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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Vacinar não protege apenas seu filho contra doenças, mas também aqueles que o cercam

No Brasil, cerca de 85% das crianças de até um ano tomaram as vacinas recomendadas
Em 1998, o médico Andrew Wakefield publicou um artigo no qual fazia relação da vacina tríplice viral com o autismo. O britânico foi desmascarado, teve a licença cassada e foi processado, porque essa tese é falsa. Não existe ligação entre receber a vacina e o autismo. A grande questão é que essa se tornou uma das causas que levam alguns pais a não quererem vacinar seus filhos. Muitos acreditam que imunizar a criança contra doenças como sarampo, por exemplo, é dispensável. Para eles, a chance de contaminação é tão baixa, que a vacinação se torna desnecessária
Em 1998, o médico Andrew Wakefield publicou um artigo no qual fazia relação da vacina tríplice viral com o autismo. O britânico foi desmascarado, teve a licença cassada e foi processado, porque essa tese é falsa. Não existe ligação entre receber a vacina e o autismo. A grande questão é que essa se tornou uma das causas que levam alguns pais a não quererem vacinar seus filhos. Muitos acreditam que imunizar a criança contra doenças como sarampo, por exemplo, é dispensável. Para eles, a chance de contaminação é tão baixa, que a vacinação se torna desnecessária
Foto: Getty Images
Outra razão é que muitos pais são adeptos de tratamentos como a homeopatia, sistema médico alternativo que acredita que as doenças são geradas pelo desequilíbrio das forças do organismo. Há alguns anos os médicos seguidores dessa vertente eram contrários à vacinação. Nos dias de hoje, a Sociedade Brasileira de Homeopatia orienta aqueles que são adeptos da terapia a prescrever aos pacientes as vacinas que estão no Programa Nacional de Imunizações do Governo.
Ao contrário do que muitos imaginam, a vacina não deixa a criança 100% imunizada. Há uma margem de erro que é suprida com base no número de pessoas inoculadas, quanto maior o número de imunizados, menor o número de contaminação pela doença. Desse modo, como em uma corrente, a vacinação não protege apenas a criança que foi vacinada, mas sim todas aquelas que convivem com ela. Se alguém deixa de fazê-lo, quebra esse elo e expõe qualquer um que tenha contato com seu pequeno ao risco de contrair o mal.
E os riscos? Ficar exposto à possibilidade de contrair uma doença é um perigo muito maior do que os possíveis efeitos colaterais existentes na vacinação. Febre e um incômodo no braço ou no bumbum da criança, quando a vacina for via injeção, são comuns. Em raríssimos casos, há efeitos graves. Caso perceba algum sintoma estranho em seu bebê, procure um médico.
Um fato curioso é que a recusa em imunizar os filhotes vem mais da classe alta. A aceitação dessa forma de prevenção é maior entre as camadas com menor poder aquisitivo. Optar por não inocular o pequeno é, portanto, uma decisão que afeta diretamente outras pessoas. Lembre-se que há crianças que não podem ser vacinadas por terem alergia a algum composto ou por sofrerem de doenças crônicas. Nesse caso, a proteção delas depende da imunização dos outros.
O Ministério da Saúde indica as seguintes vacinas no primeiro ano de vida do bebê: BCG e a primeira dose contra hepatite B no nascimento. Aos dois meses, são dadas as primeiras doses das vacinas pentavalente e pneumocócica, e também VIP e a VORH. Com três meses, a primeira dose da vacina meningocócica C. As segundas doses das vacinas pentavalente e pneumocócica, VIP e a VORH são dadas no quarto mês do bebê.

Aos cinco meses, seu filhote deve tomar a segunda dose da vacina meningocócica C. Ao completar meio ano de vida, são indicadas as terceiras doses das vacinas pentavalente, pneumocócica e VOP. No nono mês, contra febre amarela e ao completar um aninho, o reforço da vacina pneumocócica, a primeira dose da tríplice viral (SRC) e uma dose única contra a hepatite A.
No século passado, muitas crianças morreram por não contarem com vacina que pudesse prevenir contra doenças, como sarampo e poliomielite. Por isso, imunizar seu bebê é tão importante. Pense bem, mamãe! Quando o assunto é a saúde do seu filhote, todo cuidado é pouco, ou como diria o ditado, é melhor prevenir, do que remediar!

Extraído em 21/08/14 de R7 Online

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