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sábado, 30 de junho de 2012

Vai trazer eletrônico do exterior? Fuja das 'pegadinhas' na alfândega.

Uso pessoal não evita tributação de computador e filmadora, diz auditor.
Entenda os limites para compras de eletrônicos em viagens ao exterior.

Daniela Braun Do G1, em São Paulo

Daniel Siarkovski pagou US$ 600 de multa em MacBook usado (Foto: Arquivo Pessoal)
Veja regras para trazer eletrônicos comprado fora do país (Foto: Arte/G1)

Os brasileiros que pretendem aproveitar as férias no exterior para comprar computadores, videogames, celulares e outros eletrônicos a preços convidativos devem ficar de olho nas regras de declaração de bagagem, na volta ao país, para evitar prejuízos.
Em outubro de 2010, a Alfândega da Receita Federal amenizou as regras de declaração de bagagem acompanhada passando a isentar celulares, câmeras digitais e leitores de livros eletrônicos, da na cota máxima de US$ 500 para compras em viagens internacionais aéreas. Mas a isenção se aplica somente para um item, de uso pessoal, por viajante. “Se você levar seu celular ou smartphone na viagem e comprar outro aparelho lá fora, a isenção vale somente para o aparelho mais antigo. O novo entra na cota”, alerta André Gonçalves Martins, auditor responsável pelo Serviço de Conferência de Bagagem Acompanhada da Alfândega da Receita Federal, em entrevista ao G1.
Já se o turista brasileiro comprar uma câmera fotográfica (amadora ou semiprofissional) para registrar sua viagem ou trouxer na bagagem um único celular novo, que comprou para se comunicar em outro país, os itens não entram na cota de bens adquiridos no exterior.
O conceito de ‘uso pessoal’ citado acima não se aplica a computadores (notebooks, tablets e desktops) e filmadoras, alerta a Receita. “As pessoas, às vezes, entendem que, por ser um bem de uso pessoal, [o computador] é isento", diz Martins. "E, na verdade, existe uma definição do que são os ‘bens de caráter manifestamente pessoal’ deixando claro que filmadora e computador nunca farão parte do uso pessoal”, observa o auditor.
Mesmo que a compra do computador ou de outro eletroeletrônico não faça com que a cota máxima de US$ 500 em compras internacionais seja ultrapassada pelo viajante, a Receita Federal recomenda seguir a direção dos ‘Bens a Declarar’ ao chegar na alfândega do aeroporto. Essa é a única forma de regularizar a importação do equipamento desde que foi extinta a ‘Declaração de Saída Temporária de Bens’, em 2010, quando os viajantes podiam declarar computadores e câmeras que estavam levando na bagagem antes de sair do país.
“A declaração de saída foi extinta porque estava meio que ‘esquentando’ bens importados ilegalmente”, explica Martins. Segundo ele, o documento de 'prova de regular importação' que o viajante recebe quando declara um produto importado, serve como garantia especialmente para quem costuma levar notebooks e tablets importados em viagens internacionais. “Sempre que você trouxer um equipamento importado, a fiscalização pode questionar se esse equipamento está sendo importado naquela viagem ou se estava regularizado no Brasil em uma viagem anterior”, alerta.
 
Surpresa desagradável
Na semana passada, o diretor de arte Daniel Siarkovski, de 28 anos, foi surpreendido pela fiscalização da Receita Federal ao retornar de uma viagem com seu MacBook Pro de 13 polegadas comprado no exterior em 2010. Como não tinha a comprovação de importação ou nota fiscal, Siarkovski teve sua máquina avaliada em US$ 1.100 e pagou US$ 600, à vista, pelo excedente da cota – o produto novo tem valor inicial de US$ 1.400. “Minha máquina já tinha dois anos, com sinais claros de uso e estava até com uma mancha”, conta ele. “O maior problema é que a regulamentação não é clara”, avalia.
Martins, da Receita Federal, argumenta que o valor de uma máquina usada há mais de um ano, que se deprecia com o tempo, pode ficar abaixo da cota de US$ 500 e não costuma ser questionada pelos fiscais alfandegários, mas há exceções. “O MacBook é um tipo de computador que, mesmo com sinais claros de uso, ainda tem valor”, esclarece.
Saiba quanto custa declarar um iPad comprado no exterior (Foto: Arte/G1)

Para evitar problemas, o viajante precisa carregar a prova de regular importação do produto que já trouxe do exterior anteriormente. Quando viajar a trabalho, com o equipamento da empresa, é necessário levar um documento comprovando que o bem faz parte do patrimônio da companhia. “Isso evita que o equipamento seja cobrado em uma próxima viagem ao exterior, quando o total exceder os US$ 500. Mas não vale a justificativa de que comprou o equipamento porque precisou usá-lo no exterior”, observa Martins.
Caso o consumidor não tenha declarado um computador e não tenha como comprovar a regularidade da máquina, a Receita Federal pode apreender o equipamento. “Nesse caso, o viajante tem até 45 dias para voltar ao aeroporto e comprovar a situação regular do equipamento”, explica Martins.
Garantia de produtos comprados no exterior (Foto: Arte/G1)

Em alguns casos, o auditor também ressalta que a prova de regular importação também serve para solicitar a garantia local junto a alguns fabricantes. Entre os 12 fabricantes de eletroeletrônios consultados pelo G1 sobre o assunto, conforme a tabela ao lado, somente quatro oferecem garantia local para produtos comprados fora do país.

Ao contrário do que foi informado pelo serviço de atendimento ao consumidor da Apple Brasil ao G1, a empresa esclareceu, na tarde desta sexta-feira (29), que oferece garantia global, por um ano, para os produtos iPad, MacBook Air e Pro, Apple TV, iPod e iPod Touch, mesmo adquiridos fora do país. Aparelhos iPhone (saiba mais aqui) comprados no exterior não têm garantia da fabricante no Brasil.
 
Na ponta do lápis
O consultor Marcio Gaba, de 49 anos, teve mais sorte do que Siarkovski em sua viagem mais recente, há dois meses, quando trouxe um novo iPad, no valor de US$ 629, e foi liberado na fiscalização.

Martins, da Receita, explica que, em alguns casos, como alguns modelos do iPad estão dentro da cota, “o fiscal, em dúvida, deve favorecer o contribuinte”.

Há sete anos, no entano, Gaba não teve uma experiência tão agradável quando trouxe um aparelho de som comprado em Miami (EUA) por US$ 1.400 e escolheu a opção “Nada a Declarar”. “Paguei quase US$ 1 mil de taxa e acabou saindo caríssimo”, lembra ele.

Na viagem internacional seguinte, em 2008, Gaba comprou um notebook de US$ 800 e decidiu declarar. “Não me arrependo porque, na época, o computador custava bem mais caro aqui no Brasil”, detalha.
Quando declara bens adquiridos no exterior, o viajante paga 50% do excedente da cota de US$ 500. Nesse caso, o valor tributado sobre um MacBook Air de US$ 1.400, por exemplo, seria de US$ 450, gerando um total de US$ 1.850 (cerca de R$ 3.700). Mas caso o viajante tenha se arriscado a não declarar o produto pode vir a pagar o valor total do que ultrapassou a cota (US$ 900). Assim o preço da máquina sobe para US$ 2.300 (cerca de R$ 4.600). No Brasil, a nova linha MacBook Pro de 13 polegadas tem valor inicial de R$ 4 mil.
Marcio Gaba preferiu declarar notebook de US$ 800 que trouxe de viagem (Foto: Arquivo Pessoal) 
Após multa de US$ 1 mil, Marcio Gaba passou a
declarar eletrônicos (Foto: Arquivo Pessoal)
 
Quantidade
Além do limite em dinheiro, o viajante deve ficar atento à quantidade de itens que pretende trazer do exterior. Para coibir o comércio indevido de itens importados, a Receita Federal estabeleceu quem, mesmo sem ultrapassar a cota de US$ 500, o viajante pode somente trazer um limite de 20 itens com valor inferior a US$ 10, sendo até cinco itens idênticos, e 20 itens com preço superior a US$ 10, considerando até três itens idênticos. “A pessoa quer levar o filho para a Disney, compra o videogame novo e mais oito games. Só aí já são nove itens. É importante colocar que há limites quantitativos”, observa o auditor.
Se o viajante comprar, por exemplo, mais de 20 títulos de games e filmes, na hora de declarar, terá que ‘desembaraçar’ o excedente como carga, a partir de um dia útil, tendo as notas fiscais dos produtos em mãos. "Aquele creme da Victoria’s Secret que você comprou, abriu e usou na viagem não precisa entrar na conta. Todo o resto que você comprou para você ou para dar de presente, seja o kit de cremes, meias ou o batom, que está novo e você vai trazer ao Brasil, precisa somar”, explica Martins.
Caso não declare os itens excedentes, o viajante perde o restante. “Quem não declarou perde estes produtos. Esse é o grande problema que temos nesses casos”, alerta o auditor.

A Receita Federal oferece algumas orientações sobre a declaração de bens em viagens ao exterior em forma de cartilha (veja aqui o Guia Rápido para Viajantes) e em vídeo (assista aqui). A íntegra da instrução normativa sobre os bens do viajante que podem ser tributados está disponível no site da Receita.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2012/06/vai-trazer-eletronico-do-exterior-fuja-das-pegadinhas-na-alfandega.html

Brasil institui programa para eliminar gases que afetam camada de ozônio.

HCFCs destroem parte da atmosfera que protege contra raios ultravioleta.
Substância usada em refrigeração e sprays deve ser abolida até 2040.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Foi instituído nesta quarta-feira (27) o Programa Brasileiro de Eliminação dos Hidroclofluorcarbonos (PBH), que tem como objetivo organizar a substituição dessas substâncias por outras que sejam menos agressivas ao meio ambiente. A medida foi publicada pelo Diário Oficial da União.
Os hidroclofluorcarbonos (HCFCs) passaram a ser usados amplamente nas décadas de 1980 e 1990, para substituir os clorofluorcarbonos (CFCs). Esses gases são usados na refrigeração – de geladeiras a aparelhos de ar condicionado – e em espumas e sprays.
Os CFCs foram eliminados a partir de um acordo internacional chamado Protocolo de Montreal, assinado em 1987, pois ficou comprovado que eles estavam provocando o aumento do buraco na camada de ozônio.
Na época, os HCFCs surgiram como alternativa, já que não tinham o mesmo efeito destruidor. No entanto, eles ainda são nocivos à camada de ozônio, e hoje já existem outros produtos usados para o mesmo fim. Por isso, uma revisão recente do Protocolo de Montreal propôs a redução gradativa do uso dos HCFCs até sua eliminação completa, em 2040.
A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta do Sol, que podem causar câncer de pele. Com a eliminação do uso dos CFCs, o buraco situado principalmente sobre a Antártica está estável, e os especialistas acreditam que a camada de ozônio voltará aos níveis que tinha em 1980 até meados deste século.
Segundo Magna Luduvice, coordenadora de proteção da camada de ozônio do Ministério do Meio Ambiente, a instituição do PBH é um marco, mas não representa uma mudança na direção das medidas de proteção ambiental.
“Estamos elaborando esse programa há anos”, afirmou Luduvice. “A portaria apenas instituiu oficialmente”.
A representante do Ministério explicou que a iniciativa é uma parceria entre o governo e o setor privado. Por um lado, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) controla a importação dos HCFCs – esses produtos não são feitos no Brasil. Pelo outro, as empresas que precisam da substância recebem apoio tecnológico e se comprometem a reduzir o uso.
Na semana passada, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram que a emissão dos HCFCs cresceu entre 2000 e 2010. Segundo Luduvice, esse aumento era esperado, pois representou um “passo intermediário” para eliminar os CFCs e, portanto, serviu para proteger a camada de ozônio.
Em 2013, o Brasil não pode superar o nível médio de emissão dos anos de 2009 e 2010. Em 2015, a redução deve ser de 10%. Em 2020, 35%. Em 2025, 67,5%. Em 2030, 97,5%. Em 2040, a eliminação dos HCFCs deve ser total.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/06/brasil-institui-programa-para-eliminar-gases-que-afetam-camada-de-ozonio.html

Pílula 'quatro em um' torna tratamento do HIV mais 'seguro, simples e eficaz'.

Novo medicamento evita que pacientes percam ou atrasem doses.

Da BBC

HIV (Foto: CDC/BBC) 
HIV (Foto: CDC/BBC)
 
Um novo comprimido que combina quatro drogas anti-HIV em um único tratamento diário é seguro e eficaz, de acordo com um estudo publicado nos EUA.
Espera-se que a "pílula quatro em um" torne mais fácil para os pacientes manter a medicação e melhorar os efeitos de seu tratamento.
Um estudo publicado na revista especializada "Lancet" afirma que esta poderia ser uma "nova opção de tratamento".
Um especialista britânico disse que a pílula era "uma grande notícia" e fazia parte de um movimento em direção a doses diárias únicas para portadores do HIV.
O HIV é incurável, e o tratamento da infecção requer terapia que combina múltiplas drogas usadas para controlar o vírus.
Isso pode significar tomar vários comprimidos em diferentes horários do dia. E esquecer de um significa que o corpo pode perder a luta contra o HIV.
Pesquisadores e empresas farmacêuticas têm combinado alguns medicamentos em comprimidos individuais, para facilitar a administração das doses.
A "pílula quatro em um" é a primeira a incluir um tipo de droga anti-HIV conhecido como um inibidor da integrase, que interrompe a replicação do vírus.
'Segura, simples, eficaz'
Paul Sax, diretor clínico do Brigham and Women's Hospital, em Boston, Massachusetts, e professor associado da Harvard Medical School, disse: "A adesão dos pacientes à medicação é vital, especialmente para pacientes com HIV, onde a perda de doses pode levar o vírus a tornar-se resistente".
Ele liderou a pesquisa comparando o efeito da pílula quatro em um com o do melhor tratamento disponível até então em 700 pacientes. Ele disse que a pílula quatro em um era tão segura e eficaz quanto as opções anteriores, embora houvesse um nível maior de problemas renais, entre aqueles que a tomam.
"Nossos resultados fornecem uma opção adicional altamente potente e bem tolerada, e reforça a simplicidade do tratamento através da combinação de vários anti-retrovirais em um único comprimido".
Dr. Steve Taylor, especialista em HIV no Birmingham Heartland Hospital, disse: "Sem dúvida, o desenvolvimento de uma pílula única é um grande avanço no combate ao HIV".
"Passamos um longo tempo com pessoas tomando até 40 comprimidos três vezes ao dia", diz.
Ele disse que o novo comprimido foi "uma grande notícia" para as pessoas com HIV e que a pílula quatro em um aumentaria as opções de tratamento.
No entanto, ele alertou que muitas pessoas ainda tinham o HIV não diagnosticado. Um quarto das pessoas com HIV no Reino Unido não sabem que estão infectadas.
A pesquisa foi financiada pela empresa de biotecnologia Gilead Sciences.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/06/pilula-quatro-em-um-torna-tratamento-do-hiv-mais-seguro-simples-e-eficaz.html

Justiça determina que operadoras não vendam celular bloqueado.

Decisão, do TRF-1, visa coibir a prática conhecida como 'fidelização'.
Ainda cabe recurso na Justiça para reverter a determinação.

Do G1, em Brasília

Empresas de telefonia celular não poderão vender aparelhos bloqueados, de acordo com decisão tomada nessa sexta-feira (29) pela 5ª turma do Tribunal Regional Federal 1ª Região (TRF-1). Em caso de descumprimento, as empresas devem pagar multa de R$ 50 mil diários. Ainda cabe recurso da decisão.
A sentença do TRF-1 foi motivada por recurso do Ministério Público Federal que contestava entendimento da primeira instância da Justiça, segundo o qual as empresas poderiam vender celular bloqueado por um ano, como forma de fidelização.
O TRF-1 derrubou esse entendimento em votação unânime. O relator do caso, desembargador Antônio Souza Prudente, argumentou em seu voto que “o bloqueio técnico dos aparelhos celulares configura uma violência contra o consumidor”. O tribunal decidiu que mesmo os bloqueios temporários, que costumam ser impostos pela operadora no ato da venda, são ilegais.
Em sua defesa, representantes de empresas de telefonia celular manifestaram, na ação, que “para conceder determinados benefícios, a operadora arca com o preço do aparelho e acaba por transportar determinados encargos para o mercado”.
O argumento das operadoras foi rebatido no julgamento pela desembargadora federal Selene Almeida.“Ao obrigar o consumidor a ficar fidelizado a determinado plano, está caracterizada a venda casada, uma afronta, pois, aos direitos do consumidor, pois o que as empresas de fato estão fazendo através de descontos concedidos em troca de aparelhos é restituírem-se do desconto com a prestação do serviço, já que o valor das mensalidades acaba por pagar, com sobras, os benefícios concedidos”, afirmou a desembargadora.

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/06/justica-federal-proibe-operadoras-de-vender-celular-bloqueado.html

Superalimento do mês: Chia.


A chia, nosso SUPERALIMENTO do mês, além de ser fonte de fibras, ômega 3, vitaminas e minerais, possui alto teor de antioxidantes. .

Os antioxidantes são substâncias encontradas nos alimentos de origem vegetal que tem a função de proteger as células contra a ação dos radicais livres, moléculas produzidas naturalmente pelo nosso organismo a partir do metabolismo de oxigênio. Assim, o simples fato de respirar, já é responsável pela produção dessas moléculas reativas. Também são produzidos enquanto dormimos, quando nos expomos à poluição, má alimentação, uso excessivo de bebidas alcoólicas, estresse e tabagismo.

Quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e os mecanismos de defesa antioxidante do organismo, ocorre o chamado estresse oxidativo, que aumenta o risco de doenças do coração, diabetes, câncer, artrite reumatóide, entre outras doenças, além de acelerar o envelhecimento.

Os principais antioxidantes encontrados nos grãos de chia são o ácido caféico, ácido clorogênico e os flavonóides quercetina, mirecetina e kaempferol. A presença desses antioxidantes faz da chia um alimento com efeito antiinflamatório além de protetor contra doenças cardiovasculares.

O consumo regular de alimentos fonte de flavonóides, como a chia, pode atuar na prevenção de doenças cardiovasculares, embolia pulmonar, câncer de pulmão e estômago.
Para esses benefícios a chia deve fazer parte de uma alimentação balanceada. Deve ser consumida diariamente adicionada a saladas, frutas, shakes ou iogurtes.

Fonte: Bruna Murta – Nutricionista da rede Mundo Verde.

Dicas de Consumo Consciente para as Férias.



Você já pôs na ponta do lápis o quanto consome quando saí de férias?! Isso inclui não só alimentação, mas transporte, roupas, brincadeiras etc.

Portanto, ao começar a planejar suas férias, lembre-se dos “Oito Rs” do consumo consciente:

1. reduzir,
2. reutilizar,
3. reciclar,
4. respeitar,
5. refletir,
6. reparar
7. responsabilizar-se
8. retuitar informações


Escolha fornecedores responsáveis
O setor de serviços de entretenimento, lazer e eventos registra muita informalidade e relações precárias de trabalho.

Escolha produtos de empresas social e ambientalmente responsáveis
Informe-se sobre as empresas das quais vai comprar. Valorize as que comprovadamente praticam a responsabilidade socioambiental.

Cuidado com os utensílios
Dê preferência a papéis e embalagens recicláveis para o consumo de alimentos fora de casa

Mesa farta, mas consciente
Compre apenas a quantidade de alimentos e bebidas que você estima que realmente será consumida.

Dissemine o consumo consciente
Aproveite as férias e dissemine o consumo consciente entre seus amigos. Converse, aponte os motivos de suas escolhas. É o começo da conscientização e da mobilização.

Para cada churrasco plante uma árvore
Para produzir apenas um quilo de carne são emitidos 3,7 kg de CO2. Um churrasco para cem pessoas vai emitir, só na produção da carne, 185 kg de CO2, equivalente ao que uma árvore da Mata Atlântica sequestra durante seu crescimento em 37 anos. Sem contar transporte, carvão, bebidas, pratos, copos, talheres e o lixo produzido no final.

Troque gasolina por álcool
A simples troca de combustível do carro já reduz a emissão de gases de efeito estufa. Um carro com motor 2.0 a álcool emite metade do CO2 de um de mesmo motor a gasolina. Portanto, na viagem use um carro a álcool.


Crédito: Instituto Akatu

Cuidados com a alimentação para ter uma pele saudável.




A pele é o maior órgão do corpo, ela corresponde a cerca de 16 de nosso peso e, além de proteger nossas estruturas internas, dá assistência ao intestino, aos pulmões e aos rins na eliminação de toxinas.


Muitos fatores afetam a saúde da pele, incluindo a hereditariedade, a idade, o clima, a poluição, a dieta, os níveis de estresse e as flutuações hormonais. O aspecto da pele é influenciado diretamente por dois fatores: qualidade do funcionamento dos órgãos responsáveis pela eliminação de toxinas e fornecimento de vitaminas e minerais ao organismo.


O que não pode faltar no cardápio para ter uma pele saudável?


- Abacate: rica fonte de antioxidantes que combatem os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce. A fruta é rica ainda em ácidos graxos, que circundam as células da pele, mantendo a umidade e prevenir a desidratação. Experimente preparar uma pasta de abacate para substituir a manteiga, ou adicioná-lo em um smoothie, saladas também podem conter esta fruta.


- Água: para ter uma pele bonita é fundamental que a ingestão de líquidos seja adequada, por isso beba bastante água durante todo o dia, assim irá manter a pele hidratada e irá potencializar a eliminação de toxinas através da urina e das fezes, assim as toxinas não se acumulam no organismo.


- Oleaginosas amêndoas, avelãs, amendoim, nozes, castanha de caju, castanha do Brasil e pistache: ricas em vitamina E de ação antioxidante combatem os radicais livres retardando o envelhecimento da pele. Recomenda-se a ingestão de 30 gramas de um mix de oleaginosas ao dia.


- Cacau: possui alta concentração de polifenóis e catequinas, que apresentam ação antioxidante, por isso combate o envelhecimento precoce. Pode ser polvilhado em frutas in natura ou cozidas em sobremesas.


- Chá Verde / Chá Branco: fontes de catequinas de ação antioxidante que protegem a pele dos danos causados pela exposição solar e poluentes. Recomenda-se a ingestão de 3 xícaras do chá ao dia.


- Cereais Integrais: devem estar presentes em todas as refeições, são ricos em fibras que mantêm o funcionamento intestinal normal, facilitando a eliminação de toxinas do organismo.


- Chia: fonte de ômega 3 que atua no retardo do envelhecimento precoce da pele, previne o aparecimento de rugas e ainda desempenha um papel de extrema importância na regulação da função celular, mantém a flexibilidade e a elasticidade da pele. Recomenda-se o consumo de 2 colheres de sopa ao dia, a semente pode ser adicionada em saladas, sucos, iogurtes e saladas de frutas.


- Frutas Vermelhas: fontes de licopeno, potente antioxidante e vitamina C que é essencial para a produção de colágeno, que combate flacidez e rugas, melhorando a textura da pele. Podem ser utilizadas como opção de sobremesas ou no preparo de sucos e vitaminas.


- Probióticos: fonte de bactérias benéficas que equilibram a microbiota intestinal, facilitando a eliminação de toxinas. Auxiliam ainda na melhora da absorção de nutrientes importantes para a saúde da pele. Podem ser encontrados em cápsulas e sachês, o iogurte possui ação probiótica, pode ser incluido em um lanche.


Fonte: Thais Souza
Nutricionista da Rede Mundo Verde

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Nutrição e Atividade Física.


Uma alimentação saudável e equilibrada é fundamental para quem busca saúde e qualidade de vida. A associação entre a prática regular e orientada de atividade física com uma alimentação balanceada permite a obtenção de melhores resultados.

Uma boa nutrição traz diversos benefícios ao organismo: redução e manutenção do peso, em função do aumento do gasto calórico, perda de gordura localizada, ganho de massa muscular, maior coordenação motora, melhora da capacidade cardiorespiratória, diminuição do estresse, prevenção e melhora de doenças, como: diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, entre outras.

A alimentação desempenha um papel importante na atividade física, pois prepara o organismo para o esforço, fornecendo os nutrientes necessários que irão variar de acordo com o tipo de exercício e o objetivo que se pretende alcançar.

Para atletas e indivíduos que praticam regularmente atividades físicas, além de uma alimentação adequada, podem ser utilizados suplementos que visam otimizar a performance e permitem que os objetivos sejam obtidos mais rapidamente


CARBOIDRATOS

A dieta de um praticante de atividade física, deve ser composta, em sua maior parte, por alimentos ricos em carboidratos, que são as principais fontes de energia da dieta, tais como: arroz, pão e macarrão integrais, quinua, granola, aveia, entre outros. A reposição de carboidratos é importante para uma boa performance, já que os estoques do organismo são limitados. O carboidrato deve ser consumido antes e após o término da atividade, e em alguns casos durante o exercício, pois contribui para que a recuperação muscular se torne mais rápida, preparando o músculo para atividades subseqüentes.


PROTEÍNAS

A proteína é de extrema importância já que é utilizada para a síntese protéica que ocorre no período pós-atividade física. Durante o exercício ocorrem lesões nas fibras musculares que precisam ser reparadas, fornecendo a quantidade necessária de proteínas pode-se acelerar o reparo muscular e favorecer o aumento de massa muscular. Os alimentos protéicos, como: leite, queijos brancos, iogurte, ovos, soja e quinua, devem ser consumidos após a atividade física.


LIPÍDIOS

A prática de atividade física tem como um de seus objetivos reduzir os depósitos de gordura corporal, portanto deve ser acompanhada de baixa ingestão de lipídios na dieta, para que os resultados sejam obtidos mais rapidamente. Alimentos ricos em gordura, não devem ser consumidos próximos ao período de atividade física.


LÍQUIDOS

A hidratação é importante para o bom desempenho físico. A ingestão de água antes, durante e após o exercício é fundamental para repor a perda hídrica que ocorre durante a atividade física.



Fonte: Thais Prata - Nutricionista da rede Mundo Verde.

Nunca é tarde para adotar uma alimentação saudável.



Para ter uma vida longa e saudável não há mistério, basta dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e evitar o estresse.

Embora a genética tenha seu papel neste contexto, os hábitos de vida e a alimentação são fatores determinantes. Cerca de 25% da longevidade depende da herança genética, no entanto, os outros 75% são fatores que dependem do estilo de vida, como: alimentação, prática de atividades físicas, fumo, bebidas alcoólicas, estresse.



Em qualquer idade uma boa alimentação é fundamental para a qualidade de vida. Porém, na terceira idade ela se torna imprescindível para a manutenção da saúde.



O envelhecimento pode ser definido como um declínio progressivo na eficiência dos processos bioquímicos e fisiológicos do organismo. Surgem as alterações no paladar, na estrutura dos ossos, nas articulações, na visão, entre outras.



Mas mesmo diante das limitações impostas pela idade, é possível ter uma vida mais saudável, com a adoção de algumas medidas preventivas que amenizem os problemas causados no organismo pela passagem dos anos.

A alimentação, desde que nutricionalmente adequada, exerce papel fundamental no retardo do processo de envelhecimento, na melhora da performance mental e física, além de auxiliar na manutenção do peso adequado e na resistência do sistema imunológico.

Comer bem é o segredo mais antigo de saúde que existe. A dieta deve ser rica em frutas, hortaliças, legumes e cereais integrais, alimentos fontes de vitaminas, minerais antioxidantes e fitoquímicos que atuam combatendo a ação dos radicais livres.



Prefira uma dieta com redução de gordura, sal e açúcar.

Consuma ao dia pelo menos 5 porções de frutas - de preferência orgânicas - como laranja, limão, morango, goiaba. Quanto maior a variedade, mais nutrientes diferentes você dá para o seu organismo.

Aumente o consumo de germe de trigo, sementes de girassol, folhas verdes escuras.

Para aguçar o paladar e tornar as preparações mais atraentes e saborosas use temperos e condimentos naturais como cebola, alho, orégano, alecrim, manjericão, curry, canela...

Evite alimentos muito industrializados, refinados e embutidos, que oferecem poucos nutrientes e grandes quantidades de conservantes, corantes e aromatizantes artificiais.

Estudos indicam que o envelhecimento é causado pela ação dos radicais livres, que podem estar envolvidos no processo de envelhecimento e doença.



Diante disso, o que fazer para o aumento da longevidade com melhor qualidade de vida?



O melhor modo de neutralizar os danos causados por radicais livres é a ingestão de uma dieta rica em alimentos com ação antioxidante, amplamente encontrados na natureza, especialmente nos produtos vegetais, como:



- aveia: fonte de fibras, como a betaglucana, além de ser um cereal altamente energético;

- alho: rico em alicina;

- azeite de oliva extravirgem: fonte de antioxidantes fenólicos;

- suco de uva: contém altas concentrações de antioxidantes fenólicos (catequina, epicatequina, resveratrol);

- cacau: fonte de epicatequinas e catequinas de efeito antioxidante;

- oleaginosas (nozes, castanha do brasil, castanha do pará, avelã, amêndoa): rica em gorduras insaturadas e substâncias antioxidantes;

- soja: fonte natural de isoflavonas;

- tomate: fonte de licopeno;

- linhaça: rica em ômega 3, lignana e fibras.



É importante destacar os benefícios da associação da alimentação equilibrada com a prática de atividades físicas, que pode ajudar na estimulação do apetite, na perda de peso e na melhora da circulação.

Adote uma postura alegre e otimista diante da vida. O primeiro passo pode ser entender que nunca é tarde para mudar os hábitos. São cuidados simples que proporcionam não só o rejuvenescimento, mas saúde e bem estar!

Fonte: Bruna Murta e Thaís Prata - Nutricionistas da rede Mundo Verde.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Beba água e melhore seu raciocínio.

Ficar só um pouco desidratado já compromete o trabalho dos neurônios e causa até irritação por Theo Ruprecht | foto Alex Silva | produção Andrea Silva
Novo estudo da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, aponta um motivo inusitado para bebermos bastante líquido ao longo do dia, e especialmente quando estamos lendo, estudando, escrevendo... Após acompanhar 51 voluntários submetidos a testes de atenção e lógica, os cientistas descobriram que mesmo uma desidratação leve - aquela que muitas vezes surge antes de a sede dar as caras - já atrapalha o raciocínio. Mais do que isso, o humor piora com a falta de H20 no organismo. "Todas as células do corpo precisam de água para funcionar, e as neuronais não são exceção", explica o fisiologista e autor da pesquisa, Lawrence Armstrong. "Sem hidratação adequada, as informações e os sentimentos acabam sendo processados de um jeito impróprio pela massa cinzenta", conclui.

A diferença entre os sexos
Não se sabe direito a razão, mas um tanque vazio induz respostas distintas na massa cinzenta feminina em comparação com a masculina. Enquanto as mulheres avaliadas na pesquisa americana apresentaram frequentemente cansaço, dores de cabeça e nervosismo, os homens sofreram mais com ansiedade e problemas de memória. Por outro lado, tanto a turma do Bolinha como a da Luluzinha reportaram bastante dificuldade de atenção.

Fonte: http://saude.abril.com.br/edicoes/0350/bem_estar/beba-agua-melhore-seu-raciocinio-688085.shtml

Investir em agricultura sustentável pode criar milhões de empregos.

Investir 1,06% do PIB global em agricultura sustentável a partir de 2015 pode gerar 50 milhões de novos empregos verdes no campo até 2050.

por Débora Spitzcovsky Fonte: Planeta Sustetável
Joel Sartore
Terra para agricultura próxima ao parque Queen Elizabeth

De acordo com o relatório lançado pelo Pnuma, perde-se muito tempo discutindo a respeito da disponibilidade e acesso à comida, enquanto o mundo está acabando com seus serviços ambientais básicos
O relatório Evitando a Fome no Futuro: fortalecendo a base ecológica da segurança alimentar por meio de sistemas alimentares sustentáveis, lançado nesta quarta-feira (20) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), durante a Rio+20, apontou para a necessidade de se levar em conta a proteção dos serviços ambientais básicos nos debates de segurança alimentar.
De acordo com o relatório, perde-se muito tempo discutindo a respeito da disponibilidade e acesso à comida, enquanto o mundo está acabando com seus serviços ambientais básicos – como a água e o solo. “Temos que trabalhar em cima do fato de que é possível produzir alimentos sem minar a natureza. É preciso investir em sistemas alimentares sustentáveis, caso contrário o mundo não dará conta de alimentar os nove bilhões de habitantes previstos para 2050”, disse Joseph Alcamo, cientista-chefe do Pnuma, que apresentou o relatório aos jornalistas.
Segundo ele, essa transição para uma produção de alimentos mais sustentável não é tão difícil de acontecer. “Por exemplo, se investirmos 1,06% do PIB global emagricultura sustentável a partir de 2015, poderemos ter até 50 milhões de novos empregos verdes no campo até 2050. É uma situação de ganha-ganha. Fortalecemos as bases ecológicas da agricultura e aumentamos a oferta de emprego, ou seja, esquentamos a economia”, apontou Alcamo.

Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/materias/agricultura-sustentavel-empregos-noticias

ONGs divulgam carta de repúdio a documento da Rio+20.

"O Futuro que Queremos" é considerado um texto "fraco e muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes 20 anos, desde a Rio-92".

Vários grupos e ativistas tomaram conta da Av. Rio Branco nesta quarta-feira (20/06), para manifestar contra as ações da Rio+20
Vários grupos e ativistas tomaram conta da Av. Rio Branco nesta quarta-feira (20/06), para manifestar contra as ações da Rio+20 (Bia Alves/Fotoarena)
Organizações não-governamentais (ONGs) que participam da Rio+20 divulgam na tarde desta quinta-feira uma carta de repúdio aos resultados diplomáticos da conferência. O documento acordado entre os países para ser aprovado na plenária final da conferência na sexta-feira, intitulado "O Futuro que Queremos", é classificado como "fraco e muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92".
Na quarta-feira, lideranças da sociedade civil pediram que a expressão "com plena participação da sociedade civil" seja removida do parágrafo introdutório do documento, que foi duramente criticado também por delegações europeias e pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon - que depois voltou atrás.
Leia abaixo a íntegra da carta e a lista de signatários:
A RIO+20 QUE NÃO QUEREMOS
"O Futuro que Queremos não passa pelo documento que carrega este nome, resultante do processo de negociação da Rio+20.
O futuro que queremos tem compromisso e ação, e não só promessas. Tem a urgência necessária para reverter as crises social, ambiental e econômica e não postergação. Tem cooperação e sintonia com a sociedade e seus anseios, e não apenas as cômodas posições de governos.
Nada disso se encontra nos 283 parágrafos do documento oficial que deverá ser o legado desta Conferência. O documento intitulado O Futuro que Queremos é fraco e está muito aquém do espírito e dos avanços conquistados nestes últimos 20 anos, desde a Rio-92. Está muito aquém, ainda, da importância e da urgência dos temas abordados, pois simplesmente lançar uma frágil e genérica agenda de futuras negociações não assegura resultados concretos.
A Rio+20 passará para a história como uma Conferência da ONU que ofereceu à sociedade mundial um texto marcado por graves omissões que comprometem a preservação e a capacidade de recuperação socioambiental do planeta, bem como a garantia, às atuais e futuras gerações, de direitos humanos adquiridos.
Por tudo isso, registramos nossa profunda decepção com os chefes de Estado, pois foi sob suas ordens e orientações que trabalharam os negociadores, e esclarecemos que a sociedade civil não compactua nem subscreve esse documento."
SIGNATÁRIOS:
Ashok Khosha
Bill Mackbidden
Camila Tulmin
Fabio Feldman
Juan Carlos Jintrack
Kumi Naidoo
Marina Silva
Mathis Wackernagel
Ricardo Young
Thomas Lovejoy
William Kees
Roberto Klabin
Sergio Mindlin
Yolanda Kakabadse
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Quem cobra ambição e não põe dinheiro na mesa é incoerente

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/ongs-divulgam-carta-de-repudio-a-documento-da-rio-20

Livro dá dicas simples para evitar doenças.

Deixar um dente de alho dissolver na boca está entre as orientações.

 

Evitar doenças é de interesse de todos, mas será que estamos tomando as precauções certas? No livro “Os segredos das pessoas que nunca ficam doentes” (Lua de Papel, 231 páginas, R$14,90), o jornalista americano Gene Stone relata o que descobriu quando conheceu 25 pessoas com uma saúde de ferro. De acordo com o autor, é possível espantar diferentes doenças apenas com práticas simples no dia a dia. A seguir, confira algumas dicas:
  • 1
    Banho frio
    Você já ouviu dizer que banho frio faz bem à saúde? Talvez não seja uma lenda. Em suas pesquisas, o jornalista Gene Stone descobriu pessoas que atribuíam a ausência de resfriados a  uma ducha diária gelada. Um estudo alemão pode basear a teoria: de acordo com cientistas de Berlim, a exposição à água fria pode aumentar os níveis de glutationa, um antioxidante natural. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores observaram nadadores profissionais que praticam o esporte em águas geladas. A análise apontou que estes atletas possuem taxas elevadas dessa substância. A pesquisa ainda sugere que estes nadadores sofrem 50% menos com problemas respiratórios quando comparados a pessoas que não costumam ficar submersas em água gelada. Outro estudo do Instituto de Trombose, em Londres, revelou que os banhos frios diários podem melhorar a circulação e até aumentar a produção de espermatozoides nos homens.
  • 2
    Alho
    Entre as pessoas entrevistadas pelo autor, uma mulher garante que se você deixar dissolver um dente de alho dissolver na boca, ao menor sinal de um resfriado, acordará com a saúde perfeita no dia seguinte. Estudos revelam que o alho pode funcionar como antioxidante e antibiótico. Pesquisadores do Centro do Alho, em East Sussex, na Inglaterra, perceberam que pessoas que consomem alho todos os dias reduzem pela metade o número de dias que ficam doentes, além de reduzir o número de resfriados ao ano, quando comparadas ao grupo que não consome o alimento.  
  • 3
    Canja de galinha
    Gene Stone encontrou uma pessoa que toma algumas tigelas de canja de galinha como forma de evitar resfriados – e ela garante que os resultados são excelentes. Segundo pesquisadores do Centro Médico da Universidade de Nebrasca, a prática tem comprovação científica. Para os pesquisadores, a combinação de vitaminas e nutrientes presente na canja de galinha tem efeito anti-inflamatório, retardando o crescimento dos glóbulos brancos – chamados de neutrófilos – que estimulam a produção e liberação de muco. Segundo os cientistas, menos quantidade de neutrófilos equivale a menos sintomas de resfriado. 
     
    Fonte: http://gnt.globo.com/saude/dicas/Livro-da-dicas-simples-para-evitar-doencas.shtml


Ameixa, pêssego e nectarina podem combater síndrome metabólica.

Frutas também apresentam benefícios contra obesidade e diabetes.

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images
Uma alimentação balanceada e saudável deve conter cinco porções de frutas diferentes por dia. Estudos recentes demonstram que a escolha destes alimentos pode ajudar a combater doenças. De acordo com pesquisadores do Texas Research AgriLife, nos Estados Unidos, pêssegos, nectarinas e ameixas possuem antioxidantes  que podem ajudar no tratamento de diabetes tipo 2, obesidade e síndrome metabólica.

Doença desequilibra taxas de glicose, pressão, colesterol e peso
corporal
A síndrome metabólica combina colesterol elevado, diabetes e hipertensão, elevando também o peso do corpo. O novo estudo sugere que os compostos fenólicos presentes no pêssego, ameixa e nectarina têm benefícios para combater inflamações, diabetes tipo 2 e obesidade. Os cientistas ainda perceberam que o consumo regular destas frutas é capaz de reduzir a oxidação do colesterol ruim (LDL), que costuma estar relacionado a doenças cardiovasculares.

Clique e entenda o que é a síndrome metabólica


De acordo a pesqquisa, os quatro principais grupos fenólicos encontrados no pêssego, ameixa e nectarina são o ácido clorogênico, antocianinas, derivados de quercetina e catequinas, capazes de agir nos tecidos adiposo, vascular e conjuntivo. A amplitude de ação destas substâncias é especialmente interessante para quem sofre com a síndrome metabólica, já que o problema combina sintomas de três doenças diferentes.

Dose diaária ainda não foi determinada
Em agosto, o novo estudo será apresentado à Sociedade Americana de Química, nos Estados Unidos. Os pesquisadores pretendem continuar os testes em laborátorio para definir a quantidade recomendada das frutas no combate às doenças.

Fonte: http://gnt.globo.com/saude/alimentacao/Ameixa--pessego-e-nectarina-podem-combater-sindrome-metabolica.shtml

Corredor amador: conheça prós e contras dos terrenos.

Terra batida é considerada a superfície perfeita para correr.



Por Renata Demôro


Correr queima calorias e melhora o condicionamento cardiovascular, mas exige uma série de escolhas que podem interferir no seu desempenho e na sua saúde. De acordo com Marcelo Duarte, coordenador técnico da equipe MD Runners, no Rio de Janeiro variar os terrenos pode ser uma boa maneira de aproveitar o melhor de cada solo. “O corredor amador só não pode esquecer a especificidade de cada prova: se for realizada no asfalto, você não pode treinar apenas na grama, para evitar o impacto nas articulações”, explica o treinador.

Subidas íngremes ou declives acentuam a dificuldade e o gasto calórico, mas devem ser selecionadas com critério. “Quanto maior for o esforço, maior será o gasto calórico. Ao mesmo tempo, quanto maior for o esforço, menor será o tempo tolerado no exercício. Antes de se inscrever em diferentes provas de rua, é preciso realizar uma avaliação médica e procurar a orientação de um treinador”, explica Marcelo. A seguir, conheça os prós e contras de treinar em cada tipo de terreno: 

  • 1
    Asfalto
    “Nada como treinar no piso em que você vai disputar a prova”, diz o treinador Marcelo Duarte. Para os corredores de rua, ele recomenda reservar pelo menos um dia da semana para este tipo de terreno. Márcia Ferreira, triatleta e proprietária de assessoria esportiva que leva seu nome, explica que o asfalto é uma superfície relativamente dura e que proporciona baixa absorção do impacto.
  • 2
    Terra batida
    “A terra batida é considerada a superfície perfeita para a prática da corrida, oferecendo excelente absorção do impacto. O tênis sujo após o treino, principalmente em dias de chuva, é um dos problemas deste tipo de terreno”, diz Márcia Ferreira. Para o treinador Marcelo Duarte, é difícil encontrar grandes extensões deste tipo de solo nas metrópoles, mas ele pode ser excelente para quebrar a rotina do treino.
  • 3
    Grama
    “Assim como a terra batida, absorve muito o impacto, aliviando tornozelos e joelhos. Requer cuidado nos dias de chuva, ou logo pela manhã, já que o orvalho deixa a grama escorregadia. Torna-se muito complicado treinar apenas na grama em cidades como Rio e São Paulo, locais onde não existem grandes distâncias neste tipo de terreno”, orienta Marcelo Duarte. Para a treinadora Márcia Ferreira, “quando desnivelado, este tipo de solo aumenta a probabilidade de lesões”.
  • 4
    Areia
    Segundo o treinador Marcelo Duarte, “o treino na areia fofa proporciona o ganho de força e velocidade ao corredor, além de fortalecer a musculatura da coxa, mas pode agravar problemas ósseos ou articulares preexistentes”. Já a corrida na areia molhada trabalha toda a musculatura dos membros inferiores, mas também exige mais desta região do corpo. “Na areia, o centro de gravidade do corredor é deslocado, forçando a coluna e o quadril. A superfície desnivelada também não é a ideal e como a maioria das praias urbanas é de tombo, ou seja, possui inclinação nas proximidades da água do mar, o declive pode agravar um problema já existente”, explica ele.
  • 5
    Esteira
    Para Marcelo Duarte, “a esteira proporciona mais amortecimento do impacto quando comparado aos treinos externos, mas alguns corredores consideram-na monótona. Também é interessante em dias frios ou chuvosos e ainda para quem busca um treino com inclinação, mas não tem ladeiras por perto, já que basta um clique para encontrar a posição ideal”.  Márcia Ferreira ressalta a facilidade de manter o ritmo da corrida. “Ela não pode ser a base do treino, já que a mecânica é muito diferente de uma prova de rua”, diz a triatleta.
  • 6
    Cimento
    Marcelo Duarte explica que o cimento é pouco utilizado para treinos de corrida. “Levanta muita poeira e existem poucos locais com este tipo de terreno nas grandes cidades”, diz o treinador. Segundo a triatleta Márcia Ferreira, “o cimento é uma superfície muito dura, com baixa absorção de impacto e alto risco de lesões articulares”.  Entre os prós de correr neste tipo de terreno, a triatleta Márcia Ferreira destaca a facilidade de correr em um solo nivelado sem o risco de tropeçar. 
    Fonte:http://gnt.globo.com/saude/exercicios/Corredor-amador--conheca-pros-e-contras-dos-terrenos.shtml

Cientistas detectam anticorpo capaz de 'sufocar' e matar vírus da dengue.

Pesquisadores isolaram anticorpo contra tipo 1 em paciente de Cingapura.
Doença transmitida por mosquito mata 20 mil pessoas por ano no mundo.

Da Reuters
Cientistas isolaram em um paciente de Cingapura um poderoso anticorpo capaz de "sufocar" e matar o vírus da dengue, e esperam que isso possa resultar em uma nova arma para o combate à doença.
Não existe atualmente cura para a dengue, que mata 20 mil pessoas por ano, muitas delas crianças. O tratamento se restringe a combater os sintomas.
O anticorpo isolado estava entre 200 mil exemplares colhidos junto a cem pacientes que tiveram a doença e se recuperaram. Ele parecia capaz de matar todas as cepas conhecidas do subtipo 1 do vírus da dengue, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (21) pela revista "Science Translational Medicine".
Há quatro subtipos diferentes do vírus da dengue, doença que provoca febre e dores intensas. Lok Shee-Mei, da Escola de Pós-Graduação Médica Duke-NUS e integrante da equipe responsável pela pesquisa, disse que o anticorpo "mata o vírus da dengue antes mesmo que ele tenha a chance de infectar qualquer célula".
Em experimentos com ratos, os pesquisadores viram que o anticorpo se estica sobre as proteínas superficiais do vírus, sufocando-o e isolando-o.
"Quando o vírus quer infectar células, precisa respirar e se expandir, então suas proteínas superficiais passam por ligeiras mudanças (...), mas esse anticorpo se amarra às proteínas superficiais, de modo que as proteínas não conseguem mudar de forma alguma. O vírus é incapaz de contaminar", disse Lok por telefone, de Cingapura.
Em comparação a outros compostos químicos que estão sendo desenvolvidos contra a dengue, o anticorpo matou mais vírus e agiu mais rapidamente, segundo Paul MacAry, autor principal do estudo, que é professor-associado de microbiologia da Universidade Nacional de Cingapura.
Os pesquisadores planejam em breve realizar testes clínicos em Cingapura com o anticorpo em pessoas contaminadas com a dengue tipo 1. Enquanto isso, a equipe está vasculhando sua biblioteca e espera encontrar anticorpos igualmente poderosos, especialmente contra os subtipos 2, 3 e 4.
MacAry disse que sua equipe já achou o anticorpo contra o subtipo 2, mas que ele ainda está em fase preliminar de testes.
Segundo ele, "90% de toda a dengue em Cingapura é do tipo 1 ou 2. Isso significa que, dentro de seis meses a um ano, teremos dois anticorpos que nos permitirão tratar a maioria dos pacientes no país".
Dengue (Foto: Arte/G1)

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/06/cientistas-detectam-anticorpo-capaz-de-sufocar-e-matar-virus-da-dengue.html

terça-feira, 19 de junho de 2012

Texto da Rio+20 é "fracasso colossal", criticam ONGs.

CLAUDIO ANGELO
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
Ambientalistas presentes ao Riocentro chamaram de "fracasso colossal" o rascunho final do texto da Rio +20, apresentado nesta terça-feira pelo Brasil aos delegados, e afirmaram que a conferência "pode acabar antes de começar".
"Uma madrugada de negociações depois, os diplomatas no Rio decepcionam o mundo", afirmou Jim Leape, diretor-geral do WWF.
Brasil cede a pressão do Vaticano e muda texto
Texto da Rio+20 exclui fundo de U$ 30 bilhões
Texto da Rio+20 é entregue, mas pode mudar
Segundo ele, faltou visão e liderança aos diplomatas. "Eles deveriam ter vergonha de sua incapacidade de encontrar consenso em um tema tão crucial."
O texto brasileiro apenas reafirma os compromissos firmados 20 anos atrás, na Eco-92, mas não faz avanços significativos na agenda de desenvolvimento sustentável, à exceção do acordo em torno de lançar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
O texto sobre oceanos, que o Brasil esperava ver como um dos principais resultados da conferência do Rio, foi piorado em relação à versão anterior do documento, afirma Matthew Gianni, da ONG High Seas Alliance.
Seu parágrafo 162, que antes concordava em lançar "o mais rápido possível" um acordo de implementação da Convenção da ONU sobre a Lei do Mar que protegesse a biodiversidade marinha em áreas além da jurisdição nacional, agora "só diz que vamos esperar até 2015 para tomar a decisão", afirma Gianni.
"De duas uma: ou o Brasil está dando aos EUA o que eles querem ou mudou de propósito [para forçar uma mudança por outros países]", disse Gianni, em alusão à oposição americana ao acordo.
"A Rio+20 deveria ser um ponto de virada. Não há sinal disso aqui", disse Stephen Hale, porta-voz da Oxfam.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1106909-texto-da-rio20-e-fracasso-colossal-criticam-ongs.shtml

Prefeitos do C40 acertam redução de gases poluentes.

Por Alfredo Junqueira

Rio - Enquanto diplomatas e representantes dos chefes de Estado participavam de árdua negociação para fechar um esboço do documento final da Rio+20, as 59 cidades que integram o grupo C40 e a Cúpula dos Prefeitos no Forte de Copacabana apresentavam, na manhã de terça-feira, um comunicado em que se comprometiam a adotar medidas para evitar a emissão de 1,3 bilhão de toneladas de gases responsáveis pelo efeito estufa até 2030.
Caso consigam cumprir seus objetivos, as cidades do C40 emitirão em 2030 uma quantidade de poluentes 45% menor do que previsto atualmente. Em valores nominais, as maiores metrópoles do mundo estão se comprometendo a manter daqui a 18 anos os mesmos níveis de poluição registrados em 2010. Todas as promessas dos representantes do C40 fazem parte, no entanto, de uma carta de intenções. Os prefeitos e representantes municipais não assinaram um tratado ou protocolo regido por legislação internacional.
Na solenidade comandada pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que também preside o C40, os representantes das cidades cobraram dos governos centrais de seus países mais apoio e autonomia para políticas públicas locais. Eles também reforçaram que pretendem cumprir suas metas e estreitar seus laços mesmo que os chefes de Estado na Rio+20 não cheguem a um consenso até o final da cúpula, que termina na sexta-feira.

Pia, controle remoto e interruptor de luz são algumas das partes mais contaminadas nos quartos de hotel.

Estudo ainda mostrou que carrinhos de limpeza têm altos níveis de bactérias e fazem com que contaminação circule pelos ambientes.

Quarto do hotel
Quarto de hotel: pesquisadores americanos se surpreendem ao descobrir que controle remoto da televisão é uma das superfícies mais contaminadas por bactérias do ambiente (Stefan Kraus)
Pesquisadores americanos, ao observarem quais são as superfícies mais contaminadas por bactérias nos quartos de hotel, descobriram que, além dos lugares que já eram esperados, como a pia do banheiro, o controle remoto da televisão e os interruptores de luz estavam entre as partes mais sujas do ambiente. Eles também chamaram a atenção para o fato de os carrinhos de limpeza, com seus acessórios como esponjas e esfregões, serem um dos principais responsáveis pela circulação das bactérias entre os cômodos. O estudo foi apresentado neste domingo no encontro da Sociedade Americana de Microbiologia, em San Franciso, nos Estados Unidos.
“Atualmente, o método de validação da limpeza dos quartos é apenas visual, e tem se mostrado ineficaz para medir os níveis de saneamento do ambiente”, diz Katie Kirsch, pesquisadora da Universidade de Houston, nos EUA, e coordenadora do trabalho. Para a autora, a limpeza adequada dos hotéis deve sempre ser levada em consideração pelos hóspedes, já que o contato com superfícies contaminadas é uma possível maneira de transmitir doenças ao longo da estada. “Isso representa um risco aos hóspedes, especialmente aos que têm um sistema imunológico deficiente, que são os mais suscetíveis a infecções”, afirma. Os autores não avaliaram, no entanto, se as bactérias detectadas podem ou não provocar doenças.
Após medirem os níveis de contaminação bacteriana em uma amostra de quartos de hotel em três estados americanos, Kirsch e sua equipe observaram também que cabeceira de cama e maçaneta das portas do banheiro são algumas das superfícies menos contaminadas. Segundo Kirsch, como — ao menos nos Estados Unidos — os funcionários de hotéis gastam, em média 30 minutos para limpar cada quarto, é importante que os itens mais contaminados dos ambientes sejam identificados e recebam prioridade na limpeza.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/pia-controle-remoto-e-interruptor-de-luz-sao-algumas-das-partes-mais-contaminadas-nos-quartos-de-hotel

Plenária de Soberania Alimentar debate os motivos da crise alimentar e as soluções camponesas.


As cinco plenárias da Cúpula dos Povos tem a função de socializar o que foi debatidos pelas diversas organizações e movimentos nas atividades dos dias anteriores de acordo com três eixos: as causas estruturais das crises e falsas soluções apresentadas pelo capital; as soluções dos povos para os problemas e a agenda de ações dos povos. Ao final do processo, cada plenária produzirá um documento, que será levado para as Assembleias de convergência da Cúpula.
A plenária número 3 tratou da Soberania Alimentar. Participaram dela diversas organizações e movimentos sociais do campo nacionais e internacionais, como Via Campesina, MST, Marcha Mundial das Mulheres, Associação Nacional de Agroecologia (ANA), o Grupo de Estudos em Agrobiodiversidade (GEA) movimentos quilombolas, indígenas, entre outros.
Na parte da manhã, debateu-se os motivos da crise e as falsas soluções dadas pelos governos e corporações para resolvê-las. O modelo do agronegócio foi apontado como o principal responsável pela crise alimentar. Ao priorizar o latifúndio monocultor, o agronegócio aumentou a expulsão de camponeses, indígenas e negros do campo, agravando a concentração de concentração de terras; o modelo criou um êxodo rural forte, além do uso de trabalho escravo no campo, a privatização das sementes, a utilização de agrotóxicos e alimentos transgênicos na lavoura.
Além disso, pois desde sua implantação a crise climática aumentou, ao passo que a perda de alimentos na cadeia produtiva aumentou de 30% a 40%. O Agronegócio se apropria de recursos naturais para existir, e mesmo sendo um modelo de agrário que somente aumenta as desigualdades, continua sendo a opção política dos Estados, que se subordinam aos seus interesses, dando aos latifundiários grandes incentivos públicos. Movimentos de diversos lugares do mundo, como Índia, Bolíivia, África, Argentina e Paraguai, relataram que os mesmos problemas causados pelo agronegócio no Brasil está presente em outros lugares, pois são as mesmas companhias transnacionais que ditam as regras.
A economia verde, proposta que está sendo discutida na Rio+20 como novo modelo de desenvolvimento, que vai resolver as crise, também foi duramente criticada. A economia vede foi descrita como uma agenda política que quer preparar o território para a acumulação de capital por meio do controle da natureza, que vai agravar os problemas já existentes no campo, como a grilagem, despejos da população original e concentração de terras.
Por fim, questionou-se o papel que a tecnologia agrícola exerce hoje, que serve apenas para aumentar a acumulação de riquezas e o controle no campo a uma velocidade maior, pela utilização de máquinas e sementes transgênicas. Ao invés de se pensar em soluções sociais para problemas sociais, estas tecnologias prometem resolver os problemas por si só. Exemplo disso são os processos tecnologicos mais recentes, como a biotecnologia, que promete criar a diversidade natural que perdemos em um laboratório, liberando a exploração dos recursos atuais à exaustão; a geoengenharia, por sua vez, vai permitir “controlar o termômetro das regiões do mundo”. Ao invés de se diminuir as emissões de carbono para controlar a crise climática, esse controle resolveria o problema. No entanto, esse controle estará nas mãos dos poderosos, o que pode ter graves conseqüências para todos.
Nossas soluções – Na parte da tarde, a plenária se reuniu pela segunda vez para discutir as alternativas que vem de experiências dos povos aos problemas sociais que vivemos. A Soberania Alimentar é o modelo agrícola que foi proposto na plenária como alternativa ao agronegócio e à crise ambiental e alimentar que vivemos. O termo contrapõe-se ao de Segurança Alimentar, cunhado pela FAO como forma de tentar resolver a crise alimentar por vias de mercado, e que foi responsável por desestimular a produção interna de alimentos dos países, que precisam importá-los agora.
A Soberania Alimentar consiste em dar aos camponeses condições dignas para viver e produzir alimentos saudáveis, que não estão contaminados por agrotóxicos e cujas sementes são as crioulas tradicionais dos povos, e não transgênicas. Nos dias atuais, a agricultura familiar, apesar da falta de incentivos públicos, é responsável por alimentar 70% da população mundial. Se a Soberania Alimentar for adotada, será possível produzir alimentos para o mundo todo. Para que isso aconteça, no entanto, é preciso que medidas contrárias às que são adotadas hoje sejam tomadas.
A principal é o conjunto de políticas públicas que precisa ser adotado, para dar aos camponeses o acesso a terra, deve-se realizar efetivamente a Reforma Agrária; Também é necessário garantir aos camponeses o acesso à água, às sementes locais e ao crédito rural. O saber camponês precisa ser resgatado e valorizado; deve-se alterar a situação das mulheres camponesas, que trabalham mais no campo do que os homens, mas não tem seus direitos reconhecidos e são vítimas de violência, e demarcar as terras indígenas, em constante ameaça pelo agronegócio e pelos megaprojetos. Em relação à Juventude, é preciso erradicar o trabalho infanto-juvenil e garantir a permanência dos jovens no campo.
Foi ressaltado o papel da agroecologia na soberania alimentar. O desafio do modelo agroecológico não é técnico, pois sua eficácia para alimentar o mundo e esfriar o clima está comprovada. Seu desafio é político, pois é um modelo que incomoda as grandes agroindústrias.
Por fim, a plenária destacou que implantar a Soberania Alimentar dadas as condições atuais é um desafio que só pode ser cumprido se as pessoas tanto do campo como da cidade, de todo o mundo, se unirem contra um modelo que vê os alimentos e o planeta apenas como uma mercadoria e explora os camponeses, para lutar por um modelo que respeite os recursos naturais, e reconheça a importância de quem coloca comida na nossa mesa.
Convergência de Comunicação da Cúpula dos Povos – MST

Fonte: http://cupuladospovos.org.br/2012/06/plenaria-de-soberania-alimentar-debate-os-motivos-da-crise-alimentar-e-as-solucoes-camponesas/

Brasil é o quinto em novo índice de sustentabilidade criado pela ONU.

Pnuma lançou na Rio+20 indicador para complementar cálculo do PIB.
Foram analisados 20 países; China lidera e Brasil está à frente dos EUA.

Eduardo Carvalho Do G1, no Rio

Um novo indicador lançado neste domingo (17) pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) coloca o Brasil como a nação com o quinto maior crescimento sustentável anual per capita do mundo, à frente de potências como Estados Unidos e Canadá.
O indicador aplica informações referentes ao capital humano, natural e manufaturado de 20 países para mostrar um panorama mais amplo que o PIB (Produto Interno Bruto), que tem apenas um viés econômico.
Os primeiros lugares no novo índice ficaram, na ordem, com China, Alemanha, França e Chile.
País
Evolução anual do  IRI (% per capita)
China 2,1
Alemanha 1,8
França 1,4
Chile 1,2
Brasil 0,9
Índia 0,9
Japão 0,9
Reino Unido 0,9
Noruega 0,7
EUA 0,7
Canadá 0,4
Equador 0,4
Austrália 0,1
Quênia 0,1
Colômbia -0,1
África do Sul -0,1
Rússia -0,3
Venezuela -0,3
Arábia Saudita -1,1
Nigéria -1,8
Chamado de Índice de Riqueza Inclusiva (IRI), o objetivo do indicador é incentivar a sustentabilidade dos governos e complementar o cálculo do PIB -- ou mesmo substituir os atuais medidores da economia.
Desenvolvido por especialistas da Universidade das Nações Unidas, a ferramenta reúne informações referentes à educação e expectativa de vida, os recursos florestais, além da produção industrial. Na prática, um país com IRI alto representa que ele é mais sustentável.

Recurso natural em baixa
No relatório, que analisou o período entre 1990 e 2008, a China aparece como o país mais sustentável do mundo, com um índice de 2,1. A Alemanha vem em seguida, com 1,8.

O Brasil teve o IRI de 0,9 no período, o quinto no ranking da ONU, se igualando a Japão e Reino Unido. Nos 19 anos medidos, o PIB brasileiro cresceu 34%, o capital humano aumentou 48% e o capital manufaturado, 8%. Já o capital natural seguiu na contramão, caindo 25%. A justificativa do relatório é que a queda foi causada pelo avanço no desmatamento das florestas e ao aumento das atividades agropecuárias.
No período analisado, por exemplo, a Amazônia perdeu 331.290 km² de cobertura vegetal devido ao desmatamento ilegal – uma área equivalente a mais de sete vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro.

De acordo com Pablo Munhoz, diretor cientifico do relatório, a proposta é uma recomendação do programa ambiental da ONU aos países que participam da Rio+20 e está relacionada “ao bem-estar (...) e nos dá ideia em relação ao crescimento a longo prazo”, disse.

“É importante medir os ativos, mas também é importante ver sua modificação ao longo do tempo”, explica.
saiba mais
 Fonte: http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/brasil-perdeu-25-dos-recursos-naturais-segundo-novo-indice-da-onu.html

Metas de sustentabilidade ficaram indefinidas em rascunho da Rio+20.

Texto foi aprovado pelas delegações nesta terça (19) e segue para líderes.
Entenda como foram propostos e como ficaram os principais pontos do texto.

Do G1, no Rio

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas de sustentabilidade para os países que poderiam ser definidas na Rio+20, acabaram não sendo detalhadas no rascunho aprovado pelas delegações nesta terça-feira (19) no Riocentro.
Era um dos principais resultados que a conferência poderia alcançar, mas foi lançado apenas um processo para definição futura dos objetivos. Veja abaixo os pontos mais importantes da Rio+20 que vinham sendo negociados e como ficaram neste último texto aprovado pelos diplomatas, mas que ainda pode sofrer alterações quando passar nas mãos dos líderes no segmento de alto nível da conferência:
O que vinha sendo negociado
Como ficou no rascunho aprovado
CBDR – sigla em inglês para Responsabilidades Comuns Mas Diferenciadas, princípio que norteia as negociações de desenvolvimento sustentável. O princípio oficializa que se espera dos países ricos maior empenho financeiro para implementação de ações, pelo fato de virem degradando o ambiente há mais tempo e de forma mais intensa.
Havia rumores de que os países ricos queriam tirar esse princípio do texto, mas ele permaneceu.
Fortalecimento do Pnuma – cogitava-se transformar o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente em uma instituição com status de agência da ONU, como é a FAO (de Alimentação).
O texto prevê fortalecimento do Pnuma, mas não especifica exatamente como. O assunto deve ser resolvido na Assembleia Geral da ONU em setembro.
Oceanos – Era uma das áreas em que se esperava mais avanço nas negociações, porque as águas internacionais carecem de regulamentação entre os países.
A negociação avançou e o texto adota um novo instrumento internacional sob a Convenção da ONU sobre os Direitos do Mar (Unclos), para uso sustentável da biodiversidade e conservação em alto mar.
Meios de Implementação – questão-chave para os países com menos recursos, significa na prática o dinheiro para ações de desenvolvimento sustentável. Os países pobres propuseram a criação de um fundo de US$ 30 bilhões/ano a ser financiado pelos ricos.
Avançou pouco. O fundo de US$ 30 bilhões não virou realidade. “A crise influenciou a Rio+20”, admitiu o embaixador brasileiro André Corrêa do Lago.
ODS – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, metas a serem perseguidas pelos países para avançar ambiental, política e socialmente, eram uma das grandes cartadas para a Rio+20.

Os objetivos não foram definidos. Inicia-se apenas um processo para rascunhar quais devem ser as metas até 2013. Elas então devem ser definidas para entrarem em vigor em 2015, quando terminam os Objetivos do Milênio. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Confira dicas de informática básica para concursos públicos.


por ronaldoprass |
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Possuir conhecimentos básicos de informática, além de melhorar a produtividade em tarefas no computador, como criar documentos e apresentações, também é pré-requisito em boa parte dos concursos anunciados em editais.
Nesta coluna, irei apresentar uma série de dicas de informática básica para concursos públicos.
Microsoft Word
O Microsoft Word é o editor de textos padrão do pacote Office. Por meio dele, é possível criar e formatar textos de acordo com padrões previamente definidos pelo usuário, elaborar artigos, apostilas, adicionar imagens, obter a correção ortográfica do conteúdo entre outras funcionalidades.
A cada nova versão do Office, são adicionadas novas funcionalidades ao editor e, consequentemente, são percebidas mudanças na sua interface. A barra de menus, a guia “Página Inicial”, é o principal ponto de acesso a outras funcionalidades do editor, pois nela é possível alterar facilmente o tipo e tamanho da fonte do texto e editar a formatação em que o conteúdo ficará disposto.
No topo da barra de menu estão disponíveis em guias mais recursos:
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– Na guia “Arquivo” é exibido o menu referente à edição do documento, assim como opções de salvar, abrir um novo arquivo, enviar para impressora, enviar por e-mail, proteção, gerenciamento de permissões e compartilhamento;
– Na guia “Inserir” é possível adicionar quebra de página, tabelas, imagens, gráficos, links para conteúdo na internet e outros;
– Na guia “Layout da página” são feitos os ajustes da disposição do texto, orientação, margem, recuo e espaçamento de parágrafos;
– Na guia “Referências” estão presentes recursos essenciais para a produção de texto em que seja necessário adicionar elementos como: sumário, notas de rodapé, citações e bibliografia, legendas, índices e índice de autoridade;
– Em “Correspondência” estão disponíveis recursos para o envio de Mala Direta e integração com o Outlook (cliente de e-mail);
– Na guia “Revisão” estão disponíveis os recursos de ortográfica e gramática, dicionário de sinônimos, controle de alterações, comparação entre documentos, tradução e dispositivo de segurança;
– Na guia “Exibição” é possível configurar o layout de impressão, modo de exibição da página,  estrutura da página, exibir e gravar macros.
Dominar as teclas de atalho do Word, além de aumentar a produtividade, também pode garantir o acerto em algumas questões nas provas. O ideal é procurar memorizar o máximo de teclas de atalho possível e procurar usá-las ao máximo.
Para identificar a tecla de atalho de cada funcionalidade, uma dica é passar o cursor do mouse sobre o ícone. O programa exibe uma janela de diálogo com uma breve explicação sobre a funcionalidade, o seu nome e a combinação de teclas apropriada. Para obter mais detalhes na ajuda do Office, basta clicar em F1. No site da Microsoft, está disponível em português a relação completa das teclas de atalho para o Office (acesse aqui).
Na coluna da próxima semana, irei apresentar dicas de formatação e compartilhamento de documentos e um apanhado de questões resolvidas e comentadas para concursos.

Fonte: http://g1.globo.com/platb/tira-duvidas-de-tecnologia/2012/05/29/confira-dicas-de-informatica-basica-para-concursos-publicos/

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