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sexta-feira, 22 de julho de 2011

Hábitos de vida previnem Alzheimer


ALEXANDRE GONÇALVES
Um artigo publicado pela revista científica britânica Lancet Neurology sugere que milhões de casos da doença de Alzheimer, o tipo mais comum de demência em pessoas com mais de 60 anos, poderiam ser prevenidos com o controle de sete condições ou hábitos de vida que interferem no aparecimento e evolução da doença, tais como sedentarismo, pressão alta, tabagismo e obesidade.
O levantamento – uma revisão de cerca de 100 artigos científicos – foi apresentado ontem, em Paris, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer. A conclusão tem como base um modelo matemático criado por pesquisadores americanos. De acordo com eles, uma redução de 25% em todos os 7 fatores de risco poderia prevenir até 3 milhões de casos da doença em todo o mundo, o que representa quase 10% do total de pacientes com Alzheimer – cerca de 35 milhões. No Brasil, a estimativa é de que existam cerca de 1,5 milhão de pacientes com esse tipo de demência.
“A prevenção é uma opção particularmente atraente dado o estado da terapia. É por isso que desperta muito interesse”, afirma William Thies, cientista à frente da Associação de Alzheimer. Por enquanto, os tratamentos tentam retardar a evolução da doença e diminuir os sintomas, sem promover a cura.
O trabalho usa um modelo matemático para calcular o impacto dos sete principais fatores de risco associados ao Alzheimer, que deveriam ser evitados: tabagismo, depressão, pouca escolaridade, diabete, sedentarismo, obesidade e pressão alta.
A melhora do nível educacional seria a medida de maior impacto para combater a doença no mundo. Em segundo lugar viriam as campanhas antitabagistas. Nos EUA, outras duas ações contribuiriam mais para a prevenção do Alzheimer: o combate ao sedentarismo e à depressão.
O diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Ivan Okamoto, afirma que já havia sido demonstrada a conveniência da eliminação dos fatores de risco cardiovasculares – como combate ao tabagismo, sedentarismo, obesidade e pressão alta. “Em até 20% dos casos, a demência causada pelo Alzheimer vem acompanhada por uma demência vascular”, explica. “Se você evita a demência vascular, os quadros de Alzheimer também melhoram.”
Já a atividade intelectual melhora a reserva cognitiva – conjunto de estratégias que o cérebro utiliza para compensar o déficit provocado pela demência. “Alguém que esquece uma palavra terá mais ferramentas para encontrar sinônimos ou metáforas para substituí-la se estiver acostumado a exercitar o cérebro”, afirma.
Como os demais fatores, a depressão não pode ser apontada como causa do Alzheimer. “Mas há uma evidente comorbidade coincidente das duas doenças”, aponta Okamoto. “Ao tratar a depressão, a qualidade de vida do doente melhora”, completa.
O sintoma mais comum da doença é a perda de memória, mas, com a progressão da doença, surgem outros: confusão, irritabilidade, alterações de humor, falhas na linguagem e prejuízo da capacidade de orientação temporal ou espacial. Ainda não há cura definitiva para a doença, mas alguns remédios podem retardar sua evolução.
Pesquisa
O estudo apresentado na capital francesa foi coordenado por Deborah Barnes, professora adjunta do Departamento de Psiquiatria da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e recebeu financiamento dos Institutos Nacionais para o Envelhecimento, nos Estados Unidos.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/habitos-de-vida-previnem-alzheimer/

Nordeste perdeu 1/5 dos reservatórios de água em 2010.

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NÁDIA GUERLENDA CABRAL
DE BRASÍLIA
A região Nordeste do país perdeu, entre outubro de 2009 e outubro de 2010, 20% dos reservatórios de água que possuía no período anterior, segundo a ANA (Agência Nacional de Águas).
O dado está em um relatório sobre os recursos hídricos do país, publicado na terça-feira (19) e disponível na internet.
Segundo a agência, a perda de reservatórios na região se deve à menor quantidade de chuvas.
Jarbas Oliveira/Folha Imagem
Segundo a Agência Nacional de Águas, a perda de reservatórios no Nordeste se deve à menor quantidade de chuvas em 2010
Segundo a Agência Nacional de Águas, a perda de reservatórios no Nordeste se deve à menor quantidade de chuvas em 2010
Na região ficam as bacias do Semiárido, um dos pontos críticos quanto aos recursos hídricos, segundo o relatório.
Também são classificadas assim as bacias do rio Meia Ponte, no Centro-Oeste, e a do Tietê, no Sudeste.
A definição leva em conta a disponibilidade e o uso de água, além da presença ou não de vegetação nativa e como é feito o tratamento dos resíduos sólidos no local.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a ideia é, a partir dos dados do relatório, "focar os esforços nas áreas críticas".
A ampliação dos serviços de saneamento foi apontada como prioridade pela ministra, principalmente nas cidades de até 50 mil habitantes.
O pior índice de qualidade da água é o das áreas de grande densidade urbana.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/946154-nordeste-perdeu-15-dos-reservatorios-de-agua-em-2010.shtml

Novos prédios adotam tecnologias para economizar água e luz.

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CAROLINA MATOS
DE SÃO PAULO
Quem trabalha em edifícios mais modernos, ou pelo menos reformados, já convive, no ambiente profissional, com sistemas que reduzem o custo de manutenção do prédio no fim do mês -e o impacto ao ambiente.
Tornaram-se comuns, em empreendimentos comerciais, sensores de presença que acionam lâmpadas, torneiras que limitam a vazão de água, aparelhos de ar condicionado inteligentes.
Agora, construtoras estão apostando na demanda por residências com soluções mais econômicas.
Em dois empreendimentos de padrão médio-alto que serão entregues ainda neste semestre, em São Paulo --um em Santana e outro na Mooca--, a Cyrela vai implementar um sistema de captação de chuva para irrigação de jardins plantados sobre lajes.
Pelo mecanismo, já usado em condomínios comerciais, a água fica armazenada entre o jardim e a laje e é sugada pelas plantas em época de estiagem. Não há gasto de energia elétrica nem intervenção humana, o que reduz as despesas de manutenção.

Editoria de Arte/Folhapress
"É um projeto-piloto, que não implicou custos extras para os clientes. Queremos medir a economia que isso vai trazer para decidir se vamos estender a outros", diz Débora Bertini, gerente-geral de desenvolvimento de produtos da Cyrela.
O sistema está orçado em 0,3% do custo da obra.
BICICLETÁRIO
Alguns edifícios têm ainda outras iniciativas como bicicletário e depósito para coleta de óleo para reciclagem.
A Tecnisa também tem colocado, em seus empreendimentos, sistemas que geram economia para o condomínio, como sensores de presença para iluminação de escadarias e halls e energia solar para 40% da água quente --item que já é exigido por lei na capital paulista.
"Os consumidores ainda não enxergam com clareza o benefício dessas soluções; olham mais o custo direto quando decidem comprar. Mas é questão de tempo, como foi com os empreendimentos comerciais", diz Fabio Villas Bôas, diretor-executivo técnico da empresa.
CARROS ELÉTRICOS
A Tecnisa investe ainda em estações para abastecimento de carros elétricos nos prédios, embora, de acordo com a Fenabrave (federação dos distribuidores do setor), não haja carros desse tipo circulando no país por enquanto.
Um empreendimento de alto padrão --que deve ser entregue em três anos no Alto de Pinheiros, zona oeste da capital-- terá seis "tomadas" para veículos híbridos nas garagens para uso coletivo, com medição individualizada.
O custo disso, R$ 150 mil, representa 0,6% da obra. "Acreditamos que a demanda por veículos elétricos deverá crescer em três anos, quando o empreendimento será entregue", afirma Villas Bôas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/947470-novos-predios-adotam-tecnologias-para-economizar-agua-e-luz.shtml

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Banco Mundial aprova empréstimo a projeto de gestão de água no Brasil.

Instituição disponibilizou US$ 107,4 milhões ao governo federal.
Verba será para melhorias em saneamento e distribuição de água potável.

Do Globo Natureza, em São Paulo
 
O Banco Mundial aprovou empréstimo de US$ 107,4 milhões (cerca de R$ 169 milhões) ao Brasil para a realização do projeto Interáguas, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente, que tem o objetivo de fortalecer o planejamento da gestão de águas no país e melhorar a distribuição à população.
Além disso, parte do dinheiro será investido na criação de um sistema de alerta contra desastres naturais no Nordeste do país, projeto desenvolvido pelo Ministério da Integração Nacional.
O empréstimo foi anunciado nesta quarta-feira (13) pela instituição, sediada nos Estados Unidos, por meio de comunicado e confirmado pelo governo federal. Entretanto, o Senado brasileiro ainda tem que aprovar o acordo, o que pode acontecer apenas em setembro.
Desigualdade
Segundo o Banco Mundial, a liberação da verba tem o intuito de resolver disparidades relacionadas à questão da água. No comunicado, a organização afirma que “apesar do Brasil possuir 20% de toda água doce do mundo, o país sofre com a desigualdade na distribuição e com desastres naturais ligados ao aumento das chuvas”.
De acordo com Rodrigo Spezial, coordenador do Interáguas no MMA, o projeto tem custo total de US$ 143 milhões e um dos focos trabalhados vai ser a redução do desperdício de água.
“Vamos investir em melhorias na integração das políticas voltadas à água, geridas por diversas instituições nos estados. Queremos reduzir as perdas e melhorar o acesso à água potável. Além disso, serão implementados instrumentos da nova política de resíduos sólidos do país”, afirmou.
Previsto para ser concluído em cinco anos, o Interáguas pode iniciar os trabalhos na região cortada pelo Rio São Francisco. Nesta área, será combatido o lançamento de esgoto sem tratamento no rio, evitando a contaminação das águas.
Atualmente, 95% da população brasileira que vive nas zonas urbanas têm acesso à água potável. Na zona rural, 80% da população consome água limpa e pronta para uso.

Radares
O sistema de alerta contra desastres naturais também poderá ser instalado ainda este ano no Nordeste. Ainda não foram definidas as cidades que receberão radares meteorológicos e outros equipamentos.
Entretanto, Spezial confirmou que haverá integração com o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), a ser instalado até o fim de 2011 no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), de Cachoeira Paulista.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/banco-mundial-aprova-emprestimo-projeto-de-gestao-de-agua-no-brasil.html

Estudo afirma que uma em cada dez espécies pode ser extinta até 2100.

Pesquisa diz que animais e vegetais já sentem efeitos da mudança do clima.
Previsões dos efeitos climáticos e relatos de alterações foram utilizados.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Estudo elaborado por pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, aponta que uma em cada 10 espécies de animais e vegetais poderá ser extinta até 2100 devido aos efeitos da mudança climática.
De acordo com os cientistas, foram examinados efeitos recentes do aquecimento global nesses grupos, comparando ainda com as previsões futuras do fenômeno.
Publicado na revista PNAS, o estudo utilizou a lista vermelha de espécies em risco elaborada pela organização ambiental IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, na tradução do inglês), cruzando essas informações com cerca de 200 previsões de efeitos da mudança do clima citadas em estudos elaborados em todo mundo, assim como 130 relatos de alterações que já ocorreram.
Extinto
Com os dados, foi possível prever, por exemplo, que uma planta endêmica chama cañada, encontrada em Tenerife, nas Ilhas Canárias, tem entre 74% e 83% de probabilidade de desaparecer nos próximos 100 anos, como resultado das secas.
Em Madagascar, uma elevação da temperatura em 2ºC poderá reduzir a quantidade de répteis e anfíbios que vivem nas cadeias de montanhas da ilha. Na Europa, a quantidade de aves encontradas nas florestas boreais sofrerá redução, como a população do Borrelho-ruivo, que tem chance de 97% de desaparecer até 2100.
Ilya Maclean, um dos autores da pesquisa, afirma que as informações servem de alerta para uma ação imediata no combate aos efeitos do aquecimento global.
"Muitas espécies já estão em declínio e podem se tornar extintas se as coisas continuarem como estão. Chegou a hora de pararmos com as incertezas e de encontrarmos desculpas para não agirmos. Nossa pesquisa mostra que os efeitos nocivos das alterações climáticas já estão acontecendo e podem ultrapassar as previsões", disse Maclean.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/estudo-afirma-que-uma-em-cada-10-especies-podem-ser-extintas-ate-2100.html

'Não existem fontes renováveis de energia', diz professor da Unicamp.

Arsênio Sevá Filho falou na SBPC sobre problemas das hidrelétricas.
Professor criticou modo como usinas desse tipo são implantadas.

Luna D'Alama Do G1, em Goiânia (GO)

O professor de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Arsênio Oswaldo Sevá Filho, especialista em energias e combustíveis, disse nesta quarta-feira (13), em palestra na reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Goiânia, que não existe fonte de energia renovável.
"A ideia de que a hidroeletricidade se renova, sem dissipação ou desperdício, é uma aberração. Mesmo que uma forma se converta em outra, sempre há perda. Nenhum processo garante eficiência de 100%", afirmou. Segundo o especialista, deveria haver um esforço geral da população para economizar energia, obras de menor porte e uma mistura maior de tecnologias.
O Tietê é hoje um conjunto de ecossistemas parcialmente gerenciado"
Prof. Sevá Filho
Na visão de Sevá Filho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) "não representa a interface entre o governo e a sociedade, apenas os negócios das empresas". Mais que um projeto ambiental e de engenharia, as usinas são vistas como unidades de negócios, que precisam ser gerenciadas para ser cada vez mais lucrativas, argumentou o professor.
De acordo com o pesquisador da Unicamp, um rio barrado não é mais um rio. "O Tietê, por exemplo, é hoje um conjunto de ecossistemas parcialmente gerenciado", definiu.
O engenheiro mecânico ressaltou que não é contra a energia elétrica, mas a abordagem das empresas. "Se não trabalharmos com os problemas, não haverá solução. Esse tipo de energia é barato porque expulsa os moradores e não paga essas pessoas", criticou. "E os absurdos não acontecem porque a administradora é a Eletrobras ou a Tractebel. É porque as usinas são construídas da forma que são", acrescentou Sevá Filho.
Sevá Filho, da Unicamp, fala na reunião da SBPC, em Goiânia. (Foto: Luna D´Alama/G1) 
Sevá Filho, da Unicamp, fala na reunião da SBPC, em Goiânia. (Foto: Luna D´Alama/G1)
Entre os prejuízos causados por hidrelétricas e barragens, o professor da Unicamp citou o desalojamento da população, a mudança da alimentação pelo desaparecimento de peixes e outros animais, a alteração da agricultura e pecuária em decorrência de nascentes que secam ou brotam. Gases como metano e ácidos orgânicos também poderiam apodrecer a vegetação. "A mecanização, o desmatamento, os esgotos, agroquímicos, infiltrações e o desgaste da estrutura repercutem nos reservatórios e na população", disse.
O especialista destacou, ainda, que a erosão sobre as barrancas tende a entupir progressivamente as represas, e o volume de água armazenada decresce, até estacionar. "A longo prazo, o custo da energia depende da velocidade desse assoreamento", explicou.
'Cirurgia na natureza'
Savá Filho também disse que, estatisticamente, várias construções se rompem ou colapsam por ano, além de causarem tremores de terra, como em Paraibuna, interior de São Paulo. "Cada vez mais, rios maiores e mais caudalosos são barrados. "Essa 'cirurgia' na natureza pode muitas vezes até ser vista do espaço", disse.
Além do dogma de que as energias podem ser renováveis, outra crença é de que sempre serão feitas mais e maiores barragens, pois em algum momento as possibilidades vão se esgotar. "Um dia, todos os rios barráveis estarão barrados. E aí vão querer colocar Itaipu e as Cataratas do Iguaçu por água abaixo para construir algo maior? Só se a humanidade entrar em um processo de enlouquecimento progressivo", afirmou.
Atualmente, a Usina Hidrelétrica de Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu (fronteira do Brasil com o Paraguai), tem capacidade de geração de 14 gigawatts. Quando foi inaugurada, em 1982, quase 30 mil brasileiros foram expulsos de suas casas, sem contar o lado paraguaio, segundo o professor. "Em breve, a China vai inaugurar a usina das Três Gargantas, com capacidade para mais de 20 gigawatts. Dois milhões de chineses já foram desalojados", afirmou.
Belo Monte
Sobre o projeto de construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu, no Pará, o pesquisador disse ao G1 que acredita que serão construídas pelo menos quatro barragens só no trecho principal. "Sempre são mais barragens do que alardeiam", disse.
"O que se tem feito é alardear que o Brasil tem energia barata, aí os investidores vêm aqui gastar, e quem paga é o povo brasileiro", concluiu Sevá Filho.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/nao-existem-fontes-renovaveis-de-energia-diz-professor-da-unicamp.html

Estudo diz que alta na emissão de CO2 pode liberar gases mais potentes.

Absorção de CO2 por florestas fica menos eficaz com alta na emissão.
Óxido nitroso, 300 vezes mais potente como efeito estufa, pode ser liberado.

Da Reuters

Terrenos úmidos, florestas e propriedades agrícolas absorvem grandes quantidades de dióxido de carbono. Classificados como "sumidouros", essas áreas podem se tornar menos eficazes no combate às mudanças climáticas devido à constante elevação da emissão do gás na atmosfera.
Os cientistas afirmam que os ecossistemas terrestres são um freio essencial ao ritmo da mudança do clima, porque os vegetais absorvem grandes quantidades de CO2 à medida que crescem. Isso aumentaria também o nível de carbono no solo.
Entretanto, estudo publicado na revista britânica "Nature", elaborado por pesquisadores da Universidade do Noroeste do Arizona, dos Estados Unidos, afirma que a constante alta dos níveis de carbono pode provocar a liberação de dois outros gases de efeito estufa muito mais potentes.
Seria o óxido nitroso (N2O), que é 300 vezes mais potente como gás estufa que o CO2, e o metano (CH4), 21 vezes mais poderoso. Ambos são produzidos por micróbios no solo.
Isso significaria que o ritmo do aquecimento global pode ser mais rápido do que se pensava e que complexos modelos feitos para projetar os impactos da mudança do clima deverão ser reajustados.
De acordo com Jan van Kees Groenigen, um dos autores da pesquisa, o fato poderá reduzir em 16% as ações combativas ao aquecimento. Os resultados se baseiam a partir da análise de vários estudos e observações de campo sobre os impactos do aumento dos níveis de CO2.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/estudo-diz-que-alta-na-emissao-de-co2-pode-liberar-gases-mais-potentes.html

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Envelhecimento terá 'cura' daqui a 25 anos, diz cientista.

KATE KELLAND
DA REUTERS, EM LONDRES
Se as previsões de Aubrey de Grey estiverem certas, a primeira pessoa a comemorar seu aniversário de 150 anos já nasceu. E a primeira pessoa a viver até os mil anos pode demorar menos de 20 anos para nascer.
Biomédico gerontologista e cientista-chefe de uma fundação dedicada a pesquisas de longevidade, De Grey calcula que, ainda durante a sua vida, os médicos poderão ter à mão todas as ferramentas necessárias para "curar" o envelhecimento, extirpando as doenças decorrentes da idade e prolongando a vida indefinidamente.
"Eu diria que temos uma chance de 50% de colocar o envelhecimento sob aquilo que eu chamaria de nível decisivo de controle médico dentro de mais ou menos 25 anos", disse De Grey numa entrevista antes de uma palestra no Britain's Royal Institution, academia britânica de ciências.
"E por 'decisivo' quero dizer o mesmo tipo de controle médico que temos sobre a maioria das doenças infecciosas hoje", acrescentou.
De Grey antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma "manutenção" regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas.
Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. "A ideia é adotar o que se poderia chamar de geriatria preventiva, em que você vai regularmente reparar o dano molecular e celular antes que ele chegue ao nível de abundância que é patogênico", explicou o cientista, cofundador da Fundação Sens (sigla de "Estratégias para a Senilitude Programada Desprezível"), com sede na Califórnia.
TENDÊNCIA
Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá um milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030.
Só no Japão já existem mais de 44 mil centenários, e a pessoa mais longeva já registrada no mundo foi até os 122 anos.
Mas alguns pesquisadores argumentam que a epidemia de obesidade, espalhando-se agora dos países desenvolvidos para o mundo em desenvolvimento, poderá afetar a tendência de longevidade.
As ideias de De Grey podem parecer ambiciosas demais, mas em 2005 o MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) ofereceu um prêmio de US$ 20 mil para qualquer biólogo molecular que provasse que as teorias da Fundação Sens são "tão erradas que nem são dignas de um debate bem informado". Ninguém levou a bolada.
O prêmio foi instituído depois que um grupo de nove cientistas influentes atacou as teorias de Grey, qualificando-as de "pseudociência". Os jurados concluíram que o rótulo não era justo, e argumentaram que o Sens "existe em um meio-termo de ideias ainda não testadas que algumas pessoas podem considerar intrigantes, mas das quais outras estão livres para duvidar."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/938597-envelhecimento-tera-cura-daqui-a-25-anos-diz-cientista.shtml

Aquecimento dos oceanos ajudará a elevar nível do mar, diz estudo.

Águas mais quentes devem acelerar derretimento de calotas de gelo.
Cientistas fizeram projeções para a Groenlândia e a Antártida.

Do Globo Natureza, em São Paulo

Estudo da Universidade do Arizona, nos EUA, indica que o gelo da Groenlândia e da Antártida podem derreter mais rapidamente do que previsto pelos cientistas devido ao aquecimento das águas do oceanos, fazendo elevar o nível do mar ainda mais rapidamente do que se pensava.
Projeções climáticas normalmente levam em conta o aquecimento da atmosfera, mas deixam de lado o fato de que as águas do mar também estão tendo suas temperaturas elevadas. Esse fator, incluído nos cálculos do estudo em questão, fará com que glaciares em ambas as regiões polares do planeta derretam mais rapidamente.
“Se você coloca um cubo de gelo num quarto quente, ele vai derreter em várias horas. Mas se você o coloca numa xícara de água quente, ele vai desaparecer em minutos”, compara Jianjun Yin, um dos autores da pesquisa publicada neste domingo na “Nature Geoscience”. As águas abaixo da superfície do mar na Groenlândia devem ficar 2 graus mais quentes até 2100, por exemplo.
“Esse estudo se soma às evidências de que poderíamos ter um aumento do nível do mar de cerca de 1 metro até o fim do século e um tanto a mais nos séculos seguintes”, disse à agência AP o co-diretor do Instituto de Meio Ambiente da Universidade do Arizona.
Capa de gelo flutuante na região da Antártida, já com rachaduras. (Foto: Michael Van Woert / NOAA /  Divulgação) 
Capa de gelo flutuante na região da Antártida, já com rachaduras. (Foto: Michael Van Woert / NOAA / Divulgação)

 Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/07/aquecimento-dos-oceanos-ajudara-elevar-nivel-do-mar-diz-estudo.html

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fazer sexo duas vezes por semana aumenta vida em até um ano e meio.

Do G1, em São Paulo


São apenas quatro letras que mexem com a imaginação, a autoestima, o comportamento e o humor: sexo. E a atividade não faz bem apenas para o corpo e a mente – a expectativa de vida também se beneficia. Quem transa duas vezes por semana pode ganhar até um ano e meio, segundo um estudo inglês.
O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as pessoas façam sexo com frequência, algo considerado tão importante quanto controlar a pressão arterial e estar no peso adequado. O próprio ato ajuda a emagrecer: em uma boa sessão de meia hora, podem-se queimar até 500 calorias.
Para falar sobre o assunto, o Bem Estar desta terça-feira (28) convidou o ginecologista José Bento e a psicóloga especializada em sexo Tatiana Presser. Eles falaram que, durante a prática, o corpo inteiro entra em estado de alerta e sofre várias transformações.
Sexo (Foto: Arte/G1)
Além da endorfina liberada, que causa satisfação e bem-estar, a dopamina age no organismo relacionada ao vício: por isso, quem faz sexo costuma querer sempre mais. Mas, para não correr nenhum risco, é fundamental usar sempre camisinha – disponível na rede pública para pessoas acima de 12 anos de idade.

Segundo especialistas, a atividade sexual não deve ser usada em um relacionamento como ferramenta de chantagem. Pelo contrário, conforme você vai conhecendo o parceiro e sabendo o que lhe agrada, a relação só tende a melhorar, com mais prazer e compreensão.
Estimular o outro com um filme, um brinquedo, uma posição ou uma fantasia nova pode ajudar a apimentar o namoro ou o casamento. E essas inovações são importantes para estimular o cérebro e manter a chama acesa. A tendência é que, após 5 anos, a frequência sexual caia pela metade, por isso aumentar a qualidade é tão necessário. Um beijo prolongado, que dure pelo menos 10 segundos, já contribui para elevar o desejo.
De acordo com o dr. José Bento, o sexo está relacionado à sobrevida humana na Terra. E, depois que os métodos contraceptivos foram descobertos, sobrou apenas a parte boa da prática. Ele disse, ainda, que o ritmo de homens e mulheres é diferente: enquanto eles atingem o orgasmo em 2,5 a 5 minutos em média, elas demoram de 14 a 20 minutos.
O sexo também diminui a depressão e pode ser feito inclusive por mulheres grávidas, desde que elas não tenham sangramentos, corrimentos, contrações nem estejam em trabalho de parto. Ainda segundo o ginecologista, o autoestímulo é tão positivo quanto a atividade sexual, principalmente para a mulher, que pode se conhecer mais.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/fazer-sexo-duas-vezes-por-semana-aumenta-vida-em-ate-um-ano-e-meio.html

Dietas radicais afetam a saúde e não mantêm peso, dizem especialistas.

Do G1, em São Paulo


Quem nunca quis emagrecer rápido para entrar em um vestido, ir a uma festa ou ficar bem de biquíni ou sunga no verão? Para perder peso de forma meteórica, algumas pessoas apelam para a dieta da Lua (líquida), do abacaxi, das proteínas. Vale até beber água morna ou limão em jejum – o que não faz nenhuma diferença e, no segundo caso, pode até desencadear uma gastrite ou úlcera.
Esses regimes levam embora vários quilos, mas também a saúde de quem os faz. E, assim que terminam, o peso volta ao estágio inicial, ou até além desse patamar. Para falar sobre os perigos das dietas malucas, o Bem Estar desta quarta-feira (29) contou com a presença do endocrinologista Alfredo Halpern e da nutricionista Fernanda Timerman. Eles explicaram os efeitos de restrições calóricas extremas sobre o corpo.
Dietas (Foto: Arte/G1)
A falta de nutrientes em decorrência da privação alimentar também pode causar fraqueza e cansaço, entre outros sintomas. Por isso, os especialistas recomendaram que quem quer emagrecer passe por uma reeducação, incluindo mais refeições por dia e porções equilibradas.
O dr. Halpern também comentou sobre a dieta dos pontos criada por ele. O método consiste na contagem de calorias: cada alimento tem uma determinada quantidade de pontos e pode ser substituído por outros equivalentes. A meta é não ultrapassar o limite diário.

Dois pratos saudáveis, coloridos e gostosos, segundo o endocrinologista, são: arroz com feijão, bife de coxão mole (ou peito de frango) e legumes/verduras (como espinafre, couve, tomate, palmito, etc); e sardinha grelhada (ou salmão) e salada.
De acordo com o consultor do programa, não deve haver alimento proibido, mas sim controle. O mais importante é comer fracionadamente, várias vezes por dia, e de tudo um pouco. Com o tempo, o corpo adquire memória sobre o peso e a quantidade de gordura.
Halpern destacou que as proteínas dão uma maior sensação de saciedade que os carboidratos, e estes satisfazem mais que as gorduras. Um estudo citado por ele revela que peixes, pipoca e batata são alimentos que aumentam a saciedade. Chás (branco, verde, amarelo, vermelho e preto), pimenta, gengibre, curry e cafeína são alimentos que aceleram o metabolismo.
O médico disse, ainda, que, quanto mais gorda for uma pessoa, mais peso ela pode perder em um curto espaço de tempo. Homens também são mais propensos ao emagrecimento.
Pensando Leve
Na série, a manicure Alexandra Silvério foi à feira e contou que tem substituído as sobremesas por frutas e doces menos calóricos. O nutrólogo Eric Slywitch continua acompanhando a tentativa dela de perder peso de forma saudável.
Segundo o médico, ela pode variar os tipos de grãos, como feijão preto, carioca, branco, fradinho, lentilha, ervilha e grão-de-bico. Alexandra precisa de mais nutrientes e menos calorias. Variar nos alimentos é fundamental, para não sair da linha nem cair na tentação de comer doces.
O dr. Eric também explicou que a gordura do abacate é como a do azeite: boa para a saúde, mas deve ser usada com moderação. Uma colher de sopa junto com outras frutas é o ideal. Se ele for ingerido com banana ou mamão, não precisa adicionar açúcar.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/dietas-radicais-afetam-saude-e-nao-mantem-peso-dizem-especialistas.html

Conheça as diferenças entre os principais problemas de visão.

Do G1, em São Paulo

Miopia, astigmatismo, hipermetropia... Os nomes podem parecer complicados, mas, se você tiver qualquer um deles, a solução inicial é a mesma: óculos. Apesar disso, cada um tem uma causa diferente e, por isso, exige lentes distintas.
O Bem Estar desta quinta-feira (30) recebeu os oftalmologistas Claudio Lottenberg e Rubens Belfort Mattos Junior para falar sobre as diversas dificuldades de visão. Os médicos falaram, ainda, de outros problemas que surgem com a idade, como a presbiopia (vista cansada) e a catarata.
Para compreender o que causa a perda de foco nos olhos, é preciso entender primeiro como eles funcionam. O infográfico abaixo ilustra o órgão e explica a função de cada uma de suas partes:arte visao (Foto: arte / G1)Quando o cristalino não projeta a imagem exatamente na retina, surgem os problemas de visão mais conhecidos. Na miopia, a imagem é projetada antes da retina. Por isso, o olho é capaz de enxergar com precisão objetos que estão próximos, mas não os que estão distantes. A hipermetropia é o contrário: a imagem se forma depois da retina e a pessoa não consegue ver bem o que está muito perto.
No astigmatismo, a córnea tem curvaturas ou irregularidades. A imagem é formada em planos diferentes, o que distorce a visão. Para os três problemas, as soluções são óculos, lentes de contato e cirurgia – o Sistema Único de Saúde (SUS) não realiza essa operação.

Envelhecimento
A presbiopia, conhecida popularmente como vista cansada, já que se manifesta depois dos 40 anos, é uma alteração nos músculos que ajudam a moldar o cristalino. O processo cria dificuldades para enxergar tanto de perto quanto de longe. Óculos e lentes de contato podem resolver a situação.
Outra consequência do envelhecimento é bem mais grave e pode levar à cegueira: a catarata. Nesses pacientes, o cristalino se torna opaco e menos luz chega até a retina. O problema evolui aos poucos e pode ser revertido com uma cirurgia – nesse caso, o SUS cobre o procedimento.
Crianças
É importante ficar atento às crianças, pois o tratamento precisa começar o mais cedo possível, principalmente quem for diagnosticado com hipermetropia. Se o problema não for corrigido logo, pode evoluir. Nunca é cedo demais para levar o filho ao médico, e o exame é a forma mais eficiente de identificação. Fora isso, o comportamento dos pequenos também dá sinais de visão ruim: há dificuldades de concentração, por exemplo.
Outra dica que os oftalmologistas deram durante o programa foi em relação à higiene. É importante lavar os olhos, principalmente as pálpebras, para evitar doenças como a conjuntivite. Para isso, não há produto melhor que a água potável – não é preciso usar água boricada, que é mais cara e difícil de encontrar. Água em excesso não faz mal, já que uma única gota satura o olho e ele expulsa o resto.

Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/06/conheca-diferencas-entre-os-principais-problemas-de-visao.html

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