantagem da descoberta é oferecer aos esportistas um substituto à altura para os tradicionais isotônicos, cheios de açúcar. Mas, se você não pretende participar de uma maratona, uma boa pedida é usar a farinha ou grão de chia duas horas depois dos exercícios. Assim, dá para aproveitar as fibras solúveis que a semente esbanja. "Essas substâncias retêm água, o que prolonga a hidratação e a presença de minerais no organismo", explica a nutricionista Paula Crook, da PB Consultoria em Nutrição, em São Paulo.
Foi justamente nessas versões, ou seja, semente e farinha, que a nutricionista Sandra Soares Melo, da Univali, levou o alimento andino para o laboratório. O objetivo era comparar a ação de ambas as variedades em temperatura ambiente e aquecidas. "Vimos que, por causa das fibras, todos os tratamentos estimularam o trânsito intestinal nos animais analisados", conta.
Contudo, quando a pesquisadora e seus alunos avaliaram o estresse oxidativo - fator relacionado a doenças como diabete e câncer -, ficou evidente que ele só foi amenizado quando as cobaias ingeriram o farelo que não passou pelo fogo. "Ele não apresenta gordura como a semente. E a substância é a principal a sofrer oxidação. Esse processo também é facilitado quando a temperatura está elevada", justifica Sandra. Logo, se a ideia é barrar o estresse oxidativo, já sabe: a farinha ao natural é a melhor opção.
Agora, se estiver de olho em uma ação mais global a favor do funcionamento do corpo, as sementes saem na frente. Basta consumir duas colheres de sopa todos os dias. Só duas mesmo. "Como a chia tem muitas fibras, pode dificultar a absorção de alguns minerais, além de desregular o intestino se não houver consumo adequado de água", frisa o nutricionista José Aroldo, diretor da Nutmed, no Rio de Janeiro. Seguindo essa recomendação, certamente você terá tantos motivos quanto as civilizações antigas para idolatrar a semente de chia.
Se a intenção é perder peso...
Seu principal objetivo com a chia é mesmo afinar a cintura? Então faça o seguinte: deixe a semente na água por pelo menos 40 minutos. Quando a mistura se transformar em um gel, adicione suco de uva sem açúcar para obter uma espécie de sagu. "Consuma no café da manhã ou no lanche do final da tarde. Dessa maneira, você evita abusos nas principais refeições do dia", aconselha a nutricionista funcional Vanderlí Marchiori, de São Paulo.
Raio x da chia em 100 gramas
Energia 371 cal
Proteínas 21 g
Carboidratos 42 g
Gorduras totais 31 g
Gorduras poli-insaturadas 25 g
Fibras totais 41 g
Cálcio 556 mg
Potássio 666 mg
Fósforo 750 mg
Magnésio 326 mg
Ferro 6 mg
Veja quanto você teria de comer de outros alimentos para obter o que 2 colheres de sopa de chia oferecem :
50 gramas de banana como fonte de potássio
129 mililitros de leite como fonte de cálcio
285 gramas de espinafre como fonte de ferro
680 gramas de tomate como fonte de antioxidantes
60 gramas de nozes como fonte de magnésio
129 gramas de aveia como fonte de fibras totais
Fonte: Tecnical & Nutritional Data Sheet 2008
Variedade - Você também encontra a chia na forma de farinha e óleo  
Farinha
O conteúdo de proteínas e fibras agrada, mas não tem o desejado ômega-3. Pode substituir parte da farinha de trigo em receitas.
Óleo
Concentra o ômega-3, a gordura do bem. Mas não é fonte de fibras como a farinha e a semente. Ideal para temperar a salada.
Mousse de ricota com chia
Coloque 3 colheres (sopa) de semente de chia para hidratar na água durante 30 minutos. Aqueça bem 200 mililitros de leite desnatado com mel. Em seguida, acrescente 2 envelopes de gelatina sem sabor e mexa até dissolver. Leve a mistura ao liquidificador e bata com 200 gramas de ricota. Em uma tigela, incorpore essa mistura às sementes de chia hidratadas. Mexa bem. Em uma fôrma de pudim, alterne camadas de mousse de chia e pedaços de frutas. Depois, deixe na geladeira por 30 minutos. Decore com frutas.
Fonte da receita: José Aroldo, nutricionista da Nutmed, no Rio de Janeiro

Dilma quer chegar de trator à reeleição

Até o ano que vem, governo pretende contemplar 91% dos municípios brasileiros com retroescavadeiras, motoniveladoras e pás-carregadeiras. Presidente tem feito as entregas pessoalmente.

Gabriel Castro, de Brasília para a Veja Online
Dilma entregar motoniveladoras e retroescavadeiras para prefeitos de cidades do Rio Grande do Norte, em junho de 2013
AGRADO - Dilma entrega motoniveladoras e retroescavadeiras para prefeitos de cidades do Rio Grande do Norte, em junho (Roberto Stuckert Filho/PR)
Até 2014, o governo federal gastará 5 bilhões de reais para distribuir máquinas às prefeituras
O roteiro não varia muito: em menos de dez segundos, o prefeito se aproxima, cumprimenta  Dilma Rousseff, recebe uma chave e posa para uma foto ao lado da presidente da República. Alguns puxam uma rápida conversa com a chefe do Executivo. E então o mestre de cerimônias chama o próximo da fila. A cena já se repetiu centenas de vezes desde que o governo federal começou a montar palanques para distribuir máquinas às pequenas cidades nos grotões do pais. São retroescavadeiras, motoniveladoras, pás-carregadeiras e outros equipamentos do tipo que, entregues a pequenos municípios, têm o potencial de criar uma dívida de gratidão dos prefeitos com a presidente, candidata à reeleição no ano que vem.

Os dois lados saem ganhando: para o chefe do Executivo municipal, a chegada de um equipamento novo é útil para melhorar as condições das rodoviais vicinais e conquistar o apoio de seus conterrâneos. Para a presidente, é uma garantia de proximidade com os líderes políticos de pequenas cidades, onde a influência do prefeito é significativa.

Nas cerimônias de entrega dos equipamentos, Dilma deixa claro que está fazendo uma espécie de favor aos prefeitos: "Essas estradas são verdadeiras veias de alimentação do organismo econômico. Por isso o governo federal resolveu fazer essas doações", disse ela, em outubro, em um ato no qual distribuiu máquinas de pavimentação a municípios do Paraná.

A ideia de criar uma rubrica dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para a compra dessas máquinas foi anunciada por Dilma em 2012, durante a tradicional Marcha dos Prefeitos, mas as primeiras máquinas começaram a ser entregues apenas neste ano. Até o ano que vem, o governo deve gastar 5 bilhões de reais para distribuí-las às prefeituras. Até agora, foram entregues 8 949 equipamentos. Em 2014, o governo pretende ter contemplado 91% dos municípios brasileiros – mais de 5 000 cidades.

"Os prefeitos e os vereadores são, tradicionalmente, os grandes cabos eleitorais da política brasileira", diz a cientista político e professor da Universidade de Brasília Paulo Kramer.
As rodadas de distribuição de máquinas são uma ferramenta de Dilma para tentar disfarçar a falta de grandes realizações no interior do país. É verdade que o cenário nas pesquisas é favorável para Dilma – 41% de aprovação à gestão, segundo o instituto Datafolha. Mas, segundo aliados do governo, os números não são tranquilizadores: a avaliação é que Dilma, ao contrário do seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Lula, não detém carisma suficiente e enfrentará dificuldade na Região Nordeste se a candidatura presidencial da dupla Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva decolar.
Crítica - O senador de oposição Alvaro Dias (PSDB-PR) afirma que a entrega das máquinas não é invenção do atual governo. Mas, antes, nunca foi divulgada com tanta pirotecnia porque não se trata de um projeto dos mais grandiosos. "Eu, como governador, nunca ia pessoalmente entregar essas máquinas. Era um convênio que se fazia do estado com o Banco do Brasil e se entregava isso lá no município. O diretor do banco e o secretário de agricultura é quem iam. A presidente mostra que o governo não tem feito nada de espetacular para inaugurar", diz o tucano.

Os prefeitos dos pequenos municípios, que dispõem de pouca autonomia financeira e normalmente não poderiam pagar 600 000 reais por uma motoniveladora, agradecem – embora digam que o apoio eleitoral a Dilma não pode ser vinculado aos benefícios. "A gente fica grato ao governo federal, mas não tem compromisso nenhum", diz o tucano Edson Sima, prefeito de Taquarivaí (SP) – 5 000 habitantes e PIB de 82 500 reais –, que vai receber uma motoniveladora em 19 de dezembro. Ele diz não se incomodar com a possibilidade de tirar uma fotografia ao lado da presidente da República. "Fomos eleitos para trabalhar, independentemente de partido."

Na mesma cerimônia do dia 19 estará Araldo Todesco (PSB) – 8 000 habitantes e PIB de 67 800 reais –, que comanda a prefeitura de Tapiraí (SP). Ele também vai  buscar uma motoniveladora para sua cidade. E diz que o benefício tem potencial para melhorar seu apoio popular: "Esse tipo de coisa sempre altera o panorama", afirma ele. Dividido entre o apoio à reeleição de Dilma e à possível candidatura de Eduardo Campos, o prefeito diz que vai esperar 2014 para tomar uma decisão mais clara.

O fato de o governo montar uma cerimônia a cada vez que vai entregar as máquinas às vezes atrapalha mais do que ajuda: além de onerar o governo federal com os altos custos da viagem da comitiva e da organização dos atos, o método obriga os prefeitos a providenciar o  transporte das máquinas por centenas de quilômetros até suas cidades. Sima e Todesco, por exemplo, precisarão buscar suas motoniveladoras na pequena Campina do Monte Alegre (SP).


Míopes!!

Fico feliz pelo fato de sermos um povo pacífico e receptivo, mas infeliz por sermos míopes e acomodados.
Recente veiculou-se com grande pompa do Governo Federal que foi um sucesso o pacote de leilões de privatização de trechos de rodovias federais. O Ministro só falava em quão bom serão as melhorias estruturais que as empresas privadas (concessionárias) propiciarão para a malha rodoviária brasileira, e consequentemente corrigirá um problema de décadas de infraestrutura viária, o que reduzirá os custos sensivelmente para o transporte de cargas, por exemplo.

Não se nega o fato da premissa lógica de que se  a infraestrutura é melhorada, fatalmente os gastos com tempo, danos materiais, apoio de manutenção, segurança, etc, também se reduzirão (um pouco, pois os pedágios também terão um custo elevado), só que esta premissa tem o outro lado da moeda que o Ministro não menciona, ou seja, o Governo, quem por direito e dever (já que pagamos impostos elevadíssimos, e o Brasil bate recordes atrás de recordes de arrecadações) de manter, recuperar, construir novas, diversificar, dar qualidade à malha viária brasileira, além é claro de viabilizar alternativas (que hoje são na verdade molas-mestras em outros países) de transporte, como ferroviário e hidroviário (ambos já utilizados outrora, mas sucateados pela negligência governamental), que tem capacidades de levar muito mais cargas e são menos custosos, cumprem o tempo previsto, etc.

O Governo passa a bola irresponsavelmente (favorecendo mais os empresários do que o povo) do seu dever constitucional (admitindo pura incompetência e incapacidade)  aos nossos olhos, e como somos míopes, achamos maravilhoso que agora as estradas serão bem cuidadas...rapaz...que coisa!
O Governo gasta bilhões (subsídios) com as empreiteiras que estão construindo os estádios da copa, a infraestrutura viária, de transporte, etc, burlando dantescamente a constituição, ou seja, criou mecanismos bizarros para eximir processos licitatórios sérios ao pretexto de necessidade extrema. Esta jogada ensaiada foi claramente tramada sob nossos olhos, ou seja, primeiro licitam-se processos com valores a serem repartidos da forma que as empresas privadas entram com a maioria absoluta do capital, depois propositalmente atrasam o cronograma das obras (manipulam os trabalhadores), e a mídia corrobora informando que estamos mais atrasados que a África do Sul, a pressão cresce, aí vem o bonzinho do Governo e cria estes processos  afrontando a luz do direito, favorecendo claramente os empresários, jorrando rios e rios do dinheiro público (BNDES que o diga) e os valores iniciais são quase duplicados, e ao final, a tal parceria passa a ter muito mais capital público do que privado (nós estamos pagando esta conta, e caros, pagaremos por décadas e décadas), mas nossa miopia nos cega.

Temos, assim como no potencial diversificado das malhas ferroviária e hidroviária, um potencial excelente de diversificação com qualidade e economia para gerar uma matriz energética mais limpa e econômica, por exemplo biocombustíveis diversos, álcool diversos, usinas eólicas, usinas solares, e até termelétricas, mas o Brasil se alia aos planos mercantilistas e empresariais e abandona grandes projetos de pesquisa, ciência, de construção, para melhorias e continuidade de combustíveis limpos (menos poluidores), em prol do tal pré-sal. Vejamos, combustível fóssil, altamente poluidor, e muito mais caro. Lógico que uma importância estratégica de uma fonte de petróleo como esta tem que ser explorada e trabalhada, mas não como a tábua de salvação do país. Claro é que poderiam fazer um planejamento com o que arrecadarão de recursos financeiros com a exploração deste depósito petrolífero, e aí sim, utilizá-los de forma racional em infraestrutura, saúde, transportes, tecnologia de ponta, pesquisas, projetos de outros combustíveis limpos, e especialmente em EDUCAÇÃO, para que deixemos de ser míopes. Só que, pelo contrário, a política populista marqueteira leva à propagação de que estamos salvos economicamente com o pré-sal....só os cegos (especialmente os que se beneficiam dos bolsas) acreditam.

 O Governo, em nome dos cortes de gastos fiscais responsáveis para equilibrar a balança econômica, reduz drasticamente investimentos em EDUCAÇÃO, saúde, transportes, infraestrutura, etc, mas AUMENTA os gastos sociais, ou seja, meus queridos e queridas, os BOLSAS não só se mantém, como se propalam em maior escala, e sabe de onde saem os custos, isto mesmo - do nosso bolso! Com esta política de voto do cabresto, da época do coronelismo, vão comprar o povão e ganhar mais uma eleição...até rimou..srsr...vai que serve de slogan....kkk. Não se ouve ou se vê outra coisa em meio ao povão se não a maravilha que o Governo  fez em distribuir (redistribuir) a renda, e dá-la aos mais pobres. Vejam, lógico que deve haver uma melhor distribuição de renda (assim como de terras, de oportunidades, de trabalho, de qualificação, etc), mas o programa tem que ser sério e ter metas, ou seja, tem que ser um complemento para ajudar o pobre excluído e marginalizado a se ressocializar, especialmente dando-lhes melhor EDUCAÇÃO, para que esta sirva de base para que este povo saia realmente da miséria (de todas as formas de). Só que sabemos que isto não ocorre, o que há é uma zona no controle e quem por vezes nem necessita recebe, e quem necessita fica sem, bem como não há metas claras, ou melhor, fiscalizações sérias e programas complementares para educar, capacitar para o mercado de trabalho, dar saúde, esgoto, saneamento básico, infraestrutura mínima de sobrevivência, oportunidades concretas, logo o povo que gosta de uma mamata fica na boa, o Governo também, pois os mantém sob rédeas curtas (continuam miseráveis, mas são míopes para verem), e nós que damos duro dia a dia, pagamos esta conta.

Vou parar, pois há inúmeros exemplos para citar a miopia, e nem falei em mensaleiros...ridículo o teatro, a pizza, o papel incutido de política de parte esmagadora do judiciário, etc.

Somos ricos em minérios (alguns só têm aqui), riquezas naturais, fontes energéticas limpas (um dos maiores em eólica e solar), uma rede hidroviária de dar inveja a qualquer país (rios de todos os tipos), uma gama enorme e possível de ter uma rede ferroviária espetacular, temos a maior fonte de água doce do globo (e a falta desta já é um motivo de guerras entre povos), temos terras e mais terras plantáveis (de tudo um pouco), campos, pastos, alagados, "n" tipos de madeiras, frutas, folhas, peixes, temos terras para manejo e engorda de gados, bodes, suínos, galináceos, temos uma geografia maravilhosa, com fontes hidroelétricas, com terras altamente férteis, com um recorte de terreno que nenhum outro país possui, não temos terremotos consideráveis (estamos intraplacas tectônicas), tufões, furacões, gigantescos, maremotos (tsunamis), nada disso, somos uma benção de Deus, e ainda assim não aproveitamos e, amigos e amigas, temos um capital humano invejável, há talentos inigualáveis em todas as áreas, sem recursos, sem infraestrutura, contra todos os prognósticos nos sobressaímos, temos cientistas tão renomados que atuam em todos os grandes centros de ciência, pesquisa e tecnologia do globo (NASA, LARS, MIT, etc).
EDUCAÇÃO.....esta move o mundo...com ela realmente seríamos a maior potência da história da humanidade, e todos os que a possuem sabem disso, até os outros...!!!

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

(Discurso de posse, em 1994)
Nelson Mandela

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."
Nelson Mandela

domingo, 15 de setembro de 2013

O que sabemos? O que queremos? Sabemos algo? Queremos algo?

Pessoal é tanta informação na net que é "pau pra dar em doido"...kkkk, mas como doidos e são que somos, vislumbro que há informações que dependendo da finalidade, do interesse oculto ou direto, de quem a propala ou para quem se propala, das intercambiações possíveis (e são inúmeras), da capacidade de discernimento dos leitores e escritores, temos por vezes ligações até simbióticas para informações que aparentemente são de esferas diversas. Galera....nosso mundo é tão complexo que por vezes tudo parece estar (ou ter) ligado, mas calma...não verso sobre a tal globalização (em parte), mas sobre as múltiplas facetas do imenso mundo que vivemos.

Para refletirmos:

Estes bilionários malucos...

...e suas invenções maravilhosas. Elon Musk, Jeff Bezos, Sergey Brin, Richard Branson e tantos outros querem usar sua fortuna para transformar o impossível em realidade

MARCOS CORONATO, COM RAFAEL CISCATI
15/09/2013 10h00 para Época Online
LINHA DE  PRODUÇÃO 1. Musk num hangar de sua empresa espacial, a SpaceX  2. Desenho do sistema de transporte Hyperloop 3. Sua inspiração – o laboratório fictício  do filme Homem  de Ferro (Foto: Bryce Duffy/Corbis Outline)
 
Elon Musk (Foto: ÉPOCA)
O bilionário sul-africano e inventor Elon Musk estava sentado no bar de um hotel chique em Mônaco, quando o bilionário americano, inventor e super-herói Tony Stark se aproximou da mesa e o cumprimentou. “Elon, aqueles motores de foguete são fantásticos”, disse Stark. “É? Tenho uma ideia para um jato elétrico”, afirmou Musk. A cena dura alguns segundos do filme Homem de Ferro 2. Ao contracenar com um personagem de ficção, Musk apresentou ao mundo real uma eficiente mensagem de marketing.
>> Qual a maior inovação?
>> “Quem não inova, morre”

Como o herói do filme, Musk quer ser reconhecido. Não só como empresário bem-sucedido, mas como um construtor do futuro, alguém com os recursos intelectuais e materiais para conceber o que ninguém mais vê e transformar sua visão em realidade. Fundador da fabricante de automóveis elétricos Tesla Motors, Musk faz parte de um grupo pequeno de ultrarri­cos com dotes visionários, inventividade e imensa habilidade para o mar­keting pessoal. A seu lado estão o cineasta James Cameron, Jeff Bezos (fundador da Amazon), Peter Thiel (cofun­dador do PayPal), Richard Branson (dono da companhia aérea Virgin) e Sergey Brin e Larry Page (criadores do Google). Todos dão contribuição inegável à sociedade simplesmente por trabalhar nas áreas em que ganham dinheiro. Em seus respectivos setores, eles abrem novas possibilidades e criam empregos. Será que conseguirão resultados reais ao gastar dinheiro noutras áreas, sem fim lucrativo imediato, como a exploração espacial?
Em agosto, Musk destacou-se entre seus pares por propor duas invenções futuristas, com aplicação prática imediata e em duas áreas distintas. A mais recente ele descreveu pelo Twitter, como um sistema para “projetar peças de foguetes apenas movendo as mãos no ar” e “imediatamente produzi-la em titânio”. Numa simpática jogada ensaiada, Jan Favreau, diretor de Homem de Ferro 2, perguntou se o sistema era como o mostrado no filme, em que Tony Stark manuseia peças virtuais no espaço a seu redor e as fabrica em seguida, no mesmo laboratório. Musk confirmou e agradeceu a boa ideia dada pelo filme. Informou que divulgará, nesta semana, um vídeo da invenção. O sistema deverá usar tecnologias já existentes, mas até agora não combinadas – interface gestual (comando de computadores pelos gestos), a impressão 3D (em que a “impressora” deposita e esculpe camadas de material até chegar à forma desejada) e realidade virtual. A fabricante de aeronaves Embraer usa as três, mas separadas. Um sistema assim beneficiaria todo tipo de manufatura, não só de foguetes.

SUPERPIPA Uma turbina aérea  da empresa Makani Power, comprada  em maio pelo Google. Brin e seu sócio Larry Page investem  em alternativas  de geração  de energia (Foto:  Kim Kulish/Corbis/Latinstock e divulgação)
Uma semana antes, Musk apresentara um sistema de alta velocidade de transporte terrestre de passageiros, o Hyperloop. Ele consiste em cápsulas, cada uma com 28 passageiros, viajando a mais de 1.200 quilômetros por hora dentro de um tubo suspenso sobre pilares. As cápsulas, sem rodas, deslizam sobre colchões de ar, com mínimo atrito com as paredes do tubo, impulsionadas por uma diferença de pressão do ar. Musk concebeu o sistema com painéis solares e motores elétricos. Ele vende ambos.
>> Alexander J. Field: “O carro teve mais impacto que o smartphone”
>> Com ajuda do filho adolescente, cientista cria espécie de "capa da invisibilidade"

Ninguém considerou o sistema de transporte impossível de construir, mas ele foi criticado por muitos aspectos. Musk, segundo os críticos, subestimou o preço da construção, o custo de operação e o consumo de energia. O Hyperloop não garante a segurança nem o conforto necessários (o site humorístico The Onion afirmou que a energia do sistema viria “dos gritos dos passageiros aterrorizados” pela aceleração até quase a velocidade do som e pelas curvas dentro do tubo). Por fim, Musk ignorou, nos planos, procedimentos fundamentais e custosos numa democracia, como negociar o trajeto com os municípios envolvidos e os donos das terras no caminho.

Jeff Bezos e Richard Branson (Foto: Joe Klamar/AFP e Andrew Burton / Reuters)
Outros planos de bilionários criativos também têm aspectos cômicos ou esquisitos. A Virgin Galactic, empreendimento de turismo orbital criado por Richard Branson, dispõe-se a levar ao espaço cientistas e experiências – mas chama mais a atenção ao agendar lugares em seus voos futuros para celebridades como Justin Bieber, Paris Hilton e Rubens Barrichello. Outro bilionário, o alemão Peter Thiel, distribui seus investimentos e doações em projetos espalhafatosos. Um deles, a Sens, uma fundação de pesquisa contra o envelhecimento, é liderado por Aubrey de Grey – um sujeito inteligente o bastante para se tornar ph.D. pela Universidade de Cambridge, mas sem formação acadêmica em biologia e com fama de doido em círculos de pesquisadores mais conservadores.
As inconsistências levantam dúvida sobre a qualidade das inovações propostas pelos bilionários imaginativos. “Há muita gente querendo visitar o espaço, mas isso me parece diversão para ricos, não inovação”, diz a economista Mariana Mazzucato, professora de política científica e tecnológica na Universidade de Sussex, no Reino Unido. “Ao falar da falta de inovação, Peter Thiel fez uma crítica certeira: queríamos carros voadores e, em vez disso, temos 140 caracteres. Mas a solução dele é ruim – ele pede mais investimento privado e menos investimento público em inovação.” Mariana afirma que inovações verdadeiramente transformadoras, como a eletricidade e a internet, não surgiram de iniciativas individuais heroicas.
>> O lado bom da dificuldade

Os céticos têm bons argumentos, mas também pecam por apenas analisar os resultados, em vez de observar os meios. Os projetos originais dos bilionários talvez não cheguem a um resultado radical como o pouso na Lua, mas trazem melhorias graduais em frentes tecnológicas importantes. As iniciativas privadas reduziram continuamente o custo de colocar carga em órbita. Jeff Bezos, da Amazon, patenteou neste ano tecnologias para pouso e reaproveitamento de foguetes. O cineasta James Cameron criou novos equipamentos para mergulho e filmagem subaquática. “É ótimo que esses bilionários existam. Espero que eles queiram entrar para a história, não apenas aparecer”, diz o consultor e especialista em inovação Valter Pieracciani. Para entrar para a história, Musk e sua turma nem precisam inventar algo como a roda ou a eletricidade. Basta que eles continuem abastecendo, com projetos ambiciosos e amalucados, a imaginação de outros empresários, cientistas e estudantes mundo afora.

INDO FUNDO O submarino Deep Sea Challenger em testes. Nele, Cameron desceu ao ponto mais profundo dos oceanos  (Foto: Mark Thiessen/AP e Joel Ryan/AP )

O Brasil e o mundo têm muito mais pobres do que afirmam os governos

E você, é da classe média?

RAFAEL CISCATI E MARCOS CORONATO
01/08/2013 08h00 para a Época Online
SOMOS POBRES Favela de Paraíso, em São Paulo. Se a referência for a classe C, dois terços dos moradores de favelas são de classe média (Foto: Raimundo Pacco/Folhapress)
"A classe mais importante em qualquer comunidade é a classe média, os homens de vida módica, que vivem à base de milhares de dólares por ano ou perto disso”, escreveu Walt Whitman na metade do século XIX. Whitman era jornalista e também poeta, e por esse ofício entrou para a história. Naquele ano de 1858, em que percebeu a relevância da classe média, o jornalista Whitman deu um furo. Percebia que o destino do país estava atrelado definitivamente àquela grande parcela da população com renda alta o bastante para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas. Ao mesmo tempo, essa parcela da população, bem diferente dos ricos, dependia do próprio trabalho e não podia ignorar crises e trapalhadas econômicas de governos incompetentes. Whitman entendeu o conceito, mas não chegou nem perto de definir, precisamente, que habitantes dos Estados Unidos formavam a classe média. Não foi culpa dele. Essa conceituação continua, até hoje, a confundir. E, quando é usada por governos, serve para dourar a realidade.

Por não haver uma definição indiscutível desse grupo, governantes tendem a adotar ou a criar as que melhor se adaptem a sua conveniência. Classificar vastos contingentes da população como de “classe média”, em vez de “pobres”, faz qualquer governo parecer mais eficaz. A prática leva a contradições evidentes. No Brasil, tratar toda a classe C como classe média significa afirmar também que são de classe média 65% dos moradores de favelas no país. Na China e na Índia, o inegável enriquecimento, por vezes, nubla os fatos: a população é, majoritariamente, pobre. Há várias formas objetivas de identificar a classe média, e elas contam diferentes histórias sobre a real melhora do Brasil e do mundo.
>> Mundo terá 3 bilhões de pobres até 2050, diz ONU

Uma dessas formas é descobrir onde estão as famílias com poder considerável para comprar bens e serviços, sob o ponto de vista de vendedores de qualquer lugar do planeta. O critério pode parecer injustamente rigoroso com nações muito pequenas ou pobres. Não é o caso do Brasil, um país extremamente desigual, mas com renda per capita de média para alta e com preços e salários elevados, diante da média mundial. Com esse enfoque, a consultoria Ernst & Young (EY) chegou a uma definição própria, a partir de estudos iniciados em 2010 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Num relatório recente, a EY denomina como pertencentes à “classe média global” os indivíduos com rendimento diário entre US$ 10 e US$ 100, uma renda mensal equivalente, agora, à faixa entre R$ 660 e R$ 6.600. O governo brasileiro considera de classe média os cidadãos com renda entre R$ 291 e R$ 1.019. Pelo critério do governo, a classe média é maioria no Brasil: 53% dos habitantes. Pelo critério da EY, a classe média encolhe para 41%, e os pobres são a maior parte da população.
INDICADOR RUIM Barraca de comércio popular em São Paulo. A classe C consome mais, mas se endivida perigosamente (Foto: Diego Padgurschi/Folhapress)
Embora possa parecer renda de rico para os milhões de brasileiros pobres, a faixa proposta pela EY ainda inclui famílias com ganhos módicos. É um grupo próspero o bastante para consumir eletrodomésticos, carros, lazer, educação e serviços de saúde, de forma semelhante em qualquer lugar do mundo, esteja na América Latina, na África ou na América do Norte. O critério da EY é tão atacável quanto qualquer outro. Tem a seu favor o objetivo de aplicação prática: presente em 140 países, a EY tem de orientar seus clientes, interessados unicamente em vender. No mundo, ainda mais que no Brasil, o critério rigoroso faria um estrago terrível nos discursos de governantes. Se o adotarmos, em vez do critério mais frouxo do Banco Mundial, a fatia da população classificada como classe média cai, globalmente, de 48% para 30% da humanidade. Na China, a queda é de 62% para 11%. Para o Banco Mundial, pertence à classe média quem tem rendimento diário entre US$ 2 e US$ 13 (o equivalente a uma renda mensal entre R$ 132 e R$ 858). No Brasil, a definição foi dada em 2012 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), ligada à Presidência da República. 
>> Cadê a estadista? 

Esse encolhimento estatístico em nada minimiza o impressionante movimento de ascensão social ocorrido nas últimas décadas, no Brasil e no mundo. Por aqui, as classes D (dos indiscutivelmente pobres) e E (dos miseráveis) diminuíram, à medida que as famílias enriqueceram. A classe C ganhou 35 milhões de integrantes numa década e concentra, hoje, a maioria dos empreendedores e consumidores. Esse grupo passou a ver possibilidades reais de melhorar de vida. Obrigou empresas e governos a trabalhar com escalas maiores de produção e infraestrutura. “Para os países que passam por transformações assim, o impacto é brutal. Aumenta o consumo de produtos industrializados, a exigência por serviços, como educação e transporte”, diz André Ferreira, sócio líder de mercados estratégicos da EY. Mesmo pelo critério exigente dos consultores, o movimento de ascensão nos países emergentes continua perceptível. Hoje, 60% da classe média global vive na Europa e na América do Norte. Em 2030, esses 60% deverão estar na Ásia.

Mesmo se nos ativermos apenas aos critérios econômicos, é possível construir conceitos mais sólidos que uma faixa de renda. Em 2011, os economistas Luis Lopez-Calva e Eduardo Ortiz-Juarez, do Banco Mundial, mostraram quão frágil era a classe média de México, Chile e Peru, três países emergentes que também exibem resultados de enriquecimento impressionante na última década. Eles dividiram a classe média oficial entre domicílios vulneráveis e não vulneráveis a cair na pobreza. Nos três países, tanto nas cidades como no campo, os domicílios vulneráveis superavam os não vulneráveis. No Brasil, o governo leva em consideração apenas a renda corrente, de que o indivíduo dispõe no mês. “Ao considerar apenas a renda corrente, o governo deixa o critério extremamente pobre”, afirma o professor José Mazzon, da Faculdade de Economia e Administração da USP. “A mudança de comportamento no consumo ocorreu, em parte, por causa da expansão do crédito. A população se endividou.” Em 2012, as dívidas comprometeram, em média, 42% da renda das famílias brasileiras. Na classe C, essa fatia chegou a 47%. A própria SAE reconhece as limitações do critério exclusivamente por renda, que chama de “unidimensional”. No relatório de 2012, em que conceituou a classe média brasileira, o governo explicita sua opção pela simplicidade.
>> Ruth de Aquino: Você quer mesmo um Brasil melhor?

Tal simplicidade tem seu valor, além de rechear facilmente os discursos com números impressionantes. Ela permite que o governo defina políticas públicas mais fáceis de compreender. Com a simplicidade, porém, vem o perigo de acomodação e percepção distorcida da realidade. Um país de classe média certamente tem menos de que reclamar e menos a exigir. Não sem motivo, o Partido Trabalhista britânico e o Partido Democrata americano debatem o uso indiscriminado, por seus filiados, da expressão “classe média” para designar a maior parte da população, de que se apresentam como defensores. As alas mais à esquerda dessas agremiações temem perder a identidade com os mais pobres. No Reino Unido, os trabalhistas mais à esquerda preferem usar “classe trabalhadora”, quando se referem a todos que dependem de salário. No Brasil, o sociólogo Jessé de Souza, da Universidade Federal de Juiz de Fora, chama a classe C de “batalhadora”, em vez de classe média.
>> Investimentos: como se beneficiar da alta dos juros

Na origem, “média” é um conceito puramente matemático. Todos os estudiosos do tema, porém, reconhecem que a expressão “classe média” ganhou contornos mais sofisticados, que podem incluir visão de mundo, educação e aspirações. A sociedade ganharia na qualidade do debate público se considerasse os fatores que permitem ao cidadão manter seu padrão de vida, mesmo em momentos mais difíceis. Um desses fatores é o grau de instrução – com mais anos de educação, aumentam as chances de o indivíduo buscar outro emprego ou abrir um negócio próprio. Tal segurança econômica deveria ser um traço característico e desejável em qualquer grupo denominado classe média.
 
Classe média inflada (Foto: ÉPOCA)


As estatísticas explicam por que os jovens reclamam

Mais jovens conseguem chegar à faculdade, e o nível de desemprego entre eles está baixo. Mas eles ainda sofrem com ensino ruim e dificuldades para entrar no mercado de trabalho

FELIPE PONTES, JÚLIA KORTE, MARCOS CORONATO E MARIANA TESSITORE (TEXTO), MARCO VERGOTTI (GRÁFICO)
17/07/2013 08h51 - Atualizado em 31/07/2013 14h25 para a Época Online 
 
Para entender o país dos jovens' (Foto: ÉPOCA)

Bolsa Família completa 10 anos sem portas de saída.

Programa comemora o décimo aniversário com um quarto dos brasileiros recebendo o auxílio. A ajuda é necessária, mas seria melhor uma solução para tirá-los do círculo vicioso da esmola

Fernanda Allegretti para a Veja Online (excerto de um texto maior).
ADEUS AO TRABALHO - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida"

ADEUS AO TRABALHO - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida"   (Caio Guatelli)
Na cidade maranhense de Junco do Maranhão, a maioria dos 3 790 habitantes passa o dia vendo televisão, cuidando dos afazeres domésticos ou batendo papo na porta de casa. São raros os que têm horário para cumprir no trabalho. Isso porque, em Junco, 90,5% da população vive com o dinheiro do Bolsa Família. É o município brasileiro com a maior proporção de cidadãos assistidos pelo programa federal. Lançado no primeiro mandato do presidente Lula, o Bolsa Família completa uma década no mês que vem. O objetivo anunciado era reduzir a pobreza e a desigualdade social com a transferência direta de dinheiro às famílias miseráveis. Dez anos depois, a pobreza de fato regrediu. Em 2003, o Brasil tinha 12% da população vivendo com menos de 2,8 reais por dia. Em 2011, o índice caiu para 4,2%. O Bolsa Família contribuiu para essa melhora, mas, obviamente, não foi o único responsável pelo bom resultado.
Impulsionado pelo consumo mundial de commodities como aço e ferro, o PIB do país experimentou um crescimento anual médio de 4,3% entre 2004 e 2011. O estímulo econômico fez ascender para a chamada nova classe média 35 milhões de brasileiros. O poder de compra do salário mínimo e o total de crianças matriculadas nas escolas aumentaram. Embora a pobreza venha diminuindo, a quantidade de dependentes do Bolsa Família cresce a cada recadastramento. Em uma década, o número saltou de 3,6 milhões de famílias para 13,8 milhões. Ao todo, são hoje subsidiados 50 milhões de brasileiros, um quarto da população do país. Nesse período, apenas 1,7 milhão de famílias deixaram de receber o auxílio. Os números superlativos fazem do Bolsa Família o maior programa de transferência de renda condicionada do mundo.
O Bolsa Família está presente em todos os 5 570 municípios brasileiros. Destes, 1 750 têm mais da metade da população vivendo parcial ou totalmente com o recurso federal. Ocorre que muitos beneficiários continuam sem perspectiva ou oportunidade de encontrar uma ocupação. É certo que, na vida em sociedade, a maioria produtiva deve auxiliar os incapazes, mas permitir que famílias inteiras sejam subsidiadas para sempre por um sistema que não estimula sua força de trabalho é favorecer a dependência.


Galera...sei que já basta...kkk...mas pra não dizer que não falei de futebol:


CR7 renova com o Real e se torna o jogador mais bem pago do mundo

Agora com vínculo até 2018, craque português receberá R$ 51 milhões líquidos por ano: 'Nunca me passou pela cabeça deixar o Real Madrid'

Por Madri

Nem os € 100 milhões pagos pelo Real Madrid para trazer Gareth Bale tiraram Cristiano Ronaldo do posto de grande astro do elenco merengue. Um dia depois da estreia do badalado reforço, o clube convocou toda a imprensa para acompanhar a assinatura do tão esperado novo contrato com o português. Bale pode ter tomado o posto de transferência mais cara da história, mas é o camisa 7 que passa a ser o jogador mais bem pago do mundo atualmente: Cristiano receberá € 17 milhões (R$ 51 milhões) líquidos (sem impostos) por ano. Ao final de seu vínculo, que agora se encerra em 2018, o jogador terá arrecadado nada menos do que € 85 milhões (R$ 257 milhões) - praticamente igual ao valor pago pelo Real para contratá-lo em 2009 (€ 91 milhões).
Cristiano Ronaldo e Florentino Perez (Foto: site Oficial do Real Madrid) 
Cristiano Ronaldo assina seu novo contrato com o Real (Foto: Site Oficial do Real Madrid)
Com seus novos rendimentos, Cristiano ultrapassa o tetracampeão da Bola de Ouro Lionel Messi (€ 16 milhões) e o sueco Ibrahimovic (€ 14,5 milhões) - Samuel Eto'o recebia € 20 milhões no Anzhi, mas aceitou uma grande redução salarial para poder assinar com o Chelsea. Entretanto, o português garantiu que não foram as altas cifras que o motivaram a estender seu vínculo.
- Isso não é o mais importante. Na vida, há coisas mais importante que dinheiro. É importante, claro, mas não o mais importante. A prioridade foi o projeto do melhor clube do mundo, pelo pensamento que o presidente tem de trazer os melhores jogadores, e me sinto incluído nisso. Sinto que esse clube pode ganhar mais Champions, mais ligas, mais copas. Não foi apenas dinheiro. Isso foi o segundo ou terceiro fator - afirmou.
Cristiano Ronaldo e Florentino Perez (Foto: Reuters) 
Craque português posa ao lado do presidente
do clube, Florentino Pérez (Foto: Reuters)
A negociação com o clube vinha desde a metade da temporada passada e, segundo Cristiano, se encerrou em maio, restando apenas as questões burocráticas. Durante toda a janela de transferências, no entanto, seu nome foi cogitado em outros gigantes europeus, como o Manchester United e o PSG. Mas o camisa 7 afirmou que não pensava em outra possibilidade senão seguir no Santiago Bernabéu.
- Nunca me passou pela cabeça deixar o Real Madrid, pois me sinto muito bem nesta casa. As pessoas me tratam muito bem, e isso, para mim, é o mais importante. Foi longo, mas terminou com final feliz e estou contente.
Motivo da tristeza não é revelado
Sem costume de conceder longas entrevistas coletivas, Cristiano Ronaldo passou por situações incômodas durante o anúncio de sua renovação. Uma das perguntas que deixaram o craque desconfortável foi sobre sua tristeza, revelada no meio da temporada passada e motivo para diversas especulações da imprensa espanhola - a versão que ganhou mais força foi que o jogador não se sentia prestigiado no clube justamente por não haver um acordo por sua renovação. CR7 mostrou-se arrependido por suas declarações na época, mas evitou explicar o motivo.
- Todos nós temos nossos dias bons, maus, normais. É algo normal, é humano. Foi algo que não deveria dizer publicamente, mas não sou perfeito, cometo erros como todos os outros. Foi algo que passou. Agora o momento é bom, me sinto bem, com muita esperança. Quero continuar nesse clube por muitos anos e dar o meu melhor - completou.
Durante sua entrevista, Cristiano deixou claro o discurso de que os troféus individuais e os recordes não são suas prioridades na carreira e mostrou fé no elenco comandado por Carlo Ancelotti na conquista do sonhado décimo título europeu. Porém, CR7 ainda disse que pretende fazer 200 gols nos próximos quatro anos e levantou a possibilidade de se aposentar no Real Madrid.
- Serei honesto: o Manchester United foi um clube que me deu muitas coisas, mas é passado. Agora esta é minha casa, minha família está aqui. Estou realmente feliz aqui. Respeito todos os clubes, mas meu único objetivo é ficar aqui, talvez, até o fim da minha carreira.



É minha gente, tudo parece estar desconexo, mas...se olharmos com calma.....

Em meios a interesses americanos em defender os oprimidos Sírios, aos do ditador Sírio, ao dos Russos, aos dos mensaleiros querendo embargar tudo com sua nova tropa de elite 3 no STF, ao congressista encarcerado (no luxo, mas está...ainda), à votação "quase-secreta" do nosso legislativo, o Bayern de Munique, o Barça, o Real, o Shaktar e o Chelsea se reforçaram, uma novela global acabou, um vilão gay e intelectual está em alta no horário nobre,o criança esperança bate recordes para os cofres da globo (RFB _ IRPJ), o Rock in Rio 2013 começou bombando (Beyoncé foi à praia rapaz...), e por falar e Rock, mais um do mundo que se matou, e tudo corre como sempre...o tempo não pára...já disse o poeta Cazuza...kkkk

Abraços e vou parar...pois é tanto assunto pra se extrair de cada um destas reportagens e até do conjunto que elas formam que passaria meses discorrendo...e a galera dormiria....kkk

Bom domindo ensolarado!!!



Quer ver algo?