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domingo, 27 de maio de 2012

O que bebemos durante as refeições determina opção por alimentos saudáveis.

Segundo pesquisa, pessoas que bebem água comem mais vegetais, enquanto refrigerantes são mais associados a alimentos calóricos.

Beber água durante refeição aumenta chance de crianças se alimentarem mais de vegetais
Beber água durante refeição aumenta chance de crianças se alimentarem mais de vegetais (stock.xchng)
Aquilo que bebemos durante as refeições pode influenciar na escolha e na quantidade dos alimentos que comemos. De acordo com estudo realizado por pesquisadores das Universidades de Oregon e do estado de Michigan, nos Estados Unidos, enquanto quem bebe refrigerante escolhe mais alimentos calóricos, a água está associada a mais vegetais ingeridos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Contingent Choice: Exploring the Relationship Between Sweetened Beverages and Vegetable Consumption

Onde foi divulgada: periódico Appetite

Quem fez: Bettina Cornwella e Anna McAlisterb

Instituição: Universidades de Oregon e do Estado de Michigan, nos Estados Unidos

Dados de amostragem: 60 jovens de 19 a 23 anos e 75 crianças de 3 a 5 anos

Resultado: Adultos comem mais alimentos calóricos do que vegetais quando bebem refrigerante; e crianças comem mais vegetais quando bebem água do que quando bebem refrigerante.
A pesquisa se dividiu em duas partes. Em uma delas, foram avaliados os hábitos alimentares de 60 americanos de 19 a 23 anos. Na outra etapa do estudo, 75 crianças com idades entre três e cinco anos participaram de testes para que os especialistas avaliassem o papel das bebidas no consumo de vegetais. A equipe observou que, quando os adultos bebiam refrigerantes, eles comiam mais alimentos calóricos e ricos em sal do que vegetais. As crianças, por outro lado, se alimentavam mais de vegetais quando bebiam água, em comparação com quando consumiam refrigerantes ou outra bebida com açúcar.
Como explica Bettina Cornwell, uma das autoras do estudo, essa pesquisa sugere que, se as pessoas deixassem de beber refrigerante durante as refeições, talvez seus hábitos alimentares melhorassem, e muito, a longo prazo. Isso poderia ser conquistado, segundo a pesquisadora, com uma mudança na atitude dos pais, por exemplo. “A preferência de uma pessoa por determinado sabor ou tipo de comida é fortemente influenciada pela exposição repetida aos alimentos e pelos hábitos desenvolvidos em casa”, diz. "Se a bebida sobre a mesa define a probabilidade de um indivíduo comer vegetais, então talvez seja hora de fazer com que essa bebida seja a água".

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/o-que-bebemos-durante-as-refeicoes-determina-opcao-por-alimentos-saudaveis

Glúten e derivados do leite só devem sair da dieta em último caso.

Cortar esses alimentos é imperativo para quem sofre de doença celíaca ou tem intolerância à lactose. Mas a prescrição virou moda: até dietas de emagrecimento já mandam riscar essas substâncias do cardápio. Veja o que dizem os especialistas sobre os riscos de abolir o glúten e a lactose.

Daniela Macedo
 

Glúten

(Felipe Rau/AE)

Quem deve deixar de consumir: portadores da doença celíaca, que atinge entre 1% e 3% da população. Nessas pessoas, a ingestão de glúten desencadeia um processo inflamatório na mucosa intestinal que compromete a absorção de nutrientes, o que pode provocar desde anemia até distúrbios graves, como osteoporose e câncer
Risco de cortar o consumo sem indicação médica: a proteína do trigo está presente em praticamente todos os alimentos que contêm carboidratos, inclusive pães, biscoitos, massas e cerveja. Mas cortá-la da dieta não é recomendável. “Os cereais integrais, que contêm glúten, oferecem diversos benefícios à saúde. Como são ricos em fibras, eles melhoram o trânsito intestinal, ajudam a reduzir a absorção de colesterol e aumentam a sensação de saciedade”, explica o endocrinologista e nutrólogo João Cesar Castro Soares, da Unifesp.


Lactose

(Royalty Free)

Quem deve deixar de consumir: o déficit de enzimas responsáveis pela digestão da lactose (açúcar do leite) atinge cerca de 20% da população. Há, porém, diferentes graus de intolerância à lactose. “Nos casos mais leves, não é preciso eliminar o consumo de derivados de leite, pois o processo de fermentação na fabricação de iogurtes e queijos reduz a concentração de lactose do alimento sem comprometer sua taxa de cálcio”, diz o nutrólogo Durval Ribas Filho
Risco de cortar o consumo sem indicação médica: abolir o consumo de lactose e, consequentemente, de leite e seus derivados, aumenta o risco de osteoporose, já que grande parte do cálcio absorvido de alimentos vem dos laticínios.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/gluten-e-derivados-do-leite-so-devem-sair-da-dieta-em-ultimo-caso

 

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