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domingo, 22 de junho de 2014

SAIBA COMO CALCULAR O PESO IDEAL DO SEU FILHO

Publicado em 04 de Jun de 2014 por Leticia Maciel para Revista Viva Saúde Online

Apenas no Brasil, 15% das crianças são obesas e outras 15% já apresentam sobrepeso. Veja como ficar de olho na saúde de seu filho


Texto: Priscila Moreira/ Arte: Amanda Matsuda/ Adaptação: Letícia Maciel 
Para combater a obesidade infantil é preciso evitar alimentos ricos em açúcar e industrializados
Arte: Amanda Matsuda  
Somente no Brasil, 15% das crianças são obesas e outras 15% já estão com sobrepeso. O motivo principal é a falta de uma alimentação balanceada, acredita a psicóloga Laís Fontanelli, do Instituto Alana. Para ela, a quantidade de propagandas de alimentos ricos em açúcar, gordura e sal destinados ao público infantil pode ser considerada como um fator determinante para o aumento desses números.
“Crianças até 12 anos ainda estão formando os hábitos alimentares e, por isso, são facilmente persuadidas por propagandas”, ressalta. Para que os pequenos comam saudavelmente, é preciso que os pais determinem o que deve ser consumido. Quer saber se o seu filho já está na faixa de obesidade? Divida o peso real da criança pelo peso ideal, aquele que consta na tabela acima. Depois, multiplique o resultado por 100. Se o valor estiver entre 110 e 120, seu filho está na faixa de sobrepeso. Acima de 120, ele é considerado obeso.

Revista VivaSaúde Edição 75

ENTENDA TUDO SOBRE AS DOENÇAS OCUPACIONAIS

Publicado em 16 de Jun de 2014 por Clara Ribeiro para a Revista Viva Saúde Online

Elas chegam devagar e causam o maior problema na vida profissional e pessoal. Estresse, depressão e dores musculares são algumas das enfermidades causadas pela má qualidade no trabalho. Veja opinião do especialista em medicina do Trabalho


Texto: Sucena Shkrada Resk / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro
LER/Dort foram os primeiros danos físicos constatados no trabalho exercido por digitadores
nas linhas de montagem, que acabaram se difundindo em outras áreas
Foto: Shutterstock
O modo de organização do mundo moderno tem um efeito perverso em milhares de trabalhadores, que são vítimas das chamadas doenças ocupacionais, que em muitos casos podem ser incapacitantes. Segundo o vice presidente da associação nacional de medicina do Trabalho (anamT), Mário Bonciani, 10% das chamadas “doenças comuns” migraram para esse novo status, desde abril de 2007, quando houve a alteração da legislação previdenciária. com isso, as lesões por esforços repetitivos ou distúrbios osteomusculares (Ler/dort) relacionados ao trabalho passaram a somar-se a quadros de depressões e, inclusive, a diabetes e hipertensão, entre as doenças que mais acometem os empregados. Esse é um sinal de alerta para se apostar na prevenção, antes que a qualidade de vida no trabalho fique com os dias contados.
O que muda para o trabalhador com a introdução das novas regras quanto às doenças ocupacionais?
Mário Bonciani: Antes da atual legislação do Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP), em vigor desde abril do ano passado, praticamente só os acidentes de trabalho eram considerados agravantes ao empregado. Hoje, o que é mais importante, e gera custos às empresas, são as doenças provocadas pelo trabalho. Com o NTEP, houve um aumento significativo de registros de casos, já que foi inserida uma lista de doenças de maior incidência, relacionadas a cada uma das profissões. As novidades foram, principalmente, a introdução de enfermidades infecciosas e parasitárias, tumores e patologias do aparelho circulatório na lista das doenças ocupacionais. Agora também é invertido o chamado ônus da prova. Isso significa que o trabalhador que estiver com determinada doença ocupacional — que conste na nova lista — está automaticamente protegido pela legislação. Com isso, os números de concessões de auxílio-doença, pelo Ministério da Previdência Social, tiveram um aumento de 134,67%. Passaram de 125.246 para 293.912, entre abril de 2007 e fevereiro deste ano, em relação ao período de maio de 2006 a março de 2007.
Você pode citar alguns exemplos de patologias que, a partir de agora, são consideradas ocupacionais?
Bonciani: Com o estudo realizado pela Previdência Social, provou-se que várias doenças tradicionalmente do trabalho eram omitidas pelo empresário. A tuberculose, a depressão, a dor lombar e a apendicite aguda, por exemplo, no setor de saúde, são agora automaticamente consideradas ocupacionais. Diabetes e hipertensão estão relacionados ao setor de vigilância (segurança). Depressão, aos segmentos hospitalar, de vigilância e têxtil, entre outros.
Quais são as doenças relacionadas ao trabalho com maior incidência no Brasil?
Bonciani: Sem dúvida, as lesões por esforços repetitivos (LER) ou distúrbiosos teomusculares relacionados ao trabalho (Dort) e os transtornos mentais são os mais prevalentes. Segundo o Ministério da Previdência Social, por exemplo, ocorreram 107.764 casos de LER/Dort entre abril de 2007 e fevereiro deste ano. Isso significa um aumento de 512,3% sobre o período de maio de 2006 a março de 2007. Já no caso dos transtornos mentais, houve um total de 8.930 casos entre abril de 2007 e fevereiro deste ano. A depressão é o estágio mais grave e não pode ser desconsiderado. Também é importante esclarecer que, quando se trata de acidente de trabalho, como um todo, ainda os envenenamentos, lesões e outras causas externas estão entre os principais motivos de afastamento do trabalhador.
Enfermidades como LER/Dort e depressão são reversíveis?
Bonciani: LER/Dort geralmente são reversíveis, sim, mas o processo é gradativo. Esses foram os primeiros danos físicos constatados no trabalho exercido por digitadores e nas linhas de montagem, que acabaram se difundindo em outras áreas. Para preveni-los, o ritmo de trabalho precisa estar adequado à capacidade do ser humano. O tratamento para LER/Dort geralmente é feito com anti-inflamatórios e sessões de fisioterapia. Já a depressão, deve ser tratada com psicoterapia e, quando necessário, medicamentos. Mas é bom lembrar que esta é uma doença grave e qualquer pessoa, mesmo sem predisposição, pode desenvolvê-la. Por isso, digo que é a mais incapacitante para o trabalho.
Como saber quando o trabalhador está no seu limite físico e mental?
Boncian: o problema começa a se agravar quando há alteração muscular e grande dificuldade de movimentação, que são sintomas do estágio mais grave da depressão. nessa etapa, a pessoa tem dificuldade para realizar tarefas simples, como pegar um copo. Por isso, o trabalhador deve estar alerta justamente aos primeiros sintomas de dor muscular, que geralmente são acompanhados de estresse emocional, irritabilidade e pouca tolerância fora do ambiente de trabalho. O que acontece, geralmente, é que o empregado se contém dentro da empresa, com medo de ser demitido, e leva o problema para casa. Daí, surgem dificuldades de relacionamento. Se essa pessoa não reagir aos seus problemas internos, estará promovendo a doença. É importante que os colegas, amigos e familiares estejam atentos às mudanças, para poder ajudar o trabalhador.
Houve alguma mudança nos últimos anos quanto aos tipos de causa de acidentes e doenças de trabalho?
Bonciani: Danos clássicos decorridos do trabalho são acidentes e doenças ligadas a agentes químicos (chumbo, metais pesados etc.) ou físicos (ruídos), que ainda afetam o trabalhador da indústria, embora esteja diminuindo o número de vítimas no Brasil nas últimas décadas. Durante a ditadura militar, por exemplo, o país era campeão nessas estatísticas. Com a modificação do processo produtivo, na década de 1990, houve alteração do perfil de adoecimento e surgiram novas doenças em razão da forma de organização do trabalho. Houve um aumento das jornadas de trabalho, da produção, do ritmo acelerado e da relação de trabalho irregular, que constituem elementos de agressividade psíquica. Daí aparecem a LER,tendinites, doenças de ombro, e os transtornos mentais como estresse, síndrome de burnout (esgotamento do processo mental) e depressão. Todas elas acarretam baixa produtividade e problemas narelação familiar. Muitas exigências, jornadas múltiplas e vínculos empregatícios irregulares desencadeiam o processo. com isso, o Ministério do Trabalho começou a se preocupar com esse novo quadro e foram criadas melhores condições ergonômicas (estudo da relação do trabalhador com o trabalho), nos anos 1990. 
A “desorganização” no trabalho contribui para o adoecimento do empregado? Como? 
Bonciani: o processo se estabelece com pressão hierárquica, assédio moral, organização dos métodos de trabalho, que envolve acúmulo de funções, jornadas excessivas e exposição a riscos. Hoje já é possível verificar algumas melhorias em alguns setores, como construção civil, mineração, saúde e teleatendimento, nos quais foram criadas legislações específicas. Na área de saúde, por exemplo, começou a haver uma preocupação com os agentes biológicos a que o trabalhador mantém contato, como as bactérias. Já no teleatendimento, com questões de ergonomia, para evitar LEr/Dort.
O que o próprio trabalhador pode fazer para diminuir a incidência dessas patologias?
Bonciani: É preciso que cada profissional tenha a consciência de que deve ter um regime de trabalho compatível com sua capacidade física e mental. As pessoas precisam ter a percepção de sua relação com o trabalho. Caso contrário, vão levar seus problemas profissionais para casa e começar a colocar a culpa até no cachorro. O trabalho deve ser motivo de satisfação e não de sofrimento. Quem considerar o sofrimento como algo normal terá seu trabalho transformado em doença. Já as empresas podem criar mecanismos de relaxamento mental, com ginástica laboral e jornada de trabalho regular.

CONHEÇA AS CAUSAS DA FALTA DE LIBIDO

Publicado em 10 de Jun de 2014 por Clara Ribeiro para a Revista Viva Saúde Online

A desculpa é sempre a dor de cabeça? A falta de vontade de fazer sexo pode ser mais que isso. Conheça as possíveis causas


Texto: Letícia Ronche / Foto: Shutterstock / Adaptação: Clara Ribeiro
Disfunções sexuais femininas e masculinas são algumas das causas para
a falta de libido entre os casais. Saiba como identificar o problema
Foto: Shutterstock
A falta de desejo para as atividades sexuais pode estar associada a alguma disfunção sexual feminina, que inclui a dificuldade de excitação, lubrificação insuficiente, incapacidade de atingir o orgasmo, dor durante a atividade sexual ou na penetração. “As causas variam e vão desde a depressão e doenças crônicas, até efeitos colaterais de remédios”, afirma a ginecologista Erica Mantelli (SP).
Às vezes, o cansaço e o estresse influenciam o quadro. Mas “as pessoas esquecem que relações sexuais são ótimos calmantes. Além de relaxar, melhoram a conexão do casal”, diz Erica. Outros fatores envolvidos são as infecções vaginais, a inflamação do colo do útero, o diabetes, alterações da tireóide, excesso de álcool e drogas.
Questões psicológicas como a ansiedade, a baixa auto-estima ou traumas também podem estar presentes. “Ressalto que, muitas vezes, o problema ocorre como resultado de alguma disfunção masculina: ejaculação precoce, dificuldades de ereção e até mesmo a inabilidade do parceiro”, lembra a ginecologista.
O tratamento dependerá da causa, mas a forma ideal requer a ação de ginecologistas, sexólogos, psicólogos e também fisioterapeutas.

COMO TRATAR AS VARIZES EM HOMENS

Publicado em 17 de Jun de 2014 por Clara Ribeiro para a Revista Viva Saúde Online

Cirurgião vascular indica as causas e tratamentos da doença que atinge homens entre 30 e 40 anos


Texto: Clara Ribeiro / Foto: Shutterstock
Para Fernando Bacalhau, cirurgião vascular, a hereditariedade é a principal causa 
das varizes. Os homens com a doença, geralmente, só procuram ajuda após sintomas graves
Foto: Shutterstock
Alguns homens se queixam das dores, inchaço e sensação de peso nas pernas provocadas pelas varizes no membro inferior. Os homens, principalmente aqueles que estão na faixa etária de 30 e 40 anos são as principais vítimas das varizes.
Para Fernando Bacalhau, cirurgião vascular especialista pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e membro da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC), ahereditariedade é uma das principais causas. “As varizes consistem em veias tortuosas que apresenta um defeito em suas válvulas fazendo com que o sangue se movimente no sentido contrário”, explica.
Se a mãe tem varizes, aumenta as chances dos filhos também apresentar o quadro. “No homem, outros fatores como obesidade, sedentarismo ou permanecer muito tempo em pé ou sentado contribui para o surgimento das varizes”, afirma o cirurgião vascular. 
As varizes masculinas podem passar despercebida pelos homens, uma vez que o pelo masculino camufla as veias. “A maioria dos homens só descobrem que tem o problema porque vão procurar ajuda médica para aliviar os sintomas como dor e inchaço nas pernas”, ressalta o médico.
Geralmente, é após dos 50 anos que muitos recorrem à ajuda. ”Se as varizes fossem diagnosticadas cedo o homem evitaria todo esse sofrimento”, comenta.
COMO AMENIZAR
Um dos tratamentos indicados para tratar as varizes é a laserendovenoso. “O procedimento consiste na incisão de uma agulha no interior da veia para levar a fibra ótica do laser de diodo. Dessa forma as veias de grande calibre são desativadas e tratadas por uma microfibra ótica”, revela Fernando.
Outras técnicas podem ser aliadas na hora de combater as varizes. “Existe ainda a escleroscopia com espuma - técnica que trata veias finas e grossas com injeção”, finaliza o especialista.

COMO PREVENIR E TRATAR PROBLEMAS CIRCULATÓRIOS

Publicado em 19 de Jun de 2014 por Clara Ribeiro  para Revista Viva Saúde Online

O angiologista Ary Elwing indica o controle de peso e a frequência de atividades físicas para prevenir problemas na circulação do sangue. Conheça alguns tratamentos para esses males

Texto: Clara Ribeiro / Foto: Shutterstock
Varizes, trombose e até câimbras são causadas por problemas no sistema circulatório
Foto: Shutterstock
Prevenção
Para prevenir a incidência de problemas circulatórios, a recomendação do angiologista Ary Elwing, especialista em cirurgia vascular periférica e tratamento a laser é manter o controle do peso corporal sempre em dia. “Evite alimentos industrializados, pois contêm grandes quantidades de sódio, gordura trans,açúcar e conservantes, sendo que estes cooperam para o aumento do peso.
Faça atividades físicas pelo menos três vezes na semana. A caminhada ou natação, por exemplo, estimulam a circulação sanguínea e atuam no controle do peso”, sugere o angiologista.
Tratamentos
O tratamento das microvarizes ou telangiectasias nas pernas o tratamento pode ser feito com aplicação de raio laser ou aplicação de injeções após avaliação dos vasos, podendo ser feito também uma mistura dos dois tratamentos. “Quando a variz atinge tamanho acima de 4 mm de diâmetro e tanto laser quanto as aplicações por injeção não fazem mais efeito, o mais indicado é recorrer a cirurgia”, orienta o especialista.
O procedimento cirúrgico pode ser realizado tanto pelo método convencional como pelos métodos mais modernos, como cirurgia com laser endovascular e radiofrequência. “No caso da trombose, procure um médico o quanto antes para que ele indique o melhor tratamento”, finaliza Elwing.

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