Brasileiras estão envelhecendo melhor que mulheres de outros países, diz antropóloga.
Por Renata Deos para a revista Saúde da Abril Online
(da esquerda para a direita) Ana Claudia Pais, Diretora de Comunicação da Johnson & Johnson; Mirian Goldenberg, Antropóloga; Nilo Cobeiros, Cientista da Johnson & Johnson; Lucia Helena Arruda, Dermatologista
As brasileiras estão envelhecendo muito melhor que as mulheres de outras culturas, segundo a antropóloga Mirian Goldenberg. A afirmação vem acompanhada de uma explicação: “Estão envelhecendo melhor porque começam a se cuidar muito precocemente. Aos 20 anos já se preocupam com a pele e usam diariamente protetor solar com medo de envelhecer“, completa Mirian durante o encontro promovido pela RoC® em São Paulo nesta terça-feira, 18 de junho de 2013.
No ano em que a RoC®, marca da Johnson & Johnson, celebra 25 anos da descoberta da fórmula pura e estabilizada do retinol (vitamina A), um dos ingredientes cosméticos mais eficientes para tratamento anti-idade, uma nova relação entre doença, saúde e beleza se estabelece. “Hoje em dia no consultório vejo a preocupação da doença para a saúde e depois da saúde para a beleza“, conta a dermatologista Lucia Helena Arruda. A médica explica que o retinol revolucionou o tratamento de pele porque os retinóides têm receptor na célula, ou seja, participa do metabolismo celular em perfeito equilíbrio com o sistema de renovação natural da pele e pode ser armazenado quando se apresenta em excesso. Em produtos corretivos é usado em tratamento de acne, clareamento de pele, anti-idade etc. Entretanto, segundo Lucia Helena, o grande desafio é o efeito colateral do ácido retinóico: a irritação.
Na busca pela beleza e juventude as mulheres não estão sozinhas. Os homens chegam aos consultórios de dermatologistas em busca de procedimentos preventivos e corretivos. “Vivemos uma época que predomina o fenômeno ageless. Não dá mais para saber quantos anos tem determinada pessoa”, afirma Mirian. A antropóloga, que estuda o envelhecimento da população brasileira e seu comportamento, diz que um dos depoimentos que colheu de uma senhora ela afirmava ter rugas, mas rugas para cima, porque sorria, porque se divertia. Diferente de outros momentos, os excessos são mais raros, mas corpo e rosto ainda é muito valorizado em nossa cultura. Ainda é um capital, como explica a antropóloga.
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