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sexta-feira, 18 de março de 2011

Reguladora de domínios aprova sufixo ".xxx" para sites pornôs

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DE SÃO PAULO
A Icann (entidade que administra os domínios na internet) aprovou o sufixo ".xxx" para sites cujo conteúdo é pornográfico, segundo informou a entidade nesta sexta-feira.
Apenas três membros do conselho da Icann se opuseram à decisão. Outros quatro se abstiveram. Nove votaram a favor.
Segundo o site da revista PC Magazine, a indústria do entretenimento adulto protestou fortemente contra a decisão ontem.
Diane Duke, diretora-executiva da Coalizão da Liberdade de Expressão (que representa as empresas do ramo) disse que a decisão poderia encorajar a indústria a boicotar os novos domínios.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/tec/890777-reguladora-de-dominios-aprova-sufixo-xxx-para-sites-pornos.shtml

Internet chega a 73,9 milhões de pessoas no Brasil, diz Ibope

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DE SÃO PAULO
Atualizado às 16h16.
O número de pessoas com acesso à internet em qualquer ambiente (domicílios, trabalho, escolas, LAN houses ou outros locais) atingiu 73,9 milhões no quarto trimestre de 2010, segundo o Ibope Nielsen Online.
O número representou um crescimento de 9,6% em relação aos 67,5 milhões do quarto trimestre de 2009, segundo dados divulgados pelo instituto nesta sexta-feira.
No que se refere ao acesso mensal em fevereiro deste ano, o Ibope informou que "o acesso à internet no trabalho e em domicílios vem crescendo ainda mais. O total de pessoas com acesso em pelo menos um desses dois ambientes chegou a 56 milhões em fevereiro de 2011, o que significou um crescimento de 19,2% sobre os 47 milhões do mesmo mês do ano anterior."
O total de usuários que moram em domicílios com acesso à internet cresceu 24% nesse período --já é de 52,8 milhões.
O Ibope informa ainda que das 56 milhões de pessoas que têm acesso à rede no trabalho ou em residências, 41,4 milhões foram usuárias ativas em fevereiro --o que significou uma diminuição de 3,3% em relação a janeiro e um crescimento de 12,7% na comparação com os 36,7 milhões de fevereiro de 2010.
CONTROVÉRSIA
Embora o crescimento do número de internautas seja favorável, a internet brasileira não está preparada para suportar as exigências atuais dos internautas, de acordo com um relatório divulgado pela Cisco no ano passado.
A pesquisa "A Qualidade da Internet", feita pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e pela Universidade de Oviedo (Espanha) com apoio da Cisco, empresa que fabrica equipamentos que conectam os computadores à rede, revelou que embora o Brasil tenha feito avanços para aumentar o número de domicílios conectados, a qualidade das conexões está abaixo da média.
Hoje, para que um internauta navegue e realize suas tarefas (trocar e-mails, baixar arquivos, assistir a vídeos, entre outras), as velocidades médias precisam ser de 3,75 Mbps (megabits por segundo) para o download (quando se baixa arquivos ou se acessa um site qualquer) e de 1 Mbps para o upload (quando se envia algo, e-mail ou mensagem instantânea).
O tempo de resposta (entre dar o comando e perceber que ele foi obedecido) não pode ser superior a 95 milésimos de segundo, segundo a pesquisa.
Em Fortaleza, apontada como a cidade brasileira com a melhor qualidade de internet, a velocidade de download auferida foi de 4,3 Mbps, ante 570 Kbps (kilobits por segundo) de upload. O tempo de resposta ficou em 114 milésimos de segundo.
A pesquisa indica que, nos próximos cinco anos, os internautas estarão consumindo mais capacidade de rede porque assistirão a vídeos sob demanda e farão videoconferências, entre outras aplicações sofisticadas.
Por isso, os especialistas estimam que, até 2015, um domicílio estará consumindo 500 GBytes mensalmente, ante os atuais 20 GB.
Para dar conta dessa quantidade de dados trocados via internet, será preciso investir mais para que as redes ofereçam velocidades de download de 11,25 Mbps e de 5 Mbps de upload com uma resposta de 60 milésimos de segundo.
MUNDO
Só 38 cidades no mundo já estão preparadas para essa nova fase --nenhuma no Brasil. No total, foram monitorados domicílios em 239 cidades e 72 países.
A Coreia do Sul continua liderando a lista de países líderes em internet, seguida por Hong Kong e Japão. O Brasil ocupa a 38ª colocação. Esteve na 41ª, em 2009, e na 36ª, em 2008.

Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/tec/890677-internet-chega-a-739-milhoes-de-pessoas-no-brasil-diz-ibope.shtml

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Big One do Oriente?

Era início da tarde no Japão, quando um terremoto de 8.9 graus na escala Richter detonou a tragédia. O pior ainda estava por vir: um tsunami com ondas de até 10 metros devastou cidades, arrastou navios, matou e feriu milhares de pessoas

Luiza Villaméa
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A DESTRUIÇÃO
Sexta-feira 11, em Natori, nordeste do Japão: casas
e fazendas arrasadas por água e fogo
Com dez metros de altura, a extensa parede de água avançou sobre a costa nordeste do Japão, arrastando tudo o que encontrava pela frente. Nos portos, a onda gigante jogou embarcações e contêineres de um lado para o outro, como se fossem feitos de papel. Nas cidades, veículos de todos os tipos flutuavam por ruas alagadas, aeroportos foram invadidos por águas transformadas em lama negra por causa da quantidade de destroços que carregavam, enquanto as pessoas buscavam abrigo em áreas mais elevadas. Nos campos, plantações de arroz submergiram em segundos. O devastador tsunami, que chegou a engolir um navio e um trem de passageiros, foi provocado por um terremoto de 8.9 graus na escala Richter às 14h46 locais (2h46 em Brasília) na sexta-feira 11. Seguido por 94 réplicas de menor magnitude, mas que chegaram a atingir até 7.4 graus. Foi, até agora, o maior terremoto da história do Japão, que há 140 anos começou a registrar o fenômeno natural. Formado por quatro ilhas principais e três mil ilhas menores, o país do extremo leste da Ásia situa-se sobre três placas tectônicas cuja movimentação assombra seu cotidiano. São mais de cinco mil abalos por ano e um imenso temor: a possibilidade de ocorrer a qualquer momento o chamado Big One do Oriente, um terremoto de magnitude tão extrema que arrase totalmente o arquipélago.
“Nunca se sabe quando pode chegar o “daishinsai” (o grande terremoto)”, é uma frase que se ouve com frequência nos mais diversos pontos do país. Não por acaso, estrangeiros recém-chegados ao Japão logo aprendem o significado do termo “jishin” (terremoto). Da mesma forma, desde a pré-escola as crianças japonesas passam por treinamentos para aprender a se abrigar durante terremotos (leia quadro à pág. 84). Na cidade de Kobe, no centro-sul do Japão, existe até um museu a céu aberto para relembrar o pior tremor que havia atingido o país antes da sexta-feira 11. Trata-se do Kobe-ko Shinsai, um parque que expõe de forma permanente marcas dos estragos provocados pelo Hanshin Awaji Daishinsai em setembro de 1923, com 7.9 graus de magnitude na escala Richter. No parque encontra-se parte do antigo atracadouro de barcos da cidade tal qual ficou após o tremor de 1923 – com um grande fenda em sua estrutura de concreto e postes inclinados.
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O IMPACTO
Ondas de dez metros chegam às praias de Iwanuma, em Miyagi,
e colocam em alerta ilhas do Pacífico, partes dos EUA e Canadá
A cada tremor de terra, por mais bem preparado que o país esteja, volta à memória dos japoneses a ameaça de uma ocorrência com maior potencial destrutivo. O perigo é real. “Os grandes terremotos ocorrem de forma cíclica, como já está comprovado pela teoria do rebote elástico”, afirma o sismólogo João Willy Rosa, do Instituto de Geociências da Universidade de Brasília. “As placas tectônicas vão acumulando energia e, depois de um intervalo de tempo, essa energia culmina em um terremoto.” Para que o evento se repita, é preciso que se passe um determinado período de tempo. No Japão, estima-se que este período seja de 100 a 150 anos. O fenômeno, portanto, não tem data marcada para ocorrer, como lembra o sismólogo José Roberto Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP). “Toda a região do cinturão de fogo está sujeita a grandes terremotos”, diz Barbosa, referindo-se à área de grande atividade vulcânica e de terremotos no Oceano Pacífico. “A ocorrência de um terremoto superior ao que acabou de ocorrer é sempre possível.”
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AS PERDAS
Tsunami destrói completamente zona residencial em Miyagi.
O alerta aos moradores havia sido dado horas
antes, permitindo uma fuga em massa
Como se sinalizasse a tragédia que estava prestes a chegar, na quarta-feira 9 a região já havia registrado um terremoto de 7.2 graus, que não causou grandes impactos. Dois dias depois, quando o tremor eclodiu, seguido pela grande onda, a vulnerabilidade da região e o potencial de propagação da tragédia ficaram evidenciados por alertas de tsunami emitidos por 50 países, da Austrália ao Canadá, passando pelo Chile e pela Costa Rica e por toda a costa oeste americana. As organizações Cruz Vermelha e Crescente Vermelho anunciaram que algumas ilhas da região podem desaparecer. No interior do próprio Japão, mais de 80 focos de incêndios resistiam à ação dos bombeiros. Chamas gigantescas devastaram o complexo petroquímico da cidade de Sendai, no nordeste do país.
Os maiores riscos, no entanto, vinham do setor nuclear, que produz 23% da energia consumida no Japão. Pouco depois do terremoto, embora ressaltando que não havia indícios de “materiais radioativos fora das instalações”, o governo declarou “estado de emergência de energia atômica”. Na cidade de Onahama, a cerca de 270 quilômetros a nordeste de Tóquio, o tremor causou falhas de energia e paralisou geradores da usina de Fukushima, impedindo o sistema de resfriamento de fornecer água suficiente para diminuir a temperatura do reator. Num primeiro momento, uma área de três quilômetros em volta da usina foi evacuada. Mais tarde, o círculo de proteção foi ampliado para dez quilômetros. A Agência de Segurança Nuclear do Japão admitiu a possibilidade de liberação de fumaça radioativa do reator de Fukushima. A medida, que seria inócua para os seres humanos e o meio ambiente, permitiria aliviar a pressão no reator que está 1,5 vez superior ao nível considerado normal. Já o nível de radioatividade na sala de controle da usina era mil vezes além do normal. Dos 55 reatores do país, 11 foram desligados por precaução. “Parar as centrais garantiu que não ocorressem explosões”, afirma o especialista em radiobiologia Eduard Rodríguez-Farré, integrante do Comitê Científico da União Europeia. “O lógico é que os reatores sejam mantidos parados até que sejam revisados um por um.”
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A DOR
Resgate de feridos em Tóquio e estrada destruída em Mito.
No porto de Onahama, carros, barcos e contêineres no mesmo cais.
Em Miyagi restou observar a destruição
Durante a madrugada do sábado 12, os moradores da capital, Tóquio, continuaram a sentir tremores de terra, como contou à ISTOÉ a carioca Manuela Leão, 25 anos. Estudante de engenharia eletroeletrônica na Universidade Cidade de Tóquio, ela desistiu de tentar dormir. “Durante um tempo os tremores pararam, mas agora, às 4h da manhã, começou a ter alguns terremotos fortinhos um atrás do outro”, diz Manuela. “Desisti de dormir por medo de ter um terremoto forte de novo.” Ao contrário do nordeste do país, Tóquio foi atingida pelo tremor, mas poupada da onda gigante. De acordo com o embaixador do Brasil no Japão, Marcos Galvão, a maioria dos 254 mil brasileiros que vivem no país mora em Tóquio. Não havia informações de vítimas na comunidade brasileira.
Relatos de sustos, porém, não faltaram. Moradora da província de Kanagawa, a 32 quilômetros de Tóquio, a modelo brasileira Suzy Shimada, da agência internacional Cinq Deux Un, estava no centro da capital quando a terra tremeu. Mais exatamente, ela passava pelo cruzamento de Shibuya, que é atravessado diariamente por três milhões de pessoas. “Eu vi os materiais da fachada de uma loja tremendo, olhei para os lados e as pessoas estavam em pânico. Os pés não ficavam firmes no chão. As árvores balançavam como num filme de terror. No prédio em construção em frente aos meus olhos, um imenso guindaste balançava como se fosse uma mola. Foi um pavor! Só via as pessoas gritando Sugoi – Kowaai, o que significa: Meu Deus! Que medo!” A modelo, que há quatro anos vive no Japão, contou que já havia passado por outros tremores de terra, mas jamais imaginara testemunhar algum de tamanha magnitude. “Um minuto depois o alarme soou, as pessoas saíam correndo dos prédios. Foi um desespero. Estava com o coração nas mãos. Eu só pensava no meu filho (Vitor, 5 anos) que estava na casa da babá, em Kanagawa. Só consegui contato com eles duas horas depois. Estava tudo bem.”
No Twitter, o cantor e compositor canadense radicado no Japão Blaise Plant fez um relato minuto a minuto do terremoto e seu impacto em Sendai, uma das cidades mais próximas do epicentro do terremoto:
15h07: A minha casa está um lixo! Eu estou bem! Foi assustador... o maior até agora!
16h47: Olá a todos! Parece que a situação se acalmou um pouco. Onde eu estou, os prédios estão danificados. Outdoors estão prestes a cair.
16h48: Peço a todos para se manter alertas... as coisas estão caindo... Ouvi que o tsunami parece muito grande na tevê.
16h49: Neste momento eu não posso ir para casa, o chão está tremendo.
17h16: Um monte de gente do bairro se reuniu para se manter aquecida.
17h24: Ainda grandes agitações... o tsunami parece realmente ter feito estragos... Parece que há mortes... mas eu não posso ter certeza sobre isso.
18h28: A cidade está em completo blecaute! Não consigo ver nada exceto luzes de carro!
18h41: Tenho que ir buscar meu primo na estação de Sendai...
18h50: Eu estou em pé no meio da cidade...
19h32: Graças a Deus vivemos em um país grande e organizado, onde todo mundo está ajudando uns aos outros!
Na virada da noite da sexta-feira 11 para o sábado, quando o cantor já estava abrigado em sua casa, a 144 quilômetros de Sendai, a cidade de Kesennuma continuava em chamas. Horas depois, o governo do Japão estimava que 378 pessoas haviam morrido e 547 estavam desaparecidas.
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O CAOS
As águas tomaram o terminal do aeroporto de Sendai.
No aeroporto de Narita, em Tóquio, a evacuação de passageiros.
Na Índia, estudantes acendem velas pelas vítimas do Japão
As ondas que varreram o Japão e provocaram perdas humanas também causaram estragos na economia do país. Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkey fechou a sexta-feira em queda de 1,73%, o menor nível em cinco semanas. Grandes empresas sentiram imediatamente o impacto dos tremores. Maior fabricante de carros do Japão, a Toyota paralisou a produção em três plantas industriais, o que deve causar prejuízos superiores a US$ 30 milhões. Na Nissan, quatro fábricas foram fechadas, sem previsão de retorno das operações. Trezentos milhões de celulares ficaram mudos no Japão. A economia global foi igualmente afetada. Na própria sexta-feira, o preço do barril do petróleo caiu 3%, enquanto as ações de algumas das principais seguradoras do mundo despencaram. Estima-se que o setor terá de desembolsar cerca de US$ 10 bilhões em prêmios decorrentes da tragédia. O pior, porém, é a ameaça que continua no ar. O “daishinsai” (o grande terremoto) está para chegar?
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PREVENÇÃO E TECNOLOGIA AMENIZAM OS ESTRAGOS
Por que o Japão é o país mais equipado do mundo para enfrentar grandes tremores de terra
Nenhum lugar é tão suscetível a terremotos quanto o Japão. A cada ano, o país sofre cinco mil tremores de terra – ou 10% de todos os abalos sísmicos registrados no mundo inteiro. Na nação que deu ao mundo a palavra tsunami, quase que a totalidade dos terremotos
não deixa vítimas e sequer provoca danos materiais. De tempos em tempos, porém, os japoneses têm de enfrentar terremotos tão brutais que acabam por se transformar em tragédias de grandes proporções.

O da semana passada, que entrou para a história como o maior de todos os tremores já ocorridos no país, fez um número recorde de vítimas, mas o resultado seria pior se os japoneses não fossem os maiores especialistas do planeta na prevenção de terremotos. Dos sistemas de alerta até a construção de prédios, dos treinamentos periódicos ao atendimento de emergência, o Japão é a nação mais bem equipada para sobreviver a hecatombes como essas.
Não é exagero afirmar que o Japão está permanentemente de prontidão. Nas escolas, a partir dos 6 anos as crianças aprendem a enfrentar desastres sísmicos. Uma vez por mês, os alunos simulam situações de fuga e bombeiros são convocados para dar palestras centradas em assuntos como “sobrevivência em escombros”. Mas não apenas os jovens são treinados. No “Dia da Prevenção”, celebrado em 1º de setembro, os trabalhadores são dispensados para que possam participar de exercícios que ensinam procedimentos seguros em caso de terremotos. Quando uma tragédia está em via de acontecer, as autoridades agem com velocidade impressionante. Alertas sonoros são disparados nas cidades e as emissoras de tevê e rádio mandam mensagens ininterruptas para toda a população. O videomaker brasileiro Carlos Nonnenmacher, 42 anos, é testemunha dessa agilidade. Ele mora há três anos no município de Hamamatsu, que fica a seis horas de carro de Tóquio e que entrou em alerta vermelho assim que o terremoto eclodiu. Sua casa fica a apenas 300 metros de praia. “Poucos minutos depois dos tremores, a polícia foi a todas as casas, inclusive a minha, pedindo para irmos para os pontos mais altos da cidade.” Segundo ele, a praia possui barreiras de proteção que são acionadas quando há risco de um tsunami. Em outros lugares, existem comportas que se fecham para evitar a propagação das ondas.
Nos últimos 20 anos, o desenvolvimento tecnológico se tornou um aliado importante. Em pontos estratégicos do arquipélago japonês foram instalados 300 sensores que monitoram a atividade sísmica, além de outros 80 sensores aquáticos que indicam a altura, velocidade, localização e horário de chegada de um tsunami. A engenharia japonesa é a mais avançada do mundo na construção de prédios à prova de terremotos. Desde os anos 2000, os grandes edifícios são feitos com estrutura de aço no lugar de concreto, o que os torna resistentes a grandes tremores. Foram também os japoneses que criaram os sistemas de amortecimento instalados na base das construções, cuja função é absorver parte da energia dos tremores. Não é possível eliminar por completo os riscos, mas o Japão ensina que a prevenção é o caminho a ser seguido.
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Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/128199_O+BIG+ONE+DO+ORIENTE+

Cidadania jurídica, fique de olho!

Novo código de Processo Civil vai a debate na internet

Após consulta, assunto será debatido por juristas antes de voltar ao Congresso

O governo vai iniciar um debate público pela internet sobre a reforma do Código de Processo Civil. A consulta online começará no fim do mês, no site do Ministério da Justiça. Após essa etapa, a ideia é reunir juristas para discutir os pontos polêmicos da proposta e enviar as contribuições ao Congresso.

"Seria impossível que um código como esse não provocasse polêmica. O importante é encontrarmos o que melhor representa o pensamento comum e dominante da sociedade", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo.

Aprovado pelo Senado em dezembro, o projeto de lei que trata das mudanças no Código de Processo Civil ainda terá de passar pelo crivo da Câmara. O objetivo da proposta é reduzir pela metade o tempo de tramitação das ações, que hoje pode durar décadas por causa dos infindáveis recursos e efeitos suspensivos previstos na legislação.

Dados do Conselho Nacional de Justiça indicam que 86,6 milhões de processos abarrotam os tribunais. Desses, 40 milhões estão em fase de execução. Embora as alterações no código sejam esperadas, muitos pontos da reforma têm causado alvoroço.
(Com Agência Estado)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/novo-codigo-de-processo-civil-vai-a-debate-na-internet

Vamos conhecer e aprender sobre usinas nucleares.

Glossário das usinas nucleares

Entenda os termos mais usados para descrever as centrais de energia nuclear

Fukushima: à esquerda, o reator número 1 que foi danificado com uma explosão no sábado Fukushima: à esquerda, o reator número 1 que foi danificado com uma explosão no sábado (Reuters)
Com a crise nuclear desencadeada pelo terremoto e pelo tsunami que atingiram o Japão na sexta-feira (11), os japoneses correm contra o tempo para evitar uma tragédia como a de Chernobyl, Ucrânia, em 1986. Três usinas estão sob estado de emergência (Fukushima 1 e 2 e Onagawa) e uma sob estado de alerta (Tokai). A situação mais grave é em Fukushima 1, na costa leste do Japão. Houve explosão nos prédios que abrigam dois reatores e o governo japonês não elimina a possibilidade de ter ocorrido derretimento parcial de pelo menos um reator. Na noite de sábado (12), houve a liberação de radiação no perímetro da usina. Um raio de 20 quilômetros foi estabelecido em volta de Fukushima 1, e o acesso ao local é restrito. VEJA separou alguns dos termos relacionados às usinas nucleares mais utilizados durante a cobertura da tragédia no Japão. Confira abaixo:

Glossário

Usinas nucleares

DerretimentoDano grave ao núcleo do reator nuclear, causado por superaquecimento. 
O derretimento do núcleo ocorre quando uma falha severa do sistema de refrigeração impede o resfriamento apropriado do núcleo do reator. Sem refrigeração, as varetas de combustível nuclear esquentam até derreter. A situação é considerada grave porque há risco de vazamento do material radioativo (o combustível nuclear). Além disso, o derretimento faz com que o núcleo do reator fique instável.
Reator nuclearLocal onde acontece a reação nuclear em cadeia. Existem vários tipos de reatores. O mais utilizado é o reator de água comum a pressão. É o tipo presente nas usinas de Angra I e II, no Rio de Janeiro, e nas usinas japonesas.
Reator de água a pressãoReator refrigerado por água a uma pressão altíssima - para impedir a ebulição do líquido. O calor é conduzido a um gerador de vapor de água. Esse vapor produzido indiretamente gira uma turbina que gera a eletricidade.
BlindagemEstrutura que reveste o núcleo do reator. É construído com paredes de concreto reforçado e liga de aço. Evita que a radiação escape.
CompartimentoRecipiente que contém o núcleo de um reator nuclear, a blindagem, o refletor de radiação, a água radioativa, parte da refrigeração e outros componentes.
ContençãoEstrutura de concreto que envolve o reator nuclear. É uma medida de segurança para impedir que uma explosão libere radiação no meio ambiente.
Varetas de combustívelÉ o combustível nuclear (normalmente urânio) disposto em forma de varetas e composto por pastilhas. Fica dentro da blindagem.
Revestimento do combustívelCobertura que contém as varetas de combustível. É um recipiente hermético que abriga o combustível nuclear. Impede a saída dos produtos da fissão nuclear e garante a resistência mecânica que assegura a integridade do combustível. Fica dentro do compartimento.
Circuito de refrigeração externoÉ o circuito de água que parte de uma fonte natural (rio, represa, lago, mar) para condensar o vapor de água depois que ele movimenta a turbina (semelhante às usinas termoelétricas de carvão e gás). Esta água nunca entra em contato com o combustível nuclear e volta ao rio, represa ou mar, a uma temperatura ligeiramente superior à inicial.
Circuito primário de refrigeraçãoSistema fechado em que circula o fluido de refrigeração (composto em grande parte por água) de um reator nuclear. É o circuito que está em contato direto com as varetas de combustível, extraindo o calor gerado no núcleo pela reação nuclear.
Circuito secundário de refrigeração: Sistema fechado por onde circula água que extrai o calor do sistema primário, sem se misturar com ele, para se transformar em vapor e incidir sobre a turbina e produzir eletricidade. O intercâmbio de calor entre os circuitos acontece no gerador de vapor, de modo que a água que gira a turbina nunca está em contato direto com o combustível.
Fissão nuclearReação nuclear que consiste na ruptura do núcleo pesado de um átomo (geralmente de urânio) em dois átomos menores. Essa ruptura é responsável pela emissão de energia que esquenta a água do sistema de refrigeração, utilizada para gerar o vapor que gira uma turbina, produzindo eletricidade. É o processo que acontece nas usinas nucleares.
Fonte: El País / Comissão Nacional de Energia Nuclear / Eletronuclear

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/glossario-os-termos-de-uma-usina-nuclear

Energia Nuclear. Hora de repensar a matriz energética!

Cerca de 440 reatores nucleares funcionam em 30 países

Após acidente em Fukushima, críticas sobre esse tipo de energia se multiplicam

Pelo menos 437 reatores nucleares estão em operação em usinas de 30 países, segundo o último relatório anual da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O documento, cujos dados foram atualizados em 1º de janeiro de 2010, calcula a potência total de geração de energia desses reatores em 370.187 megawatts. Além disso, outros 55 reatores, com um potencial conjunto de 50.855 megawatts, estavam em construção em 2009.

Num momento em que o mundo acompanha de perto a tensão na usina nuclear japonesa de Fukushima, críticos à energia nuclear multiplicam comunicados e intervenções para deixar claro que é preciso acabar com a energia atômica. "Continuar com o programa nuclear com o que sabemos revela claramente insconsciência", irritou-se Jean-Marie Brom, engenheiro atômico, membro da rede Sortir du Nucléaire (Deixar o Nuclear, em tradução livre).

"Em Chernobyl, nós podíamos nos esconder, mesmo que fosse ilusório, atrás da alegação de que isso 'não seria possível em nosso país, os russos não sabem do que estão falando'. Mas, agora, não podemos mais dizer isto. Os japoneses têm tanta tecnologia quanto a gente", continuou o diretor de pesquisas do CNRS (Centro Nacional da Pesquisa Científica).

A mobilização toma forma, e as ONGs começam a ser ouvidas. Corrente humana com milhares de pessoas na Alemanha, manifestações em Paris, reivindicações pelo fim da energia nuclear por partidos e associações ambientalistas da Itália à Austrália. "É preciso fechar progressivamente os reatores e não construir novos", insistiu o Greenpeace. "Maldita seja a energia atômica", acrescentou a organização Amigos da Terra.

"Faz tempo que o alarme está tocando e lamentamos que precisou chegar a esse ponto para que as autoridades começassem a se questionar, e nem mesmo estamos certos de que estão refletindo", declarou Sofia Majnoni do Greenpeace França. Para ela, a "catástrofe" em curso no Japão "vai colocar um fim a 25 anos de debate sobre a segurança nuclear, conduzido principalmente pelo grupo nuclear francês Areva", e gigante mundial.

Antes do terremoto japonês, o setor de energia nuclear civil mundial estava indo bem, em particular com a alta no preço do petróleo. Sofreu os primeiros golpes após as catástrofes de Three Miles Island (Estados Unidos) em 1979 (incidente classificado em nível 5, de uma escala de 7) e Chernobyl (URSS) em 1986 (nível 7).
Ranking - Hoje, existem cerca de 440 reatores distribuídos em 30 países, principalmente nos Estados Unidos, França e Japão, que fornecem cerca de 15% da eletricidade mundial. No fim de 2009, outras 60 começaram a ser construídas. Os Estados Unidos são o país com o maior número de reatores (104, além de um em construção), seguido por França (59, mais um em construção) e Japão (54, com outro em construção).
A usina japonesa de Fukushima Daiichi, localizada a 270 quilômetros a nordeste de Tóquio, onde três de seus seis reatores foram danificados por causa do devastador terremoto da última sexta-feira, tem um potência de 4.700 megawatts e é uma das 25 maiores do mundo.
Segundo o relatório da AIEA, os 54 reatores em operação no Japão foram responsáveis por 24,9% da energia elétrica usada pela população em 2008, enquanto nos Estados Unidos essa porcentagem foi de 19,7%. Em seguida estão Rússia (31 reatores operacionais e 9 em construção), Coreia do Sul (20/6), Reino Unido (19), Índia (18/5), Canadá (18), Alemanha (17), Ucrânia (15/2) e China (11/20).

A França é o país de maior dependência de energia nuclear, que em 2008, com 419,8 terawatts por hora, cobriu 76,2% das necessidades energéticas do país. Na Bélgica esse percentual foi de 54,8%, contra 47,4%, 42% e 41,7% de Ucrânia, Suécia e Eslovênia, respectivamente.

A Espanha aparece na lista da AIEA com oito reatores operacionais, de uma potência conjunta de 7.450 megawatts, que em 2008 geraram uma média de 56,5 terawatts/hora, o equivalente a 18,3% da eletricidade produzida no país. No continente americano, além de EUA e Canadá, apenas Argentina (dois reatores operacionais e um em construção), Brasil e México (dois operacionais cada um) contam com usinas nucleares.

Dessa forma, a energia nuclear gerada em território nacional representou, em 2008, 6,2% da provisão para os argentinos e 4% para os mexicanos, enquanto as usinas Angra 1 e 2 foram reponsáveis por 3,1% do fornecimento para os brasileiros.

A energia nuclear emite pouquíssimo gás carbônico, um dos principais gases de efeito estufa que influencia nas mudanças climáticas. Ela é particularmente popular em grandes países emergentes, como China e Índia, mas também caiu nas graças de alguns dirigentes europeus.

(Com agências EFE e France-Presse)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/cerca-de-440-reatores-nucleares-funcionam-em-30-paises

Como eles (EUA) gostam de guerrilhas.

'Call of Duty: Black Ops' é o game mais vendido da história nos EUA

Título vendeu mais de 13,7 milhões de cópias no país.
Em um dia, game teve 5 milhões de unidades comercializadas.

Do G1, em São Paulo

Call of Duty: Black Ops (Foto: Divulgação) 
'Call of Duty: Black Ops' é recordista de vendas
(Foto: Divulgação)
O game de tiro "Call of Duty: Black Ops", da Activision, se tornou o game mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos, com 13,7 milhões de cópias comercializadas desde o seu lançamento em novembro de 2010. O jogo superou "Wii Play" como o game mais vendido no país. Os dados são da empresa de consultoria NPD, que analisa o mercado de games norte-americano.
Na época em que chegou às lojas, "Black Ops" vendeu 5 milhões de unidades em um dia nas lojas, um recorde de vendas, tornando o título de PC, Xbox 360 e PlayStation 3 o maior lançamento de um produto de entretenimento da história.
O jogo é o mais vendido nos Estados Unidos em fevereiro, algo que acontece desde novembro passado.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/03/call-duty-black-ops-e-o-game-mais-vendido-da-historia-nos-eua.html

IE9 chegou!!!!

Versão final do Internet Explorer 9 chega na madrugada desta terça

Após meses de testes, browser oferece interface limpa e suporte a HTML5.
Empresa reforçou o foco do produto na experiência do usuário leigo.

Gabriel Anjos Do G1, em São Paulo

IE 9 2 (Foto: Divulgação)Nova versão do Internet Explorer chega na
madrugada de terça. (Foto: Divulgação)
A Microsoft anunciou mundialmente nesta segunda-feira 14) o lançamento do seu novo navegador Windows Internet Explorer 9 em 40 idiomas. O programa estará disponível para download à meia-noite de terça-feira (15) no horário de Nova York, ou 2h no horário de Brasília. Segundo a empresa, foi o browser que teve mais downloads da versão testes, cerca de 40 milhões. Ele chega com aposta nos novos padrões da web, como o HTML5 e o CSS3 e que oferece recursos para os desenvolvedores e webdesigner interagirem mais com seus usuários.

Um deles é o de Sites Fixos e Listas de Atalhos, permitindo aos usuários fixarem os atalhos dos sites na barra de tarefas do Windows Vista ou 7 (únicos sistemas com suporte ao produto) e interagirem com eles, como num site de música em que os botões principais de play, pause e stop aparecem sob a janela de pré-visualização quando se passa o mouse por cima do ícone.
E já existem provedores de conteúdo, como sites de comparação de preços, compras coletivas, blogs e de notícias, que já implementaram esse novos recursos em seus produtos e esperam, além de maior audiência e permanência no site, poder entender melhor o comportamento do seu público através de ferramentas específicas para este fim disponíveis para os desenvolvedores.
Download
O Microsoft vai distribuir, inicialmente, o novo navegador por meio do link www.internetexplorer9.com.br, disponível somente a partir desta terça-feira (15) às 2h da manhã. Após quatro ou cinco semanas do lançamento, o IE9 vai aparecer na atualização automática do Windows (Windows update) como "Atualização Importante".

Novidades
De novo, o IE9 traz uma interface mais limpa, com mais espaço para os sites e menos para as barras de ferramentas, priorizando o conteúdo e não o próprio navegador. Outro apelo que a Microsoft ressalta é a velocidade de processamento de conteúdo multimídia, que faz uso da placa aceleradora gráfica do PC para melhorar o desempenho. Há ainda previsão para o Internet Explorer 9 estar disponível no sistema operacional móvel Windows Phone 7. Porém, não há data definida.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/03/versao-final-do-internet-explorer-9-chega-na-madrugada-desta-terca.html

E a China cresce!!!!

China supera EUA como maior potência industrial, diz estudo

Produção industrial da China representou 19,8%, contra 19,4% dos EUA.
Valor agregado da produção chinesa atingiu US$ 1,995 trilhão, diz IHS.

Do G1, com informações de agências internacionais

A China destronou os Estados Unidos em 2010 e se tornou a maior potência manufatureira do mundo, segundo um estudo do centro de pesquisas econômicas IHS Global Insight. A produção industrial da China representou 19,8% da produção manufatureira mundial em 2010, enquanto a parcela dos Estados Unidos representou 19,4%, segundo o IHS.
De acordo com o estudo, o valor agregado da produção industrial chinesa alcançou US$ 1,995 trilhão (correntes) em 2010, contra US$ 1,952 trilhão para os Estados Unidos.
(Com informações da France Presse)

Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2011/03/china-supera-eua-como-maior-potencia-industrial-diz-estudo.html

As forças tectônicas no Pacífico! Entende rapidamente o TSUNAMI Japonês.

Réplica de 6,3 graus de magnitude sacode o nordeste do Japão

Região sofreu quase 300 réplicas desde o terremoto de sexta-feira (11).
Tremor de 7 graus de magnitude pode acontecer até quarta (16).

Da EFE

Uma nova réplica de 6,3 graus de magnitude atingiu, nesta segunda-feira (14) a zona nordeste do Japão, sacudida na sexta-feira (11) por um potente terremoto seguido por tsunami, fenômenos que provocaram milhares de mortos e feridos no país, informou a Agência Meteorológica japonesa.
O tremor aconteceu às 15h13 (horário local, 3h13 de Brasília) com epicentro no Oceano Pacífico, frente ao litoral das províncias de Miyagi e Iwate e cerca de 10 km de profundidade, segundo a agência meteorológica.
A zona nordeste do Japão sofreu quase 300 réplicas do devastador terremoto de sexta.
Os sismólogos japoneses advertiram que as réplicas continuarão durante uma semana, com 70% de possibilidades de até quarta-feira (16) ocorrer um tremor de até 7 graus de magnitude. O diretor da Agência Meteorológica do Japão, Takashi Yokota, disse neste domingo (13) que dentro de três dias esse risco se reduzirá para 50% no litoral das províncias de Ibaraki e Miyagi.
Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1) 
Entenda o terremoto no Japão (Foto: Arte/G1)

Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/nova-replica-de-63-graus-sacode-o-nordeste-do-japao.html

As consequências do Maremoto Japonênes

Acidente nuclear no Japão é mais grave, afirma autoridade francesa

Franceses avaliam incidente em usina em Fukushima como grau 5.
No sábado, japoneses o avaliaram em 4, em escala em que Chernobyl é 7.

Da AFP

O acidente nuclear de Fukushima alcançou um nível de gravidade maior do que Three Mile Island, mas não chegou ao nível de Chernobyi, afirmou nesta segunda-feira (14) o presidente da Autoridade Francesa de Segurança Nuclear (ASN), André-Claude Lacoste.
"Temos a impressão de que estamos pelo menos em nível 5 ou nível 6 (de uma escala de 7)", indicou Lacoste à imprensa. "É algo além de Three Mile Island (nível 5) sem alcançar Chernobil (nível 7). Estamos com toda certeza num nível intermediário, mas não se pode descartar que podemos chegar a um nível da catástrofe de Chernobil", acerscentou.
No sábado, as autoridades japonesas anunciaram que o acidente na usina de Fukushima N°1 alcançou o nível 4 da escala de acontecimentos nucleares e radiológicos (INES), que tem seu máximo no nível 7.
Segundo esta escala, a catástrofe nuclear de Chernobyl, ocorrida em abril de 1986, foi avaliada no nível 7, o mais alto jamais alcançado, definido como um "acidente maior, com um efeito estendido ao meio ambiente e à saúde".
O nível 6, ou "acidente grave", se refere a um "vazamento importante que pode exigir a aplicação integral de contramedidas previstas", e o nível 5, um "acidente com vazamento limitado".
Three Mile Island é uma central nuclear americana que, em 28 de março de 1979, sofreu uma fusão parcial.
Como funciona um reator nuclear de água fervendo (BWP) (Foto: Arte/G1) 
Como funciona um reator nuclear de água fervendo (BWP) (Foto: Arte/G1)
 
Fonte: http://g1.globo.com/tsunami-no-pacifico/noticia/2011/03/acidente-nuclear-no-japao-e-mais-grave-afirma-autoridade-francesa.html

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