Substâncias tóxicas ameaçam saúde de 125 milhões de pessoas.
80 milhões correm risco de morrer prematuramente ou perder qualidade de vida pelo contato com essas substâncias.
24 de outubro de 2012 | 16h 32
Por Estadão Online
Efe
Poluentes e substâncias tóxicas resultantes de
atividades industriais ameaçam a saúde de 125 milhões de pessoas no
mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, onde 80 milhões
correm risco de morrer prematuramente ou perder qualidade de vida pelo
contato com essas substâncias.
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Reuters
O dado foi divulgado nesta quarta-feira, 24, em teleconferência pela diretora-executiva da Cruz Verde da Suíça, Nathalie Gysi, durante a apresentação do "Relatório de Meio Ambiente 2012".
O documento, apresentado pela Cruz Verde Suíça e pelo Instituto Blacksmith de Nova York, identifica os dez piores poluentes de todo o mundo e quantifica a escala global o dano que as substâncias tóxicas causam à saúde.
O chefe do projeto do Blacksmith Institute, Bret Ericson, detalhou que as pesquisas foram realizadas em 2.600 áreas industriais de 49 países com níveis de renda baixos ou moderados nas regiões da América Latina e do Caribe, do leste da Europa, da Ásia e da África.
Alguns dos produtos tóxicos mais nocivos são o chumbo, o cromo, o mercúrio e o amianto (ou asbesto), em processos como a reciclagem de baterias, a fundição de chumbo, a mineração e o processamento de minerais.
Os poluentes também afetam pessoas que trabalham em lixões de resíduos industriais e domésticos, e em outros processos como o curtume, a mineração artesanal, a fabricação de produtos - eletrônicos, baterias e revestimentos metálicos -, a produção química e a indústria do tingimento têxtil.
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