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sábado, 31 de dezembro de 2011

Réveillon 2012!!! Feliz ano bissexto!!!

Aos amigos e colaboradores desejo um ano novo excelente, com todos os atributos já de praxe, como amor, saúde, paz, felicidade, sucesso, dinheiro, realizações, entre outros.

Que possamos continuar juntos trilhando o caminho do conhecimento para crescermos cultural e socialmente, mas que mantenhamos o espírito de amizade e parceria que nos une, mesmo que, neste momento, virtualmente.

Que este virada de ano seja especial para todos e seus familiares, e que a vida de todos vire, mas para muito, muito melhor!!!

http://youtu.be/q4QDQ57cDQM

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Bem Estar dá 12 dicas para você seguir e viver melhor em 2012

Beber mais água, comer a cada 3h e se exercitar são principais sugestões.
Também use camisinha e filtro solar, diminua sal e açúcar e durma melhor.

Do G1, em São Paulo


O ano chega ao fim e, com 2012, começam as promessas de mudança de vida e hábitos. Quase metade das pessoas que responderam à nossa enquete aqui no site disseram que querem emagrecer no ano que vem. Mas apenas 25% se propõem a fazer exercícios físicos e 4%, a mudar a alimentação.
Não existe fórmula mágica para perder peso, como você bem viu no programa ao longo de 2011. Mas algumas dicas ajudam e muito a sentir mais saciedade e comer menos nas refeições principais.

O endocrinologista Alfredo Halpern e a pediatra Ana Escobar citaram quatro aliados da fome: maçã, banana, sanduíche de pão integral com queijo branco e peito de peru e barrinha de cereal. Isso tudo além da água, claro.
Para iniciar 2012 com o pé direito, é preciso enxergar ainda mais adiante, ou seja, como você quer chegar a 2013. Mas, segundo Halpern, escolha metas possíveis de cumprir. Em um ano, não queira passar do manequim 46 para o 36 – emagreça devagar, com saúde. O médico destacou que a vida não deve ser uma corrida de 100 metros, mas uma maratona.
Os consultores do Bem Estar deram 12 dicas para você seguir no próximo ano, uma para cada mês. São elas: beber mais água, usar camisinha, passar protetor solar, ganhar massa muscular, parar de fumar, comer de 3 em 3 horas, perder a barriga, diminuir o sal, comer menos açúcar, caminhar mais, dormir bem e rir mais. Acha difícil lembrar de tudo? Então imprima o nosso calendário (você precisa ter o Acrobat Reader instalado).
Reduzir a gordura abdominal e as taxas de colesterol é importante para evitar doenças cardiovasculares. E a água ajuda em todas as funções do organismo: por isso, tome pelo menos 6 a 8 copos por dia, ou duas garrafinhas de 500 ml. Se conseguir chegar a quatro, melhor ainda.

Para dormir melhor, lembre-se de:
- Apagar a luz
- Só ir para a cama com sono
- Dormir sempre no mesmo horário
- Moderar o consumo de chá, café e refrigerante
- Fazer atividades relaxantes
E o bom humor também é fundamental, não só para 2012, mas para a vida toda. Saiba por que é importante rir:

- Libera endorfina, neurotransmissor do bem-estar
- Contrai o diafragma
- Aumenta a frequência respiratória, a vasodilatação, a oxigenação e a eliminação de gás carbônico (CO2)
- Acelera o metabolismo
- Reduz a dor
- Ajuda no processo de cicatrização
Confira o resultado da nossa enquete:
Enquete fim de ano (Foto: Reprodução)


 
tópicos:
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/12/bem-estar-da-12-dicas-para-voce-seguir-e-viver-melhor-em-2012.html

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Conheça mitos e verdades sobre depilação com lâmina, cera e laser.

No verão, remoção dos pelos é maior, pela exposição de braços e pernas.
Veja como é feito o banho de lua, técnica para clarear os pelos do corpo.

Do G1, em São Paulo

O verão chegou e, com ele, um incômodo maior em relação aos pelos – principalmente para as mulheres. Nesta época do ano, como braços e pernas ficam muito mais expostos, a depilação precisa ser feita com maior frequência.
Com essa necessidade, surgem também as dúvidas: será que cera quente mancha a pele? Lâmina de barbear engrossa o pelo? O que usar antes, durante e depois da depilação?
Além de tirar todas essas dúvidas, o Bem Estar desta terça-feira (27) explicou como é feito o processo a laser e o banho de lua, técnica para clarear os pelos que muitas vezes é uma alternativa à retirada (veja no terceiro vídeo desta página).
MITOS E VERDADES SOBRE A DEPILAÇÃO
Depilação pode causar manchas na pele Verdade
Depilar-se com lâmina engrossa o pelo Mito
Dói mais depilar-se no período pré-menstrual e durante a menstruação Verdade
Depilar a sobrancelha ou buço com cera quente provoca flacidez facial Mito
Mulheres sentem mais dor ao depilar a pele no inverno Verdade
É preciso passar esfoliante e higienizar a área antes da depilação Verdade
Depilação com cera pode estimular o aparecimento de varizes Mito
É bom evitar desodorante com álcool antes e depois da depilação Verdade
Antes de optar pelo laser, deve-se ficar 20 dias sem usar cera e pinça Verdade
Talco é uma boa opção para passar durante a depilação Mito
Faz mal aplicar laser em local com tatuagem Verdade

Segundo a dermatologista Márcia Purceli e a esteticista Priscila Santana, é importante preparar a pele para a depilação: esfolie o corpo uma semana antes e higienize bem a área no dia da remoção dos pelos. Evite óleos e cremes pesados, pois isso pode obstruir os poros e favorecer problemas como a foliculite.
Essa inflamação na saída do pelo (folículo) tem a aparência de espinhas e sua principal causa são os encravamentos, que não conseguem romper a epiderme. Se o pelo estiver aparecendo, retire-o com uma pinça. Caso esteja mais profundo, procure um dermatologista.
Pelos (Foto: Arte/G1)
A melhor hora para se depilar é depois do banho, com a pele limpa e livre de produtos que contenham álcool. Esses cuidados simples evitam infecções e encravamentos. Depois do procedimento, o ideal é deixar a região sem nenhum cosmético (como desodorantes, talcos e perfumes) por 12 horas. Além de desnecessários, esses produtos agridem a pele e podem estimular o aparecimento de pelos encravados ou pequenos machucados.
Após a depilação, a pele deve ser higienizada com água e sabonete neutro. Em seguida, indica-se aplicar um hidratante suave ou gel à base de calêndula ou camomila para amenizar irritações.

Em relação aos mitos e verdades sobre a depilação, as mulheres realmente sentem mais dor ao fazer depilação no inverno, no período pré-menstrual e durante a menstruação.
No caso dos dias frios, involuntariamente a musculatura se contrai, fica mais tensa e sensível. Com isso, o ato de puxar a pele torna-se mais traumático.
Já nas fases de alterações hormonais, o corpo da mulher está mais fragilizado. E a depilação passa a ser um estímulo agressivo e doloroso.
Agora, um mito muito comum é pensar que depilar a sobrancelha ou o buço deixa a pele flácida. Esse estímulo é superficial, enquanto a flacidez é normalmente causada pelo enfraquecimento das fibras de colágeno e elastina, que não são atingidas durante a depilação. Isso vale também para outras partes do corpo, como as pernas.
Outra mentira é pensar que depilação estimula o aparecimento de varizes. Elas só aparecem pela falta de capacidade da veia de retornar o sangue. Mas quem tem tendência a vasinhos dilatados deve evitar a cera quente. Isso porque esses vasos são mais superficiais e sensíveis à vasodilatação provocada pelo calor.

Um outro mito é que a lâmina engrossa os pelos. Os métodos que os puxam pela raiz, como as ceras depilatórias, podem até afiná-los ou provocar falhas na região, quando repetidos muitas vezes. Mas, basta usar uma ou duas vezes uma técnica de depilação superficial, que corte o fio rente à pele, como as lâminas, para que ele volte ao normal.
A lâmina de barbear não costuma provocar encravamentos, portanto, quem sofre com esse problema deve considerar a opção de tempos em tempos. Como o método não arranca os pelos da raiz, não prejudica o crescimento deles.
Só use cera descartável
Uma observação importante para quem gosta de cera é se certificar de que ela é descartável e não está sendo reaproveitada, o que pode ser foco de infecções. Recomenda-se que a sessão de depilação seja repetida depois de pelo menos 28 dias, que é o período que a pele leva para se recompor.
Após a depilação, principalmente do buço, é preciso passar protetor solar, mesmo que a pessoa não saia ao sol. Até quem fica no salão de beleza precisa usar filtro (de fator 15, no mínimo), pois a luz também ajuda a mancha vermelha a se tornar marrom.
Toda vez que ocorre uma infecção na pele, há uma maior produção de pigmentos no local. Essa é uma resposta natural do corpo, e a mancha surge quando há pelo encravado ou foliculite e a região é manipulada. Isso traumatiza a pele e estimula o escurecimento.
Para eliminar essas manchas, o mais indicado é o uso de cremes clareadores, receitados por um dermatologista. Também é importante evitar o sol no local. Em casos mais graves, o médico pode recomendar um peeling, que renova a pele e elimina esses sinais.
 
Pinça e laser
Para quem prefere a pinça, método campeão para depilação de pequenas áreas (como a sobrancelha), é necessário higienizá-la antes. O pelo é removido pela raiz e leva cerca de 20 dias para crescer. Os contras dessa alternativa é que ela é mais dolorosa, trabalhosa e pode machucar a pele. Mas pode ser feita em casa.
Já no caso do laser, antes da sessão, que deve ser feita em consultório médico, é preciso ficar pelo menos 20 dias sem usar cera ou pinça. E, antes do procedimento, devem-se raspar todos os pelos, que podem queimar a pele se ficarem expostos. Veja o vídeo acima.
Pessoas com tatuagem devem ter muito cuidado com o laser, e nunca aplicá-lo sobre o desenho ou a frase.
Veja abaixo o resultado da nossa enquete:
Enquete depilação (Foto: reprodução)


 
tópicos:
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/12/conheca-mitos-e-verdades-sobre-depilacao-com-lamina-cera-e-laser.html

Mudança climática tem relação com evolução de animais pré-históricos.

Fósseis podem ajudar a compreender como aquecimento nos influencia.
Estudo foi publicado pela revista científica 'PNAS'.

Do G1, em São Paulo

Os parentes do rinoceronte retratados na imagem são os brontotérios, que viveram entre 56 milhões e 34 milhões de anos (Foto: Carl Buell/Cortesia) 
Os parentes do rinoceronte retratados na imagem
são os brontotérios, que viveram entre 56 milhões
e 34 milhões de anos (Foto: Carl Buell/Cortesia)
Apesar de ter entrado em evidência só nos últimos anos, a mudança global é um fator determinante para a natureza desde muito, muito tempo. Nos últimos 65 milhões de anos, pelo menos seis espécies diferentes tiveram sua sorte determinada por alterações na temperatura, segundo um estudo publicado na edição online desta segunda-feira (26) da revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”.
Desde que os dinossauros desapareceram, o domínio da Terra vem sendo revezado por diferentes grupos de mamíferos, que atingiram o auge e decaíram. Essas ondas consecutivas de diversidade de espécies de mamíferos são chamadas de “faunas evolucionárias”.
“Nós mostramos que a ascensão e queda dessas faunas estão, de fato, correlacionadas à mudança climática – aumento ou diminuição das paleotemperaturas globais – e também é influenciada por outras perturbações mais locais, como eventos migratórios”, diz Christine Janis, uma das autoras do estudo, em material divulgado pela Universidade Brown, em Providence, nos EUA, onde ela trabalha.

A pesquisa pode ajudar os cientistas a entender melhor a relação entre a evolução e a mudança climática, mas não ainda deve permitir previsões específicas para o futuro, com a perspectiva de aumento constante da temperatura, sob influência humana, segundo Janis.
“Tais perturbações, relacionadas à mudança climática antropogênica, estão atualmente desafiando a fauna de todo o mundo, enfatizando a importância do registro fóssil para a nossa compreensão de como os eventos do passado afetaram a história da diversificação e extinção da fauna e, portanto, de como as mudanças climáticas do futuro continuarão a influenciar a vida na Terra”, conclui o artigo.
Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/12/mudanca-climatica-tem-relacao-com-evolucao-de-animais-pre-historicos.html

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Procon orienta como usar a garantia estendida oferecida nas lojas

Depois de expirada a garantia original, quem cobre o prejuízo, troca ou conserta o produto é a seguradora. E nem sempre ela é acessível ou está disposta a resolver o problema.


Casamento não tem garantia, mas os produtos que a gente compra têm. E nem sempre é fácil reclamar. Quando comprou um computador, o consultor em informática Sérgio Ferraz achou que valia à pena adquirir também uma garantia estendida, que supostamente daria direito a consertos, mesmo depois de vencida a garantia do fabricante. Pagou mais R$ 280. Foi dinheiro jogado fora, ele diz.
Veja mais dicas do Procon sobre a garantia estendida:

De acordo com o Procon de São Paulo, a garantia estendida é uma modalidade de seguro, pago pelo consumidor, regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Consiste na manutenção do produto adquirido após o vencimento da garantia legal ou garantia contratual.
Confira uma cartilha do Procon com informações sobre a garantia estendida (documento em PDF)
Ainda segundo o Procon, o consumidor deve ficar atento para os termos da garantia e o início da sua vigência. O produto só estará segurado a partir da vigência da garantia estendida e naquilo que está devidamente descrito na apólice, ou seja, o produto poderá ter cobertura apenas em parte, como por exemplo, somente o câmbio e não o motor do veículo, ou cobertura por roubo e não por furto. A troca do produto, cancelamento da compra e, consequentemente, devolução do valor; só será possível se houver previsão.

O consumidor não é obrigado a contratar a garantia estendida. O Procon orienta que ele deve ler atentamente o contrato antes de assiná-lo, verificando se a garantia estendida atenderá às necessidades do cliente.

A bateria parou de funcionar depois de um ano, que era o prazo de validade da garantia do fabricante. Quis usar a garantia estendida, mas descobriu que ela não cobria serviço de autorizada. “Era isso que estava acordado e que eu esperava”, comentou o consultor em informática Sérgio Ferraz.
O que aconteceu com Sérgio Ferraz vem acontecendo com milhares de consumidores em todo o Brasil. A pessoa compra aquilo não existe – a extensão da garantia do fabricante. Isso porque o consumidor, em geral, não se dá o trabalho de ler o que está escrito no contrato.
“O consumidor, normalmente, tem acesso a esse contrato no ato da compra. Isso já é ilegal”, afirma Maria Rachel Coelho, consultora jurídica do Procon no Rio de Janeiro. Ela explica que aquilo que o consumidor assina e paga extra é um novo seguro que não tem nada a ver com o fabricante.
Em caso de problema com o produto comprado, depois de expirada a garantia original, quem cobre o prejuízo, troca ou conserta o produto é a seguradora. E nem sempre ela é acessível ou está disposta a resolver o problema, como aconteceu com Sérgio.
“Sem exagero, foram umas 50 ligações telefônicas que eu tive de fazer. Foi um desgaste muito grande”, contou o consultor em informática Sérgio Ferraz.
O consumidor tem de ficar atento antes de assinar o contrato. A despesa pode estar escondida no texto em letras pequenas.
“Ele tem de ser informado. Todas as informações com clareza, com didática, em língua nacional, isso tudo está determinado pela lei. Normalmente naquela correria de compras de Natal, ninguém presta atenção em nada disso”, alerta Maria Rachel Coelho, consultora jurídica do Procon no Rio de Janeiro.
Fique de olho e aproveite ao máximo a garantia que já vem com o produto comprado.

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/12/procon-orienta-como-usar-garantia-estendida-oferecida-nas-lojas.html
 

Revista britânica afirma que novo Código Florestal atende lobby agrícola

'The Economist' aponta avanço do desmate em estados brasileiros.
Texto diz que lei permite que a Amazônia fique nas mãos de fazendeiros.

Do Globo Natureza, em São Paulo
 
Artigo publicado nesta sexta-feira (2) no site da revista semanal britânica “The Economist” afirma que apesar do Código Florestal do Brasil valer desde 1965, a lei não é respeitada e menos de 1% das multas aplicadas por irregularidades chegam a ser pagas.
A reportagem afirma ainda que o lobby agrícola tem prevalecido nas discussões sobre o novo código no Senado, “lei que todos concordam sobre a necessidade de modificações e cuja versão final a presidente Dilma Rousseff quer em sua mesa antes do Natal”.
O texto cita argumentos utilizados por parlamentares durante as discussões, que ocorreram em comissões que antecedem a votação no plenário, e faz uma definição do novo Código Florestal em discussão. “O atual projeto permite que os agricultores se esquivem de multas por extração ilegal de madeira e adiem a sua obrigação de replantar simplesmente declarando que suas violações foram cometidas antes de julho de 2008 e incluindo-os em um programa de recuperação ambiental vago e sem obrigações”, diz a revista.
A “The Economist” ouviu ainda ambientalistas brasileiros que comentam que o projeto “é uma anistia, exceto no nome” e que apesar dos pontos negativos, ele vai “oferecer benefícios como empréstimos subsidiados aos proprietários que reflorestarem mais”.
O texto da revista britânica diz também que a presidente Dilma Rousseff promete vetar qualquer anistia a desmatadores ilegais. "Mas a fachada do programa de recuperação ambiental pode lhe dar o escopo para contemporizar e é possível que ela fique tentada a fazer isso, por causa da pesada agenda legislativa. Se ela fizer, o futuro da Amazônia ficará nas mãos dos fazendeiros esclarecidos e das tribos indígenas, que se importam com o lugar mais do que o estado", diz a reportagem.
Desmatamento
A "The Economist" aponta ainda que o desmatamento continua na região chamada "Arco do desmatamento”, que abrange os estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará.
De acordo com a publicação, a região da Amazônia Brasileira tem sido invadida por novos moradores por conta da construção de usinas hidrelétricas em rios como o Madeira e o Xingu, e dá exemplo de cidades como Jaci-Paraná, em Rondônia, que está próxima às obras da usina de Jirau. Segundo a reportagem, a população do município aumentou de 3.500 para 21 mil habitantes em dez anos e, com isso, vieram problemas como a prostituição, tráfico de drogas e elevação dos índices de violência.
A revista cita ainda o exemplo dos índios Suruí, que tem aldeias espalhadas por Mato Grosso e Rondônia e são considerados os primeiros indígenas que participam de um projeto de Redd (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação). Em entrevista à publicação, o cacique Almir Narayamoga afirma que “ao usar a floresta, deve-se pensar sempre em médio e a longo prazo", se referindo ao impacto causado.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/12/revista-britanica-afirma-que-novo-codigo-florestal-atende-lobby-agricola.html

domingo, 18 de dezembro de 2011

Os protagonistas de uma discussão que deu origem à Primavera Árabe

Vendedor ambulante que se imolou deu início a protestos na Tunísia.
Funcionária pública que teria motivado suicídio chegou a ser presa depois.

Da AFP
Comente agora
Um vendedor ambulante, uma policial e uma discussão. Assim começou, no dia 17 de dezembro de 2010 em Sidi Buzi, a revolução tunisiana, que desencadeou logo depois a chamada "Primavera Árabe". Os protagonistas deste dia histórico foram atropelados pelos acontecimentos.
Quase um ano depois da revolução que derrubou Zine Abidine Ben Ali, o novo presidente tunisiano, Moncef Marzuki, prestou juramento perante a Assembleia Constituinte e logo depois se instalou no Palácio Presidencial de Cartago na terça-feira (13).
Naquele dia 17 de dezembro, pouco antes do meio-dia, ocorreu uma discussão entre Mohammed Bouazizi, de 26 anos, vendedor ambulante não autorizado, e Fayda Hamdi, agente municipal de 45 anos, que confiscou suas mercadorias. Duas horas mais tarde, o jovem ateou fogo em si mesmo em frente à prefeitura de Sidi Buzid, e as primeiras manifestações tiveram início.
Manoubia Bouazizi, mãe de Mohamed Bouazizi, que passou a ser lembrado como motivador da revolta na Tunísia, segura faixa com uma foto do filho em foto de 15 de novembro de 2011 (Foto: Fetih Belaid/AFP) 
Manoubia Bouazizi, mãe de Mohamed Bouazizi, que passou a ser lembrado como motivador da revolta na Tunísia, segura faixa com uma foto do filho em foto de 15 de novembro de 2011 (Foto: Fetih Belaid/AFP)
Atualmente, as lembranças se opõem e se misturam nesta cidade do centro-oeste do país, que continua atingida pelo desemprego e pela pobreza que iniciaram a revolução há um ano.
Fayda Hamdi voltou ao trabalho em outubro, na prefeitura de Sidi Buzid. Sentada em um escritório sem janelas, por onde passam geladas correntes de ar, permanece inativa, "sem fazer nada, como todos por aqui".
O prédio foi saqueado depois do anúncio dos resultados das eleições de 23 de outubro e os agentes municipais já não saem para patrulhar.
Acusada de ter batido em Bouazizi - uma versão que não é mais lembrada atualmente em Sidi Buzid - Fayda Hamdi passou três meses e meio na prisão até ser absolvida em abril, depois da revolução.
"Fui detida no dia 28 de dezembro. Servi de bode expiatório. O governo queria aplacar o descontentamento das pessoas, mas isso não acalmou nada e todos me esqueceram na prisão de Gafsa", conta.
Fayda possui um bonito rosto no qual se percebe certo cansaço. Seus olhos são negros e penetrantes. Cobre a cabeça com um véu cinza. Leva sempre em sua carteira duas coisas: o documento onde consta sua absolvição e uma foto sua vestindo uniforme.
Fayda Hamdi, de 45 anos (Foto: AFP) 
A funcionária pública Fayda Hamdi, de 45 anos, diz que serviu de 'bode expiatório' para regime (Foto: AFP)
"Gostava muito do meu trabalho. Fui castigada por ter cumprido com meu dever: aplicar a lei", insiste esta mulher, que tinha a fama de ser uma funcionária dura e íntegra.
Não quer falar de Mohammed Bouazizi, a única coisa que diz é que ficou muito "impressionada" quando disseram a ela que ele havia ateado fogo em si mesmo.
Seu chefe intervém, raivoso. "Ela não é culpada por ele ter se queimado! O que foi escrito é uma história incorreta, uma verdadeira obra de teatro", explica Mohammed Salah Missaudi.
Fayda Hamdi decidiu voltar as suas funções em Sidi Buzid, apesar de ter recebido outras propostas. "Se tivesse mudado de trabalho teriam dito que teria algo a me censurar". Apesar de seus 100 mil habitantes, Sidi Buzid é uma pequena cidade atingida pelos rumores.
Nem mesmo os familiares de Mohammed Bouazizi se salvaram das fofocas e, por isso, decidiram sair da cidade.
"Falaram muitas coisas falsas. Até disseram que a mãe de Bouazizi havia recebido dinheiro, que estavam aproveitando a morte de seu filho. E também quiseram manchar a reputação dele", suspira Mohammed Amri, um dos amigos do jovem vendedor morto.
Existem pessoas que fingem que ele jamais quis se imolar, que estava bêbado quando o fez. Ao ouvir estes comentários, Mohammed Amri se levanta como se tivesse sido golpeado: "isso é mentira! Ele era um rapaz sério, correto, seu único sonho era trabalhar, construir uma casa, comprar um automóvel".

Fonte: http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2011/12/os-protagonistas-de-uma-discussao-que-deu-origem-primavera-arabe.html

Último comboio com tropas dos
EUA deixa o Iraque

Na manhã deste domingo (18), 110 blindados entraram no Kuwait.
Comboio transportou cerca de 500 soldados.

Do G1, com agências internacionais*

O último comboio com tropas dos Estados Unidos deixou o Iraque na manhã deste domingo (18), quase nove anos depois de invadir o país asiático para depor o ditador Saddam Hussein.
Cerca de 500 soldados e 110 veículos blindados cruzaram a fronteira com o Kuwait – país pelo qual as tropas norte-americanas entraram no Iraque, em 2003 – às 2h30 (horário de Brasília), segundo o comando norte-americano.
Restarão ainda 157 soldados norte-americanos no Iraque, que deverão treinar as forças iraquianas e proteger a Embaixada dos EUA na capital Bagdá. Nos últimos dias, as tropas comandadas pelo general Lloyd Austin entregaram os últimos prisioneiros às autoridades iraquianas.
Na sexta-feira (16), as forças nacionais assumiram o controle da última base militar que permanecia em poder dos EUA.
Atrás de Saddam
Um ano após os atentados às Torres Gêmeas em Nova York, o presidente norte-americano à época, George W. Bush, anunciou a necessidade de defesa dos Estados Unidos e do mundo de nações como o Iraque durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Para justificar as futuras ações militares, Bush afirmou que o país asiático possuía armas de destruição em massa, assim como outros classificados pelo líder norte-americano como o “Eixo do Mal”.
Soldado inspeciona tanque antes de comboio se retirar do território iraquiano. (Foto: Martin Bureau / AFP Photo) 
Soldado inspeciona tanque antes de comboio se retirar do Iraque. (Foto: Martin Bureau / AFP Photo)
Sem o consentimento do Conselho de Segurança da ONU, um ano mais tarde, em 20 de março de 2003, tropas norte-americanas e britânicas entraram no Iraque, entrando pela fronteira do país com o Kuwait – nação invadida pelo exército de Saddam Hussein no início da década de 1990. Dentro de apenas 30 dias, a capital Bagdá foi dominada pelas tropas norte-americanas e da Otan, que também deu apoio às invasões.
O objetivo inicial das operações militares era procurar pelo ditador iraquiano, feito obtido somente em dezembro de 2003. Saddam foi encontrado perto da cidade de Tirkit, julgado e condenado à morte por uma corte de Bagdá em novembro de 2006. A pena por forca foi executada no final daquele ano, sendo que até um vídeo filmado por celular vazou na internet. 

Novos atentados na Europa
Mesmo após o início das atividades militares no Iraque, o mundo ainda testemunharia dois grandes atentados, ambos assumidos por células da Al-Qaeda. O primeiro ocorreu no início da manhã de 11 de março de 2004, quando dez bombas foram detonadas em quatro trens de Madri e em outras partes da capital espanhola. O ataque matou 191 pessoas e deixou 2 mil feridos.
Já o segundo aconteceu em Londres, na Inglaterra, quando quatro atentados suicidas deixaram pelo menos 52 mortos e mais de 700 feridos em três linhas de metrô e em um ônibus da cidade em 7 de julho de 2005. No fim daquele mês, no dia 21, outros quatro novos ataques fracassaram.
Dificuldades em Bagdá
Também não foi tranquila a estadia dos norte-americanos no Iraque, onde ocorreram atentados a prédios das Nações Unidas em Bagdá. O principal desses ataques aconteceu em agosto de 2003, quando morreu o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Comboio chega ao acampamento Virginia, no Kuwait. (Foto: Gustavo Ferrari / AP Photo) 
Comboio chega ao acampamento Virginia, no Kuwait. (Foto: Gustavo Ferrari / AP Photo)
Rumo à retirada
Em 2005, uma nova Constituição foi aprovada em referendo e os iraquianos puderam votar em partidos pela primeira vez em mais de 50 anos. Até março de 2010, foram duas eleições parlamentares e ainda há impasse para a formação de um governo de coalizão.
Há três anos, um pacto de segurança assinado entre Washington e Bagdá foi a forma de oficializar a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, que estava prevista para o final de 2011. Especialistas temem pela segurança da nação asiática com a retirada do exército norte-americano.
Saldo da guerra
Considerando óbitos até o dia 1º de dezembro de 2011, o número de mortes de civis por ataques suicidas, bombas, execuções e trocas de tiros no Iraque era estimado entre 104 mil e 113 mil, segundo a ONG Iraq Body Count.
Entre os militares, foram cerca de 4,5 mil mortes e 32 mil feridos, segundo números do Pentágono norte-americano. Pelo lado dos britânicos, foram 179 soldados mortos e outros países perderam, somados, 139 militares em combate.
Policiais e soldados iraquianos mortos somaram 20 mil durante os nove anos de conflitos e mais de 19 mil insurgentes também faleceram durante a guerra.
(*) Com informações das agências de notícias Associated Press, France Presse e Reuters.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/12/ultimo-comboio-com-tropas-do-eua-deixa-o-iraque.html

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