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domingo, 29 de maio de 2011

Ministério acrescenta 7 cidades à lista dos maiores desmatadores.

Municípios do Pará, Maranhão, Mato Grosso e Amazonas foram incluídos.
Fiscalização será reforçada para combater devastação da Amazônia.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo

Decreto do Ministério do Meio Ambiente incluiu nesta semana mais sete cidades à lista das localidades que mais devastaram o bioma Amazônia.
Passaram a integrar o grupo, que já contabilizava 41 cidades, os municípios de Moju (PA), Grajaú (MA), Boca do Acre (AM), Alto Boa Vista (MT), Tapurah (MT), Claudia (MT) e Santa Carmem (MT). De acordo com o governo federal, que publicou portaria a respeito na última quarta-feira (25), elas terão prioridade na fiscalização de crimes ambientais e em programas de criação de alternativas para a população que vive da exploração ilegal da floresta.
Desmatamento no Mato Grosso (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Desmatamento em MT (Foto: Reprodução/TV Globo)
Para definir a lista, criada em dezembro de 2007, a União utilizou as taxas de devastação da floresta nos últimos três anos e ainda dados do sistema de monitoramento de desmatamento em tempo real da Amazônia Legal (Deter), entre o período de agosto de 2010 e abril de 2011.
Os sete municípios chamaram a atenção a partir dos dados levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pela operação do Deter.
Entre março e abril, 593 km² da floresta Amazônica foram derrubadas. Deste total,  480 km² foram somente em Mato Grosso, estado que foi o principal responsável pela devastação no período e que abriga o maior número de cidades na lista de alerta (22).

 Disputa
Alto Boa Vista é a cidade mato-grossense com o maior foco de desmatamento detectado em abril na Amazônia Legal, com uma área de 68,8 km² dentro da Terra Indígena Maraiwatsede, - o equivalente a 43 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo. A reserva é palco de uma disputa entre fazendeiros e índios xavantes.
No mesmo estado, Tapurah registrou desmates com a utilização de correntes de aço gigantes. A técnica, conhecida como ‘correntão’, é empregada por fazendeiros na derrubada ilegal de grandes árvores e na limpeza de propriedades.
De acordo com o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente), centenas de árvores nativas, entre elas o Jatobá, Cambará e a Itaúba, são derrubadas pela corrente, que ganha força ao ser puxada por um trator. A região fica em uma área de transição entre o Cerrado e a Amazônia, área que já foi explorada no passado e agora sofre novo ataque.
Gabinete
Para tentar reduzir o desmatamento, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou um gabinete de crise com medidas de reforço na fiscalização feita pelo Ibama e a participação das Forças Armadas no combate aos crimes ambientais.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/ministerio-acrescenta-7-cidades-lista-dos-maiores-desmatadores.html

Anvisa aprova vacina contra HPV para homens no Brasil.

Imunização não está disponível na rede pública e vai custar R$ 900.
Efeito da subtância já era indicado para mulheres desde 2006.

Do G1, em São Paulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso de uma vacina para combater o vírus do papiloma humano (HPV, na sigla em inglês) em homens de 9 a 26 anos. A aplicação é recomendada para quatro tipos do vírus, responsáveis por causar verrugas genitais. A substância não está disponível na rede pública e custa R$ 900.
O uso de vacinas contra o vírus em homens já existia no Brasil, com o remédio sendo prescrito por médicos por conta da relevância de estudos que já apontavam o efeito benéfico das imunizações no sexo masculino. Mas a agência regulatória brasileira ainda não havia aprovado a indicação de nenhuma das substâncias para homens. Já para mulheres, esse aval existe desde 2006.

O laboratório responsável pela fabricação da vacina conseguiu a aprovação com base em um estudo divulgado na "New England Journal of Medicine", uma das principais publicações médicas do mundo, que comprovava a redução de 90% das verrugas externas na região genital.
O estudo clínico foi feito em 4.065 homens de 18 países, com idades entre 16 a 26 anos. A eficiência da vacina foi testada para os tipos 6, 11, 16 e 18 do vírus. Por atacar quatro tipos de HPV, a vacina recebe o nome de quadrivalente. Durante a pesquisa, o efeito da substância foi testado em comparação com placebos.
Além do combate às verrugas, a vacina foi eficiente em 85,6% dos casos para evitar a infecção persistente pelo vírus.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os tipos 16 e 18 respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero. Já os tipo 6 e 11 estão presentes em 90% das verrugas genitais. Nos homens, o HPV pode levar a câncer no pênis, no ânus e na orofaringe.
Sobre o HPV
O HPV é uma das principais causas de câncer de colo de útero em mulheres no mundo. Atualmente, 630 milhões de pessoas carregam o vírus. É comum que o micro-organismo esteja no corpo de uma pessoa sexualmente ativa, mas não provoque nenhum sintoma, podendo ser eliminado com o tempo. São conhecidos mais de 200 tipos do vírus, mas somente alguns são de alto risco oncológico.
O contágio se dá pelo contato com a pele de uma pessoa portadora do vírus. O uso da camisinha durante relações sexuais diminui o risco, porém não elimina a chance de infecção, já que o micro-organismo pode entrar no corpo da pessoa saúdavel pela pele ou por mucosas. O corpo normalmente desenvolve anticorpos contra a ameaça, mas em alguns casos a defesa natural do organismo não é suficiente.
Uma pesquisa anterior, publicada na revista "Lancet" e com participação de brasileiros, mostrou que metade dos participantes contraiu o vírus do papiloma humano. A falta de atenção do sexo masculino com a doença já foi alertada até pelo Nobel de Medicina de 2008 Harald zur Hausen - em entrevista ao G1 em 2010 -, o responsável por descobrir a relação entre o HPV e o câncer de colo de útero.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/anvisa-aprova-vacina-contra-hpv-para-homens-no-brasil.html

Interior da Lua pode conter tanta água quanto o da Terra, revela estudo.

Por anos, cientistas acreditaram que o satélite era seco e poeirento.
Pesquisa pode mudar teorias sobre a formação lunar.

Da France Presse

Fotografia de um 'derretimento' lunar feita pela missão Apollo 17 (Foto: Thomas Weinreich/Brown University) 
Fotografia de um 'derretimento' lunar feita pela missão Apollo 17 (Foto: Thomas Weinreich/Brown University)
O interior da Lua poderia ter muito mais água do que o imaginado, talvez tanta quanto o da Terra, uma descoberta que lança dúvidas sobre a formação do satélite, revela um estudo divulgado nesta quinta-feira (26) nos Estados Unidos no site da revista
Durante muito tempo acreditou-se que a Lua fosse um local seco e poeirento até que, há poucos anos, descobriu-se água pela primeira vez.
Agora, cientistas da Universidade Case Western Reserve, do Instituto Carnegie para a Ciência, e a Universidade Brown acreditam que no interior da Lua haja 100 vezes mais água do que o que se pensava inicialmente.
As descobertas foram feitas com o uso de um instrumento de precisão, chamado NanoSIMS 50L - um microanalisador de íons - para examinar o magma lunar ou pequenas quantidades de rocha derretida coletada pela Apollo 17, a última missão americana à Lua, em 1972.
"Estas amostras são a melhor janela que temos para (calcular) a quantidade de água no interior da Lua", disse James Van Orman, coautor do estudo e professor de ciências geológicas da Case Western Reserve. "O interior parece ser bastante similar no interior da Terra, razão pela qual sabemos sobre a abundância de água."
A mesma equipe publicou um trabalho na Nature em 2008, descrevendo a primeira evidência da presença de água nos cristais vulcânicos trazidos pelas missões Apolo.
"O essencial é que em 2008 dissemos que o conteúdo primitivo de água no magma lunar deveria ser similar à água contida na lava proveniente da drenagem do manto superior da Terra", disse o co-autor do estudo, Alberto Saal.
"Agora, provamos que este é o caso", acrescentou.
Enquanto as descobertas corroboram a teoria longamente sustentada de que a Lua e a Terra têm origens comuns, também lançam dúvidas sobre a crença de que a Lua pode ter se formado após um desprendimento da Terra, perdendo boa parte de sua umidade neste processo de alta temperatura.
Segundo esta teoria, de "enorme impacto" nos anos 1970, a Lua se formou depois que o nosso planeta colidiu com uma rocha espacial ou planeta 4,5 bilhões de anos atrás.
"Esta nova pesquisa revela que aspectos desta teoria devem ser reavaliados", destacou o estudo.
As descobertas também levantam interrogações sobre as teorias que afirmam que o gelo encontrado nas crateras dos polos lunares pode ser resultante do impacto de meteoros, sugerindo que parte do mesmo pode ter provindo da erupção de magmas lunares.
A agência espacial americana (Nasa) anunciou, em 2009, que duas naves enviadas à Lua para colidir com a superfície do satélite descobriram pela primeira vez água congelada, uma revelação considerada um enorme passo adiante na exploração espacial.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/interior-da-lua-pode-conter-tanta-agua-quanto-o-da-terra-revela-estudo.html

Cordilheira do Himalaia cresce 4 milímetros por ano, diz geólogo.

Fenômeno não é visível ao olho humano.
Movimentação aumenta medo de terremoto.

Da EFE

A neve no topo do Himalaia parece eterna e adormecida, mas não está: a montanha cresce a um ritmo anual de quatro milímetros devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta no Nepal o temor por um terremoto.
O fenômeno escapa ao olho humano, mas data de milhões de anos. A placa indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas da terra.
"O subcontinente indiano está situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte", disse à Agência Efe o geólogo Sudhir Rajouria, do Departamento de Minas e Geologia do Governo do Nepal.
Há centenas de milhões de anos, o subcontinente indiano estava situado, segundo os geólogos, onde hoje está a ilha africana de Madagascar, e desde este local iniciou sua viagem para o nordeste pelo movimento da litosfera terrestre.
"Há 50 ou 55 milhões de anos, o subcontinente bateu na placa eurasiática, na qual está o Tibete", explicou Rajouria.
O impacto entre as duas gigantescas massas terrestres deve ter sido intenso, afinal criou a cordilheira mais alta da terra: o Himalaia, uma fileira de 2.200 quilômetros de montanhas, onde estão o Everest e grande parte dos picos mais procurados pelos alpinistas.
A ação das placas pode ser sentida: a cordilheira, segundo Rajouria, cresce por ano 4 milímetros para o alto, porque a placa indiana segue deslizando entre 2 e 2,5 centímetros anuais sob a eurasiática.
Na superfíce, a queda-de-braço entre as duas placas tem consequências potencialmente aterrorizantes no Nepal, onde os especialistas preveem um "grande terremoto" e a população reage aterrorizada a qualquer notícia de sismos em outros lugares.
Do turismo associado ao Himalaia, o Nepal obtém uma de suas principais fontes de receita, mas, ao mesmo tempo, sua situação geográfica na confluência das duas placas faz com que seja inevitável sofrer algum grande terremoto ocasionalmente.
"Um avanço acumulado da placa entre 3 e 5 metros é suficiente para causar um grande terremoto. Se o empurrão acumulado é de 2,5 centímetros ao ano, em 100 anos o avanço é de 2,5 metros", declarou à Efe o geólogo Amod Mani Dixit.
Na última década aconteceram dois grandes terremotos associados ao movimento da placa indo-asiática: um na região indiana de Gujarat em 2001, e outro que causou a morte de 75 mil pessoas no território da Caxemira, repartido entre a Índia e Paquistão.
O último grande tremor no Nepal ocorreu em 1934, deixando mais de 20 mil mortos no leste do país, mas o oeste não sofreu sismos significativos nos últimos 500 anos, ressaltou Dixit, diretor da Sociedade Nacional de Tecnologia de Terremotos (NSET).
Diferentes estudos identificaram no Nepal um total de 95 falhas ativas que poderiam funcionar como possíveis epicentros de terremotos e ter consequências catastróficas; um terremoto de 8 graus na escala Richter causaria 100 mil mortos e 300 mil feridos em Katmandu e destruiria 60% das casas, pontes e instalações elétricas, segundo um estudo da NSET.
"A preparação para os terremtos é de pouca prioridade para os políticos. Existem 28 agências diferentes implicadas e, quando for necessário, a coordenação entre elas será difícil", afirmou Dixit.
De acordo com o geólogo, o Nepal, um dos países mais pobres do mundo, precisa de uma resposta integrada para os sismos, e não tem ferramentas eficazes nem para prevenir a catástrofe nem para enfrentar suas possíveis consequências.
O Governo aprovou em 2009 uma iniciativa de prevenção batizada como Estratégia Nacional para a Gestão de Riscos de Desastres, mas ainda não fez nada para aplicá-la.
Apesar do medo de terremotos, o Nepal também reconhece que a magia da atividade tectônica está relacionada à sua própria existência.
"O Nepal não existiria sem esse movimento. Provavelmente seríamos parte da Índia ou da China", reconheceu o especialista.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/cordilheira-do-himalaia-cresce-4-milimetros-por-ano-diz-geologo.html

terça-feira, 24 de maio de 2011

Sem experiência? Saiba o que colocar no currículo para o primeiro emprego.

Selecionar informações é desafio para quem começa a vida profissional.
Especialistas ensinam a fazer uma apresentação atraente.
Ligia Guimarães Do G1, em São Paulo

Preencher as páginas em branco de um currículo pode ser um grande desafio para quem nunca trabalhou e busca sua primeira oportunidade no mercado, como um estágio ou programa de trainee. Como fazer para convencer recrutadores das suas qualidades profissionais, se elas nunca foram testadas? Dá para montar um currículo atraente com tão pouca informação?

Confira lista de concursos e oportunidades

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, dá. Nesse caso, a recomendação é de que o candidato aposte em três prioridades para ser bem-sucedido: destaque aos estudos (principal atrativo dos jovens profissionais); boa apresentação (texto limpo e esteticamente apresentável) e honestidade.

“Não adianta ficar ‘enchendo lingüiça. Síntese é o principal”, explica Giuliano Bortoluci, diretor de comunicação da Estagiários.com, empresa de seleção de estagiários.

O segredo, segundo Bortoluci, não está no número de linhas que o currículo terá. O importante, diz ele, é chamar a atenção de quem selecionará candidatos, para que você seja chamado para uma entrevista.


Formação
Se a prática profissional está em falta, recomendam os especialistas, destaque seus principais “trunfos”: sua formação escolar e/ou acadêmica.

“Colocar sempre o que a pessoa tem de melhor, o mais importante primeiro: a área de estudo”, explica Giuliano Bortoluci.

Cursos rápidos e treinamentos também merecem registro no currículo – desde que sejam compatíveis com o cargo pretendido. “Cursos de curta duração mostram o interesse e a curiosidade do jovem. Mostram que ele é ‘fuçador’, curioso, dinâmico”, diz a diretora da Mussi Consultores, Mônica Mussi.

Intenções futuras
Para quem ainda não começou a cursar a faculdade, vale registrar as pretensões e o compromisso com a qualificação no futuro.

“A pessoa pode acrescentar, se vai ingressar em uma faculdade, que curso irá fazer”, recomenda Adriana Viveiros, gerente técnica de recrutamento e seleção da Soulan Recursos Humanos.

Informações desse tipo podem ser apresentadas em um tópico à parte, algo como “Pretensões de aperfeiçoamento”, em que o candidato pode mostrar o que pretende fazer para se especializar.

O importante, no entanto, é não transformar seu currículo em um festival de promessas. “Ele pode colocar uma coisa ou outra, mas não se ‘empolgar’ e colocar um monte de intenções”, diz Bortoluci, da Estagiários.com.

Apresentação
Erros de português no currículo são "inaceitáveis" e podem colocar qualquer processo de seleção a perder, segundo os consultores.

"Boa escrita, boa gramática, boa apresentação. Pedir para alguém revisar o currículo e aprender com a revisão; isso é fundamental", diz Mônica Mussi.

Um bom recurso para amenizar a escassez de informações do currículo inexperiente é a maneira de organizar os dados no editor de texto.

"É importante que ele seja esteticamente agradável, letra em um tamanho bacana, que seja fácil de ler. E é bom centralizar o texto, deixá-lo bem no centro da folha. Uma página está de bom tamanho", diz Mônica Mussi.

Tópicos sucintos e organizados também são importantes. "Tem que colocar informações de modo que o selecionador passe o olho e já consiga vizualizar", afirma Bortoluci

'Hobbies' entram?
Para a consultora Mônica Mussi, incluir um item "informações complementares" no currículo pode ser útil para apresentar atividades extracurriculares interessantes, como esportes ao ar livre (rafting, arborismo) ou preferências compatíveis com a empresa (como hábitos de leitura se a vaga é em uma grande livraria, por exemplo).

Já para Bortoluci, o melhor é guardar esse tipo de informação para a entrevista. " No currículo, é melhor só o que tiver relação com o cargo", diz. "Já atividades filantrópicas e trabalho voluntário são apreciadas hoje em dia e podem ser incluídas".

Auto-elogios
Descrever qualidades como dinamismo, interesse e iniciativa no currículo é prática não recomendada pelos consultores.

Melhor é deixar que os próprios selecionadores identifiquem suas qualidades na entrevista. "Pode soar arrogante", diz Mônica Mussi.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos/0,,MUL978123-9654,00.html

Tire suas dúvidas sobre como requerer o seguro-desemprego.

É preciso ter trabalhado pelo menos seis meses para obter benefício.
Valor do seguro varia entre R$ 465 e R$ 870, dependendo do salário.
Do G1, em São Paulo

Valor do benefício do seguro-desemprego varia entre R$ 465 e R$ 870 (Foto: Reprodução / TV Globo)

Diante da onda de demissões provocada pela crise financeira internacional, o G1 listou as principais dúvidas referentes ao seguro-desemprego.

Confira lista de concursos e oportunidades

Na semana passada, o governo federal anunciou aumento de cinco para sete parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores atingidos pela crise financeira internacional.

O Ministério do Trabalho informou, no entanto, que ainda não há regras definidas sobre quem receberá as parcelas adicionais.

Eventuais dúvidas sobre o andamento do seguro devem ser esclarecidas pelo telefone 0800-28-50-101.
 
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O SEGURO-DESEMPREGO
Quem pode requerer o seguro-desemprego?
Todo trabalhador demitido sem justa causa - com contrato regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) -, que trabalhe na mesma empresa por pelo menos seis meses.
Onde requerer?
Em qualquer posto de atendimento do Ministério do Trabalho, nos postos estaduais do Sine (Sistema Nacional de Emprego) ou nas agências da Caixa Econômica Federal.
Quais documentos é preciso levar?
- Comunicação de Dispensa (via marrom) e Requerimento do Seguro-Desemprego (via verde), que são fornecidos preenchidos pelo empregador após a demissão;
- Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho quitado pelo empregador;
- carteira de Trabalho e Previdência Social;
- documento de identificação (carteira de identidade, certidão de nascimento ou casamento com o protocolo de requerimento de nova identidade, carteira de motorista com foto, passaporte ou certificado de reservista)
- cartão do Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- cartão do PIS/PASEP ou Cartão do Cidadão;
- os dois últimos holerites.
Até quanto tempo após a demissão é possível dar entrada no requerimento do seguro?
Até 120 dias corridos contados a partir do dia seguinte ao da demissão.
Quando será paga a primeira parcela?
Trinta dias após a data do requerimento.
Onde receber o dinheiro?
O pagamento só é feito nas agências da Caixa Econômica Federal e em seus correspondentes com a apresentação do Cartão do Cidadão.
Quem estiver recebendo seguro-desemprego e conseguir outro emprego formal, não pode mais ter o benefício?
O benefício é cancelado no caso de admissão em novo emprego. No caso de uma nova demissão, no período máximo de 16 meses da demissão anterior, é possível retomar o recebimento das parcelas. Passado o período de 16 meses, o empregado terá de fazer uma nova requisição do seguro-desemprego.
Qual é o valor do seguro-desemprego?
O valor do benefício varia entre R$ 465 e R$ 870. Veja no fim da página tabela que explica como calcular o valor.
Em quantas parcelas é pago?
- três, para quem trabalhou registrado no mínimo seis meses e no máximo 11 meses;
-  quatro, para quem trabalhou registrado no mínimo 12 meses e no máximo 23 meses;
-  cinco, para quem trabalhou registrado no mínimo 24 meses.
Quem terá direito aos sete meses de seguro-desemprego anunciados pelo governo?
A ampliação de dois meses é permitida pela legislação em situações de emergência. O governo definiu que os trabalhadores afetados pela crise financeira internacional terão direito aos dois meses adicionais, mas não definiu regras. Sabe-se que só terá direito ao benefício quem foi demitido a partir de dezembro do ano passado. Segundo o Ministério do Trabalho, até o fim do quinto mês do benefício, os trabalhadores afetados saberão se terão ou não direito aos dois meses adicionais.
Como o governo sabe quem continua tendo direito ao benefício?
No pagamento de cada parcela, é verificado na carteira de trabalho se o trabalhador continua na condição de desempregado.
Em que casos o benefício é suspenso?
Na admissão em novo emprego ou no caso de recebimento de benefício continuado da Previdência Social - exceto o auxílio-acidente e a pensão por morte.

Saiba como proteger por senha os arquivos armazenados em pen drive.

Programa gratuito usa mecanismo de criptografia.
Deixe sua dúvida ou sugestão na seção de comentários.

Ronaldo Prass Especial para o G1*

Header Tira-Dúvidas Tecnologia Ronaldo Prass VALE ESTE (Foto: Editoria de Arte/G1)
Vírus de pen drive não danificam fisicamente os conectores. (Foto: Reprodução)Uso de pen drive é cada vez mais difundido
(Foto: Reprodução)
O uso de pen drives e cartões de memória para o armazenamento de arquivos e o seu transporte é cada vez mais difundido. Além de práticos, eles possuem um baixo custo, tendo em vista sua grande capacidade de armazenamento quando comparados com a gravação de CDs ou DVDs.
No entanto, dependendo do conteúdo dos arquivos contidos neles, é apropriado contar com algum recurso que garanta a confidencialidade das informações, por meio de algum mecanismo de criptografia. Para algumas versões do sistema operacional Windows 7, existe um recurso de criptografia chamado BiLocker. Apesar de ser uma funcionalidade que não está presente em todas as versões do sistema, é possível proteger os arquivos recorrendo a uma solução fácil de usar.
Nesta coluna, irei apresentar um pequeno programa gratuito para o sistema operacional Windows que permite a criação de uma partição criptografada no dispositivo removível.
Segurança para os seus arquivos em poucos cliques
Isso é o que promete a versão gratuita do Rohos Mini Drive, cujo instalador está disponível para download no site do Techtudo. Após sua instalação, insira o pen drive em uma porta USB do PC e execute o aplicativo clicando no ícone adicionado no menu de programas ou da área de trabalho do PC.
Criando uma área segura através do Rohos Mini (Foto: Reprodução)Criando uma área segura através do Rohos Mini (Foto: Reprodução)
Para criar uma área criptografada no pen drive, clique em “Criptografar o disco USB” e o programa irá reconhecer o dispositivo. Caso ele não seja exibido pela tela de configuração do programa, verifique se ele está acessível pelo sistema operacional. O tamanho da pasta que será criptografada é proporcional ao espaço livre disponível.
Nessa etapa, o programa irá sugerir um tamanho padrão. Porém, se preferir, é possível alterá-lo clicando em “Modificar” e informar a capacidade de armazenamento segura que será criada no pen drive. Esse procedimento não irá tornar o pen drive totalmente inacessível. É possível definir uma pasta específica que passará a ser controlada pelo programa.
Selecionando a pasta no pendrive que ficará protegida (Foto: Reprodução)Selecionando a pasta no pen drive que ficará protegida (Foto: Reprodução)
Após selecionar o destino da área em que será aplicada a criptografia, clique em “OK”.
Finalizando o processo de configuração da pasta protegida no pendrive (Foto: Reprodução)Finalizando o processo de configuração da pasta protegida no pen drive (Foto: Reprodução)
Feito isso, informe uma senha para garantir a segurança e clique em “Criar disco”. Essa etapa pode ser um pouco demorada, pois irá depender do tamanho do volume que foi destinado à criptografia.
Estrutura de pastas criada dentro da pasta protegida (Foto: Reprodução)Estrutura de pastas criada dentro da pasta protegida (Foto: Reprodução)
Por conta do processo de encriptação, o Rohos Mini Drive cria uma estrutura própria para acolher os arquivos que ficarão protegidos pelo sistema. O acesso aos arquivos é feito a partir da execução do programa. Sempre que os arquivos protegidos precisarem ser acessados, o programa irá solicitar a senha que foi cadastrada no início do processo.
Após a utilização dos arquivos, basta clicar na opção “Desconectar” no Rohos Mini Drive, para que a pasta fique oculta. Para que os arquivos protegidos sejam acessados em outros PCs, o programa disponibilizará dentro do pen drive uma versão portátil para que seja executada e permita a visualização dos arquivos.
Vale salientar que a finalidade do programa é restringir o acesso aos arquivos a pessoas não autorizadas, mas não oferece proteção a remoção definitiva dos arquivos, mesmo que eles não possam ser acessados.
* Ronaldo Prass é programador de sistemas sênior e professor de linguagens de programação em cursos de extensão universitários. É ao mesmo tempo um entusiasta do software livre e macmaníaco. Nem por isso deixa de conferir o que está rolando nas outras tecnologias. Na coluna “Tira-dúvidas”, ele vai dar dicas para tornar o uso do computador mais fácil e divertido, além de responder as dúvidas dos leitores na seção de comentários.

Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/05/saiba-como-proteger-por-senha-os-arquivos-armazenados-em-pen-drive.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Maior desmatamento detectado pelo Inpe fica dentro de terra indígena.

Terra Maraiwatsede, em MT, é palco de disputa entre índios e fazendeiros.
Área de 68,8 km² é a mais extensa de levantamento de abril.

Dennis Barbosa Do Globo Natureza, em São Paulo

O maior foco de desmatamento detectado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em abril na Amazônia Legal é uma área de 68,8 km² dentro da Terra Indígena Maraiwatsede, em Mato Grosso - o equivalente a 43 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo. A reserva é palco de uma disputa entre fazendeiros e índios xavantes.
Segundo informações do Inpe, as imagens de satélite dão a impressão de que se trata de uma área que vem sendo degradada há algum tempo, visto que um polígono semelhante a esse foi detectado em setembro de 2009. A imensa área  fica próxima à única aldeia xavante dentro dessa terra.
Imagem do Inpe mostra, marcada com linha amarela, o alerta de desmatamento na Terra Indígena Maraiwatsede. O círculo vermelho, acrescentado pelo Globo Natureza, indica a localização da aldeia xavante. (Foto: Inpe) 
Imagem do Inpe mostra, marcada com linha amarela, o alerta de desmatamento na Terra Indígena Maraiwatsede. O círculo vermelho, acrescentado pelo Globo Natureza, indica a localização da aldeia xavante. (Foto: Inpe/Divulgação)
A Terra Maraiwatsede tem uma história problemática. Nos anos 60, os índios xavantes que ali habitavam foram transferidos para outras regiões pelo governo militar, para darem espaço a um projeto agrícola. Na época da Eco 92, a empresa proprietária da fazenda criada no local decidiu devolver a área aos xavantes. No entanto, posseiros dos arredores ocuparam a terra antes que a volta dos indígenas ocorresse.
Em 1998, veio a homologação da terra e o reconhecimento do direito dos xavantes à reserva. Mas até hoje há disputas judiciais em que os fazendeiros, que seguem na terra indígena, questionam sua saída da região.
Enquanto não saem, os posseiros seguem desmatando a terra indígena para aumentar sua produção. Na semana retrasada, um grupo de 125 indígenas invadiu uma das fazendas que, segundo alegam, estaria arrendando terras para a formação de mais pasto.
Transferência
Na semana passada, na tentativa de dar uma solução ao conflito entre fazendeiros o governo de Mato Grosso entregou ao Ministério da Justiça um documento propondo a transferência da reserva indígena para uma nova área, também localizada na região do Araguaia. A Funai, órgão subordinado ao ministério, que é responsável pela questão indígena no país, logo em seguida publicou um comunicado rechaçando essa possibilidade.
“A proteção constitucional garantida às terras indígenas veda qualquer possibilidade de transação das áreas reconhecidas como de uso tradicional, visto que são indispensáveis à sobrevivência física e cultural dos povos indígenas, nos termos do artigo 231 da Constituição Federal”, argumenta a Funai.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/maior-desmatamento-detectado-pelo-inpe-fica-dentro-de-terra-indigena.html

Cerrado perde em um ano área maior que cidade de SP e DF juntos.

Dados foram divulgados nesta quarta (6) por ministra de Meio Ambiente.
Inpe também anunciou devastação da Amazônia entre janeiro e fevereiro.

Do G1, em Brasília e São Paulo

Abrangendo a maior parte de Região Centro-Oeste e parte do Nordeste no Brasil, o Cerrado perdeu 7.637 km² de sua vegetação original entre 2008 e 2009, dados mais recentes disponíveis, detectados pelo Centro de Sensoriamento Remoto do Ibama. As informações foram anunciadas nesta quarta-feira (6) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, em Brasília (DF), que também comentou os novos dados de desmatamento na Amazônia, de janeiro e fevereiro, levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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O desmatamento no Cerrado equivale a uma área maior que a soma do tamanho do Distrito Federal, que tem 5.802 km², com o município de São Paulo, que tem 1.523 km².  A área total do Cerrado é de 2.039.386 km².
Se consideradas as taxas médias anuais de desmatamento no Cerrado em anos anteriores, a devastação do bioma entre 2008 e 2009 caiu pela metade. Os dados mais antigos disponíveis, de 1994 a 2002, mostram derrubada média de 15.700 km² no bioma. Entre 2002 e 2008, a taxa média foi reduzida para 14.179 km², caindo para 7.637 km² entre 2008 e 2009.
O estado que mais desmatou o bioma no período foi o Maranhão, com 2.338 km² de área derrubada, seguido do Tocantins (1.311 km²), Bahia (1.000 km²), Mato Grosso (833 km²), Piauí (701 km²), Goiás (664 km²), Minas Gerais (534 km²), Mato Grosso do Sul (241 km²), São Paulo (7,5 km²) e, por último, Paraná, Distrito Federal e Rondônia, cada um com cerca de 1 km².
Os três municípios que mais desmataram foram Formosa do Rio Preto (BA), com 197,17 km²), Baixa Grande do Ribeiro(PI - 168 km²) e Jaborandi (BA - 131 km²).
A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, também destacou o norte de Minas Gerais. "É uma das áreas mais sensíveis", disse ela. "Pedi que tudo que fundamenta estudos de conservação seja publicado".
Durante o evento em Brasília, também foram lançadas publicações que atualizam o mapeamento do uso do solo e da cobertura vegetal do bioma, além de estudos sobre a criação de reservas extrativistas na Barra do Pacuí e Buritizeiro, em Minas, e de planos de ação sobre prevenção e controle de queimadas e efeitos do fogo sobre comunidades no Cerrado.
Plantação no cerrado, em Goiás (Foto: Marcelo Nunes) 
Imagem de arquivo mostra plantação em área de Cerrado, em Goiás (Foto: Marcelo Nunes)
 
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/04/cerrado-perde-em-um-ano-area-maior-que-cidade-de-sp-e-df-juntos.html

Governo define regras para regularizar uso do patrimônio genético do país.

Ministério do Meio Ambiente agora tem diretrizes para autorizar empresas.
Texto foi publicado no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (23).

Do Globo Natureza, em São Paulo

Uma resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (23) define regras para a exploração do patrimônio genético e do conhecimento de comunidades indígenas e locais para atividades com fins comerciais.
Veja o texto da resolução na íntegra aqui (em PDF).
O objetivo é regularizar empresas que atuam no setor, mas que não haviam recebido aval do Ministério do Meio Ambiente para exercer a atividade, de acordo com as definições da medida provisória nº 2.186-16, de 20 de agosto de 2001.
As normas foram definidas após reunião do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (CGEN), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente. "Antes o Conselho recebia as demandas, mas não havia clareza sobre como proceder", diz Braulio Dias, presidente do CGEN.
"A medida provisória não deixava claro como essa regularização se daria", afirma Dias. "Agora, a resolução orienta tanto os interessados quanto o Conselho sobre os critérios para atender aos pedidos de regularização."
Medida provisória
Segundo o texto da medida provisória, "patrimônio genético" é todo tipo de informação obtida a partir de moléculas e substâncias presentes em plantas, animais, fungos e micro-organismos usada para pesquisa científica, bioprospecção e para gerar novas tecnologias.
Já o "conhecimento tradicional associado" reúne as práticas conhecidas comunidades indígenas ou locais ligadas ao patrimônio genético.
Exemplos de estudos para a criação de novos remédios, melhoramento genético, produtos cosméticos e plásticos biodegradáveis. "No passado, as grandes corporações de pesquisa e empresas internacionais se apropriavam da biodiversidade brasileira, faziam novos produtos e não compartilhavam os benefícios com a gente", explica o membro do Ministério do Meio Ambiente.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/regras-sao-definidas-para-regularizar-exploracao-do-patrimonio-genetico.html

LiveScribe, uma caneta que digitaliza tudo o que você escreve e envia para a Internet.

Eduardo Moreira Para o TechTudo

Muitos dos leitores do TechTudo não se lembram da última vez que escreveu uma carta ou um texto à mão, já que temos os aplicativos de notas dos computadores e smartphones ao nosso alcance. Mas, na eventualidade de sermos obrigados a utilizar o bom papel e caneta, é sempre bom ter um dispositivo que pode transformar tudo o que você escreveu no papel em formato digital, com a possibilidade de envio do material pela internet. Apresentamos a caneta LiveScribe.
LiveScribe (Foto: Divulgação)LiveScribe (Foto: Divulgação)
A caneta LiveScribe já é uma velha conhecida do mercado, que se destacava pela habilidade de poder armazenar tudo o que você escrevia à mão em um caderno ou folha de papel qualquer em formato digital, podendo sincronizar o conteúdo com o computador, através de uma porta USB. A caneta também pode fazer a sincronização de dados com voz. Agora, a LiveScribe conta com uma atualização, que expande as suas possibilidades para o formato online.

Com o novo software LiveScribe Connect, o usuário pode compartilhar os conteúdos redigidos em diversos serviços de compartilhamento/armazenamento online, como Evernote, Facebook e Google Docs, via PDF ou no sistema “pencast”. O software também permite que você envie o conteúdo via e-mail ou para iPads e iPhones, através de um aplicativo disponível para os dispositivos na App Store.
Tudo o que você precisa e escolher o nome do serviço que vai receber a mensagem, e a caneta se encarrega pelo envio da mensagem na próxima vez que você sincronizar a caneta com o computador.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/lancamentos/noticia/2011/05/livescribe-uma-caneta-que-digitaliza-tudo-o-que-voce-escreve-e-envia-para-internet.html

TV 3D de 52 polegadas dispensa o uso de óculos especiais.

Eduardo Moreira Para o TechTudo

Algumas pessoas dizem que se você quer aproveitar com plenitude os benefícios das imagens em 3D, faça isso em uma tela de grandes dimensões. Talvez seja por isso que o 3D obteve êxito nos cinemas, mais do que em ambientes domésticos. Mas a barreira de ter que usar um óculos para visualizar os resultados tridimensionais é um problema que os fabricantes trabalham incessantemente para resolver. Pois bem, a Nissho Electronics combina o melhor de dois mundos: lançou uma TV 3D de grandes dimensões, mas que dispensa o uso de óculos especiais.
TV de 52 polegadas que dispensa óculos 3D (Foto: Divulgação) 
TV de 52 polegadas que dispensa óculos 3D (Foto: Divulgação)
A Nissho não é uma fabricante muito conhecida no mercado de eletrônicos, mas os holofotes se voltam para ela, com o lançamento da TV 3D com nada menos que 52 polegadas, Full HD, e contando com a tela Dimenco, que dispensa o uso dos óculos.

O modelo BDL5231-3D2R é anunciada como uma opção que promete solucionar o problema de usuários que não querem ver seus conteúdos tridimensionais em uma tela pequena, ou daqueles que possuem alguma limitação que impede o uso dos óculos especiais.
A tela LCD da TV possui um rating de contraste de 2.000:1 e 700 cd/m2 de brilho. Como você já pode imaginar, o preço da TV 3D BDL5231-3D2R da Nissho não é um produto barato, nem para os japoneses. O seu preço em terras nipônicas é de 1,7 milhão de ienes, ou aproximadamente US$ 21 mil.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/lancamentos/noticia/2011/05/tv-3d-de-52-polegadas-dispensa-o-uso-de-oculos-especiais.html

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O futuro da HDTV – Super Hi-Vision.

Gustavo Esteves Para o TechTudo

Olhe para a sua televisão. Você está satisfeito com ela? Pode ser que a resposta seja sim ou não. Mas diante desta televisão que conhecerão agora, muitas pessoas irão mudar de opinião.
TV de 85 polegadas! (Foto: Divulgação) 
TV de 85 polegadas! (Foto: Divulgação)
Esta TV de 85 polegadas é o novo projeto da Sharp em parceria com a NHK, e apresenta ao mundo uma nova tecnologia chamada Super Hi-Vision, que oferece uma resolução bem maior do que as televisões mais potentes do mercado de hoje. Neste caso, esta foi feita com uma resolução de 7680 x 4320 pixels, com um total de 33MP, aproximadamente maior em torno de 16 vezes das HDTVs de hoje em dia.
O grande trunfo desta tecnologia também é o seu maior problema, pois a resolução é tão alta que vai acabar sendo limitada a televisões muito grandes, ou seja, você não vai ver uma televisão de 14 ou 20 polegadas com essa resolução.

Esta super HDTV não tem data prevista para ser produzida comercialmente, mas uma coisa é certa, se for mesmo lançada, vai custar muito caro. Hoje em dia as fabricantes estão investindo pesado na tecnologia 3D, mas mas quem sabe, este não seja o projeto a ser investido nos próximos anos? Se este for o caso, poderemos ter em breve periféricos como players Blu-Ray, videogames e computadores oferecendo suporte a essa resolução, além é claro das emissoras de TV.
Tenho certeza que muitos geeks e viciados em tecnologia estariam dispostos a pagar o preço que fosse por algo tão real.

Fonte: http://www.techtudo.com.br/lancamentos/noticia/2011/05/o-futuro-da-hdtv-super-hi-vision.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

No Dia Mundial da Água, diferenças para obter recurso são fotografadas.

Estudo identifica países em que consumo do recurso excede oferta.

Da BBC

O acesso à água potável ainda é um desafio diário para grande parte das populações do mundo. Compiladas pela BBC para o Dia Mundial da Água nesta terça-feira (22), imagens mostram as diferenças entre países em que água é um bem facilmente acessível e outros em que conseguir o recurso é uma tarefa arriscada e difícil.
Apesar das inúmeras fontes naturais de água no mundo - rios e lagos, em geleiras e aquíferos, chuva e neve - a quantidade de água que diferentes países conseguem extrair para fornecer a seus cidadãos varia bastante.
Dia Água 1 (Foto: BBC) 
A água de lagos e rios é coletada por moradores de cidades pequenas em Mianmar (Foto: BBC)
Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) identificou países em que a demanda por água excede a oferta natural do recurso. Segundo a organização, as nações onde isso acontece fazem maior pressão sobre as fontes de água doce.
No topo da lista dos que mais utilizam o recurso está a península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região. Isso significa custos adicionais para que a água seja trazida de fora - por caminhões pipa ou aquedutos, ou através da dessalinização.
Dia Água 2 (Foto: BBC) 
No norte da Síria, a água da chuva é transportada em burros até lares de cidades como Hasaka (Foto: BBC)
Países como o Paquistão, o Uzbequistão e o Tadjiquistão também estão muito próximos de utilizar 100% de sua oferta de água doce, assim como o Irã, que usa 70% de seus recursos hídricos.
De acordo com os dados da FAO, o norte da África é outra área sob pressão, em que a Líbia e o Egito particularmente são afetados. A região possui somente metade da água doce que os países consomem.
Dia Água 3 (Foto: BBC) 
Carlos Pérez Guartambel bebe água doce no rio Irquis, no Equador (Foto: BBC)
Mas, a maior pressão sobre as fontes de água doce não está necessariamente nos lugares mais secos, mas nas regiões com o maior percentual da população global.
O sul da Ásia, por exemplo, consome quase 57% de sua água doce, mas abriga quase um terço da população mundial. Situações que alterem a distribuição de água nessa região - causadas por mudanças climáticas, pelo aumento do número de terras irrigadas ou pelo aumento do uso geral de água - ameaçam a vida de bilhões.
Dia Água 4 (Foto: BBC) 
Egor Serebrennikov, 6 anos, coleta água para a família com uma bomba. A casa dos pais não possui água encanada e o banheiro fica na parte de fora do lar, assim como em muitas residências da região (Foto: BBC)
No leste da Ásia o consumo proporcional é menor. Os países da região usam em média apenas 20% das suas reservas hídricas. No entanto, um terço da população do mundo vive ali.
O Brasil consome 0,72% da sua água doce renovável ou 331,48 metros cúbicos por habitante a cada ano, segundo a FAO. No entanto, 0,4% são exclusivos para a agricultura.

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/no-dia-mundial-da-agua-bbc-revela-disparidades-para-obter-recurso-no-mundo.html

ONU afirma que Brasil é deficiente na gestão das unidades de conservação.

Governo afirma ter de usar 'criatividade' para sanar falta de recursos.
Proporcionalmente, EUA investem 35 vezes mais para proteger reservas.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo

Estudo divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Ministério do Meio Ambiente, feito em parceria com a UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, na sigla em inglês), aponta que o Brasil possui sérias deficiências na gestão de unidades de conservação, que funcionam com número reduzido de mão-de-obra na proteção das áreas e baixo orçamento para investimentos em infraestrutura.
O documento revela que, apesar de o país agregar a quarta maior área do mundo coberta por unidades de conservação (1.278.190 km²), fica atrás de nações mais pobres e menores quando comparam-se quesitos como funcionários e orçamento por hectare.
A Costa Rica, país da América Central com 4,5 milhões de habitantes, tem um funcionário para cada 26 km² de área e investe R$ 31,29 em cada hectare (10 mil m²). O Brasil, por sua vez, tem um funcionário para cada 186 km² de florestas protegidas e aplica R$ 4,43 em cada hectare. O número é muito abaixo dos Estados Unidos, que aplica R$ 156,12 por hectare (35 vezes mais que o Brasil) e tem um funcionário para cada 21 km².
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, é necessário aumentar os investimentos nas unidades devido aos benefícios oferecidos à população e setores econômicos. Por ano, as UCs geram até R$ 4,55 bilhões com a exploração legal de recursos naturais (como madeira e borracha) e com a visitação de turistas em parques e florestas.
Floresta amazônica (Foto: Dennis Barbosa/Globo Natureza) 
Segundo o Instituto Chico Mendes, 8,5% da superfície do país está coberta por unidades de conservação federais, a maior parte localizada na floresta Amazônica (Foto: Dennis Barbosa/Globo Natureza)
 
Recursos
O orçamento destinado para as unidades de conservação federais por ano é de aproximadamente R$ 300 milhões, que de acordo com o governo federal é o mesmo desde 2001 e cobre gastos com folha de pagamento e investimentos em infraestrutura. Entretanto, para o MMA seria necessário mais que dobrar o valor.
"Temos que usar a criatividade para melhorar a gestão e proteção", afirmou Braulio Dias, secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente. Para ele, é praticamente impossível o Brasil alcançar níveis de gestão aplicados em países desenvolvidos, que tem orçamentos mais robustos.
"O que temos que fazer são parcerias com instituições acadêmicas ou ONGs para uma gestão compartilhada nas unidades de conservação. Isso já ocorre nos parques nacionais da Serra da Capivara (PI) e do Jaú (AM). A sorte é que o Brasil conta com muitas instituições dispostas a participar disto", afirmou.
Terceirização
Segundo Rômulo Mello, presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), outra alternativa é a terceirização dos funcionários no setor turístico.
"Quem é contratado do governo deve trabalhar na preservação das unidades. A exploração turística poderia ser feita por outras organizações. Isto melhoraria a gestão funcional e evitaria um inchaço na contratação, que o governo tenta conter", disse. O número atual de funcionários nas áreas conservação federal não foi informado.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/onu-afirma-que-brasil-e-deficiente-na-gestao-das-unidades-de-conservacao.html

Veja os efeitos do oxi no corpo humano.

Combustível e cal usados na produção pioram os efeitos da droga.
Cal afeta o sistema respiratório, enquanto combustível age no digestório.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo

5 mil papelotes de oxi foram apreendidos na Favela de Heliópolis (Foto: Reprodução/TV Globo) 
Embalagens com pedras de oxi apreendidas em
São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
O Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal  prepara um estudo para entender melhor as características de uma nova droga que chegou ao país em 2011: o oxi. Os resultados só devem ser divulgados no início de junho, mas por enquanto os médicos e químicos já sabem algumas coisas. Por exemplo: a droga é uma versão potente e perigosa da cocaína.
As primeiras apreensões aconteceram no Acre, mas o tóxico já chegou ao Rio Grande do Sul e passou por São Paulo.
A droga é um derivado da cocaína em forma de pedra, para ser fumado -- como o crack. O psicofarmacologista Elisaldo Carlini explica que é preciso adicionar um solvente e uma substância de caráter básico (o contrário de ácido, neste sentido) à pasta base para fazer tanto o crack quanto o oxi.

A diferença entre as duas drogas está no quê exatamente é utilizado. No crack: éter, acetona e bicarbonato de sódio. No oxi, até onde se sabe, gasolina, querosene e cal virgem.
“Os compostos usados no crack são menos agressivos”, resume Carlini, que é professor titular de pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Os ingredientes mais tóxicos usados na fabricação do oxi são também mais baratos.
O dependente químico nem sempre tem escolha"
Ana Cristina Fulini, especialista em dependência química
“O dependente químico nem sempre tem escolha”, argumenta a especialista em dependência química Ana Cristina Fulini, coordenadora terapêutica da clínica Maia Prime.
Ela diz que, muitas vezes, o usuário aceita qualquer produto, e que o oxi normalmente é vendido mais para o fim da madrugada. Depois de consumir várias pedras de crack, os clientes ficam na “fissura” e compram o produto. Uma noite inteira de crack não só aumenta a necessidade do uso de mais drogas, como também acaba com o dinheiro dos dependentes. “Não duvido que alguém acabe escolhendo o oxi pelo preço”, afirma Fulini.
O G1 conversou também com a médica psiquiátrica Marta Jezierski, diretora do Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão ligado à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que explicou o que a droga faz no organismo. Veja abaixo:
oxi (Foto: oxi)
Como se pode perceber, alguns dos problemas são causados pelas substâncias adicionadas, e é por isso que o oxi é considerado mais tóxico e perigoso que o crack.
“Tanto a cal quanto o combustível são irritantes, não servem para o consumo humano. Eles descem assando tudo”, diz Jezierski.
Fulini, que trabalha com a reabilitação de usuários, destaca a dificuldade de superar tais problemas. “Quando a gente fala de crack e oxi, a questão não é só a morte, mas o tanto que a pessoa fica debilitada”, ressalta a especialista, que diz que muitos de seus pacientes desenvolveram problemas psicológicos.
É mais forte?
Até por se tratar de uma droga muito nova na maior parte do país, o oxi ainda gera relatos contraditórios. Fulini se baseia no que disseram alguns pacientes de sua clínica e acredita que o oxi tem efeito mais forte e mais rápido que o crack.
“Estão aparecendo usuários de crack que consumiram uma pedra diferente, oleada”, ela conta. “Alguns usuários relatam que o efeito é mais rápido, outros falam que deixa um gosto muito ruim na boca”, prossegue a especialista.
Por outro lado, Carlini, do Cebrid, não vê na composição química motivo para que o oxi tenha um efeito diferente em relação ao crack, e faz uma comparação. Segundo ele, há traficantes que adicionam fezes de animais à maconha, pela semelhança visual. “Às vezes, a pessoa fuma as fezes e chega a sentir o efeito da maconha, porque está condicionada”, explica o psicofarmacologista, buscando uma explicação psicológica.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/veja-os-efeitos-do-oxi-no-corpo-humano.html

Jatos no abismo oceânico podem afetar o clima, diz estudo alemão.

Impacto foi identificado nas profundezas do lado tropical do Atlântico.
Pesquisa foi publicada na edição desta semana da revista 'Nature'.

Do G1, em São Paulo

Equipamento usado para medir o impacto no clima das correntes abissais do oceano Atlântico  (Foto: Mario Müller/IFM-GEOMAR ) 
Equipamento usado para medir o impacto no clima das correntes abissais do oceano Atlântico (Foto: Mario Müller/IFM-GEOMAR )
Correntes de água nas profundezas do oceano podem causar flutuações de temperatura e anomalias nos ventos e no ciclo das chuvas no lado tropical do oceano Atlântico, de acordo com um estudo publicado na revista científica “Nature” nesta quinta-feira (19).
Os cientistas já sabiam que fenômenos parecidos ocorrem no Pacífico e no norte do Atlântico e geram o El Niño e o La Niña. Agora, os pesquisadores alemães do Instituto Leibniz de Ciências Marinhas buscavam entender se o mesmo ocorria no Atlântico.
A resposta: sim. As flutuações climáticas nessa região podem ser explicadas, segundo os cientistas, por jatos de água profundos, no abismo do fundo do oceano.
De acordo com o autor principal do estudo, o oceanógrafo Peter Brandt, os cientistas sempre procuraram entender o clima olhando para cima, para a atmosfera. Agora, os resultados da pesquisa, mostram que para desvendar esses segredos eles vão ter que olhar também para baixo.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/jatos-no-abismo-oceanico-podem-afetar-o-clima-diz-estudo-alemao.html

Grupo brasileiro mostra como corpo reconhece bactéria da tuberculose.

Pesquisa foi feita com a 'Mycobacterium avium', parente da 'M. tuberculosis'.
Descoberta ajuda na produção de novos medicamentos, diz pesquisador.

Tadeu Meniconi Do G1, em São Paulo

Um estudo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou como as células do hospedeiro reconhecem a Mycobacterium avium, bactéria que pertence ao mesmo gênero das que causam a tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) e a hanseníase (Mycobacterium leprae).
Os resultados do estudo foram publicados pela revista "Infection and Immunity", da Sociedade Americana de Microbiologia.
A M. avium pode causar tuberculose em pessoas com problemas de imunidade – HIV positivos, por exemplo. Contudo, a importância da descoberta é a potencial aplicação em relação aos parentes mais perigosos da bactéria.

O imunologista Sérgio Costa Oliveira, autor principal da pesquisa, diz que a pesquisa é feita com a M. avium porque ela exige um controle menos rígido de biossegurança, mas que o comportamento das bactérias do mesmo gênero é muito parecido.
“É presumível que ela (a descoberta) vá funcionar também para a bactéria da tuberculose”, afirmou o professor do Departamento de Bioquímica e Imunologia da UFMG.
As células do corpo do hospedeiro possuem uma proteína chamada TLR9. Nas células do sistema imunológico, é esse receptor que consegue reconhecer o DNA da bactéria invasora. Segundo o pesquisador, compreender o processo é importante para que, no futuro, seja possível desenvolver novos medicamentos contra as doenças relacionadas ao micro-organismo.
“O próximo passo seria formular compostos que possam fazer parte de uma droga que venha a ser utilizada como um processo terapêutico”, disse Oliveira. “Seria preciso um trabalho de interação com a área da farmácia”, acrescentou.
A pesquisa teve origem no projeto de doutorado da pesquisadora Natália Barbosa Carvalho, orientada por Oliveira na própria UFMG.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/grupo-brasileiro-mostra-como-corpo-reconhece-bacteria-da-tuberculose.html

Emissão de carbono negro pode matar células pulmonares, diz estudo

Pesquisa dos EUA aponta que exposição a partículas afeta ser humano.
Carbono negro é resultante da queima de combustíveis fósseis e biomassa.

Do G1, em São Paulo

Estudo feito nos Estados Unidos por pesquisadores da Universidade de Iowa aponta que a inalação de nanopartículas de carbono negro, resultante da queima de combustíveis fósseis e de biomassa, pode causar a morte de células do pulmão e agravar infecções no órgão vital para a respiração.
De acordo com Martha Monick, uma das principais autoras da pesquisa, os cientistas esperavam encontrar apenas um nível de inflamação quando as células fossem expostas às nanopartículas de carbono preto.
Entretanto, eles foram surpreendidos quando perceberam que a injeção das partículas matou macrófagos, células responsáveis pelo sistema imune, pela limpeza e que ataca infecções pulmonares, o que aumentou ainda mais a inflamação no órgão.
“Isso mostra que o ser humano, ao ser exposto a um ambiente poluído, pode ser atingido por uma inflamação no pulmão”, disse.
A pesquisadora afirmou ainda que as doses de carbono negro aplicadas no estudo, extraídas do fumo, foram muito mais concentradas à quantidade que uma pessoa pode ser exposta diariamente. “Não quer dizer que alguém vai sentir dor imediata ao caminhar por uma nuvem de fumaça proveniente de escapamentos automotivos”, afirmou Monick.
O carbono negro é encontrado na fuligem liberada na combustão de óleo diesel dos veículos e na fumaça de fornos sem tratamento adequado para gases.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/05/emissao-de-carbono-negro-pode-matar-celulas-pulmonares-diz-estudo.html

Maioria das manicures ignora risco de hepatite B, segundo pesquisa.

Profissão está entre os maiores grupos de risco da doença.
Transmissão é feita pelo sangue, e falta de cuidados ameaça clientes.

Do G1, em São Paulo

Uma pesquisa feita na cidade de São Paulo mostra que manicures e podólogos não se previnem como deveriam diante da hepatite B. As duas profissões constituem o principal grupo de risco, ao lado de gestantes, bombeiros e profissionais da saúde.
A hepatite B pode ser transmitida sexualmente, da mãe para o filho ou pelo sangue - enfoque da pesquisa.
"A preocupação é em relação à retirada da cutícula, que é a proteção da unha", explica Andréia Schunck, enfermeira do hospital estadual Emílio Ribas, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, responsável pela pesquisa. "Os sangramentos são freqüentes", completa.
No estudo, 81% das entrevistadas disseram que não estão vacinadas contra a doença. As três doses necessárias na prevenção são oferecidas gratuitamente para a categoria pelo Sistema Único Saúde (SUS), mas 59% das pessoas ouvidas nem sequer sabiam disso.
Schunck diz que passou mais de mil horas observando o trabalho das manicures e constatou que os cuidados também deixam a desejar. Nos salões visitados, 74% das profissionais não lavam as mãos entre o atendimento a duas clientes. Segundo a especialista, lavar as mãos com água e sabão ou com álcool em gel já seria bastante eficiente.
Outros dados são preocupantes: apenas 5% vestiam luvas, enquanto só 7% usavam palitos e lixas descartáveis.
Na avaliação da pesquisadora, ninguém fazia a esterilização corretamente, muitas vezes por desconhecer o procedimento. O correto seria usar o autoclave e esterilizar o material com vapor ou usar a estufa a pelo menos 170ºC. "Mas tinha gente que usava forninho e até assava pão de queijo nos intervalos", lamenta Schunck.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/maioria-das-manicures-ignoram-risco-de-hepatite-b-segundo-pesquisa.html

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Engenheiros inventam tenda que vira concreto quando molhada.

Ideia de inventores britânicos foi testada na Etiópia e recebeu prêmios.

Da BBC

Tenda concreto 2 (Foto: BBC) 
Tenda precisa ser molhada com água para virar
uma construção sólida de concreto. (Foto: BBC)
Dois engenheiros britânicos inventaram uma tenda que, ao ser regada com água, se transforma em um abrigo de concreto. A invenção de Peter Brewin e Will Crawford ganhou diversos prêmios e já está sendo usada em países em desenvolvimento, como na Etiópia.
A tenda produzida pelos engenheiros é inflável. Do lado de dentro, há um revestimento de plástico, e por fora ela é feita com o tecido especial, que contém concreto. Uma vez inflada, a tenda é presa ao chão com pregos de metal. Em seguida, ela é regada com água, que não precisa necessariamente ser potável ou doce.
Em 24 horas, o tecido de concreto endurece e a tenda está pronta para ser usada. Os engenheiros estimam que com uma hora de trabalho duas pessoas conseguem erguer uma tenda que ocupa 54 metros quadrados.

Com em prédios normais, a tenda pode ser perfurada e receber fiação, tomadas e luzes no teto. Eles dizem que as tendas são alternativas viáveis para campos de refugiados, já que os abrigos podem durar décadas, são a prova de fogo, podem ser fechados com portas e não atingem grandes temperaturas sob o sol.
Custo
Atualmente o maior problema da invenção é o seu alto custo. Cada tenda custa US$ 16 mil (mais de R$ 25 mil).
Brewin admite que o preço é alto, sobretudo para entidades que trabalham em países pobres e possuem recursos limitados. O engenheiro diz que o problema do custo pode ser resolvido se houver maior demanda no futuro.
"Se nós estivéssemos produzindo em escala, nós poderíamos cortar substancialmente uma parte do custo. Mas para atrair esse tipo de pedidos, nós teríamos que já ter um preço mais barato agora", diz Brewin.
Tenda concreto 1 (Foto: BBC) 
Ideia foi concebida pelos cientistas Peter Brewin e Will Crawford. (Foto: BBC)
"Se você a compara com uma tenda comum, ela é mais cara e mais pesada. Se você a compara a um prédio permanente, ela é mais leve e mais rápida [de ser construída]."
A novidade já foi testada na Etiópia, para auxiliar em projetos de agricultura. Os engenheiros estão atualmente trabalhando com entidades no Japão, para ajudar no processo de reconstrução das áreas atingidas pelo tsunami em março deste ano.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/engenheiros-inventam-tenda-que-vira-concreto-quando-molhada.html 

A R$ 14 mil, nova droga contra tumor de próstata começa a ser vendida.

Remédio é usado para pacientes com tumores espalhados fora da glândula.
O 'cabazitaxel' reduz em até 30% o risco de morte do paciente.

Mário Barra Do G1, em São Paulo

Começa a ser vendida no Brasil a partir desta terça-feira (17) uma nova droga para combater o câncer de próstata, a principal forma de tumor maligno e a segunda que mais mata homens em todo o mundo. O cabazitaxel, novo tipo de quimioterapia, reduz em até 30% o risco de morte do paciente e prolonga a vida por, em média, 15 meses.
A droga é recomendada quando todas as outras formas de tratamento já falharam. Ainda fora do Sistema Único de Saúde (SUS), cada ciclo do medicamento custa R$ 14 mil.

Sintomas ‘silenciosos’
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga em homens. Quando atingido pelo câncer, o órgão aumenta de tamanho. Os sintomas são pouco perceptíveis, mas os pacientes costumam urinar mais vezes e com dor.
Três quartos dos casos ocorrem após os 65 anos, mas o monitoramento com o médico urologista deve começar a partir dos 40 anos. O diagnóstico é feito principalmente pelo exame de toque retal, no qual o médico pode sentir se a próstata está normal. Outra opção é o teste de PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico), um exame que aponta o nível de uma proteína no sangue e indica a presença de tumor.
Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) - órgão ligado ao Ministério da Saúde -, foram mais de 52 mil novos casos no Brasil em 2010. “Os dados do Ministério de Saúde são subestimados”, afirma Óren Smaletz, coordenador de pesquisa clínica em oncologia do Hospital Albert Einstein. No país, o tumor na próstata é o câncer que mais atinge os homens e o segundo que mais causa mortes.
Info Próstata Câncer 3 (Foto: Arte / G1)
Terapia hormonalAté 20% dos pacientes descobrem a doença tardiamente, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo do paciente – fenômeno conhecido como metástase. Para esses casos, a primeira opção de tratamento indicada pelos médicos é a "hormonioterapia", técnica que consiste na redução dos níveis de testosterona no corpo do paciente. (veja infográfico acima)
As pesquisas com hormonioterapia para tratar câncer de próstata renderam o prêmio Nobel de Medicina ao médico Charles Brenton Huggins, em 1966. A técnica pode ser usada junto com a radioterapia e intervenções cirúrgicas.
Para reduzir a testosterona no corpo, o paciente pode tanto ter os testículos removidos como receber drogas para diminuir a produção do hormônio. A castração cirúrgica é mais usada para os casos de câncer de próstata avançados localmente – quando as metástases são locais, próximas à próstata.
“Quando há metástases no corpo inteiro faz pouco sentido fazer a cirurgia, já que o problema se tornou sistêmico”, explica Óren.
Apesar de ser útil para controlar a doença em 90% dos casos, a hormonioterapia só dura, em média, dois anos. “É igual o lutador no MMA [mixed martial arts, sinônimo de valetudo], uma hora a célula ‘aprende’ as técnicas e começa a resistir ao baixo nível de testosterona”, explica Fernando Maluf, chefe de oncologia clínica do Hospital Beneficência Portuguesa (São José). A saída é a quimioterapia.
Info Próstata Câncer 2 (Foto: Arte / G1)
Quimioterapia
Atualmente, a droga mais recomendada para o tratamento quimioterápico se chama docetaxel, a única opção que consegue atenuar os sintomas e prolongar por alguns meses a vida do paciente.
“Após o uso do remédio quimioterápico, bastam dias para que as dores ósseas causadas pelas metástases sumam“, diz Antônio Buzaid, ex-professor do MD Anderson Cancer Center, núcleo de estudos sobre a doença ligado à Universidade do Texas, nos Estados Unidos.
Um estudo clínico de fase 3 – o último estágio das pesquisas clínicas, necessário para a aprovação dos órgãos de vigilância sanitária quanto à comercialização – foi feito para o cabazitaxel, com 755 pacientes de 26 países, em 146 centros médicos. Todos estavam com câncer de próstata com metástase e já haviam passado por tratamento hormonal e por quimioterapia com docetaxel.
Os resultados mostraram a redução de 30% do risco de morte do paciente e o prolongamento da vida, em média, de 15 meses.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/05/r-14-mil-nova-droga-contra-tumor-de-prostata-comeca-ser-vendida.html

terça-feira, 17 de maio de 2011

Comer mal é um vício ou temos escolha?

Um novo estudo sugere que a gordura cria dependência como cocaína e heroína. O guru da alimentação saudável dá 20 lições para evitar ser refém do lixo alimentar
Francine Lima (texto) e Sattu (ilustrações)
Revista Época
Quando alguém menciona drogas viciantes, o que vem à mente são substâncias ilegais como cocaína, crack ou heroína. Pelo que se sabe, não há níveis seguros para o consumo dessas drogas. A orientação é ficar longe delas. Desde a semana passada, a ciência médica acrescentou à lista de produtos capazes de provocar dependência algo assustadoramente próximo de nós: a comida gordurosa. Um estudo com ratos publicado na revista Nature Neuroscience sugere que o consumo de alimentos ricos em gordura leva ao desenvolvimento de um tipo de dependência parecida com a que afeta os viciados em cocaína ou heroína. O cérebro dos ratos superalimentados, assim como nos dependentes químicos, apresenta uma queda acentuada nos níveis de substâncias responsáveis pelas sensações de prazer, conhecidas como receptores de dopamina. Com menos receptores, o organismo precisa de quantidades de gordura cada vez maiores para que o cérebro registre satisfação. É o mesmo mecanismo cerebral do vício humano em drogas. A pesquisa, feita apenas em ratos, confirmou em laboratório pela primeira vez aquilo de que muitos especialistas já suspeitavam: certos tipos de comida viciam.
“Espero que este estudo mude a maneira como muitos pensam sobre comida”, diz Paul Johnson, coautor do estudo realizado no Scripp Research Institute, da Flórida. “Ele demonstra como a oferta de comida pode produzir superalimentação e obesidade.”
Ao vincular dependência química à alimentação, a pesquisa divulgada na semana passada lança uma série de novas questões – e reanima velhos fantasmas – no debate sobre comida. Levada às últimas consequências, ela pode até mesmo sugerir que os consumidores são manipulados pela indústria do fast-food do mesmo modo como jovens são aliciados por traficantes na porta das escolas. Trata-se do tipo de estudo que traz alento àqueles que acreditam que somos reféns de uma indústria alimentar inescrupulosa, incapaz de manifestar uma preocupação genuína com a saúde – e afirmam que o cidadão precisa de regras quase policiais para controlar a comida, assim como precisa da polícia antidrogas.
A diretora do Nida (o instituto do governo americano contra o abuso de drogas), Nora Volkow, chegou a afirmar que o novo estudo ajudará a aplicar o conhecimento adquirido no combate à dependência química ao tratamento da obesidade. Depois de proibir o fumo e limitar o consumo e a propaganda de álcool, a brigada dos militantes pelo controle alimentar passa, portanto, a dispor de mais argumentos para defender restrições à batata frita ou ao churrasco. “É improvável que proíbam a picanha como fizeram com a cocaína”, diz o neurocientista Jorge Moll, coordenador do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino, do Rio de Janeiro. “Mas o experimento com ratos sugere que deixar de comer compulsivamente não depende só de força de vontade.”
Afinal, o que há de fantasia e de realidade nessa visão? Estaríamos indefesos diante da gordura como diante do tabaco – e seu consumo deveria ser restrito? Até que ponto a indústria alimentar tem tanto poder de controlar o que come o consumidor? Não é possível a cada um de nós, de acordo com nosso livre-arbítrio, escolher uma alimentação saudável e viver comendo bem?
Para responder a essas questões, é preciso analisar de perto as evidências científicas. Os próprios experimentos com ratos sobre o vício oferecem evidências ambivalentes. Em seu estudo, Johnson e seu colega, Paul Kenny, dividiram os animais em três grupos. O primeiro grupo foi alimentado com ração comum. O segundo teve acesso restrito a comida gordurosa, comparável à que encontramos numa lanchonete. O terceiro teve acesso quase ilimitado. Os ratos do último grupo se esbaldaram numa comilança compulsiva. Ao final de 40 dias, estavam mais gordos e, além do maior peso, foi observada alteração nos centros cerebrais de prazer similar à de ratos drogados com substâncias como cocaína e heroína.
Os militantes passam a ter mais argumentos para
defender restrições à batata frita e ao churrasco

Peter Yang
ORGÂNICO
Pollan na feira. Ele é contra qualquer comida que nossos avós não reconheceriam como tal. Mas isso deixa muita coisa saudável de fora
Mas outra experiência realizada em 1981, também com ratos e tóxicos, lança outra luz sobre o tema. Ela foi conduzida pelo psicólogo canadense Bruce Alexander, da Universidade Simon Fraser. Alexander construiu um verdadeiro parque de ratos, com 8,8 metros quadrados. O lugar era aquecido, com brinquedos coloridos e bastante espaço. Os ratos do parque e outro grupo de ratos – estes engaiolados – receberam água com morfina por 57 dias, até ficar viciados. Depois, passaram a ter água pura como opção. O grupo enjaulado continuou consumindo água com morfina. Os ratos do parque reduziram gradualmente o consumo da droga. Apesar dos sintomas de abstinência, quando recebiam água com morfina, preferiam beber água pura. Alexander usou a experiência para demonstrar que, num ambiente saudável, os ratos – e por analogia talvez as pessoas – conseguem se livrar mais facilmente de um vício. Basta ter condições de fazer a escolha certa.
Convivemos com substâncias potencialmente perigosas o tempo inteiro – álcool, tabaco, remédios e uma infinidade de substâncias ilegais –, sem que nos tornemos necessariamente reféns delas. Com a comida não é diferente: tudo depende das escolhas individuais e das circunstâncias. Há diferentes predisposições ao vício, diz o psiquiatra Marcelo Niel, da Universidade Federal de São Paulo. Alguns podem usar drogas recreativamente sem se viciar, outros ficam totalmente dependentes. Essa diferença depende de componentes genéticos e ambientais, ainda não completamente esclarecidos. O comportamento compulsivo seria uma válvula de escape para ativar centros de prazer. “Em alguns pacientes que comem compulsivamente, se tiramos a comida, eles podem desenvolver sintomas psiquiátricos mais pronunciados”, diz Niel.
Há, portanto, uma dose de oportunismo nas comparações entre gordura e drogas e na defesa de restrições draconianas à indústria alimentar. O ativista americano Michael Pollan ficou conhecido com o livro O dilema do onívoro como um dos maiores críticos da forma como é feita a comida que chega a nossa mesa. Pollan e o italiano Carlo Petrini, fundador do movimento Slow Food (o oposto do fast-food), afirmam que a indústria não para de nos empurrar porcarias goela abaixo. Mas mesmo Pollan acredita que, para combater a obesidade e a má alimentação, o melhor caminho é respeitar o livre-arbítrio. Em seu novo livro, Food rules (Regras da alimentação), lançado nos Estados Unidos no final de 2009, ele sugere que retomemos o controle de nossa vida alimentar por meio da cozinha tradicional, que nos foi legada por nossos pais e avós.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI130857-15257,00-COMER+MAL+E+UM+VICIO+OU+TEMOS+ESCOLHA.html 

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