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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Comer menos gordura, mas sem fazer dieta, já é suficiente para emagrecer.

Estudo mostrou que passar a ingerir menos alimentos gordurosos promove o emagrecimento mesmo mantendo os outros aspectos da alimentação habitual.

Dieta
Emagrecimento: Pesquisa britânica mostra que nem sempre somente dietas rigorosas promovem a perda de peso (Hemera Technologies/Thinkstock)
Uma nova pesquisa britânica mostrou que nem sempre é preciso seguir uma dieta com uma série de restrições — como eliminar carboidratos ou açúcar, por exemplo — para que uma pessoa consiga perder peso. Segundo o estudo, trocar alimentos muito gordurosos por outros mais saudáveis, mesmo mantendo os outros aspectos da alimentação que um indivíduo costuma seguir, já surte efeitos significativos e duradouros no emagrecimento e na redução do índice de massa corporal (IMC) e dos níveis de colesterol no sangue. Essas conclusões foram publicadas nesta sexta-feira na revista British Medical Journal.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Effect of reducing total fat intake on body weight: systematic review and meta-analysis of randomised controlled trials and cohort studies

Onde foi divulgada: revista British Medical Journal (BMJ)

Quem fez: Lee Hooper, Asmaa Abdelhamid, Helen Moore, Wayne Douthwaite, Carolyn Summerbell e Murray Skeaff

Instituição: Universidade East Anglia, Universidade de Durham, Grã-Bretanha, e Universidade de Otago, Nova Zelândia

Dados de amostragem: 73.589 pessoas

Resultado: Em seis meses, reduzir o consumo de gordura pode levar a uma perda de peso de, em média, 1,6 quilo, além de uma redução do colesterol, do IMC e da circunferência abdominal
Esse trabalho foi encomendado pelo grupo que estuda dieta e nutrição da Organização Mundial da Saúde (OMS) e, segundo os autores, serão fundamentais para que o órgão estabeleça novas recomendações globais de alimentação. Para o estudo, os pesquisadores revisaram 33 ensaios clínicos realizados ao redor do mundo que, ao todo, envolveram mais de 70.000 homens, mulheres e crianças.
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Efeitos positivos — Os resultados do levantamento mostraram que, em um período de seis meses, as pessoas que passaram a ingerir menos alimentos gordurosos, em comparação com aquelas que consumiam mais gordura, em média, emagreceram 1,6 quilo, perderam 0,5 centímetro de circunferência abdominal e reduziram seu IMC em 0,56. Elas também apresentaram uma diminuição nos níveis de colesterol "ruim" (LDL) na corrente sanguínea. Esses efeitos foram “obtidos rapidamente” e a perda de peso mantida por, ao menos, sete anos. Ainda segundo a pesquisa, esses indivíduos não adotaram nenhum programa de emagrecimento, sugerindo que esses benefícios ocorreram entre pessoas que seguem uma alimentação comum.
“A redução de peso que nós observamos quando as pessoas passavam a comer menos gordura foi significativa e consistente, já que quase todos os estudos que analisamos mostraram isso. Quanto mais gordura os participantes cortavam de sua alimentação, mais peso eles perderam”, afirma Lee Hooper, pesquisadora da Universidade East Anglia, na Grã-Bretanha, e coordenadora do estudo. Ela lembra que, embora o efeito do emagrecimento não tenha sido tão intenso quando o de uma dieta, ele ocorreu entre pessoas que não estavam obcecadas por emagrecer.
Segundo Hooper, o estudo não levou em consideração os tipos de gordura. Mas, para Lee, reduzir o consumo de gorduras saturadas já é suficiente para ajudar na perda de peso, além de proteger a saúde cardíaca. "Isso significa, por exemplo, que estão liberados o leite e o iogurte desnatados, mas que é ideal cortar a ingestão de manteiga, de queijos, da gordura que pode vir junto com uma carne e de lanches gordurosos, como bolachas e bolos.”

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/comer-menos-gordura-mas-sem-fazer-dieta-ja-e-suficiente-para-emagrecer

MEC 'reprova' 577 instituições de ensino superior.

Unidades receberam notas baixas em avaliação da pasta; 976 cursos também obtiveram conceito insuficiente na medição oficial.

Ministro Aloizio Mercadante divulga avaliação do ensino superior
Ministro Aloizio Mercadante divulga avaliação do ensino superior nesta quinta-feira em Brasília (06/12/2012) (Elza Fiuza/ABr )
O Ministério da Educação (MEC) "reprovou" 577, ou 27%, das 2.136 instituições de ensino superior avaliadas pelo Índice Geral de Cursos (IGC), divulgado nesta quinta-feira. Essas faculdades, universidades ou centros universitários obtiveram conceitos considerados insuficientes e serão notificadas pelo mau desempenho.
Confira o IGC das instituições avaliadas pelo MEC (arquivo .xls)
O IGC varia de 1 a 5, sendo que as notas 1 e 2 são consideradas insuficientes. Caso a instituição "reprovada" não corrija suas deficiências, melhorando o desempenho nas avaliações seguintes, pode sofrer sanções, que podem determinar a redução do número de vagas ou mesmo o descredenciamento junto ao MEC.
O conceito 3, considerado razoável, foi obtido por mais da metade das instituições: 50,6% ou 1.081 unidades. Outras 190 (8,9%) conseguiram nota 4 e apenas 27 (1,3%) conquistaram o conceito máximo do MEC, a nota 5.
Nota-se uma diferença significativa entre as redes de ensino pública e privada. Enquanto 32,6% das instituições públicas obtiveram nota 4, apenas 6% das privadas conseguiram o mesmo conceito. A participação se inverte quando são analisadas as instituições com conceito 2: 37 públicas receberam tal nota, contra 531 privadas.
Em 2011, 683 instituições foram "reprovadas" pelo IGC. Por isso, foram notificadas pelo MEC, que apertou o cerco principalmente sobre as faculdades que ofereciam cursos na área da saúde.
O IGC é calculado a partir do Conceito Preliminar de Curso (CPC), avaliação de parte dos cursos oferecidos no país feita pelo MEC. O CPC também foi divulgado nesta quinta-feira.
De acordo com o balanço, 976 cursos obtiveram notas 1 e 2, considerados insuficientes. O número representa 12,9% dos 7.576 cursos analisados. Desse total, 3.166 (41,8%) foram considerados satisfatórios e receberam nota 3, enquanto 1.979 (26,1%) ganharam nota 4 e 203 (2,7%) conseguiram o conceito 5.
Confira o CPC dos cursos avaliados pelo MEC (arquivo .xls)
O CPC é calculado a partir da análise de três parâmetros: desempenho dos estudantes no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), infraestrutura e organização pedagógica, além de corpo docente. Desses três itens, o Enade tem o maior peso na nota final, representando 55% do conceito, enquanto o quesito infraestrutura vale 15% e o corpo docente, 30%.
VEJA
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Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/mec-reprova-577-instituicoes-de-ensino-superior

Chrome é 'exceção' em kit que explora brechas de navegadores.

'Black Hole' apela para engenharia social para atacar Chrome.
Funções do navegador dificultam a exploração de falhas.

Altieres Rohr Especial para o G1.com

Para Chrome, kit de ataque desiste de explorar falhas e exibe página específica para enganar internauta. (Foto: Reprodução/Blue Coat) 
Para Chrome, kit de ataque desiste de explorar falhas e exibe página específica para enganar internauta.
(Foto: Reprodução/Blue Coat)

O pesquisador de segurança Adnan Shukor observou uma mudança no comportamento do kit de ataques conhecido como "Black Hole" ("Buraco Negro"). O "Black Hole" cria uma página web maliciosa que, quando visitada, tenta explorar múltiplas vulnerabilidades no navegador web e nos plug-ins da vítima para instalar automaticamente um vírus no sistema. No entanto, se o navegador web for o Chrome, o "Black Hole" desiste de explorar qualquer vulnerabilidade e leva o internauta a uma página que oferece um instalador falso do próprio Chrome contendo a praga digital.
O comportamento do "Black Hole" mostra que o kit aparentemente desiste de explorar qualquer falha no Chrome, preferindo tentar enganar o internauta em vez de apostar na exploração de alguma falha de segurança.
Shukor, que trabalha para a empresa de segurança Blue Coat, atribui essa mudança de comportamento ao leitor de documentos PDF embutido no Chrome, que dispensa o plug-in do Reader, e à confirmação que o navegador exige antes de executar um applet Java. Brechas no Java e no Adobe Reader são duas das principais vias de ataque do "Black Hole". As outras são o Flash e falhas no próprio navegador, que, no Chrome, são atualizados automaticamente.
Apesar de os navegadores Firefox e Internet Explorer também conseguirem resistir ao Black Hole se estiverem completamente atualizados, muitos usuários não utilizam a versão mais recente dos navegadores, ficando vulneráveis aos ataques. Eles também não solicitam confirmação extra para a execução do Java.

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