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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Classe C é a única que continua a crescer, aponta FGV.

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DE SÃO PAULO
Entre 2010 e maio de 2011, a classe média é a única do estrato social brasileiro que continuou em expansão, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). No período, 3,6 milhões de pessoas migraram para a chamada classe C, apontou a entidade, que usou como base os dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras a Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Classes A, B e C ganham 13,1 milhões de brasileiros desde 2009, diz FGV
Brasil lidera ranking de felicidade futura, mostra FGV
A classe C recebeu a maior parte de sua população de classes mais pobres --1,4 milhão saíram da classe E e 356 mil saíram da classe D.
No entanto, as classes A e B apontaram um pequeno recuo no período, o primeiro desde 2003. Segundo a FGV, 237 mil pessoas deixaram as camadas mais abastadas rumo à classe média. As classes A e B representam atualmente 11,76% da população brasileira, ou 22,5 milhões de pessoas.
CRESCIMENTO
O inchaço da classe C é um fenômeno crescente desde 1992, mas sua expansão acontece de maneira mais acentuada desde 2003. Hoje, são 105,4 milhões de pessoas, ou 55,05% da população nesta faixa.
O encolhimento das classes D e E, que em 1992 representavam juntas 62,13% da população, também seguiu a mesma velocidade. Em 2003, 54,85% dos brasileiros eram pobres. Hoje, somadas, as classes D e E representam 33,19% dos 191,4 milhões de habitantes do país.
Mesmo assim, a desigualdade do país ainda é expressiva: enquanto 22,5 milhões de pessoas estão no topo da pirâmide social, 24,6 milhões de brasileiros ainda ocupam a classe E, ou seja, vivem com renda familiar mensal de até R$ 751.
A maioria dos integrantes da classe E também estão abaixo da linha da pobreza extrema definida pelo governo federal. São 16,2 milhões de pessoas vivendo com até R$ 70 mensais.
CRITÉRIO
O IBGE divide as categorias das classes sociais de acordo com a renda familiar mensal. Estão na classe E as pessoas com renda de até R$ 751. Na classe D figuram as famílias que recebem entre R$ 751 e R$ 1.200 por mês.
A classe C é composta de famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Já a classe B inclui pessoas com renda familiar entre R$ 5.174 e R$ 6.745. Qualquer família que ganhe mais do que isso por mês é considerada classe A pelo IBGE.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/935502-classe-c-e-a-unica-que-continua-a-crescer-aponta-fgv.shtml

Primeiras cirurgias robóticas em crianças são feitas no Brasil.

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MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
O paciente --uma criança de seis anos-- está deitado na mesa cirúrgica para ser operado. Enfermeira e auxiliares estão ao redor dele. Mas o cirurgião se afasta.
Assim que os braços do robô são colocados nos três furinhos feitos no abdome do menino (de 5 mm e 8,5 mm), o médico assume seu lugar no console, de onde controla os movimentos do aparelho, batizado de Da Vinci.
Ali, ele vê as imagens do interior do corpo do paciente em 3D, manuseia joysticks e aperta pedais. Para leigos, parece até um videogame.
O menino é uma das primeiras crianças a ser operada via robô no Brasil. Até agora, quatro pacientes, de um a 12 anos, foram submetidos à cirurgia robótica pediátrica. Os casos foram de retirada de tumores, desobstrução entre rim e ureter e refluxo da urina para o rim.
VANTAGENS
A cirurgia robótica em relação à cirurgia aberta proporciona menos dor no pós-operatório, cicatrizes menores e recuperação mais rápida, segundo o urologista Carlo Passerotti, do Instituto da Próstata e Doenças Urinárias do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo.
É lá que as cirurgias robóticas pediátricas estão sendo feitas, há seis meses. O Da Vinci também está no Albert Einstein e no Sírio-Libanês.
De acordo com ele, a cirurgia robótica é pouco invasiva, da mesma forma como a que é feita por laparoscopia.
Mas, com o robô, é possível fazer movimentos precisos das mãos com a mesma habilidade de uma cirurgia aberta e ver imagens ampliadas do interior do corpo. "Conseguimos dar ponto mais rapidamente e diminuir o tempo da cirurgia e da anestesia", diz Passerotti.
No caso das crianças, o trabalho é mais delicado porque o espaço é menor e a cirurgia não pode ser muito longa, já que ela tem menor reserva respiratória. Isso requer mais treinamento e habilidade.
"ROBÔ DO BEN 10"
Na semana passada, Gian Lucca, de seis anos, de São Paulo, foi a quarta criança a passar pelas "mãos" do robô Da Vinci. Ele tinha refluxo vesico-ureteral, um retorno da urina da bexiga para o rim.
Na operação, o ureter é reposicionado na bexiga, para refazer o mecanismo de válvula que está deficiente.
A mãe de Gian Lucca, Maria Margarita Quintáns, diz que a recuperação foi tranquila. "Ele saiu do hospital no dia seguinte e não sentiu quase nada depois", conta. Ao preparar o filho para a operação, Margarita disse ao filho que um robô do desenho Ben 10 iria operá-lo.
Para Passerotti, muitos pacientes acham que a cirurgia robótica é "mais perfeita".
Mas os riscos, segundo o urologista Sidney Glina, professor da Faculdade de Medicina do ABC, são os mesmos das outras técnicas. "Deve-se entender que a robótica é só uma maneira de se fazer a operação", afirma.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/935092-primeiras-cirurgias-roboticas-em-criancas-sao-feitas-no-brasil.shtml

domingo, 26 de junho de 2011

16 medidas podem dar ao mundo uma chance de limitar aquecimento global.

Reduzir fuligem e fumaça pode salvar vidas e frear o derretimento do Ártico e a subida do nível do mar.


New York Times - Earthjustice

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização Meteorológica Mundial afirmaram em 14 de junho que a implementação ampla de apenas 16 medidas para reduzir as emissões de carbono preto e ozônio (principalmente os precursores metano e dióxido de carbono) podem dar ao mundo uma chance de limitar a subida da temperatura mundial a 2 graus ou menos.
Estas medidas comprovadas já são usadas em alguns lugares do mundo e beneficiariam imediatamente regiões cobertas por gelo e neve, como o Ártico e as geleiras de montanhas altas, do Himalaia aos Andes à Cordilheira das Cascatas.
Ações imediatas e ambiciosas sobre o dióxido de carbono permanecem sendo a espinha dorsal de qualquer estratégia para limitar a mudança climática a longo prazo. Mas reduzir as emissões dos chamados poluentes de "vida curta", carbono preto e ozônio ao nível do solo, pode fornecer benefícios rápidos ao clima.
Por quê? Porque eles ficam na atmosfera apenas dias ou meses, comparado a cem anos ou mais para o dióxido de carbono. E ao dar ao mundo tempo crítico para implementar reduções de dióxido de carbono, há mais espaço para adaptações às inevitáveis mudanças.
Reduzir fumaça e fuligem também pode ajudar a evitar mudanças irreverssíveis para as quais estamos caminhado aceleradamente. Pensemos como um efeito dominó:
- O derretimento acelerado da camada de gelo da Groenlândia,
- Contribui para uma subida projetada em 1,5 metro no nível do mar até o fim do século,
- Posteriormente os agressivos resultados climáticos, como a liberação de metano e dióxido de carbono à medida que o gelo permanente derrete,
- O que acelera ainda mais o aquecimento global.
Cortar esses poluentes do ar também garante grandes benefícios à saúde - estes são os poluentes tradicionais que causam asma e doenças do coração e matam milhões ao redor do mundo, um flagelo para cidades grandes como Los Angeles, Mumbai e a Cidade do México, com cobertores de poluição.
A boa notícia é que algumas cidades e países ao redor do mundo já estão implementando essas 16 medidas, melhorando a saúde de seu povo enquanto ajudam a resfriar o planeta. Por exemplo, da Califórnia ao Chile e de Pequim a Berlim, programas bem-sucedidos estão em vigor para reduzir as emissões de carbono preto, ao obrigar veículos e máquinas a diesel a terem filtros de partículas. O problema é que o número de pessoas tomando estas medidas não é o bastante.

Em muitos países em desenvolvimento, fogões tradicionais para fazer tijolos e cozinhar são importantes fontes de poluição do ar, incluindo carbono preto. Fornos aprimorados, um programa no México, mostraram que as emissões de partículas e poluição podem ser reduzidas em 80%.

Fogões eficientes para cozinhar podem reduzir as emissões de carbono preto e o número das estimadas 1,9 milhão de mortes prematuras anualmente causadas pela poluição do ar dentro de casa, principalmente vinda de fogões tradicionais.

Não apenas a tecnologia para reduzir dramaticamente a fumaça está disponível, mas ela pode gerar lucros. A Índia, a Indonésia e outros lugares estão capturando emissões de metano vindas das perfurações de petróleo e as utilizando como nova e lucrativa fonte de combustível.
Minas de carvão na Alemanha, na China e na Índia estão capturando o metano (gás natural) e o usando para abastecer usinas.
Aterros em todo mundo estão capturando o metano como fonte de combustível. Monterrey, no México, abastece seu metrô e luzes da cidade com biogás de aterro. Similarmente, cidades da Bolívia a Blue Lake, Minnesota, estão recuperando metano de estações de tratamento de água, usando-o para subsituir o gás natural em suas operações. A estação em Blue Lake estima que pode economizar mais de US$ 750 mil em energia a cada ano capturando o biogás da água. Mas é preciso mais.

Reduzindo fuligem e fumaça, podemos não apenas salvar vidas, mas também resfriar o planeta e frear o derretimento do Ártico e a subida do nível do mar. Temos a tecnologia e os exemplos de implementação bem-sucedida nos EUA e no mundo. Precisamos agora de implementação bem mais ampla para obter estes benefícios, o que exigirá vontade política e recursos financeiros. A hora de agir é agora e o custa da inação é incalculável.

* Erika Rosenthal é advogada de programas internacionais da Earthjustice. Escreveu um capítulo de um relatório recente do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e da Organização Meteorológica Mundial sobre o papel do carbono preto e da fumaça nas mudanças climáticas.


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,16-medidas-podem-dar-ao-mundo-uma-chance-de-limitar-aquecimento-global,735738,0.htm

Competitividade na escola é criticada.

Ambiente escolar voltado apenas para resultado de vestibular desestimula aprendizado, defende educadora em artigo na 'Science'.


Alexandre Gonçalves - O Estado de S.Paulo
Um ambiente escolar extremamente competitivo - e voltado para testes de ingresso na universidade - está prejudicando a vida de muita gente. O diagnóstico não partiu de educadores indulgentes ou de adolescentes preguiçosos: mereceu um editorial da prestigiosa revista Science, publicação da Associação Americana para o Avanço da Ciência.
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Documentário. Cena do filme ‘Race To Nowhere’, que nos EUA passa em escolas e igrejas
A autora, Deborah Stipek, da Faculdade de Educação da Universidade Stanford, em Palo Alto, na Califórnia, estuda a motivação dos jovens no ambiente escolar há 35 anos.
Na terça-feira passada, durante uma entrevista, ela recordou o dia em que a sua filha chegou em casa, comemorando: "Nunca mais vou estudar francês." A garota tinha acabado de fazer uma prova que a auxiliaria a concorrer a uma vaga no sistema de ensino superior americano. "Ficou claro que não estava interessada em dialogar com outras culturas, em viajar ou em adquirir uma habilidade útil para a vida", pondera Deborah.
Para a pesquisadora de Stanford, os jovens são treinados para obter um excelente desempenho em testes de múltipla escolha. Também são animados a enfeitar seu incipiente currículo com atividades esportivas ou cívicas que rendam um perfil atraente aos olhos das principais universidades do Estados Unidos, como Harvard, Colúmbia, a própria Stanford. Nada contra o desempenho extraordinário nos exames ou contra atividades fora das quatro paredes da sala de aula. Mas Deborah aponta que há algo de aberrante na educação focada em resultados mensuráveis, currículos e rankings.
Segundo ela, em nome da eficácia administrativa da preparação para os exames, sufocam-se, por exemplo, a alegria do aprendizado, uma visão construtiva dos próprios erros e a formação de uma personalidade madura e equilibrada.
Um sistema racional - pois ninguém pode negar que atinge seu objetivo principal: produzir especialistas em provas -, mas pouco razoável. Afinal, "prejudica vidas que poderiam ser promissoras de outra forma", como afirma textualmente o editorial.
Filme. A autora não esconde sua fonte de inspiração: um documentário lançado há um ano nos Estados Unidos, em que ela mesma foi entrevistada. O título do editorial na Science ("Educação não é uma corrida") representa uma clara referência ao título do documentário: Corrida para Lugar Nenhum.
A obra cinematográfica não está sendo exibida nas grandes salas - apesar do interesse das distribuidoras -, mas em escolas, universidades e igrejas. Depois das sessões, é comum que se organizem discussões públicas.
A ideia do documentário, ainda pouco conhecido no Brasil, partiu de Vicki Abeles, uma advogada sem experiência com câmeras. Ela percebeu na filha o efeito do estresse escolar e decidiu registrar sua visão do problema.
A obra lhe rendeu certa notoriedade. Foi ao programa de entrevistas de Oprah Winfrey, na TV americana. Também visitou o presidente americano Barack Obama, na Casa Branca.
Soluções. Para Deborah, não bastariam mudanças pontuais. Seria necessário alterar o modo como funcionam universidades, colégios e até mesmo famílias.
A coordenadora do Centro de Pesquisas sobre a Infância e a Adolescência da Unesp de Araraquara, Maria Beatriz de Oliveira, concorda. "A situação descrita pelo editorial da Science se aplica perfeitamente à realidade brasileira dos vestibulares", afirma a psicopedagoga.
"Normalmente, a pressão mais forte ocorre dentro de casa", aponta Maria Beatriz. Alguns pais criam um sonho para o futuro dos filhos e pretendem realizá-lo a qualquer custo. "Passei as últimas duas décadas explicando para pais que seus filhos não terão fracassado se não passarem no vestibular concorrido de certas universidades."
"Sucesso na vida não requer um diploma em uma das dez universidades (de maior prestígio)", confirma Deborah. "Precisamos ensinar aos pais a vantagem de um rol maior de universidades na sua lista de opções."
Ver a educação como um produto, e não como um processo, seria a raiz dos males, segundo Maria Beatriz. "Você deixa de olhar para o bem da pessoa concreta e começa a se preocupar só com resultados", aponta.

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110626/not_imp737035,0.php

Entre 9 países, Brasil investe menos em preservação de florestas.

DA BBC BRASIL
Um estudo coordenado pelo Centro para o Monitoramento da Conservação Mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente revela que, numa lista de nove países, o Brasil é o que menos investe na preservação de cada hectare de suas florestas.
Exploração de áreas protegidas renderia R$ 10 bilhões por ano
Enquanto o Brasil desembolsa, em média, R$ 4,43 por cada hectare de suas unidades de conservação, na Argentina o índice é cinco vezes maior (R$ 21,37). No México, nove vezes (R$ 39,71). Na África do Sul, 15 vezes (R$ 67,09).
A disparidade é ainda maior se os gastos brasileiros são comparados com os de países desenvolvidos: nos Estados Unidos, país da lista que mais investe na conservação ambiental, são R$156,12 por hectare (35 vezes a mais que o Brasil), e na Nova Zelândia, R$ 110,39.
A lista, integrada também por Costa Rica, Canadá e Austrália, agrega nações que, a exemplo do Brasil, têm grande parte de seus territórios ocupados por parques naturais ou índices sociais semelhantes aos brasileiros.
O estudo "Contribuição das unidades de conservação para a economia nacional" --divulgado neste mês e feito em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e o Ministério do Meio Ambiente-- calculou quanto o Brasil fatura com a preservação de suas florestas e quanto poderá ganhar caso amplie os investimentos no setor, o que permitiria maior aproveitamento de seus recursos naturais e incremento no número de turistas.
Um dos autores do estudo, o pesquisador da UFRJ Carlos Eduardo Young, diz à BBC Brasil que a intenção foi mostrar que a preservação ambiental e o desenvolvimento econômico são compatíveis.
Segundo ele, é preciso resistir ao impulso de tirar um proveito econômico de curto prazo das florestas, em nome de um desenvolvimento mais duradouro e inclusivo.
"Nós comprovamos que, do jeito que está, as florestas brasileiras já garantem à sociedade um retorno financeiro superior ao que é investido nelas. Se melhorarmos o sistema de gestão, o valor do benefício pode crescer significativamente."
INVESTIMENTOS
O estudo calcula que, caso o governo garanta a conservação nessas áreas e invista mais nelas, o aproveitamento econômico desses territórios, que cobrem cerca de 15% do país, pode gerar ao menos R$ 5,77 bilhões por ano.
O valor viria de produtos florestais (como castanha-do-pará ou madeira em áreas de extração controlada, por exemplo), turismo, estoque de carbono conservado, água e receitas tributárias, baseada no modelo de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) Ecológico adotado por alguns Estados.
Para isso, no entanto, Young diz que o país teria de ampliar os investimentos no setor, atualmente em torno de R$ 300 milhões por ano nas reservas federais, para cerca de R$ 550 milhões anuais para o sistema federal, R$ 350 milhões para os sistemas estaduais (a serem empregados sobretudo em maior fiscalização), além de cerca de R$ 1,8 bilhão para gastos em infraestrutura para o turismo.
Hoje, segundo o estudo, há um funcionário brasileiro para cada 18.600 hectares protegidos, número bastante inferior aos da África do Sul (1 para cada 1.176 hectares), dos Estados Unidos (1 para 2.125), da Argentina (1 para 2.400) e do Canadá (1 para 5.257).
Ainda de acordo com o estudo, a exploração legal de produtos oriundos de florestas naturais já gera cerca de R$ 3,79 bilhões ao Brasil por ano, ao passo que a receita de ICMS Ecológico repassada aos municípios pela existência de unidades de conservação em seus territórios é de R$ 402,7 milhões. Não há dados abrangentes sobre receitas advindas do turismo.
Young explica, no entanto, que os benefícios econômicos da preservação ambiental são ainda mais amplos, já que grande parte da água que abastece as usinas hidrelétricas nacionais, provendo energia às indústrias e às cidades país, advém de unidades de conservação ambiental; que o turismo em áreas protegidas é fonte central de recursos para muitos municípios brasileiros; e que o desenvolvimento de fármacos e cosméticos muitas vezes se dá por meio de pesquisas sobre espécies vegetais protegidas em unidades de conservação.
Mesmo assim, diz que, por se tratar de produtos e serviços em geral de natureza pública, seu valor não é percebido pela sociedade, que na maior parte dos casos não paga diretamente pelo seu consumo ou uso.
O pesquisador afirma ainda que a dicotomia agricultura versus conservação ambiental, que ganhou força durante as discussões sobre o novo Código Florestal que tramita no Congresso, é falsa.
"Não somos contra o desenvolvimento da agricultura, muito pelo contrário. Achamos, aliás, que a conservação ambiental favorece os agricultores, na medida em que lhes garante água para a irrigação, ameniza efeitos de enchentes e impede a erosão de terrenos montanhosos, que podem ser muito prejudiciais aos produtores."
Ele alerta, porém, que, caso o novo Código reduza as áreas mínimas de conservação exigidas em cada propriedade, o país abrirá mão de uma riqueza maior. "Vivemos um momento decisivo, que determinará se saberemos usar os recursos naturais valiosos de que dispomos e que são um dos nossos maiores diferenciais", afirma.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/933422-entre-9-paises-brasil-investe-menos-em-preservacao-de-florestas.shtml

79 milhões em ação: região metropolitana.

O homem vive no município; União e Estado são figuras jurídicas --dizia Montoro. A frase era um clamor para concentrar a atenção de todos nas políticas dirigidas às cidades. Uma verdade que mudou.
Hoje, habitantes das regiões metropolitanas brasileiras compartilham espaço único, integrado, que não respeita as fronteiras municipais.
79 milhões de brasileiros vivem em 36 regiões metropolitanas oficiais.
As manchas urbanas dessas cidades crescem há muito tempo. As zonas rurais e/ou desabitadas, que as separavam, sumiram. As placas de "Perímetro Urbano" perderam sentido.
É a conurbação. Não estamos preparados para isso.
Para melhorarem o sistema de trocas, as pessoas se aproximam, formam um mercado quase único, onde produzem os bens e serviços que podem, e buscam aqueles que lhes faltam. O Estado não acompanhou o fenômeno. Não há regras nem costumes que levem em conta a vida nesse aglomerado.
A autonomia municipal antiga é, hoje, um dos maiores obstáculos a políticas públicas fundamentais como o transporte, a saúde, o saneamento.
No aglomerado metropolitano que junta todos os municípios, a realidade exige uma ação unificada na operação dessas áreas. A operação não pode ser repartida. Um só órgão deve fazê-la: a chamada Autoridade Metropolitana.
Administrar 20 milhões de pessoas na Grande São Paulo que compartilham uma mesma rotina para ganharem e desfrutarem a vida requer normas e regras comuns. O interesse é conjunto e as políticas precisam ser contínuas. Contudo, as ações seguem segmentadas, como no tempo das antigas portas e muralhas, que garantiam a separação entre territórios.
O partilhamento municipal quebra a eficácia. Um morador de São Caetano pega ônibus num ponto e não tem direito ao Bilhete Integrado. O outro, da cidade de São Paulo, 50 metros adiante, pega o ônibus com direito a desconto por 3 horas. O morador de São Caetano não consegue entender. Nem aceitar. É um contrassenso.
Para integrar precisamos de uma Autoridade Metropolitana. Que, pela quebra de costumes, vai dar ainda muita discussão. Ainda assim, não dá para postergá-la.
Como funcionar para ser prático? Ter um conselho, mais enxuto possível, com todos os governos: municipal, estadual e federal. O mínimo de pessoas para não se perder a agilidade decisória.
O conselho se reúne e, em prazo máximo de 15 dias, define os projetos a serem tocados, com suas metas e prazos, divididos por microrregiões, para diminuir conflitos de interesses.
Definidos os projetos, discriminam-se os recursos: quanto cada um vai dar, com a indicação de fonte, para não ficar na conversa. União, Estados e municípios empenham as respectivas verbas nos orçamentos, o que significa garantir o compromisso com o gasto nos projetos escolhidos. Daí para diante não podem mais recuar.
Entra, então, a estrutura da Autoridade Metropolitana para implantar e operar os sistemas com autonomia. Unidade na ação para impedir discussões infinitas e confrontos permanentes entre técnicos da União, Estado e municípios --maior fator dos atrasos.
Em nome da sinergia e harmonia de um sistema único, as partes abrem mão de alguns poderes operacionais. As cidades recebem projetos de grande porte que as prefeituras não teriam dinheiro para bancar. Ganha a população.
Nessa difícil transição, quando autoridades legítimas tradicionais têm que mudar o modo de funcionamento, o segredo da história não está no artigo 25 da Constituição Federal, que é restritivo e dificulta o avanço. Está no artigo 241: nos consórcios públicos e convênios de cooperação. Os consórcios são mais específicos, diretos e definem claramente o papel de cada um e a origem dos recursos.
Mira-se na prioridade maior.
A realidade é que a política precisa seguir o que é melhor para o ser humano. Não há como fazer determinadas políticas em aglomerados urbanos sem a visão do todo.
Quebrar paradigmas exige coragem e precisão. Para ter muita calma nessa hora e atingir o objetivo: os consórcios públicos.
A saída está pronta.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joseluizportella/934247-79-milhoes-em-acao-regiao-metropolitana.shtml

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Fonte: http://www.techtudo.com.br/downloads/pdf-browser-plugin

Acelere sua navegação usando o Firefox Plumber.


Uma saída eficiente para diminuir o consumo excessivo de memória RAM, utilizada pelo Mozilla Firefox, é o aplicativo Firefox Plumber. Fácil de usar, ele não necessita de instalação e nem mesmo de configuração.
Ao instalar o Firefox Plumber a navegação com o Mozila Firefox fica muito mais leve. Você só precisa executar o arquivo para perceber que menos memória será utilizada pelo seu browser.

Como executá-lo

Firefox Plumber
O aplicativo não possui uma interface gráfica, sendo necessário editar manualmente um arquivo texto. Clique no arquivo executável “foxBoost.ini”, que é o mesmo de configuração.
Abra-o no bloco de notas e faça apenas a mudança no intervalo de tempo em milessegundos entre uma redução e outra do consumo de RAM. Esta alteração é feita no parâmetro “BoostMS”. O Firefox Plumber esta disponível para Windows XP, Vista, 7 e 2000. Faça o download já e comprove que a redução do consumo de memória com este aplicativo é bastante significativa.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/downloads/firefox-plumber

sábado, 25 de junho de 2011

Prótese de silicone deve ser trocada a cada dez anos, diz agência dos EUA.

FDA diz que implante é seguro, mas recomenda substituição.
Uma em cada cinco mulheres tem complicações após cirurgia.

Do G1, com informações da Reuters e da France Presse

Mulher colocou silicone com dinheiro de amiga. (Foto: Foto ilustrativa) 
Implante de silicone deve ser trocado a cada dez
anos (Foto: Arquivo)
O FDA, a agência responsável nos Estados Unidos pelo controle dos alimentos e dos medicamentos, fará uma revisão dos selos de segurança das próteses mamárias de silicone. Um relatório elaborado pelo órgão concluiu que os implantes são seguros, mas precisam ser substituídos a cada dez anos.
A decisão foi tomada depois de uma análise de dados provenientes de diversos estudos de longo prazo, que também indicaram que os produtos tinham uma pequena ligação com um tipo raro de câncer.
Apesar da indicação do risco de câncer, as complicações mais comuns observadas são o enrijecimento dos tecidos ao redor do implante, a redução, a assimetria entre os dois implantes e a ruptura do envoltório.
A agência advertiu que, com o tempo, aumentam os riscos de complicações. Avaliou, ainda, que uma em cada cinco mulheres que recorreu a este tipo de cirurgia por razões estritamente estéticas terá que voltar a ser operada nos dez anos seguintes.
"O ponto-chave é que os implantes mamários não são para a vida toda", disse Jeff Shuren, diretor do Centro para Dispositivos e Saúde Radiológica do FDA. "Quanto mais tempo você tiver o implante, maior a probabilidade de ter complicações", acrescentou.
Em 2010, 390 mil americanas recorreram a uma cirurgia mamária, segundo a Associação de Cirurgiões Estéticos do país. O número inclui implantes de silicone e de solução salina. Cerca de 70% das mulheres se submeteram à operação por causa de doença ou trauma.
Os estudos indicaram também que 40% das que tiveram o seio aumentado com o uso de silicone precisaram de outra operação no espaço de dez anos.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/protese-de-silicone-deve-ser-trocada-cada-dez-anos-diz-agencia-dos-eua.html

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Comprou um PC novo? Confira a lista com os principais programas para Windows.

Ramon Cardoso Da redação
 
Formatar um computador tem se tornado um processo cada vez mais simples. Nada de comandos complicados ou configurações trabalhosas. Nas versões mais recentes do Windows, tudo que você precisa fazer é definir algumas opções pré-configuradas e seguir os passos do assistente (wizard). A próxima etapa, entretanto, é um pouco mais trabalhosa, e costuma dar dor de cabeça para a maioria dos usuários.
Deixar o computador da mesma forma em que ele se encontrava antes da instalação pode não ser tão simples quanto parece e exigir algumas horas (ou mesmo dias) de trabalho. Lembrar dos programas anteriormente instalados, buscar novamente seus CDs ou arquivos de instalação, instalar e configurar cada um deles é realmente uma árdua tarefa.
Desse mal sofrem também os donos de computadores 0 KM, talvez até de forma mais acentuada, visto que o PC recém adquirido, novinho em folha, além de também estar somente com os softrwares básicos, tem ainda o agravante de não possuir uma referência de experiências anteriores que possa guiar o marinheiro de primeira viagem.
Confira a lista com os principais programas para Windows (Foto: Arte) 
 Confira a lista com os principais programas para Windows (Foto: Arte)
Foi pensando exatamente nessas pessoas que o TechTudo, fazendo jus ao lema "Tecnologia descomplicada", resolveu criar este guia que, com certeza, vai adiantar a sua vida e lhe poupar um trabalho considerável. Abaixo listaremos uma seleção dos principais programas para seu computador, divididos por categoria.
Navegadores
Mozilla Firefox: um dos navegadores mais usados na atualidade, o Firefox utiliza o código fonte do primeiro navegador da internet, o Mosaic, e é resultado de um projeto da Fundação Mozilla em parceria com vários colaboradores. Seu status de software livre o fez cair no gosto dos internautas e conquistar muitos fãs, que o consideram mais seguro e rápido que o Internet Explorer. Veja a matéria da nova versão do Firefox (Firefox 4) e conheça suas principais caracterísitcas.
Mozilla Firefox (Foto: Reprodução) 
Mozilla Firefox (Foto: Reprodução)
Google Chrome: Google Chrome é o navegador da gigante Google e sua principal promessa é a maior velocidade em relação aos demais navegadores. Foi lançado em 2008 e, apesar de mais novo que seus principais concorrentes, conseguiu conquistar seu espaço, tornando-se o terceiro browser mais usado do mundo, atrás somente do Internet Explorer e do Firefox. Assim como o Firefox, o Chrome é baseado em código aberto, o que possibilita a criação de várias extensões.
Opera:apesar de muita gente achar que o Opera é um navegador recente, ele já está no mercado desde 1996 e, ao longo dos anos, sofreu vários aperfeiçoamentos, que foram responsáveis por aumentar a sua participação. Segundo a Opera Software, desenvolvedora do browser, o Opera é o "navegador mais rápido na terra". À época desta afirmação, foram realizadas pesquisas que confirmaram a vantagem do Opera 9.5 sobre o Internet Explorer 7 e o Mozilla Firefox 3.
RockMelt: lançado em fase experimental em Novembro de 2010, o Rockmelt é o navegador mais novo dessa lista. Seu diferencial está na "integração total com as redes sociais" e na utilização da tão falada computação em nuvem (cloud computing). O browser chegou ao mercado trazendo uma proposta inovadora e tem conquistado grande espaço, principalmente entre usuários de redes sociais e adeptos de inovação.
Rockmelt (Foto: Reprodução) 
RockMelt (Foto: Reprodução)
Utilidade e desempenho
WinRAR: nesta lista, existem alguns programas que não podem faltar em seu computador, e o  WinRAR é um deles. Desenvolvido por Alexander Roshal e com licença Shareware, o WinRAR é um compactador e descompactador de arquivos, com suporte completo aos formatos RAR e ZIP e suporte parcial a alguns outros formatos, como JAR, 7Z e ISO. Acredite: em algum momento, você provavelmente precisará dele.
CCleaner (Foto: Divulgação) 
CCleaner (Foto: Divulgação)
CCleaner: CCleaner é uma ótima opção para quem gosta de manter o computador em ordem e garantir um melhor desempenho do sistema. O programa é gratuito e possui ferramentas para limpeza de arquivos desnecessários do Windows e correção de erros no registro, além de opções para gerenciamento dos softwares instalados.
ReadyBooster: Registry Booster é uma ferramenta especializada em solucionar problemas no registro do Windows que causam lentidão e diminuição do desempenho do sistema. Após a realização de uma "varredura", o software identifica e lista os erros encontrados, permitindo o reparo imediato dos mesmos. Sua versão completa inclui, além de outras opções, uma ferramenta para desfragmentação do registro.
ImgBurn: utilizado para gravar arquivos de imagem em CDs, DVDs, HD-DVDs e Blu-ray, ImgBurn é um programa leve e gratuito. Com suporte aos formatos BIN, CUE, DI, DVD, GI, IMG, ISO, MDS, NRG e PDI, o programa oferece suporte a diferentes tipos de gravação e, por esse motivo, é capaz de atender às diferentes necessidades dos usuários.
Nero BurnLite 10: versão gratuita do pacote Nero 10 para manipulação e gravação de mídias. Apesar de possuir menos recursos que a versão completa, Nero BurnLite 10 é uma boa alternativa para a maioria dos usuários, que buscam uma solução prática e eficaz para operações básicas de gravação de mídias, como a gravação de discos de dados e cópia de CDs e DVDs.
Players (reprodutores)
VLC Media Player: apesar de não tão conhecido como seus concorrentes, o VLC Media Player é o reprodutor preferido de muitos usuários. O principal motivo para tal preferência consiste na praticidade que o programa proporciona ao agregar codecs e ser capaz de reproduzir a maioria dos formatos de vídeo e áudio do mercado. Além disso, o programa possui uma ferramenta integrada para a reprodução de legendas.
VLC Media Player (Foto: Reprodução/TechTudo) 
VLC Media Player (Foto: Reprodução/TechTudo)
WinAMP: lançado em 1997, o WinAMP foi um dos primeiros reprodutores compatíveis com o formato MP3 de áudio. Por esse motivo, e graças às demais ferramentas do programa (mixador, equalizador etc.), o WinAMP tornou-se muito famoso e ainda hoje, graças às atualizações e seus novos recursos, sustenta a posição de um dos melhores players de áudio e vídeo do mercado.
iTunes: inicialmente desenvolvido para Mac e usado principalmente por usuários de iPhone e iPod, o iTunes tem ganhado espaço também entre os usuários do sistema operacional Windows. Sua interface simples, seus recursos de reprodução de áudio e vídeo, e a possibilidade de organização dos arquivos de música que o programa oferece aos usários são apenas alguns dos motivos para o sucesso.
BS.Player: criado pela Webteh, o BS.Player se apresenta aos usuários (juntamente com o VLC Media Player) como mais uma alternativa para a reprodução dos formatos multimídia menos convencionais e para a exibição ativa de legendas. Ao ser instalado, o programa busca, automaticamente, pelos codecs instalados no sistema e adiciona os que não forem detectados, poupando um trabalho considerável.
Plugins
Adobe Flash Player: O Adobe Flash Player é um dos aplicativos mais famosos da Adobe e que, ao ser instalado, permite que os usuários desfrutem dos melhores recursos que os desenvolvedores de conteúdos para a Web podem oferecer em uma página: gráficos, animações, vídeos e até mesmo jogos e outras atividades de entretenimento.
Adobe Shockwave Player (Foto: Divulgação) 
Adobe Shockwave Player (Foto: Divulgação)
Adobe Shockwave Player: um dos mais importantes plugins da Adobe, o Shockwave Flash Player é o aplicativo padrão de conteúdos multimídia da web. Com ele, é possível reproduzir conteúdos interativos de jogos, anúncios e muitas outras possibilidades, além da capacidade de exibição de conteúdos em 3D.
FLV Player: O FLV Player é uma alternativa para a reprodução de vídeos em Flash no PC ou em sites. O aplicativo é ideal para quem busca uma forma prática de adicionar conteúdos em flash à sua lista de reproduções, além de também ser capaz de trabalhar com as extensões MOV, MP4, F4V.
Microsoft Silverlight:desenvolvido pela Microsoft, o Siverlight é o principal concorrente do Adobe Flash Player e possui proposta semelhante ao software da Adobe. Ele possibilita a visualização de fotos, vídeos, gráficos e muitos outros elementos interativos diretamente do navegador, sem a necessidade de programas multimídia adicionais.
Java: dentre outras funções, o software Java, da Oracle, é utilizado para reproduzir softwares de diferentes plataformas e programas para navegadores e serviços da web. O Java Runtime Environment, como também é conhecido, é comumente empregado em jogos on-line, sendo uma exigência para execução de determinadas aplicações na web.
K-Lite Codec Pack (Foto: Divulgação) 
K-Lite Codec Pack (Foto: Divulgação)
K-Lite Codec Pack: pacote completo com os principais codecs (decodificadores) utilizados para a reprodução de áudio, vídeo, filtros e legendas. É uma ótima solução para evitar falhas de reprodução causadas pela ausência de codecs no Windows Media Player e em outros reprodutores que oferecem suporte apenas aos formatos mais populares de áudio e vídeo.
Adobe Reader: mais um popular software da Adobe, o Adobe Reader é o leitor oficial de arquivos PDF (Portable Document Format), visto que ambos, formato e software, foram desenvolvidos pela empresa. O Adobe Acrobat Reader possui vários recursos para visualização, navegação e gerenciamento de arquivos PDF.
DirectX: software quase que obrigatório para os amantes de jogos, o DirectX tem o objetivo de trabalhar juntamente com a placa de vídeo, maximizando seus recursos e deixando os jogos mais vivos e com gráficos mais atraentes. Nas versões mais recentes do Windows (Vista e 7), o aplicativo já vem instalado no sistema operacional.
Segurança
Avast! Free Antivirus (Foto: Divulgação) 
Avast! Free Antivirus (Foto: Divulgação)
avast! Free Antivirus: versão gratuita do popular antivírus Avast, uma das ferramentas de proteção e detecção de ameaças mas utilizadas no mundo. Em sua sexta versão, a empresa desenvolvedora promete, além de uma interface mais bonita, uma ferramenta ainda mais leve e eficiente que as versões anteriores.
Avira AntiVir Personal Free: mais uma alternativa para usuários que buscam um software antivírus gratuito, porém leve e eficiente. Com um banco de dados constantemente atualizado e ferramenta de detecção em tempo real, o Avira é um programa antivírus completo.
NOD32: produzido pela Eset, o Eset NOD32 tem o foco na prevenção de ameaças, e não na detecção e remoção de vírus do sistema, como a maioria dos softwares da categoria. Essa característica, denomidade de Prevenção Proativa, foi exatamente o fator responsável por fazer com que o programa caísse no gosto dos usuários e recebesse uma boa avaliação por parte da crítica especializada.
Eset NOD32 (Foto: Divulgação) 
Eset NOD32 (Foto: Divulgação)
Kaspersky: uma das melhores ferramentas para remoção e detecção de vírus e pragas virtuais da atualidade, o Kaspersky é uma alternativa que, apesar de paga, costuma compensar quando o assunto é a proteção do sistema. No link de download acima, o programa está disponível para teste durante um período de 30 dias.
Ad-Aware: ferramenta desenvolvida pela Lavasoft e especializada na detecção e remoção de spy-wares. O Ad-Aware também é capaz de detectar vírus, trojans, rootkits, keyloggers e diversos outros tipos de códigos potencialmente maliciosos aos sistemas.
Virus Total: diferente dos demais títulos dessa lista, o site Vírus Total é um serviço online para a detecção de códigos maliciosos em arquivos e documentos armazenados no computador. O site utiliza o banco de dados de 43 diferentes antivírus para verificar os arquivos enviados (via upload) e detectar as ameaças.
Vírus Total (Foto: Divulgação) 
Vírus Total (Foto: Divulgação)
Spybot: Spybot - Search and Destroy é mais um programa destinado à proteção do sistema e de arquivos pessoais armazenados no computador. Por meio de uma "varredura" completa, o Spybot busca por aplicativos com características semelhantes a malwares e spywares e os remove, garantindo a segurança e integridade do computador.
Comunicação
Windows Live Messenger (Foto: Arte/TechTudo) 
Windows Live Messenger (Foto: Arte/TechTudo)
Windows Live Messenger: o MSN Messenger é, talvez, o mais tradicional comunicador instantâneo dos últimos anos. Apesar do surgimento de vários novos concorrentes, o software da Microsoft conseguiu, graças às novidades da versão 2011, manter-se competitivo no mercado, tendo como principal destaque a integração com as principais redes sociais da atualidade. Veja também o Guia completo para MSN que o TechTudo preparou.
Skype: recentemente comprado pela gigante Microsoft, o Skype é uma ótima alternativa para as pessoas que desejam se comunicar na internet por meio de voz e vídeo. O progama é muito utilizado por pessoas em viagens ao exterior que buscam se comunicar com parentes e amigos, visto que apresenta melhor custo benefício que uma ligação internacional, por exemplo.
Google Talk: o Google Talk (ou GTalk, para os mais íntimos) é o comunicador instantâneo da Google, a gigante das buscas na internet. O programa possui os tradicionais recursos de conversa e compartilhamento de arquivos e pode ser utilizado por usuários que possuem contas em qualquer um dos serviços do Google, como o Gmail ou o Orkut.
Meebo: o Meebo possui um diferencial em relação aos demais softwares desta lista, pois ele é um comunicador online que reúne vários mensageiros em um único local. Recentemente, além das opções já disponíveis (MSN, GTalk, ICQ etc.), o site passou a oferecer suporte também ao chat do Facebook. Por dispensar instalação, o Meebo é muito utilizado em locais onde os demais mensageiros são bloqueados.
eBuddy: a proposta do eBuddy é semelhante a do Meebo: reunir vários comunicadores instantâneos em um único ambiente online. O aplicativo também não precisa ser instalado e, por esse motivo, é uma ótima opção para pessoas que estejam viajando, no trabalho ou na escola e precisem se comunicar de forma rápida e prática pela internet.
eBuddy (Foto: Divulgação) 
eBuddy (Foto: Divulgação)
Compartilhamento
DropBox: baseado no conceito de cloud computing (computação na nuvem, em português), o DropBox tem como principal proposta o armazenamento e compartilhamento de arquivos online. A empresa desenvolvedora conta com poderosas centrais de computadores, capazes de armazenar os arquivos de seus clientes e torná-los acessíveis em qualquer lugar com acesso à internet.
Dropbox (Foto: Divulgação) 
DropBox (Foto: Divulgação)
DreaMule: baseado no clássico programa de compartilhamento eMule, o DreaMule foi desenvolvido por brasileiros e possui recursos, configurações e correções que tornam a sua navegação e o processo de download mais simples e eficaz. Assim como no software orignal, o programa utiliza o modelo peer-to-peer (P2P) de compartilhamento.
uTorrent: um dos clientes de torrent mais populares do mundo, o uTorrent utiliza o protocolo de downloads BitTorrent para se comunicar com computadores e compartilhar arquivos de forma rápida e prática. Esse tipo de serviço é muito utilizado para o compartilhamento de softwares livres, visto que não há centralização dos arquivos em um único servidor, o que colabora para otimizar o processo de download.
Editores de imagem
Photoscape (Foto: Reprodução) 
Photoscape (Foto: Divulgação)
PhotoScape: o PhotoScape é uma alternativa para os usuários que não estão dispostos a pagar centenas de dólares pelo Photoshop (ou apelar para a pirataria), mas desejam um programa com vários recursos para a edição e manipulação de imagens. Apesar de não poder ser considerado equivalente ao software da Adobe, o PhotoScape é uma boa solução, ainda mais por ser um software gratuito.
GIMP: mais um programa gratuito para a edição e manipualção de imagens. O GIMP é o software ideal para pessoas que buscam um programa para as tarefas mais básicas, realizadas no dia a dia. Sua interface simples e seus recursos eficientes o colocam como mais uma boa alternativa entre os editores de imagem.
Paint.net: assim como os dois outros programas desta categoria, o Paint.net se apresenta como um concorrente gratuito do Photoshop. Com recursos mais modestos que o software da Adobe, o programa disponibiliza as ferramentas necessárias para que usuários comuns possam realizar retoques satisfatórios em suas imagens.
Picasa: além de ser um ótimo organizador de imagens, o Picasa possui recursos para a realização das tarefas mais simples de edição de imagens, como, por exemplo, a remoção dos famosos (e temidos) olhos vermelhos. Por também ser um programa gratuito, o Picasa é mais uma opção na lista de editores de imagem para usuários médios.
Photoshop: o Photoshop é o editor de imagens mais famoso do mundo e, provavelmente, também o mais eficiente e completo. Seus vários recursos possibilitam desde a realização das tarefas mais simples a edições e manipulações avançadas de imagem. Nesta versão de download, o programa da Adobe está disponível para teste por um período de 30 dias.
Photoshop (Foto: Divulgação) 
Photoshop (Foto: Divulgação)
Como vocês podem imaginar, a lista é praticamente interminável e varia de acordo com o gosto de cada usuário. Nosso objetivo nesta matéria não é abordar todos os softwares de cada categoria, mas criar uma lista com os programas mais usados no Windows, oferecendo um guia com informações básicas sobre os softwares em questão.
Sentiu falta de algum programa? Deixe seu comentário e colabore para deixar a lista ainda mais completa!

Fonte: http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/06/comprou-um-pc-novo-confira-lista-com-os-principais-programas-para-windows.html

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Especialistas explicam as diferenças entre alimentos diet, light e zero.

Do G1, em São Paulo

Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.
Para tirar essas dúvidas frequentes, o Bem Estar desta quarta-feira (22) recebeu o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista Amanda Poldi, diretora do departamento técnico da Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (Abia) e uma das maiores especialistas em rotulagem do país.
Light, diet e zero (Foto: Arte/G1)
Segundo Amanda, é fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar em que determinado alimento é light ou diet.
Os itens light apresentam uma redução de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. Já o sorvete é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio. A margarina light tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal.
Alimentos zero são os que contêm 0% de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.
O diet, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, mas pode ser mais calórico. Já o zero tem zero açúcar e lactose, além de menos calorias e carboidratos.
Segundo Halpern, 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. O especialista também recomendou conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/especialistas-explicam-diferencas-entre-alimentos-diet-light-e-zero.html

terça-feira, 21 de junho de 2011

Mães que fumam durante gravidez reduzem colesterol bom de filhos.

Estudo foi feito com crianças de oito anos.
Diferença é considerada 'significativa' pelos médicos.

Da France Press

Fumar durante a gravidez reduz a taxa de colesterol "bom" (HDL) na criança, segundo um estudo realizado por pesquisadores australianos com crianças de oito anos divulgado no site do European Heart Journal, órgão da Sociedade Europeia de Cardiologia.
Segundo o estudo, os filhos de mães que fumam durante sua gravidez apresentam taxas de colesterol HDL de 1,3 milimol por litro, contra 1,5 no caso dos filhos de mães não fumantes.

Após levar em consideração diversos fatores (exposição ao tabaco depois do nascimento, duração da lactância, falta de atividade física, massa corporal), a diferença entre uns e outros era de 0,15 mmol/l.
A diferença foi considerada significativa, segundo este estudo elaborado com 405 crianças de oito anos de idade em bom estado de saúde.
Segundo David Celermajer, professor de Cardiologia na Universidade de Sydney, "os resultados indicam que o tabagismo da mãe gera características negativas na saúde do feto, o que pode deixá-lo predisposto no futuro a ataques cardíacos". Tais efeitos parecem durar pelo menos oito anos e, segundo ele, provavelmente, muito mais tempo.
O professor destaca que os níveis de colesterol "tendem a se manter da infância à idade adulta", e que alguns estudos demonstraram que cada aumento de 0,025 mmol/l nos níveis de colesterol HDL "reduz aproximadamente entre 2 e 3% o risco de problemas coronários".
A diferença de 0,15 mmol/l entre os filhos de mães fumantes e não fumantes representar para os primeiros um aumento dos riscos de problemas coronários "de entre 10 e 15%", de acordo com o especialista.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/06/maes-que-fumam-durante-gravidez-reduzem-colesterol-bom-de-filhos.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Reflorestar não resolverá problema do aquecimento global, diz estudo.

Mesmo se todo planeta fosse reflorestado, temperatura cairia só 0,45 ºC.
Florestas são importantes na absorção de carbono, gás de efeito estufa.

Da France Presse

Apesar de que as florestas são importantes sumidouros de carbono, os projetos de reflorestamento só terão um impacto limitado no aquecimento global, destacou um estudo publicado neste fim de semana na revista científica "Nature Geoscience".
Vivek Arora, da Universidade de Victoria, no Canadá, e Alvaro Montenegro, da Universidade de St. Francis Xavier, também no Canadá, desenvolveram cinco modelos de reflorestamento durante
50 anos, de 2011 a 2060.
Os cientistas examinaram seus efeitos no solo, na água e no ar se a temperatura da superfície terrestre aumentasse 3º C em 2100 com relação aos níveis pré-industriais de 1850.
O resultado demonstra que mesmo se todas as terras cultivadas do mundo forem reflorestadas, isto só bastaria para reduzir o aquecimento global em 0,45 ºC no período 2081-2100. Isto se explica em particular porque precisa-se de décadas para que os bosques sejam suficientemente velhos para captar o CO2 que fica estancado durante séculos na atmosfera. Um reflorestamento de 50% das terras cultivadas só limitaria a elevação da temperatura em 0,25 ºC.
Evidentemente, nenhuma destas projeções é realista, uma vez que as terras cultivadas são essenciais para alimentar a população do planeta, onde em 2050 viverão 9 bilhões de pessoas.
Segundo os outros três modelos, reflorestar as regiões tropicais é três vezes mais eficaz para "evitar o aquecimento" do que fazê-lo em latitudes mais elevadas ou em regiões temperadas.
Os bosques são mais escuros do que as terras cultivadas e, portanto, absorvem mais calor. Plantar florestas em um solo coberto de neve ou de cerais de cor clara diminui o denominado "efeito albedo", que é a quantidade de luz solar refletida do solo para o espaço.
"O reflorestamento em si não é um problema, é positivo, mas nossas conclusões indicam que não é uma ferramenta para controlar a temperatura se gases de efeito estufa continuarem a ser emitidos como se faz atualmente", disse Montenegro.
O reflorestamento não pode substituir a redução de emissões de gases de efeito estufa", concluiu o estudo. O desmatamento, sobretudo nas selvas tropicais, é causador de 10% a 20% das emissões de gases de efeito estufa do planeta.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/06/reflorestar-nao-resolvera-problema-do-aquecimento-global-diz-estudo.html

Desmatamento na Amazônia Legal cresceu 72% em maio, aponta Imazon.

Comparação é em relação ao mesmo mês do ano passado.
Estado do Pará foi líder na devastação da floresta, diz instituto.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo

Levantamento divulgado nesta sexta-feira (17) pela organização ambiental brasileira Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia) aponta que a Amazônia Legal perdeu 165 km² de florestas devido ao desmatamento em maio, número que é 72% superior ao registrado no mesmo mês de 2010, quando a floresta perdeu 96 km² por corte raso (destruição total da mata).
Gerados a partir de imagens de satélite, os dados apresentam ainda um crescimento de 24% no desmatamento entre agosto de 2010 e maio de 2011, no comparativo com agosto de 2009 e maio de 2010. De acordo com o Imazon, desapareceu da Amazônia, nos últimos dez meses, uma área superior ao tamanho do município do Rio de Janeiro.
Devido à cobertura de nuvens, que atrapalha os satélites, o instituto monitorou 47% da área florestal na Amazônia Legal em maio. A região central e norte do Pará, e os estados do Amapá e Roraima estiveram mais de 80% encobertos.
O índice está próximo aos 27% de crescimento na devastação registrados pelo sistema de detecção de desmatamentos em tempo real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), utilizado pelo governo federal como fonte oficial para combater os crimes ambientais no bioma.
Mapa produzido pelo Imazon mostra em vermelho os pontos de desmatamento detectados pelos técnicos do instituto.  (Foto: Divulgação)Mapa produzido pelo Imazon mostra em vermelho os pontos de desmatamento detectados pelos técnicos do instituto no mês de maio. (Foto: Divulgação)
Segundo Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon, o acumulado de 24% é preocupante e poderá aumentar se não houver um controle. "Mas ainda não significa que a derrubada da vegetação vai voltar a níveis estratosféricos. Até 2004, existia um desmatamento anual de 24 mil km². Entretanto, o governo deve ficar em alerta porque os índices que apenas caíam anualmente, agora, voltaram a subir", disse Veríssimo.
              Municípios que mais desmataram a Amazônia Legal em maio de 2011 (Fonte: Imazon)
Altamira (PA) 22,2 km²
Porto Velho (RO) 13,4 km2²
Apuí (AM) 12,5 km²
Novo Progresso (PA) 11,6km²
Evolução
De acordo com o levantamento do Imazon, na avaliação dos últimos 10 meses o estado de Mato Grosso foi o que mais registrou desmatamento (saltou de 288 km² para 558 km², alta de 94%).
O Pará registrou decréscimo de 33% na devastação da floresta, mas ainda derrubou uma área equivalente a 19 vezes o tamanho da ilha de Fernando de Noronha (PE).
Segundo o pesquisador, em Rondônia, por exemplo, tem ocorrido derrubada da floresta por influência de obras federais como a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira.
“Os municípios com grave situação de devastação da floresta no Pará também tem relação com a construção dos canteiros de obra da usina de Belo Monte, no rio Xingu. O município de Altamira, segundo o Imazon, foi responsável por desmatar 22 km² em maio deste ano”, afirmou Veríssimo.
De acordo com o pesquisador, o que tem acontecido também é uma derrubada da vegetação devido à especulação em volta do novo Código Florestal, que modifica as regras na legislação ambiental e rural do país. “É uma incerteza que tem gerado o desmatamento especulativo e não produtivo. Muita gente tem feito isso para garantir terra”, afirmou.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/06/desmatamento-na-amazonia-legal-cresce-72-em-maio-aponta-imazon.html

Vida nos oceanos pode enfrentar extinção sem precedentes, diz estudo.

Segundo relatório, sobrepesca, poluição e mudança climática estão agindo em conjunto de forma sem precentes.

Da BBC

Um recife de corais, um dos exemplos de vida nos oceanos. (Foto: IPSO / via BBC) 
Um recife de corais, um dos exemplos de
vida nos oceanos. (Foto: IPSO / via BBC)
Um novo estudo indica que os ecossistemas marinhos enfrentam perigos ainda maiores do que os estimados até agora pelos cientistas e que correm o risco de entrar em uma fase de extinção de espécies sem precedentes na história da humanidade.
O levantamento foi feito realizado por especialistas que integram o Programa Internacional sobre o Estado dos Oceanos (IPSO, na sigla em inglês), uma entidade formada por cientistas e outros especialistas no assunto.
Eles concluíram que fatores como a pesca excessiva, a poluição e as mudanças climáticas estão agindo em conjunto de uma forma que não havia sido antecipada.
A pesquisa reuniu especialistas de diferentes disciplinas, incluindo ambientalistas com especialização em recifes de corais, toxicologistas e cientistas especializados em pesca.
"As conclusões são chocantes. Estamos vendo mudanças que estão acontecendo mais rápido do que estávamos esperando e de formas que não esperávamos que fossem acontecer por centenas de anos", disse Alex Rogers, diretor científico do IPSO e professor da Universidade de Oxford.
Plástico
Entre as mudanças que estão ocorrendo antes do esperado estão o derretimento da camada de gelo no Ártico, na Groenlândia e na Antártida, o aumento do nível dos oceanos e liberação de metano no leito do mar.
O estudo observou também que existem efeitos em cadeia provocados pela ação de diferentes poluentes.
A pesquisa observou, por exemplo, que alguns poluentes permanecem nos oceanos por estarem presos a pequenas partículas de plástico que foram parar no leito do oceano. Com isso, há um aumento também do poluentes que são consumidos por peixes que vivem no fundo do mar.
Partículas de plástico são responsáveis também por transportar algas de parte a parte, contribuindo para a proliferação de algas tóxicas, o que também é provocado pelo influxo para os oceanos de nutrientes e poluentes provenientes de áreas agrícolas.
O estudo descreveu ainda como a acidificação do oceano, o aquecimento global e a poluição estando agindo de forma conjunta para aumentar as ameaças aos recifes de corais, tanto que 75% dos corais mundiais correm o risco de sofrer um severo declínio.
Ciclos
A vida na Terra já enfrentou cinco ''ciclos de extinção em massa'' causados por eventos como o impacto de asteróides e muitos cientistas que o impacto de diferentes ações exercidas pelo homem poderá contribuir para um sexto ciclo.
"Ainda contamos com boa parte da biodiversidade mundial, mas o ritmo atual da extinção é muito mais alto (do que no passado) e o que estamos enfrentando é, certamente, um evento de extinção global significativa", afirma o professor Alex Rogers.
O relatório observa ainda que eventos anteriores de extinção em massa tiveram ligação com tendências que estão ocorrendo atualmente, como distúrbios no ciclo de carbono, acidificação e baixa concentração de oxigênio na água.
Os níveis de CO2 que estão sendo absorvidos pelos oceanos já são bem mais altos que aqueles registrados durante a grande extinção de espécies marinhas que ocorreu há 55 milhões de anos, afirma a pesquisa.
Entre as medidas que o estudo aconselha sejam tomadas imediatamente estão o fim da pesca predatória, especialmente em alto mar, onde, atualmente há pouca regulamentação; mapear e depois reduzir a quantidade de poluentes, como plásticos, fertilizantes agrícolas e detritos humanos; e reduzir de forma acentuada os gases do efeito estufa.
As conclusões do relatório serão apresentadas na sede da ONU, em Nova York, nesta semana, durante um encontro de representantes governamentais sobre reformas na maneira de gerenciar os oceanos.

Aquecimento global ou mini-era-do-gelo?

por Cássio Barbosa |
categoria Observatório



Eis a questão!
Quase todo os dias vemos na imprensa matérias e reportagens mostrando que a Terra está em processo de aquecimento. Tudo, ou quase tudo, por causa da ação do ser humano. Seja por queima de combustíveis fósseis, seja por queimadas de florestas, seja pela criação de gado. Sim, a flatulência dos rebanhos tem sido apontada como uma fonte crítica de gás metano, que é um excelente gás para reter calor. Duvido muito dessa nossa culpa toda (#prontofalei), mas esse não é o assunto hoje.
Quem acha que a Terra caminha para temperaturas elevadas em breve pode ter de repensar suas ideias.
Saíram nessa semana os resultados de três trabalhos independentes que apontam que o Sol está se comportando de maneira anômala. Assim: o Sol tem seu ciclo de manchas solares com periodicidade de 11 anos. Nesse tempo ele experimenta um pico de atividade solar, evidenciado pelo alto número de manchas e tempestades solares frequentes, mas também períodos de baixa atividade. Saímos (oficialmente) de um mínimo solar em abril-maio de 2009 (as datas variam um pouco) e a partir de então o Sol entrou no chamado Ciclo 24 e temos observado um aumento na atividade solar. Prova disso foi a ejeção de massa coronal ocorrida na semana passada que acabou não atingindo a Terra. Previsões apontam que o máximo deste ciclo deve ser muito mais baixo que o do Ciclo 23.
Mas, encerrado o Ciclo 24, o Sol deve entrar no Ciclo 25 e partir daí começam as grandes surpresas…
Os resultados dos três trabalhos mencionados acima mostram que a atividade solar está, de maneira global, diminuindo. Em cada máximo solar, registra-se um número cada vez menor de manchas, por exemplo. Com efeito, o máximo do Ciclo 25 seria o menor já registrado, isso se ele acontecer!
A análise independente do número de manchas solares, da coroa solar e das oscilações no diâmetro do Sol (sim, o Sol vibra como um sino!) aponta para uma drástica redução da atividade solar. No caso das oscilações, que servem para analisar o fluxo de plasma no interior do Sol, os resultados apontam para nenhuma atividade durante o máximo. Um máximo de zero mancha!
E na prática, o que isso vai acarretar para nós? Bom, ao que parece, o Sol já passou por um evento desses. Isso foi entre 1645 e 1715, aproximadamente, e ficou conhecido como “mínimo de Maunder”. Registros da época mostram que neste período as manchas solares eram extremamente raras, mostrando pouca ou nenhuma atividade solar por anos a fio. Coincidência (ou não!), a Europa enfrentou o que se chama hoje de “pequena era do gelo”. O mínimo de Maunder ocorreu justamente no meio desta mini era do gelo, coincidindo com o período mais frio dela. Não existem provas contundentes de que o mínimo de Maunder e as baixas temperaturas estejam correlacionados, mas não parece uma simples coincidência. O hemisfério sul não parece ter sido afetado tão drasticamente, como mostram os poucos registros da época. Isso porque a massa de água dos oceanos (que é um ótimo regulador da temperatura) é bem maior no Sul do que no Norte.
Bom, estamos falando de previsões, mas quando três delas, todas independentes, convergem para os mesmos resultados, é bom levá-las em consideração. Meus amigos aqui, especialistas em estudos do Sol estão todos empolgados com a possibilidade de termos outro mínimo de Maunder durante nossas vidas. Será?
PS: Conseguiu ver o eclipse? Aqui em São José dos Campos (SP) conseguimos numa boa e como eu havia previsto, foi um dos eclipses mais escuros que já vi!

Fonte: http://g1.globo.com/platb/observatoriog1/2011/06/19/aquecimento-global-ou-mini-era-do-gelo/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Brasil vai sofrer 'explosão' de focos de queimada em 2011, diz governo.

Alta no desmatamento fomenta queimadas em áreas já devastadas.
Mato Grosso deverá ser uma das regiões mais afetadas por incêndios.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo

Com a proximidade do período de estiagem no Brasil, que começa em junho e segue até setembro, o governo federal prevê uma ‘explosão’ de queimadas em 2011, principalmente em Mato Grosso, estado responsável pelo maior índice de desmatamento neste ano.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pela gestão do Prevfogo, sistema nacional de prevenção aos incêndios florestais, áreas de mata nativa que foram derrubadas podem ser atingidas por incêndios clandestinos, no intuito de limpar terrenos para dar espaço à agricultura.
“A Região Centro-Oeste é a que mais poderá sofrer com isso. O fogo é a forma de manejo mais utilizada para limpeza de terrenos antes da implantação de pastagem. Mato Grosso poderá registrar mais ocorrências porque até agora é o estado que mais desmatou”, afirmou José Carlos Mendes de Morais, coordenador do Prevfogo.
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dos 593,0 km² de desmatamento detectados entre março e abril na região da Amazônia legal, 480,3 km² ficam em Mato Grosso. Uma das regiões mais afetadas foi a fronteira entre o Cerrado e a Amazônia.
“Essas áreas estão embargadas e nada poderá ser feito porque houve o desmatamento ilegal. Nós aumentamos nossa fiscalização em Mato Grosso, onde há vários casos de fragilidade, e ainda analisamos ocorrências graves em Rondônia, Tocantins e Pará, estados que no ano passado registraram grandes quantidades de queimadas”, disse Morais.
O Prevfogo conta com 2.500 funcionários entre analistas, brigadistas e técnicos. "É um apoio do governo federal às esferas estadual e municipal no combate às queimadas", complementou o coordenador do sistema de prevenção aos incêndios.
Área da floresta Amazônica atingida por queimada no Mato Grosso em 2011 (Foto: Divulgação/Ibama) 
Área da floresta Amazônica atingida por queimada neste
ano em Mato Grosso (Foto: Divulgação/Ibama)
Dados
Levantamento feito pelo Ibama no estado de Rondônia já aponta um crescimento de 10% nos casos de queimada entre janeiro e junho deste ano. De 1º de janeiro a 13 de junho de 2010, foram registrados 306 focos de calor no estado.
No mesmo período de 2011 já são 338, principalmente nas margens de rodovias federais, o que dificulta o combate.
No Brasil, foram detectados por satélite 133.149 focos de incêndio no ano passado, a maioria concentrada em Mato Grosso (35 mil), Tocantins (18 mil) e Pará (17 mil).
“Isso acontece quando há pouca chuva. Não foi recorde histórico, mas acredito que este ano o número será bem maior em virtude do alto desmatamento”, afirmou o coordenador do Prevfogo.
Segundo Philip Fearnside, pesquisador de ecologia do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), áreas do estado do Amazonas também serão atingidas pelas queimadas, mas a partir de agosto.
"É a forma encontrada pelos agricultores para adicionar mais pH ao solo para a agropecuária. Sabemos que o avanço do desmatamento vai causar também o avanço nas queimadas, isto é fato”, disse o especialista.
O especialista afirma que grande parte dos animais e árvores não sobrevive aos incêndios ou simplesmente desaparece das áreas devido às poucas chances de regeneração. "Ainda estamos longe do pico dos incêndios e acredito que eles só vão aumentar ano após ano devido ao avanço na devastação das florestas", disse Fearnside.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/06/brasil-vai-sofrer-explosao-de-focos-de-queimada-em-2011-diz-governo.html

Gases são causados por fermentação de bactérias do intestino na digestão.

Bem Estar desta quinta (16) recebeu o clínico Carlos Eduardo Pompilio.
Pediatra Ana Escobar falou por que o problema é comum em crianças.

Do G1, em São Paulo

Uma palavra que muitos acham engraçada, mas todo mundo faz: pum. Apesar de ser algo natural, decorrente da digestão, soltar gases causa embaraço e até negação. A maioria das pessoas jura até a morte que não tem esse problema, principalmente porque junto com ele costuma vir um cheiro ruim, causado pelo enxofre envolvido na fermentação de bactérias no intestino.
No Bem Estar desta quinta-feira (16), a pediatra Ana Escobar e o clínico geral Carlos Eduardo Pompilio, do Hospital das Clínicas, explicaram o que são gases, como eles se formam e de que maneira é possível aliviar esse incômodo. A consultora também comentou por que o problema é tão comum em mulheres grávidas e crianças. Ela mostrou como aliviar os gases em bebês: coloque-os de bruços, com a cabeça mais baixa, e dê uns tapinhas nas costas.
Gases valendo (Foto: arte/G1)
Recém-nascidos (90%), homens e idosos sofrem mais com gases. Durante a menstruação da mulher, o problema também pode aumentar. Segundo a dra. Ana, os puns mais barulhentos contêm mais metano, que é um gás inodoro. Já os silenciosos têm uma maior concentração de enxofre, por isso o mau cheiro.
Além de não segurar a vontade, é fundamental ir ao banheiro regularmente e evitar alimentos que piorem a situação. Outro remédio natural e grátis é ficar de joelhos no chão, encostar a cabeça neles e levantar o bumbum. A força da gravidade faz com que os gases subam, saiam e a dor passe.
Algumas pessoas têm mais problema porque são ansiosas, costumam ficar com o nariz entupido e falam muito ou rápido demais. Esse é um processo chamado de "aerofagia", em que o indivíduo engole o ar. De algum jeito, é preciso soltá-lo, seja por cima (arrotando) ou por baixo (soltado pum). Às vezes, as pessoas têm tantos gases que é possível vê-los em um exame de raio X.
Comer muito rápido favorece a formação de puns. Já caminhar depois das refeições pode ajudar a soltá-los. Mulheres que amamentam devem controlar a alimentação (evitando repolho, couve, chocolate e refrigerante, além de deixar o feijão de molho antes de cozinhá-lo) para não provocar cólicas nos bebês.
Em voos de avião, a situação costuma se intensificar, por causa da maior altitude e da menor pressão atmosférica. As aeronaves têm até um filtro de ar especial para conter o mau cheiro e doenças infecto-contagiosas no ambiente. Outra parte do que é liberado vai para o meio externo, através de uma válvula próximo à turbina.
Sob pressão, as cavidades internas do corpo, o estômago e o intestino ficam menores e mais apertados. Os vasos sanguíneos se tornam mais estreitos e o corpo incha. Por isso, em viagens de avião as pessoas costumam comer menos, já que cabe menos alimentos. E quem toma refrigerante ou água com gás a bordo pode se sentir ainda pior. Segundo a dra. Ana, nessa pressurização, a digestão, o fluxo sanguíneo e até as defesas do corpo também diminuem.
Comer fibras (uma espécie de açúcar) contribui para a digestão, e as frutas são ótimas fontes. A maçã, por exemplo, carrega na casca as chamadas fibras insolúveis (linhas paralelas formadas ao redor dela), que não são quebradas pelo organismo, absorvem água e gordura e ajudam o intestino a funcionar.
As fibras solúveis regulam as bactérias da flora intestinal, diminuem a velocidade de esvaziamento do estômago (aumentando a saciedade) e previnem doenças intestinais. Já as insolúveis facilitam o trabalho do intestino e aumentam o volume de fezes.
Abaixo, você confere uma tabela com alimentos ricos em fibras:
Alimento Porção Fibras totais (em gramas)
Espaguete integral cozido 1 xícara               6,2
Pera com casca 1 unidade média               5,5
Feijão preto, cozido e sem caldo 3 colheres de sopa               4,7
Maçã sem casca 1 unidade média               4,4
Morango 1 xícara e 1/4               3,8
Arroz integral cozido 1 xícara               3,5
Banana 1 unidade média               3,1
Laranja 1 unidade média               3,1
Grão de bico, cozido e sem caldo 3 colheres de sopa               2,9
Feijão carioca, cozido e sem caldo 3 colheres de sopa               2,8
Almeirão, refogado 2 colheres de sopa               2,6
Pão de forma integral 2 fatias               2,6
Aveia em flocos 2 colheres de sopa               2,3
Pão francês 1 unidade              1,5
Brócolis cozido 4 colheres de sopa              1,5
Tomate cru 1 unidade              1,4
Arroz cozido 4 colheres de sopa              1,2   

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