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domingo, 15 de setembro de 2013

O que sabemos? O que queremos? Sabemos algo? Queremos algo?

Pessoal é tanta informação na net que é "pau pra dar em doido"...kkkk, mas como doidos e são que somos, vislumbro que há informações que dependendo da finalidade, do interesse oculto ou direto, de quem a propala ou para quem se propala, das intercambiações possíveis (e são inúmeras), da capacidade de discernimento dos leitores e escritores, temos por vezes ligações até simbióticas para informações que aparentemente são de esferas diversas. Galera....nosso mundo é tão complexo que por vezes tudo parece estar (ou ter) ligado, mas calma...não verso sobre a tal globalização (em parte), mas sobre as múltiplas facetas do imenso mundo que vivemos.

Para refletirmos:

Estes bilionários malucos...

...e suas invenções maravilhosas. Elon Musk, Jeff Bezos, Sergey Brin, Richard Branson e tantos outros querem usar sua fortuna para transformar o impossível em realidade

MARCOS CORONATO, COM RAFAEL CISCATI
15/09/2013 10h00 para Época Online
LINHA DE  PRODUÇÃO 1. Musk num hangar de sua empresa espacial, a SpaceX  2. Desenho do sistema de transporte Hyperloop 3. Sua inspiração – o laboratório fictício  do filme Homem  de Ferro (Foto: Bryce Duffy/Corbis Outline)
 
Elon Musk (Foto: ÉPOCA)
O bilionário sul-africano e inventor Elon Musk estava sentado no bar de um hotel chique em Mônaco, quando o bilionário americano, inventor e super-herói Tony Stark se aproximou da mesa e o cumprimentou. “Elon, aqueles motores de foguete são fantásticos”, disse Stark. “É? Tenho uma ideia para um jato elétrico”, afirmou Musk. A cena dura alguns segundos do filme Homem de Ferro 2. Ao contracenar com um personagem de ficção, Musk apresentou ao mundo real uma eficiente mensagem de marketing.
>> Qual a maior inovação?
>> “Quem não inova, morre”

Como o herói do filme, Musk quer ser reconhecido. Não só como empresário bem-sucedido, mas como um construtor do futuro, alguém com os recursos intelectuais e materiais para conceber o que ninguém mais vê e transformar sua visão em realidade. Fundador da fabricante de automóveis elétricos Tesla Motors, Musk faz parte de um grupo pequeno de ultrarri­cos com dotes visionários, inventividade e imensa habilidade para o mar­keting pessoal. A seu lado estão o cineasta James Cameron, Jeff Bezos (fundador da Amazon), Peter Thiel (cofun­dador do PayPal), Richard Branson (dono da companhia aérea Virgin) e Sergey Brin e Larry Page (criadores do Google). Todos dão contribuição inegável à sociedade simplesmente por trabalhar nas áreas em que ganham dinheiro. Em seus respectivos setores, eles abrem novas possibilidades e criam empregos. Será que conseguirão resultados reais ao gastar dinheiro noutras áreas, sem fim lucrativo imediato, como a exploração espacial?
Em agosto, Musk destacou-se entre seus pares por propor duas invenções futuristas, com aplicação prática imediata e em duas áreas distintas. A mais recente ele descreveu pelo Twitter, como um sistema para “projetar peças de foguetes apenas movendo as mãos no ar” e “imediatamente produzi-la em titânio”. Numa simpática jogada ensaiada, Jan Favreau, diretor de Homem de Ferro 2, perguntou se o sistema era como o mostrado no filme, em que Tony Stark manuseia peças virtuais no espaço a seu redor e as fabrica em seguida, no mesmo laboratório. Musk confirmou e agradeceu a boa ideia dada pelo filme. Informou que divulgará, nesta semana, um vídeo da invenção. O sistema deverá usar tecnologias já existentes, mas até agora não combinadas – interface gestual (comando de computadores pelos gestos), a impressão 3D (em que a “impressora” deposita e esculpe camadas de material até chegar à forma desejada) e realidade virtual. A fabricante de aeronaves Embraer usa as três, mas separadas. Um sistema assim beneficiaria todo tipo de manufatura, não só de foguetes.

SUPERPIPA Uma turbina aérea  da empresa Makani Power, comprada  em maio pelo Google. Brin e seu sócio Larry Page investem  em alternativas  de geração  de energia (Foto:  Kim Kulish/Corbis/Latinstock e divulgação)
Uma semana antes, Musk apresentara um sistema de alta velocidade de transporte terrestre de passageiros, o Hyperloop. Ele consiste em cápsulas, cada uma com 28 passageiros, viajando a mais de 1.200 quilômetros por hora dentro de um tubo suspenso sobre pilares. As cápsulas, sem rodas, deslizam sobre colchões de ar, com mínimo atrito com as paredes do tubo, impulsionadas por uma diferença de pressão do ar. Musk concebeu o sistema com painéis solares e motores elétricos. Ele vende ambos.
>> Alexander J. Field: “O carro teve mais impacto que o smartphone”
>> Com ajuda do filho adolescente, cientista cria espécie de "capa da invisibilidade"

Ninguém considerou o sistema de transporte impossível de construir, mas ele foi criticado por muitos aspectos. Musk, segundo os críticos, subestimou o preço da construção, o custo de operação e o consumo de energia. O Hyperloop não garante a segurança nem o conforto necessários (o site humorístico The Onion afirmou que a energia do sistema viria “dos gritos dos passageiros aterrorizados” pela aceleração até quase a velocidade do som e pelas curvas dentro do tubo). Por fim, Musk ignorou, nos planos, procedimentos fundamentais e custosos numa democracia, como negociar o trajeto com os municípios envolvidos e os donos das terras no caminho.

Jeff Bezos e Richard Branson (Foto: Joe Klamar/AFP e Andrew Burton / Reuters)
Outros planos de bilionários criativos também têm aspectos cômicos ou esquisitos. A Virgin Galactic, empreendimento de turismo orbital criado por Richard Branson, dispõe-se a levar ao espaço cientistas e experiências – mas chama mais a atenção ao agendar lugares em seus voos futuros para celebridades como Justin Bieber, Paris Hilton e Rubens Barrichello. Outro bilionário, o alemão Peter Thiel, distribui seus investimentos e doações em projetos espalhafatosos. Um deles, a Sens, uma fundação de pesquisa contra o envelhecimento, é liderado por Aubrey de Grey – um sujeito inteligente o bastante para se tornar ph.D. pela Universidade de Cambridge, mas sem formação acadêmica em biologia e com fama de doido em círculos de pesquisadores mais conservadores.
As inconsistências levantam dúvida sobre a qualidade das inovações propostas pelos bilionários imaginativos. “Há muita gente querendo visitar o espaço, mas isso me parece diversão para ricos, não inovação”, diz a economista Mariana Mazzucato, professora de política científica e tecnológica na Universidade de Sussex, no Reino Unido. “Ao falar da falta de inovação, Peter Thiel fez uma crítica certeira: queríamos carros voadores e, em vez disso, temos 140 caracteres. Mas a solução dele é ruim – ele pede mais investimento privado e menos investimento público em inovação.” Mariana afirma que inovações verdadeiramente transformadoras, como a eletricidade e a internet, não surgiram de iniciativas individuais heroicas.
>> O lado bom da dificuldade

Os céticos têm bons argumentos, mas também pecam por apenas analisar os resultados, em vez de observar os meios. Os projetos originais dos bilionários talvez não cheguem a um resultado radical como o pouso na Lua, mas trazem melhorias graduais em frentes tecnológicas importantes. As iniciativas privadas reduziram continuamente o custo de colocar carga em órbita. Jeff Bezos, da Amazon, patenteou neste ano tecnologias para pouso e reaproveitamento de foguetes. O cineasta James Cameron criou novos equipamentos para mergulho e filmagem subaquática. “É ótimo que esses bilionários existam. Espero que eles queiram entrar para a história, não apenas aparecer”, diz o consultor e especialista em inovação Valter Pieracciani. Para entrar para a história, Musk e sua turma nem precisam inventar algo como a roda ou a eletricidade. Basta que eles continuem abastecendo, com projetos ambiciosos e amalucados, a imaginação de outros empresários, cientistas e estudantes mundo afora.

INDO FUNDO O submarino Deep Sea Challenger em testes. Nele, Cameron desceu ao ponto mais profundo dos oceanos  (Foto: Mark Thiessen/AP e Joel Ryan/AP )

O Brasil e o mundo têm muito mais pobres do que afirmam os governos

E você, é da classe média?

RAFAEL CISCATI E MARCOS CORONATO
01/08/2013 08h00 para a Época Online
SOMOS POBRES Favela de Paraíso, em São Paulo. Se a referência for a classe C, dois terços dos moradores de favelas são de classe média (Foto: Raimundo Pacco/Folhapress)
"A classe mais importante em qualquer comunidade é a classe média, os homens de vida módica, que vivem à base de milhares de dólares por ano ou perto disso”, escreveu Walt Whitman na metade do século XIX. Whitman era jornalista e também poeta, e por esse ofício entrou para a história. Naquele ano de 1858, em que percebeu a relevância da classe média, o jornalista Whitman deu um furo. Percebia que o destino do país estava atrelado definitivamente àquela grande parcela da população com renda alta o bastante para se educar, criticar, influenciar e recusar trocar seu voto por benesses populistas. Ao mesmo tempo, essa parcela da população, bem diferente dos ricos, dependia do próprio trabalho e não podia ignorar crises e trapalhadas econômicas de governos incompetentes. Whitman entendeu o conceito, mas não chegou nem perto de definir, precisamente, que habitantes dos Estados Unidos formavam a classe média. Não foi culpa dele. Essa conceituação continua, até hoje, a confundir. E, quando é usada por governos, serve para dourar a realidade.

Por não haver uma definição indiscutível desse grupo, governantes tendem a adotar ou a criar as que melhor se adaptem a sua conveniência. Classificar vastos contingentes da população como de “classe média”, em vez de “pobres”, faz qualquer governo parecer mais eficaz. A prática leva a contradições evidentes. No Brasil, tratar toda a classe C como classe média significa afirmar também que são de classe média 65% dos moradores de favelas no país. Na China e na Índia, o inegável enriquecimento, por vezes, nubla os fatos: a população é, majoritariamente, pobre. Há várias formas objetivas de identificar a classe média, e elas contam diferentes histórias sobre a real melhora do Brasil e do mundo.
>> Mundo terá 3 bilhões de pobres até 2050, diz ONU

Uma dessas formas é descobrir onde estão as famílias com poder considerável para comprar bens e serviços, sob o ponto de vista de vendedores de qualquer lugar do planeta. O critério pode parecer injustamente rigoroso com nações muito pequenas ou pobres. Não é o caso do Brasil, um país extremamente desigual, mas com renda per capita de média para alta e com preços e salários elevados, diante da média mundial. Com esse enfoque, a consultoria Ernst & Young (EY) chegou a uma definição própria, a partir de estudos iniciados em 2010 pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Num relatório recente, a EY denomina como pertencentes à “classe média global” os indivíduos com rendimento diário entre US$ 10 e US$ 100, uma renda mensal equivalente, agora, à faixa entre R$ 660 e R$ 6.600. O governo brasileiro considera de classe média os cidadãos com renda entre R$ 291 e R$ 1.019. Pelo critério do governo, a classe média é maioria no Brasil: 53% dos habitantes. Pelo critério da EY, a classe média encolhe para 41%, e os pobres são a maior parte da população.
INDICADOR RUIM Barraca de comércio popular em São Paulo. A classe C consome mais, mas se endivida perigosamente (Foto: Diego Padgurschi/Folhapress)
Embora possa parecer renda de rico para os milhões de brasileiros pobres, a faixa proposta pela EY ainda inclui famílias com ganhos módicos. É um grupo próspero o bastante para consumir eletrodomésticos, carros, lazer, educação e serviços de saúde, de forma semelhante em qualquer lugar do mundo, esteja na América Latina, na África ou na América do Norte. O critério da EY é tão atacável quanto qualquer outro. Tem a seu favor o objetivo de aplicação prática: presente em 140 países, a EY tem de orientar seus clientes, interessados unicamente em vender. No mundo, ainda mais que no Brasil, o critério rigoroso faria um estrago terrível nos discursos de governantes. Se o adotarmos, em vez do critério mais frouxo do Banco Mundial, a fatia da população classificada como classe média cai, globalmente, de 48% para 30% da humanidade. Na China, a queda é de 62% para 11%. Para o Banco Mundial, pertence à classe média quem tem rendimento diário entre US$ 2 e US$ 13 (o equivalente a uma renda mensal entre R$ 132 e R$ 858). No Brasil, a definição foi dada em 2012 pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), ligada à Presidência da República. 
>> Cadê a estadista? 

Esse encolhimento estatístico em nada minimiza o impressionante movimento de ascensão social ocorrido nas últimas décadas, no Brasil e no mundo. Por aqui, as classes D (dos indiscutivelmente pobres) e E (dos miseráveis) diminuíram, à medida que as famílias enriqueceram. A classe C ganhou 35 milhões de integrantes numa década e concentra, hoje, a maioria dos empreendedores e consumidores. Esse grupo passou a ver possibilidades reais de melhorar de vida. Obrigou empresas e governos a trabalhar com escalas maiores de produção e infraestrutura. “Para os países que passam por transformações assim, o impacto é brutal. Aumenta o consumo de produtos industrializados, a exigência por serviços, como educação e transporte”, diz André Ferreira, sócio líder de mercados estratégicos da EY. Mesmo pelo critério exigente dos consultores, o movimento de ascensão nos países emergentes continua perceptível. Hoje, 60% da classe média global vive na Europa e na América do Norte. Em 2030, esses 60% deverão estar na Ásia.

Mesmo se nos ativermos apenas aos critérios econômicos, é possível construir conceitos mais sólidos que uma faixa de renda. Em 2011, os economistas Luis Lopez-Calva e Eduardo Ortiz-Juarez, do Banco Mundial, mostraram quão frágil era a classe média de México, Chile e Peru, três países emergentes que também exibem resultados de enriquecimento impressionante na última década. Eles dividiram a classe média oficial entre domicílios vulneráveis e não vulneráveis a cair na pobreza. Nos três países, tanto nas cidades como no campo, os domicílios vulneráveis superavam os não vulneráveis. No Brasil, o governo leva em consideração apenas a renda corrente, de que o indivíduo dispõe no mês. “Ao considerar apenas a renda corrente, o governo deixa o critério extremamente pobre”, afirma o professor José Mazzon, da Faculdade de Economia e Administração da USP. “A mudança de comportamento no consumo ocorreu, em parte, por causa da expansão do crédito. A população se endividou.” Em 2012, as dívidas comprometeram, em média, 42% da renda das famílias brasileiras. Na classe C, essa fatia chegou a 47%. A própria SAE reconhece as limitações do critério exclusivamente por renda, que chama de “unidimensional”. No relatório de 2012, em que conceituou a classe média brasileira, o governo explicita sua opção pela simplicidade.
>> Ruth de Aquino: Você quer mesmo um Brasil melhor?

Tal simplicidade tem seu valor, além de rechear facilmente os discursos com números impressionantes. Ela permite que o governo defina políticas públicas mais fáceis de compreender. Com a simplicidade, porém, vem o perigo de acomodação e percepção distorcida da realidade. Um país de classe média certamente tem menos de que reclamar e menos a exigir. Não sem motivo, o Partido Trabalhista britânico e o Partido Democrata americano debatem o uso indiscriminado, por seus filiados, da expressão “classe média” para designar a maior parte da população, de que se apresentam como defensores. As alas mais à esquerda dessas agremiações temem perder a identidade com os mais pobres. No Reino Unido, os trabalhistas mais à esquerda preferem usar “classe trabalhadora”, quando se referem a todos que dependem de salário. No Brasil, o sociólogo Jessé de Souza, da Universidade Federal de Juiz de Fora, chama a classe C de “batalhadora”, em vez de classe média.
>> Investimentos: como se beneficiar da alta dos juros

Na origem, “média” é um conceito puramente matemático. Todos os estudiosos do tema, porém, reconhecem que a expressão “classe média” ganhou contornos mais sofisticados, que podem incluir visão de mundo, educação e aspirações. A sociedade ganharia na qualidade do debate público se considerasse os fatores que permitem ao cidadão manter seu padrão de vida, mesmo em momentos mais difíceis. Um desses fatores é o grau de instrução – com mais anos de educação, aumentam as chances de o indivíduo buscar outro emprego ou abrir um negócio próprio. Tal segurança econômica deveria ser um traço característico e desejável em qualquer grupo denominado classe média.
 
Classe média inflada (Foto: ÉPOCA)


As estatísticas explicam por que os jovens reclamam

Mais jovens conseguem chegar à faculdade, e o nível de desemprego entre eles está baixo. Mas eles ainda sofrem com ensino ruim e dificuldades para entrar no mercado de trabalho

FELIPE PONTES, JÚLIA KORTE, MARCOS CORONATO E MARIANA TESSITORE (TEXTO), MARCO VERGOTTI (GRÁFICO)
17/07/2013 08h51 - Atualizado em 31/07/2013 14h25 para a Época Online 
 
Para entender o país dos jovens' (Foto: ÉPOCA)

Bolsa Família completa 10 anos sem portas de saída.

Programa comemora o décimo aniversário com um quarto dos brasileiros recebendo o auxílio. A ajuda é necessária, mas seria melhor uma solução para tirá-los do círculo vicioso da esmola

Fernanda Allegretti para a Veja Online (excerto de um texto maior).
ADEUS AO TRABALHO - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida"

ADEUS AO TRABALHO - Lucinete Nobre mora em Junco do Maranhão, o município com a maior proporção de habitantes assistidos pelo Bolsa Família. Ela deixou de trabalhar na roça e sustenta a família com os 216 reais que recebe por mês: “Tomara que continue assim pelo resto da vida"   (Caio Guatelli)
Na cidade maranhense de Junco do Maranhão, a maioria dos 3 790 habitantes passa o dia vendo televisão, cuidando dos afazeres domésticos ou batendo papo na porta de casa. São raros os que têm horário para cumprir no trabalho. Isso porque, em Junco, 90,5% da população vive com o dinheiro do Bolsa Família. É o município brasileiro com a maior proporção de cidadãos assistidos pelo programa federal. Lançado no primeiro mandato do presidente Lula, o Bolsa Família completa uma década no mês que vem. O objetivo anunciado era reduzir a pobreza e a desigualdade social com a transferência direta de dinheiro às famílias miseráveis. Dez anos depois, a pobreza de fato regrediu. Em 2003, o Brasil tinha 12% da população vivendo com menos de 2,8 reais por dia. Em 2011, o índice caiu para 4,2%. O Bolsa Família contribuiu para essa melhora, mas, obviamente, não foi o único responsável pelo bom resultado.
Impulsionado pelo consumo mundial de commodities como aço e ferro, o PIB do país experimentou um crescimento anual médio de 4,3% entre 2004 e 2011. O estímulo econômico fez ascender para a chamada nova classe média 35 milhões de brasileiros. O poder de compra do salário mínimo e o total de crianças matriculadas nas escolas aumentaram. Embora a pobreza venha diminuindo, a quantidade de dependentes do Bolsa Família cresce a cada recadastramento. Em uma década, o número saltou de 3,6 milhões de famílias para 13,8 milhões. Ao todo, são hoje subsidiados 50 milhões de brasileiros, um quarto da população do país. Nesse período, apenas 1,7 milhão de famílias deixaram de receber o auxílio. Os números superlativos fazem do Bolsa Família o maior programa de transferência de renda condicionada do mundo.
O Bolsa Família está presente em todos os 5 570 municípios brasileiros. Destes, 1 750 têm mais da metade da população vivendo parcial ou totalmente com o recurso federal. Ocorre que muitos beneficiários continuam sem perspectiva ou oportunidade de encontrar uma ocupação. É certo que, na vida em sociedade, a maioria produtiva deve auxiliar os incapazes, mas permitir que famílias inteiras sejam subsidiadas para sempre por um sistema que não estimula sua força de trabalho é favorecer a dependência.


Galera...sei que já basta...kkk...mas pra não dizer que não falei de futebol:


CR7 renova com o Real e se torna o jogador mais bem pago do mundo

Agora com vínculo até 2018, craque português receberá R$ 51 milhões líquidos por ano: 'Nunca me passou pela cabeça deixar o Real Madrid'

Por Madri

Nem os € 100 milhões pagos pelo Real Madrid para trazer Gareth Bale tiraram Cristiano Ronaldo do posto de grande astro do elenco merengue. Um dia depois da estreia do badalado reforço, o clube convocou toda a imprensa para acompanhar a assinatura do tão esperado novo contrato com o português. Bale pode ter tomado o posto de transferência mais cara da história, mas é o camisa 7 que passa a ser o jogador mais bem pago do mundo atualmente: Cristiano receberá € 17 milhões (R$ 51 milhões) líquidos (sem impostos) por ano. Ao final de seu vínculo, que agora se encerra em 2018, o jogador terá arrecadado nada menos do que € 85 milhões (R$ 257 milhões) - praticamente igual ao valor pago pelo Real para contratá-lo em 2009 (€ 91 milhões).
Cristiano Ronaldo e Florentino Perez (Foto: site Oficial do Real Madrid) 
Cristiano Ronaldo assina seu novo contrato com o Real (Foto: Site Oficial do Real Madrid)
Com seus novos rendimentos, Cristiano ultrapassa o tetracampeão da Bola de Ouro Lionel Messi (€ 16 milhões) e o sueco Ibrahimovic (€ 14,5 milhões) - Samuel Eto'o recebia € 20 milhões no Anzhi, mas aceitou uma grande redução salarial para poder assinar com o Chelsea. Entretanto, o português garantiu que não foram as altas cifras que o motivaram a estender seu vínculo.
- Isso não é o mais importante. Na vida, há coisas mais importante que dinheiro. É importante, claro, mas não o mais importante. A prioridade foi o projeto do melhor clube do mundo, pelo pensamento que o presidente tem de trazer os melhores jogadores, e me sinto incluído nisso. Sinto que esse clube pode ganhar mais Champions, mais ligas, mais copas. Não foi apenas dinheiro. Isso foi o segundo ou terceiro fator - afirmou.
Cristiano Ronaldo e Florentino Perez (Foto: Reuters) 
Craque português posa ao lado do presidente
do clube, Florentino Pérez (Foto: Reuters)
A negociação com o clube vinha desde a metade da temporada passada e, segundo Cristiano, se encerrou em maio, restando apenas as questões burocráticas. Durante toda a janela de transferências, no entanto, seu nome foi cogitado em outros gigantes europeus, como o Manchester United e o PSG. Mas o camisa 7 afirmou que não pensava em outra possibilidade senão seguir no Santiago Bernabéu.
- Nunca me passou pela cabeça deixar o Real Madrid, pois me sinto muito bem nesta casa. As pessoas me tratam muito bem, e isso, para mim, é o mais importante. Foi longo, mas terminou com final feliz e estou contente.
Motivo da tristeza não é revelado
Sem costume de conceder longas entrevistas coletivas, Cristiano Ronaldo passou por situações incômodas durante o anúncio de sua renovação. Uma das perguntas que deixaram o craque desconfortável foi sobre sua tristeza, revelada no meio da temporada passada e motivo para diversas especulações da imprensa espanhola - a versão que ganhou mais força foi que o jogador não se sentia prestigiado no clube justamente por não haver um acordo por sua renovação. CR7 mostrou-se arrependido por suas declarações na época, mas evitou explicar o motivo.
- Todos nós temos nossos dias bons, maus, normais. É algo normal, é humano. Foi algo que não deveria dizer publicamente, mas não sou perfeito, cometo erros como todos os outros. Foi algo que passou. Agora o momento é bom, me sinto bem, com muita esperança. Quero continuar nesse clube por muitos anos e dar o meu melhor - completou.
Durante sua entrevista, Cristiano deixou claro o discurso de que os troféus individuais e os recordes não são suas prioridades na carreira e mostrou fé no elenco comandado por Carlo Ancelotti na conquista do sonhado décimo título europeu. Porém, CR7 ainda disse que pretende fazer 200 gols nos próximos quatro anos e levantou a possibilidade de se aposentar no Real Madrid.
- Serei honesto: o Manchester United foi um clube que me deu muitas coisas, mas é passado. Agora esta é minha casa, minha família está aqui. Estou realmente feliz aqui. Respeito todos os clubes, mas meu único objetivo é ficar aqui, talvez, até o fim da minha carreira.



É minha gente, tudo parece estar desconexo, mas...se olharmos com calma.....

Em meios a interesses americanos em defender os oprimidos Sírios, aos do ditador Sírio, ao dos Russos, aos dos mensaleiros querendo embargar tudo com sua nova tropa de elite 3 no STF, ao congressista encarcerado (no luxo, mas está...ainda), à votação "quase-secreta" do nosso legislativo, o Bayern de Munique, o Barça, o Real, o Shaktar e o Chelsea se reforçaram, uma novela global acabou, um vilão gay e intelectual está em alta no horário nobre,o criança esperança bate recordes para os cofres da globo (RFB _ IRPJ), o Rock in Rio 2013 começou bombando (Beyoncé foi à praia rapaz...), e por falar e Rock, mais um do mundo que se matou, e tudo corre como sempre...o tempo não pára...já disse o poeta Cazuza...kkkk

Abraços e vou parar...pois é tanto assunto pra se extrair de cada um destas reportagens e até do conjunto que elas formam que passaria meses discorrendo...e a galera dormiria....kkk

Bom domindo ensolarado!!!



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