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domingo, 25 de março de 2012

A guerra "fria" da PAZ!!!

             Caros amigos, estava refletindo nesse domingo sobre como a humanidade transitou e transita ao longo da história de formas, por vezes cíclicas, mas também repetidas, ou até, que o digam os mais "loucos", de formas incompreensíveis e inexplicáveis, pelo menos para a grande massa - povo.

             O desenrolar da humanidade em ações coletivas sobre o globo se perfez, e ainda se perfaz, de diversas e complexas formas, dentre as quais, destaco as relativas aos imensos e gordurosos conjuntos de ações bélico-estratégicas que geraram conflitos armados ou não ao redor do globo. Estas ações múltiplas tiveram objetivos diversos, tanto expansionistas (terrenos, culturais, intelectuais, etc) quanto pseudo-pacifistas, e neste limiar entre a verdade sobre ações bélicas internacionais e medidas transvestidas de cordeiros salvadores da paz em determinadas regiões do globo por países ou conjuntos de nações com interesses próprios em nome do "global", levanto neste pequeno e incipiente texto a questão de realmente, mesmo pondo de lado este magérrimo limite, que facilmente é ultrapassado, principalmente pelos "poderosos", termos um mínimo de necessidade em galgar interesses políticos-estratégicos para a busca, também, da paz em regiões que necessitam deste bem maior para a humanidade.

           Perguntei-me várias e várias vezes como poderia discorrer pequenas linhas sobre a defesa da persuação pela "força" em detrimento da paz, e percebi, ao olhar e examinar mais criticamente os países e blocos de países tidos como desenvolvidos, em especial suas ações bélicas ou persuasivas pelo "belicismo" sobre outras nações teoricamente em conflitos diversos sobre o globo e que (também teoricamente) necessitavam de "apoio" bélico na maioria das vezes para suplantarem suas mazelas e galgarem uma vida mais estável e pacífica, com, na maioria das vezes, a introdução da democracia "aberta" nestes contextos culturais, que a paz global se conquista notadamente também com ações bélicas.

          Já sei, haverá leitores que me chamarão de louco, outros de ditador, quiçá de terrorista, mas amigos e amigas, raciocinemos simplismente com fatos que pegamos da história atual (já que temos uma memória curta) e vejamos como o poder bélico impõe ações diretas ou não sobre questões pacifistas ao redor do globo, e veremos que, em democracias reais, onde os ideiais são realmente e constitucionalmente voltados para a paz, ações bélicas ou imposições por elas causadas a outrem são cenários reais de ações que, após diversas tentativas diplomáticas falhas, surgiram como última fronteira salvadora. Longe de mim dizer que a guerra é a solução ao globo, não, não é isto que proponho ao traçar estas linhas, mas sim mostrar que uma nação com poderio bélico considerável frente às demais do globo, pauta e defende seus interesses e os interesses daqueles desprovidos de "voz" bélica persuasiva, ou daqueles que não sabem ou não querem usar o mínimo de persuasão bélica para a paz, ao contrário o usam para o caos da guerra e da opressão, muitas vezes aos seus internos, e por ideais frágeis aos olhos da democracia séria. Neste contexto é de imensa importância que se tenham Forças Armadas preparadas, bem equipadas e remuneradas para defender direta ou indiretamente os interesses nacionais.

            Vejamos, vão surgir comentários me criticando e dizendo que o Brasil é um país pacífico, mas o que é ser pacífico, e até que ponto ser pacífico está estaticamente ligado aos interesses de paz do globo? Caros leitores e leitoras, há diferentes formas de guerras sendo travadas no globo, dentre as quais e mais crueis as da fome, da sede, da falta de liberdade, da falta de paz no dia-a-dia, e sabemos que muitas delas estão até dentro do nosso próprio país pacífico. Pensem, quando democraticamente trabalhamos para o interesse coletivo da paz, atuamos de forma belicosa direta (atualmente no nosso caso por exemplo em missões de paz da ONU), ou não (em conflitos de interesses estratégicos, políticos, sociais, economicos, etc). No cenário globalizado e controlado por grupos de países desenvolvidos economicamente e principalmente com um imenso poder persuasivo pautado na força bélica, temos visto intervenções diversas ao redor do globo, lógico que as cogito em nome da busca pela paz, mesmo sabendo que muitas, além da paz, também tem interesses difusos e particulares de cada nação dominante, ou seja, não sejamos utópicos em divagar que os países dominantes deixarão de lado seus interesses diversos e buscarão a paz por si só, mas também não refutaremos e deixaremos de nos lembrar que há benefícios propiciados por estas ações, dentre os quais destaco a paz, mesmo que incipiente no começo.

         Defender os interesses próprios de uma nação, ainda mais quando ela possui inúmeras riquezas que interessam aos dominantes, é também, e principalmente, ter um poder persuasivo bélico enorme, a ponto de deixar um questionamento (na cebeça dos dominantes) na guerra "fria" que se trava no globo atualmente:

- Até onde poderei ir com meus interesses frente aos interesses daquela nação cujo poder bélico eu desconheço totalmente, mas sei que é tão poderoso quanto o meu?

       A PAZ se conquista infelizmente com a luta, pois é do ser humano viver em conflito, e enquanto este ser não for capaz de galgar a paz com ações extra-bélicas, que estejamos preparados!!!!

Veja um vídeo que reforça minha colocação:  http://www.ted.com/talks/lang/pt-br/peter_van_uhm_why_i_chose_a_gun.html

      OBS> Este excerto é claro reflete um pequeno e simplório exercício de raciocínio pautado nesta teoria da busca da paz e da necessidade de força bélica de uma nação, mas é lógico que há inúmeras nuances que podem ser debatidas sobre cada pedaço de raciocínio supralistado, mas isto fica para cada um pensar.

Comentem, pois é exercitando a mente que aprendemos a viver melhor.

Texto do autor deste blog feito em 25 de março de 2012.
       
       

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