Rapaz, hoje o bicho pegou!!! Estava lendo duas
notícias do Brasil atual, uma a do deputado corrupto e larápio de RO, e a
outra da dissimulada Presidenta e seus medos e fraquezas.
Aparentemente
sem nada com nada...nem Romeu e Julieta rolava em meu cérebro...que
doce gostoso!!!....mas em súbito lato alguns neurônios aceleraram as
sinapses e cabum......!!!!!...ou fiquei doido ou li pouco sobre a
história global....kkkkk"Costuma-se dividir o Renascimento em três grandes fases, Trecento, Quattrocento e Cinquecento, correspondentes aos séculos XIV, XV e XVI, com um breve interlúdio entre as duas últimas chamado de Alta Renascença.
Trecento
O Trecento representa a preparação para o Renascimento e é um fenômeno basicamente italiano, mais especificamente da cidade de Florença, pólo político, econômico e cultural da região, embora outros centros também tenham participado do processo, como Pisa e Siena, tornando-os a vanguarda da Europa em termos de economia, cultura e organização social, conduzindo a transfomação do modelo medieval para o moderno.O início do século viveu intensas lutas de classes, com prejuízo para os trabalhadores não vinculados às guildas, e como conseqüência instalou-se grave crise econômica, que teve um ponto culminante na bancarrota das famílias Bardi e Peruzzi em torno de 1328-38, gerando uma fase de estagnação que não obstante levaria a pequena burguesia pela primeira vez ao poder. Esta situação foi comentada depreciativamente pelos poetas célebres da época - Boccaccio e Villani - mas constituiu a primeira experiência democrática em Florença, durando cerca de quarenta anos. Tumultos políticos e militares, além de duas devastadoras epidemias de peste bubônica, provocaram períodos de fome e desalento, com revoltas populares que tentaram modificar o equilíbrio político e social, mas só conseguiram assegurar a permanência dos burgueses à testa do governo. Os Médici, banqueiros plebeus, assumiram a liderança da classe mas logo se revestiram da dignidade da nobreza, e um sistema oligárquico voltou a dominar a cena política, muitas vezes se valendo da corrupção para atingir seus fins, mas também iniciando um costume de mecenato das artes que seria fundamental para a evolução do classicismo no século seguinte.
Quattrocento
O chamado Quattrocento (século XV) viu o Renascimento atingir sua era dourada.Ao longo do Quattrocento, Florença se manteve como o maior centro cultural do Renascimento, atravessando um momento de grande prosperidade econômica e conquistando também a primazia política em toda a região, apesar de Milão e Nápoles serem rivais perigosos e constantes. A opulência da sua oligarquia burguesa, que então monopolizava todo o sistema bancário europeu e adquiria um brilho aristocrático e grande cultura, e se entregava à "bela vida", gerou na classe média uma resistência retrógrada que buscou no gótico idealista um ponto de apoio contra o que via como indolência da classe dominante. Estas duas tendências opostas deram o tom para a primeira metade deste século, até que a pequena burguesia enfim abandonou o idealismo antigo e passou a entrar na corrente geral racionalista. Foi o século dos Medici, destacando-se principalmente Lorenzo de' Medici, grande mecenas, e o interesse pela arte se difundia para círculos cada vez maiores.
Alta Renascença
A Alta Renascença cronologicamente engloba os anos finais do Quattrocento e as primeiras décadas do Cinquecento. Se a passagem da Idade Média para a Idade Moderna não estava ainda completa, pelo menos estava assegurada sem retorno possível. Eventos como a descoberta da América e a Reforma Protestante, e técnicas como a imprensa de tipos móveis, transformaram a cultura e a visão de mundo dos europeus.
Apesar desse código de ética, era uma sociedade agitada por mudanças políticas, sociais e religiosas importantes em que a liberdade anterior desapareceu, e o autoritarismo e a dissimulação se ocultavam por trás das normas de boa educação e da disciplina, como se lê em O Príncipe, de Maquiavel, um manual de governo que dizia que "não existem boas leis sem boas armas", não distinguindo poder de autoridade e legitimando o uso da força para controle do cidadão, livro que foi uma referência fundamental do pensamento político renascentista em sua fase final e uma inspiração decisiva para a construção do Estado moderno.
O Cinquecento e o Maneirismo italiano
Boa parte dessa nova influência romana derivou do desejo de reconstituir a grandeza e a virtude cívica da Roma Antiga, o que se refletiu na intensificação do mecenato e na recriação de práticas sociais e simbólicas que imitavam as da Antiguidade, como os grandes cortejos de triunfo, as festas públicas suntuosas, as representações plásticas e teatrais grandiloquentes, cheias de figuras históricas, mitológicas e alegóricas. Na seqüência do saque de Roma de 1527 e da contestação da autoridade papal pelos Protestantes o equilíbrio político do continente se alterou e sua estrutura sócio-cultural foi abalada, com conseqüências negativas principalmente para a Itália, que além de tudo deixava de ser o centro comercial da Europa enquanto novas rotas de comércio eram abertas pelas grandes navegações. Todo o panorama mudava de figura, declinando a influência católica, perdendo-se a unidade cultural e artística recém conquistada na Alta Renascença e surgindo sentimentos de pessimismo, insegurança e alheamento que caracterizam a atmosfera do Maneirismo."
Barroso suspende efeitos da sessão da Câmara que manteve mandato de Donadon
- Para ministro do STF, todo condenado em regime fechado não pode exercer o cargo político
Francisco Leali
Carolina Brígido
Publicado:
Atualizado:
BRASÍLIA — O ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal
Federal (SFT), suspendeu nesta segunda-feira a decisão do plenário da
Câmara que manteve o mandato do deputado Natan Donadon (sem partido-RO).
O ministro não cassou o mandato do deputado presidiário, mas definiu,
após longa explanação, que é da Mesa da Câmara a decisão pela perda
automática do mandato do condenado em regime fechado, e não do plenário.
Barroso atendeu pedido feito em mandado de segurança do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Na avaliação do ministro, todo condenado em regime fechado que tenha que permanecer detido sob esse regime, por prazo superior ao que lhe resta de mandato, não pode exercer o cargo político. Por isso, a decisão da Câmara que manteve o mandato de Donadon seria inaplicável.
“Suspendo os efeitos da deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados acerca da Representação nº 20, de 21 de agosto de 2013, até o julgamento definitivo do presente mandado de segurança pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. Esclareço que a presente decisão não produz a perda automática do mandato, cuja declaração - ainda quando constitua ato vinculado - é de atribuição da Mesa da Câmara”, diz a decisão.
Na decisão, o ministro justifica que o parlamentar terá que cumprir uma pena com duração superior ao seu mandato.
"O mandato de Natan Donadon terminaria em 31.01.2015, isto é, cerca de 17 (dezessete) meses após a deliberação da Câmara, que se deu em 28.08.2013. Porém, 1/6 da sua pena de 13 anos, 4 meses e 10 dias corresponde a pouco mais de 26 meses. Logo, o prazo de cumprimento de pena em regime fechado ultrapassa o período restante do seu mandato", diz o texto.
O ministro concluiu que a decisão da Câmara de manter o mandato de Donadon é inaplicável. “Quando se tratar de deputado cujo prazo de prisão em regime fechado exceda o período que falta para a conclusão de seu mandato, a perda se dá como resultado direto e inexorável da condenação, sendo a decisão da Câmara dos Deputados vinculada e declaratória”, explicou.
“Esclareço que a presente decisão não produz a perda automática do mandato, cuja declaração - ainda quando constitua ato vinculado - é de atribuição da Mesa da Câmara”, afirmou. “Não se trata aqui de uma decisão política, na medida em que a impossibilidade jurídica e física de conservação do mandato é uma decorrência direta da fixação do regime fechado pelo STF, por prazo superior ao que restava de mandato parlamentar. Nesta hipótese, caberá à Mesa da Câmara, tão somente, a prática de um ato vinculado, de natureza declaratória da situação jurídica de impossibilidade que decorre do acórdão”, concluiu.
O ministro aproveitou para afirmar que “o tratamento constitucional dado ao tema não é bom e apresenta sequelas institucionais indesejáveis”. E concluiu que o Congresso Nacional deveria rever o sistema vigente, por meio de emenda constitucional. A decisão tem validade até que o plenário do STF examine o caso e decida manter a liminar ou extingui-la por definitivo. Não há previsão de data para o julgamento.
Também nesta segunda-feira, o líder do PSB na Câmara e presidente em exercício da legenda, Beto Albuquerque (PSB-RS) entregou à Presidência da Câmara representação por quebra de decoro parlamentar contra Donadon, pedindo a cassação do parlamentar.
Donadon foi condenado por desvio de verbas da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998. Segundo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou por peculato e formação de quadrilha, Donadon desviou R$ 8,4 milhões em valores da época, que, atualizados, chegam a R$ 58 milhões. Ele foi responsabilizado por simular a execução de serviços a partir de um contrato de publicidade no período em que era diretor administrativo da assembleia. A pena dele é de 13 anos, em regime fechado.
Na quarta-feira passada, numa sessão da Câmara que foi esticada para tentar recolher o maior número de votos, faltaram 24 votos para cassar o mandato de Donadon. Foram 233 a favor da cassação, 131 contra e 41 abstenções. Eram necessários, no mínimo, 257 votos. Donadon, que foi autorizado pela Justiça a se defender em plenário, ajoelhou-se e rezou, com as mãos para cima, logo após saber do resultado. O suplente do parlamentar, Amir Lando (PMDB-RO), assumiu o mandato. O GLOBO mostrou no domingo, que a família de Donadon frequenta o noticiário político-policial bem antes da condenação do parlamentar.
OAB elogia decisão
O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, elogiou a decisão de Barroso para o caso.
— Uma decisão republicana, que bem aplica a Constituição Federal, interpretando-a de modo sistemático e dando solução a um importante impasse jurídico — comentou o presidente da OAB.
Barroso atendeu pedido feito em mandado de segurança do deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Na avaliação do ministro, todo condenado em regime fechado que tenha que permanecer detido sob esse regime, por prazo superior ao que lhe resta de mandato, não pode exercer o cargo político. Por isso, a decisão da Câmara que manteve o mandato de Donadon seria inaplicável.
“Suspendo os efeitos da deliberação do Plenário da Câmara dos Deputados acerca da Representação nº 20, de 21 de agosto de 2013, até o julgamento definitivo do presente mandado de segurança pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal. Esclareço que a presente decisão não produz a perda automática do mandato, cuja declaração - ainda quando constitua ato vinculado - é de atribuição da Mesa da Câmara”, diz a decisão.
Na decisão, o ministro justifica que o parlamentar terá que cumprir uma pena com duração superior ao seu mandato.
"O mandato de Natan Donadon terminaria em 31.01.2015, isto é, cerca de 17 (dezessete) meses após a deliberação da Câmara, que se deu em 28.08.2013. Porém, 1/6 da sua pena de 13 anos, 4 meses e 10 dias corresponde a pouco mais de 26 meses. Logo, o prazo de cumprimento de pena em regime fechado ultrapassa o período restante do seu mandato", diz o texto.
O ministro concluiu que a decisão da Câmara de manter o mandato de Donadon é inaplicável. “Quando se tratar de deputado cujo prazo de prisão em regime fechado exceda o período que falta para a conclusão de seu mandato, a perda se dá como resultado direto e inexorável da condenação, sendo a decisão da Câmara dos Deputados vinculada e declaratória”, explicou.
“Esclareço que a presente decisão não produz a perda automática do mandato, cuja declaração - ainda quando constitua ato vinculado - é de atribuição da Mesa da Câmara”, afirmou. “Não se trata aqui de uma decisão política, na medida em que a impossibilidade jurídica e física de conservação do mandato é uma decorrência direta da fixação do regime fechado pelo STF, por prazo superior ao que restava de mandato parlamentar. Nesta hipótese, caberá à Mesa da Câmara, tão somente, a prática de um ato vinculado, de natureza declaratória da situação jurídica de impossibilidade que decorre do acórdão”, concluiu.
O ministro aproveitou para afirmar que “o tratamento constitucional dado ao tema não é bom e apresenta sequelas institucionais indesejáveis”. E concluiu que o Congresso Nacional deveria rever o sistema vigente, por meio de emenda constitucional. A decisão tem validade até que o plenário do STF examine o caso e decida manter a liminar ou extingui-la por definitivo. Não há previsão de data para o julgamento.
Também nesta segunda-feira, o líder do PSB na Câmara e presidente em exercício da legenda, Beto Albuquerque (PSB-RS) entregou à Presidência da Câmara representação por quebra de decoro parlamentar contra Donadon, pedindo a cassação do parlamentar.
Donadon foi condenado por desvio de verbas da Assembleia Legislativa de Rondônia entre 1995 e 1998. Segundo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que o condenou por peculato e formação de quadrilha, Donadon desviou R$ 8,4 milhões em valores da época, que, atualizados, chegam a R$ 58 milhões. Ele foi responsabilizado por simular a execução de serviços a partir de um contrato de publicidade no período em que era diretor administrativo da assembleia. A pena dele é de 13 anos, em regime fechado.
Na quarta-feira passada, numa sessão da Câmara que foi esticada para tentar recolher o maior número de votos, faltaram 24 votos para cassar o mandato de Donadon. Foram 233 a favor da cassação, 131 contra e 41 abstenções. Eram necessários, no mínimo, 257 votos. Donadon, que foi autorizado pela Justiça a se defender em plenário, ajoelhou-se e rezou, com as mãos para cima, logo após saber do resultado. O suplente do parlamentar, Amir Lando (PMDB-RO), assumiu o mandato. O GLOBO mostrou no domingo, que a família de Donadon frequenta o noticiário político-policial bem antes da condenação do parlamentar.
OAB elogia decisão
O presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, elogiou a decisão de Barroso para o caso.
— Uma decisão republicana, que bem aplica a Constituição Federal, interpretando-a de modo sistemático e dando solução a um importante impasse jurídico — comentou o presidente da OAB.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/barroso-suspende-efeitos-da-sessao-da-camara-que-manteve-mandato-de-donadon-9787487#ixzz2dmUn93ub
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'Se violação atingiu a presidente, o que não dizer de cidadãos?', diz Cardozo
Ministro da Justiça afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o caso
02 de setembro de 2013 | 17h 55
Ricardo Della Coletta e Lisandra Paraguassu - Agência Estado para o Estadão Online
BRASÍLIA - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo,
afirmou nesta segunda-feira, 2, que as denúncias de que a presidente
Dilma Rousseff teria sido alvo de espionagem dos Estados Unidos, se
confirmadas, representam fatos “inadmissíveis” e “muito graves”, não
condizendo com a relação dos dois países, que são “estados parceiros”.
“O que chama mais a atenção é que a violação de sigilo atingiu a chefe
do nosso governo”, pontuou Cardozo. “Se violação do sigilo atingiu a
presidente, o que não dizer de cidadãos brasileiros e de outras
empresas?”
O ministro da Justiça participou de uma coletiva de imprensa no
Palácio do Itamaraty, em Brasília, ao lado do titular da pasta das
Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, para comentar o
tema. Cardozo afirmou que o País vai levar o caso aos fóruns
internacionais e que Brasília espera as explicações dos EUA sobre o
ocorrido, para "avaliá-las e considerá-las".
Durante a coletiva, o ministro da Justiça foi perguntado pelo Estado sobre a reação da presidente Dilma Rousseff ao saber das denúncias. Ele respondeu que expressou, ao lado de Figueiredo, na entrevista concedida há pouco, a “posição da nossa presidente da República". “Queremos explicações sobre o fato e manifestamos o nosso inconformismo de que o Brasil, um país parceiro dos EUA, tenha tido a sua soberania violada”, reiterou.
Cardozo relatou também que, em sua recente viagem aos EUA para tratar do tema espionagem, levou uma proposta ao governo norte-americano. “Entendemos que seria correto fazermos um acordo, um protocolo, que fixasse em termos muito claros do respeito à essa relação”, afirmou o ministro. “Em primeiro lugar deixando claro que interceptação de dados só pode ser feita em território brasileiro com ordem judicial”, concluiu.
Pela proposta, se os EUA quisessem acessar dados gerados no País para investigar “atos ilícitos”, isso poderia ser feito por meio de um pedido judicial a tribunais brasileiros. A proposta valeria para o caso de o Brasil precisar de informações nos Estados Unidos. “Um protocolo que respeitasse o direito dos dois países e que garantisse que o ilícito pudesse ser investigado”, afirmou.
O ministro da Justiça disse que essa proposta de protocolo foi rejeitada pelos Estados Unidos, que estavam dispostos a dialogar “sobre questões pontuais que pudessem melhorar o entendimento entre os dois países”.
No domingo, 1, o programa “Fantástico”, da TV Globo, revelou que os Estados Unidos teriam montado um esquema para espionar diretamente a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores. A reportagem teve como base documentos vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.
José Eduardo Cardozo e o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, concederam nesta tarde uma coletiva de imprensa para comentar o caso, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Mais cedo, o chanceler brasileiro chegou a receber o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, na sede do Ministério das Relações Exteriores. A própria presidente Dilma Rousseff realizou nesta manhã uma reunião de emergência com diversos ministros para debater a questão.
Veja também:
Notícia de espionagem é violação 'inaceitável' da soberania brasileira, diz Figueiredo
Estamos em 'situação de emergência', diz ministro após denúncia de espionagem
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Durante a coletiva, o ministro da Justiça foi perguntado pelo Estado sobre a reação da presidente Dilma Rousseff ao saber das denúncias. Ele respondeu que expressou, ao lado de Figueiredo, na entrevista concedida há pouco, a “posição da nossa presidente da República". “Queremos explicações sobre o fato e manifestamos o nosso inconformismo de que o Brasil, um país parceiro dos EUA, tenha tido a sua soberania violada”, reiterou.
Cardozo relatou também que, em sua recente viagem aos EUA para tratar do tema espionagem, levou uma proposta ao governo norte-americano. “Entendemos que seria correto fazermos um acordo, um protocolo, que fixasse em termos muito claros do respeito à essa relação”, afirmou o ministro. “Em primeiro lugar deixando claro que interceptação de dados só pode ser feita em território brasileiro com ordem judicial”, concluiu.
Pela proposta, se os EUA quisessem acessar dados gerados no País para investigar “atos ilícitos”, isso poderia ser feito por meio de um pedido judicial a tribunais brasileiros. A proposta valeria para o caso de o Brasil precisar de informações nos Estados Unidos. “Um protocolo que respeitasse o direito dos dois países e que garantisse que o ilícito pudesse ser investigado”, afirmou.
O ministro da Justiça disse que essa proposta de protocolo foi rejeitada pelos Estados Unidos, que estavam dispostos a dialogar “sobre questões pontuais que pudessem melhorar o entendimento entre os dois países”.
No domingo, 1, o programa “Fantástico”, da TV Globo, revelou que os Estados Unidos teriam montado um esquema para espionar diretamente a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores. A reportagem teve como base documentos vazados pelo ex-analista da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês), Edward Snowden, atualmente asilado na Rússia.
José Eduardo Cardozo e o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, concederam nesta tarde uma coletiva de imprensa para comentar o caso, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Mais cedo, o chanceler brasileiro chegou a receber o embaixador norte-americano no Brasil, Thomas Shannon, na sede do Ministério das Relações Exteriores. A própria presidente Dilma Rousseff realizou nesta manhã uma reunião de emergência com diversos ministros para debater a questão.
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Para fechar, vou me redizer e acrescer esta reportagem, que escolhi a mais curta, pois só rindo do povo mané que somos:
Os jogadores levaram a taça da Copa das Confederações, conquistada no final de junho, para a presidente, que comemorou e pediu aos jogadores para "trazer mais uma taça ano que vem", na Copa do Mundo do Brasil.
O encontro aconteceu por volta das 18h. Segundo o Globo Esporte, o capitão Thiago Silva entregou a taça e duas camisas da Seleção para a presidente. As camisas estavam autografadas pelos jogadores e levavam o nome de Gabriel, o neto de Dilma. Participaram do encontro todos os jogadores convocados, com exceção de Neymar e Alexandre Pato, que se apresentam na terça-feira. Pato foi convocado após o jogador Fred sofrer uma lesão.
O Brasil enfrenta a Austrália no próximo sábado, em Brasília. Depois, viaja para os Estados Unidos, onde enfrenta a seleção de Portugal. As duas partidas são amistosas.
Seleção leva taça da Copa das Confederações a Dilma
O capitão Thiago Silva entregou a taça e duas camisas da Seleção para a presidente
REDAÇÃO ÉPOCA
02/09/2013 20h15
- Atualizado em
02/09/2013 20h19
Os jogadores convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari para partida
da seleção brasileira no final de semana se encontraram, nesta
segunda-feira (2), com a presidente Dilma Rousseff no Palácio da
Alvorada, em Brasília.
Os jogadores levaram a taça da Copa das Confederações, conquistada no final de junho, para a presidente, que comemorou e pediu aos jogadores para "trazer mais uma taça ano que vem", na Copa do Mundo do Brasil.
O encontro aconteceu por volta das 18h. Segundo o Globo Esporte, o capitão Thiago Silva entregou a taça e duas camisas da Seleção para a presidente. As camisas estavam autografadas pelos jogadores e levavam o nome de Gabriel, o neto de Dilma. Participaram do encontro todos os jogadores convocados, com exceção de Neymar e Alexandre Pato, que se apresentam na terça-feira. Pato foi convocado após o jogador Fred sofrer uma lesão.
O Brasil enfrenta a Austrália no próximo sábado, em Brasília. Depois, viaja para os Estados Unidos, onde enfrenta a seleção de Portugal. As duas partidas são amistosas.
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