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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Alimentação x saúde, parte 3

Uma atenção especial vem sendo dedicada à busca do que é preciso para melhorar o fornecimento de energia ao cérebro. Não sem razão. Afinal, é para esse órgão que vão quase 20% das calorias ingeridas pelo ser humano. “O combustível preferido da mente é a glicose”, disse à ISTOÉ o psicólogo e fisiologista Leigh Gibson, da Universidade de Roehampton, na Inglaterra. Uma resposta já é consenso. Para mantê-la com combustível adequado, deve-se ingerir alimentos ricos em carboidratos com regularidade. Mas, de preferência, não aqueles com carboidratos de rápida absorção, como os fornecidos por pães e massas brancas. A escolha certa são opções integrais, ricas em fibras. Se por um lado alimentos como cereais e pães integrais demoram mais para dar a primeira carga de energia para o nosso corpo, por outro eles conseguem oferecer energia por mais tempo, sem muitas oscilações.

Não se pode deixar de fora, ainda, micronutrientes fundamentais para o bom funcionamento cerebral. Os primeiros são o sódio, o potássio e o cálcio (encontrado em grande quantidade em leite e derivados). Eles estão envolvidos em processos que permitem a transmissão correta de informações entre os neurônios. Os outros são o zinco (presente no feijão e na lentilha, por exemplo), ferro, selênio e vitaminas do complexo B e vitamina C. Todos participam da síntese de proteínas e da composição das substâncias que fazem a troca de informações entre as células nervosas. “Além disso, é preciso incluir na dieta substâncias que retardam o envelhecimento cerebral”, completa a neurologista Maria José Silva Fernandes, da Universidade de São Paulo. Entre elas estão vitaminas presentes nas frutas.


Outras alternativas consideradas energéticas, como o ginseng e a gingko biloba, ainda necessitam de pesquisas mais detalhadas apontando seus reais efeitos sobre o organismo. Foi essa a conclusão de uma revisão de mais de 30 estudos publicada há pouco mais de um mês pela Organização para a Pesquisa em Ciências da Vida, uma associação de cientistas americanos voltada para analisar questões relacionadas à biomedicina, nutrição e segurança alimentar. “Há algumas evidências da ação da gingko biloba sobre o humor e a atenção, por exemplo, mas nada conclusivo”, disse à ISTOÉ Michael Falk, diretor executivo da organização.

Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/122963_O+CARDAPIO+CERTO+PARA+GANHAR+ENERGIA?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage 

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